GRADUALISMO AUTARQUICO OU
FUNCIONAL DAS AUTARQUIAS, A NOVA HISTORIA DE ANGOLA EM 43 ANOS DE INDEPENDENCIA
Falando
à Voz da América, no dia 16 deste mês, na província da Huíla, sobre o tema das
autarquias locais graduais: geográfico-territorial, proposto pelo partido no
poder em Angola e as funcionais apresentadas pelos partidos da oposição, o
Economista Samuel Kandundu defende a implementação das autarquias locais em
simultâneo em todo o país, por considerar que os problemas vividos nas
localidades devem ser resolvidos pelos respectivos habitantes.
“As pessoas na localidade devem resolver o seu problema. Seja qual for, nós às vezes menosprezamos, dizemos que, ‘não, essas pessoas não sabem nada, é mentira. Cada pessoa tem o seu conhecimento. Nunca despreze ninguém: o soba, porque é analfabeto. Não, não. Eles têm o conhecimento, eles sempre se conduziram. Esses são aspectos que devem ser bem debatidos, não debatidos por curiosos”, ssugeriu.
O economista apela que, devem se fazer estudos sociológicos sobre essas matérias e aprofundar-se, porque senão nós vamos cometer um erro.
O Arcebispo Imérito do Lubangu, Dom Zacarias Kamuenho, defende que o gradualismo autárquico deve ser funcional.
“O gradualismo deve ser mais, é no funcionamento. O funcionamento de tal sorte que da mesma altura que se pede responsabilidade a quem está numa aldeia que é vizinha da Zâmbia ou que é vizinha do Congo Democrático, da mesma maneira que se deve pedir a responsabilidade a mesma responsabilidade também se peça ao outro que vive num município como Lubango, num município Lobito, município como Kalukembe etc.”
Segundo o Prelado, “as autarquias não nos devem meter medo”.