quarta-feira, 29 de novembro de 2017

POLICIA DO CAFUNFO/CUANGO TEM UMA LISTA COM CERCA DE 80 NOMES DE MEMBROS DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE PARA MATAREM

POLICIA DO CAFUNFO/CUANGO TEM UMA LISTA COM CERCA DE 80 NOMES DE MEMBROS DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE PARA MATAREM


Esquadrões da Morte em Cafunfo e Cuango denuncia uma fonte anônima da corporação da Policia Nacional de Angola, nos comandos na Lunda Tchokwe.


De acordo com a fonte, há no seio do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, muitos traidores em cargos de Direcção que colaboram com os esquadrões da morte, estes são os responsáveis que levam os nomes de outros companheiros a Policia e a elementos do SIC.


A fonte policial disse que estes espiões no seio do Movimento do Protectorado muitas vezes não recebem nada da policia e dos esquadrões da morte, vendem os seus colegas por ódio ou disputas de cargos no Movimento, antes pelo contrario essa corja de traidores no seio da organização é que financia os esquadrões da morte da Policia de Cafunfo e Cuango.


A fonte garantiu a existência de outros espiões infiltrados a partir de Luanda que são membros do Secretariado Nacional do Protectorado Lunda Tchokwe, que se envolvem com elementos do SIC ou SINSE/SINFO e colaboram na transmissão de informações internas.


O Presidente do Movimento do Protectorado, José Mateus Zecamutchima é o alvo principal desta corja de traidores, cujos muitos deles são próximo ao Presidente do Movimento, mas que estão ao serviço do regime colonial na Lunda Tchokwe, querem trair a nobre causa da nossa liberdade por causa da pobreza criada pela crise econômica do Governo do MPLA e da pobreza mental.


A lista com mais de 80 nomes de membros do Movimento do Protectorado em posse da Policia do Cafunfo e Cuango, felizmente a mesma já esta em posse do Movimento, como temos também os nomes dos presumíveis traidores ou espiões, infiltrados no seio da organização política e pacifica que reivindica Autonomia do Reino Lunda Tchokwe – Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte.



Assunto em actualização na próxima edição…

sábado, 25 de novembro de 2017

PROTECTORADO “PACTA TERTIIS” vs A OCUPAÇÃO DA LUNDA TCHOKWE PELO COLONIZADOR ANGOLA DESDE 1975

PROTECTORADO “PACTA TERTIIS”  vs   A OCUPAÇÃO DA LUNDA TCHOKWE PELO COLONIZADOR  ANGOLA DESDE 1975


A história do Reino Lunda Tchokwe, embora intencionalmente ignorada pela Comunidade Internacional e as actuais elites Africanas por causa do seu potencial econômico, e, sobretudo a Europa civilizadora do século XVI, XVII e XVIII que ocupou África sem o consentimento dos povos do continente berço da humanidade, é potencialmente um dos temas mais importantes de toda a África Central pré-colonial (Reino da Lunda ou simplesme o Império do Muantianvua “Muat Yanvu” uma confederação de Estados Autônomos sob dependência da Corte da Mussumba).


No ano de 1482, PORTUGAL, criou na costa Atlântica do Império Lunda, sob principio de “RES NULLIUS” ou que, coisa sem dono, um espaço vazio territorial NDONGO o qual denominou por ANGOLA, sua província ultramarina, composta por, zona norte ou São Salvador, Carmona, Malange e, o sul composto por, São Filipe, Pereira Deça, Moçâmedes, Sá da Bandeira e o Novo Redondo e, ao planalto ou centro composto por, Nova Lisboa e Silva Porto.

Em 1826 a constituição portuguesa confirma a colónia de Angola, no seu Artigo 2º – O seu território forma o Reino de Portugal e dos Algarves e compreende:

1.º - Na Europa, o Reino de Portugal, que se compõe das províncias do Minho, Trás-os-Montes, Beira, Estremadura, Alentejo e Reino do Algarve e das Ilhas Adjacentes, Madeira, Porto Santos e Açores.

2.º - Na África Ocidental, Bissau e Cacheu; na Costa da Mina, o Forte de S. João Baptista de Ajuda, Angola, Benguela e suas dependências, Cabinda e Malembo, as Ilhas de Cabo Verde, S.Tomé e Príncipe e suas dependências; na costa Oriental, Moçambique, Rio Sena, Sofala, Inhambane, Quelimane e as Ilhas de Cabo Delgado.

3.º- Na Ásia, Salsete, Berdez, Goa, Damão e os estabelecimentos de Macau e das Ilhas de Solar e Timor.

Artigo 3.º – A Nação (Portuguesa) não renuncia o direito, que tenha a qualquer porção de território nestas três partes do Mundo, compreendida no antecedente Artigo.

a)     Livro branco sobre a Questão do Zaire (II), doc, n.º83,p.107.
b)     Até aqui não havia nenhuma presença de Portugueses ou de qualquer outro estrangeiro nas terras da Lunda, entretanto não somos parte integrante da colónia portuguesa de Angola.

O protectorado é uma ligação entre dois Estados independentes em que o mais forte obriga-se a defender o mais fraco através de condições acordadas que beneficiam as partes, Tratados Bilaterais ou multilaterais de Amizade e Comércio, país protegido por acordo de interesse comum, aqui não há imposição, porque proteger alguém não é escravizar ou colonizar.


Dita por outras definições, diríamos, o protectorado é um Estado Independente protegido por outro Estado mais forte, que assinou ou celebrou tratados de protecção, é representação externa por uma 2.ª potência – Por principio de, UTI POSSIDETIS JURIS, o direito derivado de posse que tem: princípio de intocabilidade de fronteiras históricas, e por força do direito, do pleno direito, o protectorado Internacional, não se extingue unilateralmente, sem o consentimento doutras potências participantes do acto da sua celebração, sob pena a recurso ao Tribunal Internacional de Justiça.


Os Tratados não produzem direitos e obrigações a terceiros (Angola), “PACTA TERTIIS” e artigo 3º, 4º, 33º e 34º todos da CONVENÇÃO DE VIENA DE 1969 sobre direitos de TRATADOS INTERNACIONAIS, ANGOLA é membro das instituições jurídicas internacionais e, é parte integrante, porque subscreveu e reconhece todos os tratados internacionais sob a égide da ONU, artigo 13º alínea 1 e 2 e artigo 26º alínea 2 da Lei Constitucional de Angola, mas viola flagrantemente tais instrumentos jurídicos internacionais, sob olhar silencioso da comunidade das NAÇÔES.


Angola Independente em 1975 nunca fez parte dos Tratados de Protectorado Internacional assinados entre Portugal e a Nação Lunda Tchokwe, e por isso, não tem o direito nem obrigações sobre os mesmos, parte 1 do artigo 1º e artigo 15º, 16º e n.º 3 do artigo 17º e artigos 31º á 34º e o n.º 3 do artigo 37º todos da CONVENÇÃO DE VIENA DE 1978 SOBRE A SUCESSÃO DO ESTADO RÉCEM INDEPENDENTE EM MATERIAS DE TRATADOS. A presença de Angola na administração da Lunda Tchokwe é usurpação é Colonização.


O povo Lunda Tchokwe tem o direito de ser livre e gozar dos seus direitos e liberdades, artigo 1º, 2º, 3º, 4º e 10º da DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS e artigos 19º, 20º e 21º da CARTA AFRICANA DOS DIREITOS DO HOMEM E DOS POVOS, artigo 1.º da carta da ONU de 1945, direitos baseados no respeito ao princípio da 
Igualdade de autodeterminação e a Resolução da ONU 2625 - 1970


A questão dos intelectuais Lunda Tchokwe ao serviço do colonizador Angola, dos deputados de Kuando Kubango, do Moxico, da Lunda Sul e Norte, dos Generais, dos Policias ou de aqueles nas forças armadas de Angola, Professores ou de aqueles filhos e naturais Tchokwes, compreendemos que é por causa da sobrevivência que devem humildade e obediências as autoridades tirânicas angolanas, mas estamos conscientes que eles estão a sofrer mais do que nós, por isso estamos juntos nesta longa caminhada, sabemos que eles não têm alternativa, senão à de bater palmas a favor do colono, sabemos que muitos são usados como marionetes.


A questão da Autoridade do Poder Tradicional e sua manipulação e coação pela colonização de Angola no Reino Lunda Tchokwe – Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte. A criação de Associações de oportunistas por parte do regime do MPLA na Lunda Tchokwe. A questão de manipular alas e pequenos grupos de pessoas que nada conhecem do direito e da nobre causa. A criação de conflitos étnicos e outras formas que permitem a perpetuação da colonização da Lunda Tchokwe não preocupam o Movimento do Protectorado.


“PACTA SUNT SERVANDA” – Portugal, sendo um país do primeiro mundo “EUROPA do século XIX”, veio no Reino Lunda Tchokwe com a política de civilizar o Povo Tchokwe e assina tratados de protecção com os nossos Bisavôs, de repente em 1975, desaparece e deixa-nos numa situação de colonizados por outros povos Africanos, quando Portugal sabia que, os pactos  devem ser cumpridos – Dura Lex, sed lex, cabe aos povos Lunda Tchokwe, cobrarem de Portugal e dos Angolanos o que nos devem, a nossa AUTODETERMINAÇÂO, por sinal, um processo de muito sacrifício, a vitoria ao nosso alcance, se unidos formos.


A responsabilidade é da imensa Juventude Lunda Tchokwe desde o Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte, para o resgate da nossa Autodeterminação, como Reino, como País, como Estado e a defesa da nossa Soberania.


ONU é a Organização das Nações Unidas, sua estrutura de poder engloba diversos níveis para o funcionamento. Assembléia Geral, e os seus conselhos, também existem os programas da ONU que fazem trabalhos pelo Mundo. O papel da ONU é unir todos os países Mundiais em prol de evitar guerras.  A ONU e o pacto do silêncio com o regime de Angola permite a continua colonização do REINO LUNDA TCHOKWE.


Os Tratados de Protectorado celebrados entre Portugal e a Nação ou Reino Lunda Tchokwe, estão claros, não dizem respeito a terceiros ou seja o Estado de Angola reconhecido pela constituição Portuguesa de 1826, ou seja “PACTA TERTIIS” e “DURA LEX; SED LEX”.



VINCIT OMNIA VERITAS, a verdade tudo vence, por isso já vencemos e o “REINO LUNDA TCHOKWE TERÁ SIM, A SUA AUTODETERMINAÇÃO”... 

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

DECRETO EXECUTIVO CONJUNTO N.º 30 ABRIL DE 2000 DO GOVERNO DO MPLA/JES APROVAVA 20% DO IMPOSTO DO DIAMANTE PARA A LUNDA TCHOKWE, PASSADOS 17 ANOS, RESULTA ZERO

DECRETO EXECUTIVO CONJUNTO N.º 30 ABRIL DE 2000 DO GOVERNO DO MPLA/JES APROVAVA 20% DO IMPOSTO DO DIAMANTE PARA A LUNDA TCHOKWE, PASSADOS 17 ANOS, RESULTA ZERO


Ministério das Finanças, do Planeamento, da Geologia e Minas e do Banco Nacional de Angola, aprovaram o Decreto Executivo Conjunto n.º30/2000 e também aprovaram o regulamento de afectação de:

a).- 10% do imposto de rendimento (Imposto Industrial)
b).- 10% do imposto de produção (Royalty)

As províncias do Moxico, Lunda Sul e Lunda Norte. Existem em toda a extensão do território Lunda Tchokwe mais de 200 projectos ou empresas de exploração de diamantes, onde se encontra o 2.º ou mesmo 1º Kimberlite do mundo da actualidade, o CATOCA. Mesmo assim, o regime tem o plano de começar a explorar em 2018 o Kimberlite do Luaxe  separado 15 km de Catoca.

Em 2015-2016, o Kimberlite de CATOCA produziu mais de 15 milhões de quilates de diamantes. Em 2016 o valor do quilate de diamante era 2000,00 USD.
O diz o Decreto, eis o texto:


Decreto executivo conjunto n.º30/00 de 28 de Abril

A Resolução n.º7/99, de 21 de Maio, da Comissão Permanente do Conselho de Ministros, que atribui às Províncias da Lunda-Norte, Lunda-Sul e Moxico a afectação de 10% do imposto de rendimento (Imposto Industrial) e 10% do imposto de produção (Royalty), advenientes da exploração diamantífera realizada nos respectivos territórios, prevê a sua regulamentação por forma a definir os mecanismos de utilização desses recursos.

Nos termos do n.º3 do artigo 114º da Lei Constitucional determina-se:

Artigo 1.º - De acordo com o definido no n.º3 da Resolução n.º7/99, de 21 de Maio, da Comissão Permanente do Conselho de Ministros, é aprovado o regulamento de afectação de 10% do imposto de rendimento (Imposto Industrial) e 10% do imposto de produção (Royalty) às Províncias da Lunda-Norte, Lunda-Sul e Moxico anexo ao presente diploma e que dele é parte integrante.

Art.2.º - As dúvidas e omissões resultantes da aplicação deste decreto executivo conjunto, serão resolvidas por despacho do Ministro das Finanças.
Art.3.º - O presente decreto executivo conjunto entra em vigor na data da sua publicação.

Publique-se.

Luanda, aos 28 de Abril de 2000.

O Ministro das Finanças, Joaquim Duarte da Costa David.
A Ministra do Planeamento, Ana Dias Lourenço.
O Ministro da Geologia e Minas, Manuel António Africano.
O Governador do Banco Nacional de Angola, Aguinaldo Jaime

DIARIO DA REPUBLICA, I SÉRIE – Nº17 – SEXTA FEIRA, 28 DE ABRIL DE 2000,Pg.370 e 371

Na próxima edição publicaremos na integra o regulamento de afectação dos 20%

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE ENDEREÇA MISSIVA A CONFERÊNCIA EPISCOPAL DE ANGOLA E SÃO TOME - CEAST

PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE ENDEREÇA MISSIVA A CONFERÊNCIA EPISCOPAL DE ANGOLA E SÃO TOME - CEAST


A Liderança do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe endereça uma carta a Presidência da Conferência Episcopal de Angola e São Tome, Dom Filomeno Vieira Dias.


O Movimento do Protectorado, nos seus actos cívicos, políticos e pacífica esta preocupada com o silêncio da CEAST ao processo reivindicativo da Autonomia Lunda Tchokwe como Escócia, um direito natural, divino e legitimo, sobre a denegação da CEAST em apelarem ao Governo de Angola para “Dialogar”.


A Reivindicação do Povo Lunda Tchokwe continua em omissão pela entidade Governamental, Partidos Políticos na oposição inclusive a Igreja angolana, onde se inclui a CEAST.


Na missiva, o Movimento do Protectorado faz lembrar a CEAST os tratados como foram celebrados entre Portugal e o Reino Lunda Tchokwe, que não é uma obra de casualidade, nem é um capricho de um grupo de pessoas, é fruto da história do estado da Lunda ou império do Muantianvua criado por DEUS e organizado politicamente pelos nossos antepassados e dividido em três partes no século XVIII e XIX entre Portugal, Bélgica e Inglaterra.


DA CELEBRAÇÃO DOS TRATADOS DE PROTECTORADO ENTRE PORTUGAL E LUNDA TCHOKWE


1.-Henrique Augusto Dias de Carvalho celebrou com o potentado Lunda MWENE SAMBA CAPENDA, MWENE MAHANGO, MWENE BUIZO (Muana Cafunfo), o tratado de Protectorado n.º 2, o representante do Soba Ambango, sr Augusto Jayme subscreveu também.

2.- Henrique Augusto Dias de Carvalho, celebrou com o potentado MWENE CAUNGULA DE MUATIÂNVUA XÁ-MUTEBA e demais famílias o tratado de Protectorado n.º 3, Augusto Jayme também subscreveu o tratado.

3.- Henrique Augusto Dias de Carvalho, celebrou com Sua Majestade o Rei Tchokwe MUATCHISSENGUE WATEMBO, e demais Muananganas e famílias: Xa-Cazanga, Quicotongo, Muana Muene, Quinvunguila, Camba Andua, Canzaca, Quibongue, o tratado de Protectorado n.º 5, Augusto Jayme também subscreveu o tratado, testemunhando a favor da pertença da Nação Lunda.

4.- Henrique Augusto Dias de Carvalho, celebrou com o potentado AMBINJI INFANA SUANA CALENGA, Muatiânvua Honorário, o tratado de Protectorado n.º 7, com a presença de sua irmã Camina, os Calamba: Cacunco tio de Ambinje, Andundo, Xá Nhanve, Cassombo, Xá Muana, Chiaca, Angueji, Ambumba Bala, Mulaje, Quissamba, Xanda, Augusto Jayme também subscreveu o tratado, testemunhando a favor da pertença da Nação Lunda.

5.- Henrique Augusto Dias de Carvalho, celebrou o último tratado de Protectorado n.º8, na presença de Suana Mulopo Umbala, Lucuoquexe Palanga, Muari Camina, Suana Murunda, Muene Dinhinga, Canapumba Andunda, Calala Catembo, Muitia, Muene Panda, Cabatalata, Paulo, Adolpho, Paulino de Loanda, António Martins, Domingos Simão de Ambaca, e assignaram António da Rocha, José Rodrigues da Cruz, António Bezerra de Lisboa, Agostinho Alexandre Bezerra, João Pedro da Silva, Henrique Augusto Dias de Carvalho o Chefe da Expedição Portugueza ao Muatiânvua, e por último José Faustino Samuel que secretariou o acto.


Finalmente o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe pede a CEAST para não actuar com complacência com o Governo e com situações graves como  prisões arbitrarias do povo Tchokwe em defesa do seu direito natural, a continuidade das violações aos direitos humanos e o saque indiscriminado de riquezas e o abate de árvores para a exportação sem deixarem imposto ao desenvolvimento daquele território, bem como a degradação do meio ambiente por causa do “maldito diamante”.





quarta-feira, 15 de novembro de 2017

ENTRE AGOSTO/SETEMBRO, DO MOXICO E DA LUNDA SUL MAIS DE 3000 CAMIÕES TRANSPORTARAM TRONCOS DE ARVORES COM DESTINO LUANDA PARA CASA MILITAR DO EX-PRESIDENTE JES/MPLA

ENTRE AGOSTO/SETEMBRO, DO MOXICO E DA LUNDA SUL MAIS DE 3000 CAMIÕES TRANSPORTARAM TRONCOS DE ARVORES COM DESTINO LUANDA PARA CASA MILITAR DO EX-PRESIDENTE JES/MPLA


Somos contra a exploração frenética dos diamantes, sobretudo em toda a extensão da Lunda Tchokwe, somos contra a exploração de dois Kimberlite separados apenas por 15 km, o Kimberlite de CATOCA E LUAXE, todos eles na mesma província da Lunda Sul, somos contra a exploração de diamantes em todos os rios e riachos, esta a provocar a degradação do meio ambiente, não esta sendo observado no território o previsto da constituição de Angola do MPLA sobre o Meio Ambiente, artigo 21.º alínea m), 39.º, 46.º n.º1, artigo 74.º e 89.º m) e o artigo 219.º bem como as leis n.º 5/98, n.º5/04 e os Decretos n.º 39/00, n.º 91/04, n.º 59/07 e o Decreto Presidência n.º 194/11 sobre a matéria.


Na verdade, as espécies (fauna e flora) e os recursos naturais devem ser visto como "RESERVA", destinada a assegurar o futuro da sociedade vindouro, de tal modo que a ofensa continuada ao meio ambiente que se esta a fazer, trará implicações graves ao ecossistema natural Lunda Tchokwe, aliás, alguns rios como o Luavuri e Muangueji em Saurimo estão a desaparecer aos poucos.


EXPLORAÇÃO DA MADEIRA COM O ABATE SISTEMÁTICO DE ÁRVORES E A DEVASTAÇÃO DA FLORESTA LUNDA TCHOKWE



Todos os dias da semana circulam na estrada vulgo Nacional, 230, que liga Malange de Luanda e da Lunda Sul, Norte e Moxico, de entre 40 a 70 Camiões, transportando troncos de árvores com destino para Luanda, onde os motoristas testemunham ser negócio pertencente ao Ex-Presidente José Eduardo dos Santos, estes troncos são tratados na sua empresa localizada algures em Catete para a exportação da madeira ao exterior, na Republica da China.


Desde 2012 que a Casa Militar da Segurança do Presidente José Eduardo dos Santos vem fazendo abate frenético de arvores em todas as florestas na região da Lunda Sul e Moxico, sob olhar do seu Governo, dos Governadores Cândida Narciso e Ernesto Liberdade, dos Directores Províncias de Agricultura para as florestas que também têm vindo a beneficiarem-se com este esquema ilegal deste negocio que esta a negar o ambiente sadio ao povo Lunda Tchokwe.


O que aqui estamos a denunciar a comunidade nacional e internacional é grave e testemunhada pelos viajantes, visitantes e turistas casuais que se deslocam as Lundas, durante o percurso cruzam-se com, entre 40 a 70 Camiões, diariamente carregados com troncos de madeira destino Luanda.


Que o digam os motoristas dos Autocarros da MACON, MORVIC e outros que fazem ligação desta estrada 230 diariamente.


A estrada 230, desde o rio Luio até Saurimo, esta em péssimas condições de transitabilidade, buracos, partes sem tapete esfaltico, desde 2009 que José Eduardo dos Santos vaticinou que nunca iria reabilitar estradas entre Xá Muteba até Saurimo ou Luena e Dundo, povo Tchokwe que se lixem, no seu discurso de campanha eleitoral de 2009.


O MPLA cumpriu e vai continuar a nada fazer na Lunda Tchokwe.


É urgente Autonomia Lunda Tchokwe, como Escócia para acabarmos com o açambarcamento das riquezas e da destruição do nosso meio ambiente.


GOVERNO DE ANGOLA NÃO VAI REABILITAR ESTRADA NACIONAL 230 E SECUNDARIAS NA LUNDA TCHOKWE DENUNCIA FONTE DO MPLA


Cuango, 12/11- Administrador do Cuango Sr Guito Quicango convidou Comerciantes locais para fazerem contribuições financeiras com o objectivo de reabilitar o troço de 50 km de estrada que liga Cuango de Cafunfo, actualmente degradada e com ravina, porque a mesma não consta dos projectos do Governo de Angola para ser reabilitada, no entanto esta região é uma potencia em diamantes que fizeram muitos ricos do Governo colonial de Angola nos últimos 42 anos da nossa dependência.


O Povo Tchokwe, existe e já esta a dar provas da sua existência, de que temos de exigir de outros povos o respeito pela nossa dignidade tal como nós o temos feito com eles.


Quem Governa em Angola, incluindo a colonização que se esta a fazer na Lunda Tchokwe; pode ser Bacongo, Kimbundo, Umbundo, Kwanhama, pode ser ainda Cabo Verdiano, S, Tomense ou da RDC, o certo é que estas pessoas não vieram do céu, não são extraterrestres, são Africanos como nós o povo Lunda Tchokwe, são nossos vizinhos, muitos deles foram aos companheiros nas FAPLA, nas FALA e no ELNA e agora nas FAA, estivemos juntos durante a guerrilha da libertação deles de Portugal, participamos da guerra deles civil e de Libertação a troco da humilhação e colonização.


Porque, é que você Lunda Tchokwe tens de humilhar-te deles?


Passamos todos nas mesmas escolas e universidades, nos mesmos países; Portugal, França, Alemanha, URSS hoje simplesmente Rússia e Ucrânia, Romênia, Hungria, Chescolovaquia hoje Checo e Eslováquia, Estados Unidos, Itália, Cuba, Espanha e Brasil, na China, Correia do Norte e Vetname, estudamos a mesma matérias; matemática, Química, Biologia, Física, Historia e o Direito, fizemo-nos Engenheiros como eles, Médicos como eles, mestrados e doutoramentos, defendemos as mesmas teses e muitas vezes bem posicionados do que eles.


Porque, é que o Lunda Tchokwe tem de se humilhar dos outros povos em Angola?

Porque, é que temos de ser governados por outros povos em Angola?

Porque, é que o Bacongo, o Kimbundo, o Umbundo e o Kwanhama têm de dirigir o nosso destino?


Se em Angola existe um Povo abandonado e sem esperança de ver o dia amanhecer, é o Povo Tchokwe ou simplesmente os habitantes do território desde Kuando Kubango, Moxico, Lunda do Sul e do Norte ( Nganguela, Lutchaze, Bunda, Tchokwe, Lunda, Bangala, Songo, Muluba, Minungu entre as várias etnias que conforma o Reino Lunda Tchokwe).


Povo Lunda Tchokwe foi engolido e desapareceu historicamente como os INDIOS APACHES  nos Estados Unidos de América e outros no interior da EUROPA ou em vias de extinção como os Ciganos, a nossa  história e cultura já não mais existe, esta esquecida, tornou-se negócio para outros povos de Angola nossos colonizadores.


MINISTÉRIO DA SAÚDE DE ANGOLA ESTA NO COSMO NADA QUER COM AS MORTES DE CRIANÇAS NO CUANGO E CAFUNFO


 Enquanto o governo de Angola continua com o abate de arvores e o saque do diamante, por outro lado semeia a dor e o luto, só entre Agosto a Outubro de 2017, registou-se mais de 530 óbitos entre crianças de 0 aos 10 anos de idade nas localidades de Cuango e Cafunfo.


Esta informação não reflecte o conjunto de todo o território Lunda Tchokwe, cuja situação de saúde não foge as calamidades do Cuango/Cafunfo; sem médicos, sem técnicos de laboratórios, sem medicamentos, sem hospitais de referencia equipadas com tecnologia de ponta, falta de comida nos hospitais e água potável para  os cuidados com doentes internados, o que é normal em países como a Zâmbia, Botsuana, Namíbia, África do Sul nossos vizinhos.


Fizemos referência estes países, porque os doentes da Lunda Tchokwe têm viajado em tratamento para aqueles territórios incluindo na Republica Democrática do Congo.



Na Lunda Tchokwe, a saúde esta doente.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

E JÁ SÃO OITO DIAMANTES COM MAIS E 100 QUILATES

E JÁ SÃO OITO DIAMANTES  COM MAIS E 100 QUILATES




A multinacional mineira australiana Lucapa anunciou hoje a descoberta do oitavo diamante com mais de 100 quilates no campo diamantífero do Lulo, na província da Lunda Norte, considerado como de “valor excepcional”, pela sua qualidade.


Trata-se de um diamante de 129,58 quilates, recuperado num dos três aluviões do rio Cacuilo e o sexto maior extraído no conjunto do campo do Lulo, localizado no município de Capenda Camulemba, ladeado pelos projectos Cacuilo e Capenda, numa sociedade constituída pela parceria entre a estatal Endiama (32%), a Rosa e Pétalas (28%) e a Lucapa Diamond (40%), que é também operadora da mina.


“Continuamos a avançar sistematicamente com esforços para localizar a fonte primária de diamantes, com um programa de perfuração contínuo financiado com os fortes retornos gerados pelas operações de mineração aluvial de Lulo”, explicou Stephen Wetherall, director da mina, acrescentando que, de uma lista inicial com mais de 200 anomalias, a prospecção centra-se actualmente em “70 alvos prioritários de perfuração”.


“Continuamos a avaliar maneiras de acelerar este programa de perfuração e amostragem sistemática, uma abordagem que acreditamos oferece a melhor oportunidade para desbloquear o verdadeiro valor do Lulo”, apontou ainda o responsável.


Este anúncio, feito em conjunto com a descoberta de outro diamante de grandes dimensões, com 78,61 quilates, num outro aluvião do Lulo, surge precisamente na semana em que o maior diamante encontrado em Angola, no mesmo campo mineiro, vai ser leiloado.


O diamante foi comprado em 2016 pela joalharia suíça De Grisogono, de Isabel dos Santos e Sindika Dokolo, respectivamente filha e genro de José Eduardo dos Santos, e transformado numa jóia rara de 163,41 quilates que será leiloada na terça-feira.


O diamante, o 27º maior em todo o mundo, tinha originalmente 404,2 quilates e sete centímetros de comprimento quando foi encontrado, em Fevereiro de 2016, pela empresa mineira australiana no campo do Lulo.


Segundo informação da Christie’s, que vai conduzir o leilão, a realizar em Genebra, o diamante foi transformado por uma equipa de 10 especialistas e incorporado num colar – constituindo duas jóias -, depois de os estudos realizados pelo Gemological Institute of America (GIA), em Nova Iorque, terem comprovado a sua “extrema raridade” e relevância.


Trata-se igualmente do maior diamante do género a ser levado a leilão, segundo a Christie’s.


Em Maio de 2016, o empresário e coleccionador de arte Sindika Dokolo, marido da empresária Isabel dos Santos, sócios na De Grisogono, confirmou que comprou, através daquela joalharia suíça, o maior diamante encontrado em Angola.


“Confirmo essa informação”, disse o empresário, sem adiantar mais pormenores, nomeadamente os valores envolvidos no negócio.


As companhias de diamantes angolana Endiama (estatal) e australiana Lucapa anunciaram a 01 de Março, em comunicado, a venda deste diamante.


“A pedra de 404 quilates vendeu-se por 16 milhões de dólares [13,6 milhões de euros], o que representa um espectacular preço de 39,5 dólares por quilate, um recorde para um diamante branco extraído da mina do Lulo”, lê-se no comunicado da empresa australiana.


Aquando da descoberta, a Endiama anunciou que a venda contribuirá para as contas do Estado.


Depois do petróleo – cujas receitas caíram para metade desde 2015, devido à crise da cotação do barril de crude -, os diamantes são o segundo produto de exportação de Angola.



… E por falar na De Grisogono, Isabel e Sindika




Para quem não sabe (isto é como quem diz!), Isabel dos Santos é filha do Presidente do MPLA (José Eduardo dos Santos), do ex-Titular do Poder Executivo (José Eduardo dos Santos) e do ex-Presidente da República (José Eduardo dos Santos) que, aliás, foi quem a nomeou para Presidente do Conselho de Administração da Sonangol.


Fundada em 1993 e com clientes como Sharon Stone ou Kim Kardashian, a compra da joalharia De Grisogono foi feita em 2012 através da empresa “Victoria Holding Limited”, uma parceria entre a empresa do regime angolano Sodiam (Sociedade de Comercialização de Diamantes de Angola) e uma empresa privada, “Melbourne Investments”, que tem o marido de Isabel dos Santos, Sindika Dokolo, como o único proprietário.


Segundo a revista Forbes, “não é claro que Dokolo tenha feito algum investimento financeiro na Melbourne Investments ou se a Melbourne contribuiu com dinheiro para a compra”.

“A Sodiam, enquanto empresa estatal (a sua equipa de gestão, o presidente e director-executivo foram todos – até à chegada de João Lourenço à Presidência de Angola – nomeados por José Eduardo dos Santos), é obrigada a declarar publicamente todos os seus negócios no país e no estrangeiro, mas até agora a parceria com Dokolo era um segredo”, escreveu a revista em 2014, dois anos depois da compra.


No ano passado, a De Grisogono comprou o diamante bruto mais caro do mundo, o Constellation, de 813 quilates, por 63.1 milhões de dólares (cerca de 60 milhões de euros). Também em 2016, comprou um diamante de 404 quilates e sete centímetros de comprimento, o maior alguma vez encontrado em Angola, por uma quantia não divulgada. No mês em que foi encontrada esta pedra, outros sete diamantes de grandes dimensões foram descobertos numa mina na província da Lunda Norte, uma zona muito pobre onde não existe electricidade ou ligações telefónicas em grande parte do território.


Na campanha presidencial de 2012, no entanto, segundo o que foi divulgados publicamente, também pelo Folha 8, o presidente José Eduardo dos Santos queixou-se de que as receitas da extracção de diamantes na região não chegavam “sequer para pagar as estradas”.


A De Grisogono até há bem pouco tempo era uma pequena empresa onde trabalhavam 150 pessoas, em Plan-les-Ouates, perto de Genebra, na Suíça.


Com boutique na Madison Avenue, em Nova Iorque, mas PME de importância mediana no ramo da joalharia e relógios de luxo, de repente, eis que ficamos a saber que essa “cambuta” ambiciona ser líder mundial desse sector.


A razão foi (é) uma pedra, grande, um diamante que aterrou na sua mesa como que caída do céu ou por encanto, dando origem a uma mega festança que reuniu 700 VIP’s, modelos de “passerelle” e actrizes, organizada em Maio de 2016 por ocasião do Festival de Cinema de Cannes no Eden Roc e com ampla mediatização na imprensa internacional.


O fundador, PCA e director artístico da De Grisogono, Fawaz Gruosi, a partir daí começou a ver o futuro da sua empresa em tons de azul e ouro, com notas verdes pelo meio, depois de ter comprado a referida pedra, excepcional, um diamante angolano de 404 quilates, então recentemente encontrado na mina de Lucapa, província da Lunda-Norte.


“Estou muito nervoso, este diamante tira-me o sono, é a primeira vez que me preocupo por não ser capaz de fazer o que tenho que fazer. A minha responsabilidade é enorme”, disse Fawaz Gruosi, solicitado a comentar, na sua boutique de Nova Iorque, a descoberta do pedregulho. Responsabilidade tão grande que Gruosi não se aventurou a lapidar o mambo sozinho e recorreu aos serviços do prestigioso lapidário nova-iorquino Ben Green.


Compreensível, pois a verdade é que, com o “404”, a sua empresa e ele próprio mudavam de estatuto, como alegou um especialista do ramo diamantífero em Genebra. “Em geral, este tipo de aquisição é reservado às maiores empresas, como a Graff ou a Winston”, disse ele.


Trata-se, de facto, de um golpe de mestre. O “404” era o maior diamante jamais descoberto em Angola e nunca a marca De Grisogono tinha obtido uma pedra deste calibre.


Mas vamos com calma… por essa altura, o que de maior reboliço e irritação grassava na área diamantífera entre os concorrentes da De Grisonogo, era o ciúme, a sua meteórica ascensão e a exageradamente dispendiosa maneira de divulgar a existência desse diamante na supra-citada gala VIP no Eden Roc, organizada no em pleno Festival de Cinema de Cannes, em Maio de 2016.


Por outro lado, sejamos francos, a De Grisogono podia dar-se ao luxo de ser generosa. Porque a sua marca, contas bem feitas, tem aliados que lhe permitem desempenhar um papel de liderança.


Recapitulemos. Em 2012, a empresa foi adquirida – por meio de uma montagem ad hoc, offshore – pelo empresário Sindika Dokolo, marido de Isabel dos Santos.

Monsieur Dokolo avançou com 100 milhões de francos suíços destinados a transformar a De Grisogono num cliente privilegiado de diamantes angolanos destinados à joalharia. Vai de si que, com a compra do “404”, esta visão estratégica se concretizou na prática de maneira deveras espectacular.


Por outro lado, Sindika Dokolo também está por trás da Nemesis, uma empresa de diamantes em Dubai, nada de um parente 18 meses antes. De acordo com o seu director, Nicky Polak, foi ela, a Nemesis, que comprou o “404” à empresa estatal angolana, Sodiam, antes de vender os seus direitos à De Grisogono (que não pagou nem um Luei, só pagaria no final da lapidação e receberá lucros que se contam em milhões de dólares).


Portanto, não é preciso ser perito em economia para ver neste lance que o diamante passou de uma empresa do Estado, controlada pela filha do então presidente da República, Sodiam, para as empresas privadas, Nemesis e De Grisogono, que são propriedade de Sindika Dokolo, marido da dita filha do dito ex-presidente.


Entretanto, perguntas ficam no ar: quantos milhões de dólares do Estado foram vazados para bolsos privados neste lance? Quantos biliões de dólares, em nome da lei instaurada por este regime, em nome dos usos, dos costumes e das velhas técnicas arcaicas de enriquecimento, têm sido, ao longo de décadas, ou melhor, ao longo de séculos, desviados em detrimento do verdadeiro dono do nosso país, o povo de Angola? Ela, a lei, existe, isto não é roubo, é simplesmente um histórico desfalque institucionalizado.


Folha 8 com Lusa




quinta-feira, 9 de novembro de 2017

CICLO DE MESAS REDONDAS SOBRE AUTONOMIA LUNDA TCHOKWE COMO A ESCÓCIA

CICLO DE MESAS REDONDAS SOBRE  AUTONOMIA LUNDA TCHOKWE COMO A ESCÓCIA


O Movimento do Protectorado deu inicio a uma serie de palestras a nível local, do território Lunda Tchokwe, aquilo que esta sendo denominado de “Ciclo de mesas redondas sobre Autonomia Lunda Tchokwe”, que teve inicio no pretérito final de semana, com as primeiras acções nas localidades de Cafunfo, Cuango, Capenda Camulemba e Saurimo.



O ciclo que durará cerca de 6 meses, terá como envolvimento toda a sociedade Lunda Tchokwe; desde os estudantes, Professores, acadêmicos, militares, Policias, jornalistas, enfermeiros, desportistas, jovens, autoridades do poder tradicional, a população em geral e governantes que queiram emitir suas opiniões de forma anônima, neste contexto, convidamos também outros angolanos de bem, que queiram fazer o mesmo, bastando para isso, usarem os meios eletrônico a disposição.


O acto de partida coube ao Secretario Nacional de Informação e Mobilização Sr Domingos Samujaia, coadjuvado pelos seus Adjuntos para áreas de Informação e Mobilização os Sres. José Muatxingando e Abel Manuel respectivamente.


Para esta exigente tarefa, estão envolvidos todos os Secretários Nacionais do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, que percorreram o restante das localidades; Comunas, Aldeias, Bairros, Municípios e Cidades de Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte.


O ciclo de mesas redondas visa medir os conhecimentos e a opinião do nosso povo sobre o processo reivindicativo em curso, permitirá igualmente auscultar os problemas de que se debatem as populações no dia a dia.


O Secretario Geral, Sr Fernando Muaco, encontra-se em digressão na Lunda Norte e Sul, e seguirá para o Moxico e Kuando Kubango em visitas de controlo e ajuda aos Secretariados Regionais, a preparação dos relatórios dos diferentes departamentos que serão objecto de analise da próxima reunião do Secretariado Nacional para o fecho do ano de 2017.


A convergência desta visita de trabalho do Secretario Geral e as palestras do ciclo de mesas redondas, produzirá uma estratégia para a futura actuação do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe.


Para opiniões abertas a pessoas anônimas, que não queiram identificar-se, mas que pretendem contribuir com as vossas idéias úteis, foi criado um correio eletrônico para que possam enviar em segurança e confidencialidade as referidas contribuições.



Um Comitê composto por 6 Secretários Nacionais Coordenados por Sr Fidel Muandumba, será encarregada de receber as contribuições e opiniões de pessoas anônimas, estudara e analisara as referidas propostas e contribuições, os resultados finais serão publicados no relatório da organização, tais opiniões farão parte de futuras publicações e da edição de um livro sobre a história da reivindicação da Autonomia Lunda Tchokwe como Escócia, um direito natural, histórico e divino. 


1. - Ciclo de mesas redondas abertas publicamente por via de palestras;

2. - Ciclo de mesas redondas para anônimos, via correios eletrônico emails ou por sms, podem também interagirem através de redes sócias como whatsApp, twitter ou facebook com os Secretários Cajiji e Fiel Muaco.