quinta-feira, 31 de março de 2016

ZECAMUTCHIMA VISITA SURPRESA E O PÂNICO QUE ASSUSTOU OS GOVERNANTES DO REGIME COLONIAL NA LUNDA SUL

ZECAMUTCHIMA VISITA SURPRESA E O PÂNICO QUE ASSUSTOU OS GOVERNANTES DO REGIME COLONIAL NA LUNDA SUL

Por Txikamalinga Costa em Saurimo


A visita confidencial e de surpresa do Presidente do Movimento do Protectorado, José Mateus Zecamutchima, que realizou à cidade de Saurimo, colocou a provas de que o regime tirânico do Ditador colonizador José Eduardo dos Santos, tem dias contados de continuar a açambarcar as riquezas e a manter no obscurantismo o povo e a  Nação Lunda Tchokwe, que clama sua autodeterminação por via de uma autonomia efectiva.



A senhora Governadora da Lunda Sul, Cândida Narciso, tomou conhecimento por via de um pedido de audiência remetido no seu Gabinete no dia 23 de Março de 2016 pelo Director do Gabinete do Presidente do Movimento do Protectorado, o Sr Fidel Muandumba, que comoveu a reacção do regime tirânico instalado na Lunda Tchokwe, como de uma explosão de Bomba atómica se tratasse que em menos de 20 minutos, todas as forças da Ordem e Segurança foram colocadas em estado de alerta máxima na cidade de Saurimo e do município de Dala, temendo-se de alguma instabilidade.



O bairro de Cantembe, onde supostamente se encontrava hospedado o Presidente do Movimento do Protectorado, José Mateus Zecamutchima, esteve milimetricamente vigiado 24 horas por dia, pelos agentes do SINSE/SINFO, SISM e do Efectiva da Policia de Ordem Publica e pela Policia da UPIP.



Soube-se que o Estado Maior das FAA terá, também movimentado as suas forças e colocadas em prontidão combativa na Lunda-Sul e uma missão mista enviada com urgência para a cidade do Luena para onde Zecamutchima e sua Delegação se deslocou.



As localidades de Cafunfo e Cuango estiveram sob alerta máxima, pois o regime não queria mais surpresa da visita de Zecamutchima para outras regiões no interior da Nação Lunda Tchokwe e despertar com a verdade o povo.


Foram montadas vários controlos para interceptar a caravana do Movimento do Protectorado Chefiado por seu Presidente nas vias  Saurimo/Luena, Saurimo/Malange e Saurimo/Dundo.


Não faltou visitas de espionagem a casas de membros e dirigentes do Movimento do Protectorado na Lunda Sul e/ou chamadas telefones para estes com o único propósito; conhecerem com exactidão a hospedagem do Presidente Zecamutchima e a sua agenda de trabalho.



A Policia da UPIP – Unidade de Protecção de Individualidades Protocolares, fingia que era preciso proteger Zecamutchima de eventuais ataques ou manifestações de aderentes do Movimento o que poderia causar mal estar do governo, por outro lado a mesma UPIP, como sempre, emitiram relatórios para seus superiores com declarações especulativas, eventualmente ditas pelo Presidente do Protectorado.


Em nota informativa com declarações falsas da UPIP dirigida ao Gabinete do Comandante Provincial da Lunda Sul da Policia Nacional, que o Movimento do Protectorado teve acesso de fonte que pediu anonimato, dizia que: Zecamutchima falou com Sua Majestade Muatxissengue Watembo, que S. Tomeses estão a colonizar a Lunda Tchokwe, desenquadramento total do que os dois interlocutores discutiram acerca da realidade histórica por que o Movimento defende a autodeterminação.


ridículo é a tentativa da UPIP da Lunda-Sul, minimizar a visita de grande importância do Presidente do Protectorado com uma Delegação  12 Membros do Movimento , só para falar de S. Tomeses ou Cabo Verdianos que colonizam a Nação Lunda Tchokwe.


A UPIP Lunda-Sul, apanhada de surpresas, diz na sua nota informativa que enviou ao gabinete do Comandante Província da Policia Nacional, que Protectorado é Partido Politico, insinuando que o movimento tem planos para a realização de actos de vandalismo tenderdes a provocar a instabilidade politica na região.


Angola é um Estado de vários Estados e Nações, cuja integração dos outros estados nunca teve anuência nem o consentimento dos próprios povos, esta dura realidade não esta escrita nos livros de história que o regime tirânico angolano produziu ao longo dos 40 anos da independência e da dependência da Nação Lunda Tchokwe.



ESTA VISITA TROUXE MAIS ESPERANÇA AO NOSSO POVO...

terça-feira, 29 de março de 2016

PRESIDENTE DO PROTECTORADO, ZECAMUTCHIMA ESTEVE EM VISITA DE TRABALHO NO INTERIOR DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE

PRESIDENTE DO PROTECTORADO, ZECAMUTCHIMA ESTEVE EM VISITA DE TRABALHO NO INTERIOR DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE




O Presidente do Movimento do Protectorado, José Mateus Zecamutchima, trabalhou durante a semana, entre o dia 18 á 27 de Março de 2016, no território da Nação Lunda Tchokwe, concretamente nas localidades de Capenda Camulemba, Lunda-Norte, Saurimo, Lunda-Sul e Luena no Moxico, com membros da Autoridade do Poder Tradicional especificamente. Durante a sua estadia, manteve alguns encontros com responsaveis do Movimento nas localidades por onde esteve.



Nesta sua deslocação, o Presidente Zecamutchima, fez-se acompanhar por uma importante Delegação de Membros do Secretariado Nacional da Organização e da União da Mulher Lunda Tchokwe - UMULE, onde integrou também o Muene Capenda Camulemba e Muamalundo.



Fez parte da Delegação do Presidente Zecamutchima; Xavier Txinubua, Secretario para os Assuntos da Autoridade do Poder Tradicional, Fernando Muaco, Secretario dos Direitos Fundamentais e Humanos, Domingos Samujaia, Secretario de Informação e Mobilização, Lito da Costa, Secretario da Disciplina e Jurisdição, Fidel Sonhi Muandumba, Director do Gabinete do Presidente, Jone Samassanza, Secretario Regional de Cafunfo, Emanuela Jonasse, Secretaria Adjunta da UMULE no Cafunfo e o sr, Baptista Estraga Mualunga, Conselheiro para Assuntos Estratégicos do Presidente.



O ponto mais alto da visita do Presidente do movimento do Protectorado, foi o encontro com Sua Majestade Rei Lunda Tchokwe Muatxissengue Watembo, no seu Palácio na localidade do “SUEJA” há cerca de 35 km a norte da cidade de Saurimo.


A conversa com Sua Majestade o Rei Muatxissengue Watembo, foi a busca de soluções de diálogo com o Governo de Angola sobre a questão da Autonomia da Nação Lunda Tchokwe – Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte, de forma pacífica, o envolvimento da Autoridade do Poder Tradicional no processo reivindicativo do direito legítimo e natural, campanha para esclarecer o nosso povo e a sociedade Lunda Tchokwe no geral,  da nobre causa e desmistificar as mentiras dos agentes do regime tirânico.


O capitulo da Violação aos Direitos Humanos em toda a extensão Lunda Tchokwe, também foi revista no encontro. Falou-se também dos acontecimentos internacionais, sobretudo no médio oriente, na Europa e em África.



O Gabinete do Presidente do Movimento do Protectorado, aproveita esta nota informativa para Informou que a organização que dirige, vai recorrer a mediação de personalidades nacionais ao processo Politico Lunda Tchokwe com o Governo Angolano. Personalidades que serão anunciadas publicamente ao longo deste semestre quando as condições estiverem reunidas, e for encontrada o concessão com a autoridade do Governo de Angola, como  primeiro passo de uma série de iniciativas em busca da paz e da estabilidade nesta região de África Austral e dos grandes lagos, endémico de conflitos armados e violência continuada, sem descurar o envolvimento da Comunidade Internacional, a União Europeia, União Africana, a ONU, Instituições, Agências das Nações Unidas, ONGs e Organismos Políticos sobre a matéria de conflitos.


Acerca de visita do Presidente do Protectorado no interior da Nação Lunda Tchokwe, o Comité Politico e o Secretariado Executivo irão emitir um comunicado de imprensa durante a semana.



Nota informativa Gabinete do Presidente

quinta-feira, 17 de março de 2016

COLAPSO DO SISTEMA DE SAÚDE ANGOLANO, UNITA DECLARA ESTADO DE ALERTA MÁXIMA

COLAPSO DO SISTEMA DE SAÚDE ANGOLANO, UNITA DECLARA ESTADO DE ALERTA MÁXIMA



A UNITA, maior partido da oposição, exortou hoje o Presidente angolano, no poder desde 1979 (sem nunca ter sido nominalmente eleito), a pronunciar-se e declarar estado de alerta máximo para Luanda e de calamidade nacional perante a crise que o sector de saúde atravessa actualmente.


O apelo foi feito hoje em conferência de imprensa, dirigida pelo vice-presidente da UNITA, Raul Danda, para abordar a situação sanitária do país.


Para a UNITA, Angola está a viver presentemente “uma verdadeira tragédia, fruto da má planificação orçamental, da má gestão dos recursos públicos, do desprezo total dedicado à saúde”.


Segundo aquela força política, a mais representativa da oposição angolana, os hospitais registam enchentes e as unidades sanitárias revelam absoluta impotência para responder à demanda, porque faltam médicos e enfermeiros, os espaços são limitados, faltam medicamentos, consumíveis e suporte laboratorial.


Perante este quadro, a UNITA propõe ao Governo que seja revisto, com carácter de urgência, o Orçamento Geral do Estado para 2016, para se cabimentarem mais verbas para a Saúde e sectores conexos e disponibilizar, a título de emergência, recursos financeiros destinados à aquisição de medicamentos, seringas, sistemas de infusão endovenosa e todo o tipo de material gastável necessário ao funcionamento dos serviços de urgência.


A execução de medidas urgentes de saneamento básico da cidade e a evacuação dos grandes amontoados de lixo que se registam em toda a extensão da cidade de Luanda, assim como de outras províncias são outras propostas da UNITA.


“Tratando-se de uma situação de emergência, impõem-se medidas vigorosas e céleres que revertam, de forma activa, o quadro presente. Não se pode esperar que a imunidade natural adquirida e o quadro sazonal se encarreguem de diminuir passivamente a incidência de doenças”, apelou Raul Danda.


Angola está a atravessar nos últimos tempos, uma situação de crise sanitária, com os hospitais a registarem enormes afluxos de doentes, com várias doenças, principalmente malária, que provoca em média a morte de dezenas de pessoas.


O alerta foi lançado pelo Hospital Pediátrico de Luanda David Bernardino, que está a atender por dia mais de 500 crianças e fazer pelo menos 120 internamentos diários.


Àquela unidade hospitalar, segundo a directora clínica, chegam crianças com malária acompanhadas de anemia severa, estando a ser realizadas diariamente mais de cem transfusões sanguíneas.


A pediatria debate-se com a falta de pessoal, sobretudo enfermeiros, medicamentos, material gastável e sangue, e as mortes podem ultrapassar num só dia 25.


O Ministério da Saúde de Angola já reconheceu a gravidade da situação e está a procurar ultrapassar esse quadro, através do fornecimento de meios.


A vergonha do OGE


O regime angolano prevê gastar 5,8 mil milhões de euros com a área da Defesa em 2016. Ou seja, 13% toda a despesa pública. Isto é, quase o mesmo montante que os sectores da educação e da saúde juntos. E assim vai o reino do “querido líder”.


Os números resultam do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2016, que prevê receitas e despesas de 6.429.287.906.777 de kwanzas (44,6 mil milhões de euros), incluindo um défice de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB) que obrigará a endividamento público.


Do total de despesas, 13% correspondem directamente à Defesa, incluindo as componentes militar e civil, que representam 833.785 milhões de kwanzas (mais de 5,7 mil milhões de euros).


Acrescem “serviços de Defesa não especificados”, que valem 1.737.477.009 de kwanzas (12 milhões de euros), mas sem qualquer outra informação sobre esta despesa na proposta do OGE.


As Forças Armadas Angolanas integram, nos três ramos, cerca de 100.000 militares.


Recorde-se que o OGE tem a bênção do Presidente do MPLA (José Eduardo dos Santos), do Titular do Poder Executivo (José Eduardo dos Santos) e do Presidente da República (José Eduardo dos Santos).


Além da Defesa, o OGE para 2016 prevê despesas públicas com a Segurança e Ordem Pública de 90.349.607.314 kwanzas (627 milhões de euros), equivalente a 1,41% do total e que inclui gastos com polícias, bombeiros, tribunais ou prisões, entre outros.


Por seu turno, a despesa com Educação – entre o ensino pré-escolar, primário, secundário, técnico-profissional ou superior – ascenderá no próximo ano, na previsão do Governo, a 492.107.670.212 de kwanzas (3,4 mil milhões de euros), o equivalente a 7,65% do total, segundo outra das grandes componentes do OGE.


A fatia dos gastos com a Saúde, envolvendo o funcionamento de hospitais, centros médicos, maternidades e outros, é ainda inferior, representando 5,31% do total, ou seja, 341.553.074.081 de kwanzas (2,3 mil milhões de euros).




OS ASPECTOS LEGAIS DA SAÍDA DE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS DA PRESIDENCIA DA REPÚBLICA DE ANGOLA


OS ASPECTOS LEGAIS DA SAÍDA DE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DE ANGOLA


Rui Verde* - Maka Angola



Imaginemos por instantes que o presidente vitalício vai mesmo abandonar o cargo em 2018, ou porque quer, ou porque o anúncio que fez criou uma dinâmica própria inultrapassável. Quais são as possibilidades e consequências jurídicas?


José Eduardo dos Santos (JES) ocupa dois cargos fundamentais: o de presidente da República e o de presidente do MPLA.


Imaginemos que em 2018 JES continua a ocupar os dois cargos. Como sai deles e quais as consequências?


Enquanto presidente da República, a saída é fácil e a transição, suave. Há uma renúncia ao mandato nos termos do artigo 116.º da Constituição (CRA), a qual se processa por mensagem dirigida à Assembleia Nacional, com conhecimento do Tribunal Constitucional. Esta renúncia tem como efeito a vacância do cargo, que tem de ser verificada e declarada pelo Tribunal Constitucional (artigo 130.º da CRA). Depois desta declaração, as funções de presidente da República são assumidas pelo vice-presidente, que cumpre o mandato até ao final do previsto para o presidente cessante, dispondo da plenitude dos poderes (artigo 132.º da CRA). Ora, em termos jurídicos, estamos perante uma substituição simples e clara.


Note-se que o presidente da República cessante passa a gozar de estatuto e imunidade semelhantes às previstas para os membros do Conselho da República, de acordo com o artigo 135.º da CRA. Assim, entre as prerrogativas de um antigo presidente, conta-se a imunidade criminal nos termos do artigo 150.º da CRA, respeitante à imunidade dos deputados.


Não se aplica nesta situação a chamada autodemissão, prevista no artigo 128.º da CRA. Esta autodemissão é uma daquelas atipicidades da Constituição angolana que não se enquadram na matriz presidencial com separação de poderes da mesma, mas sim numa visão macrocéfala da presidência. O que este artigo diz é que o presidente da República, em caso de perturbação grave ou crise insanável na relação institucional com a Assembleia Nacional, pode autodemitir-se. Essa autodemissão desencadeia a dissolução automática da Assembleia Nacional e a convocação de eleições gerais (para deputados e presidente). Neste caso, o presidente não é substituído pelo vice-presidente, permanecendo em funções até à tomada de posse do novo presidente eleito por sufrágio. E aqui não estamos perante uma renúncia, mas perante uma dissolução simultânea dos órgãos políticos decorrente de uma crise ou de um conflito.


Já no que diz respeito à presidência do MPLA, a situação é diferente e está prevista nos Estatutos do Partido. O presidente do partido é eleito pelo Congresso (artigo 64.º d) do Regulamento Interno). Nos termos do artigo 73.º do RI do MPLA, o presidente é o órgão individual que dirige, coordena e assegura a orientação política do partido, garantindo o funcionamento harmonioso dos seus órgãos e organismos, e representando-o perante os órgãos públicos e restantes. O presidente do partido é eleito em congresso, pelo sistema maioritário. O artigo 75.º regulamenta o assunto aqui em apreço, dispondo que no caso de renúncia do presidente do Partido, o vice-presidente do partido assume interinamente a presidência, até à eleição do novo presidente, em congresso extraordinário, a realizar-se em prazo não superior a 90 dias.


Logo, se no caso da presidência da República se pode pensar numa transição automática, este mecanismo não será nunca aplicável ao MPLA. No caso do MPLA, em caso de demissão do presidente é obrigatória a eleição de um novo presidente pelo Congresso do partido em 90 dias.


Sejamos claros: não há possibilidade de uma sucessão estável. Haverá sempre agitação, nem que seja no MPLA.


Evidentemente, a única saída possível é preparar hoje, antes de um novo processo eleitoral, toda a transição de poder.



* Doutor em Direito

quarta-feira, 16 de março de 2016

CONTROLO DA POLÍCIA DO REGIME TIRÂNICO NA PONTE DO RIO CUANGO AO MUXINDA CENTRO DE TORTURAS E MORTES

CONTROLO DA POLÍCIA DO REGIME TIRÂNICO NA PONTE DO RIO CUANGO AO MUXINDA CENTRO DE TORTURAS E MORTES




No geral, a estrada que parte de Luanda, passando por vila de Viana, Catete, Kuanza Norte e Malange,  com destino final ao território da Nação Lunda Tchokwe, vulgo EN230, que a partir da cidade Saurimo, parte a estrada que vai dar ao Dundo e outra para o Luena e a localidade de Luau na fronteira com a RDC, a mesma esta cheio de controlos Policiais desde o rio Lui, divisão natural dos limites de Angola com aquele estado.



O regime tiranico Angolano, vive de insegurança permanente no território que não é sua pertença. Entre Malange e a Lunda Sul, cerca de 500 Km, existe mais de 20 controlos de Policia, que operam 24/24 horas, para além das Forças da Policia da Guarda Fronteira em todas as localidades no interior, clara demonstração de quem esta desesperado ou cheio de medo, que nem os Portugueses estiveram tão apavorados no limiar da independência nos anos 70.



Voltando para a ponte do rio Cuango na localidade da Muxinda, populares e testemunhas oculares, afirmam que, mais a norte do rio a cerca de 1 Km, a Policia do Controlo construiu uma cabana que é prisão secreta e centro de assassínios selectivos, suas vitimas, são aqueles cidadãos nacionais Lunda Tchokwe que, por qualquer motivo, atravessa a ponte entre 20 horas as 24 horas, na calada da noite e que não se fazem acompanhar de dinheiro.



Já desapareceram muitos jovens e cidadãos que parte de Xá Muteba e Cafunfo para a localidade da Muxinda. O mais recente episódio, teve lugar no dia 14 de Março de 2016, quando o cidadão Jorge Muhepe, de 36 anos de idade, ido de Cafunfo para a Muxinda, ficou preso no controlo, porque não tinha dinheiro para pagar, fitacolaram a sua boca, amarar-lhe nas pernas e nos braços e o meteram no capim ao ar-lento, durante a noite com o frio e a chuva, na manhã do dia 15, ficou abandonado, foi por um milagre que pessoas de boa fé, o encontraram. A policia nas suas alegações, diziam que ele era um bandido e foi levado na Unidade da Muxinda.



A familia e a vizinhança apareceram na Unidade para testemunhar. O mesmo já se encontra em liberdade,mas doente…



Por Samajone na Muxinda 

quarta-feira, 2 de março de 2016

IMAGENS DO CIDADÃO KATONDE KAMBA NGUNJI ASSASSINATO NO CUILO LUNDA NORTE AS IMAGENS FALAM POR SI...

IMAGENS DO CIDADÃO KATONDE KAMBA NGUNJI ASSASSINATO NO CUILO LUNDA NORTE AS IMAGENS FALAM POR SI...
Foto tirado via telemóvel no sitio do crime




Por termos recebido telefonemas, de varias pessoas, incluindo de jornalistas que exigiam-nos apresentar publicamente a imagem do malogrado Katonde Kamba Ngunji, seja qual for o estado chocante, vimo-nos então na obrigação e na gentileza de aqui reproduzirmos a referida imagem que fala por si...

ASSASSÍNIOS ENCOMENDADOS NA LUNDA TCHOKWE OU FIM DO MUNDO

ASSASSÍNIOS ENCOMENDADOS NA LUNDA TCHOKWE OU FIM DO MUNDO


Cidadão Nacional Lunda Tchokwe, assassinato e removido o coração pelo mentores deste bárbaro fenómeno no Município do Cuilo, Província colonial de Angola da Lunda Norte. A boa noticia é que os autores 5, dois deles já se encontram na cadeia da Unidade Prisional do Município o outro três estão foragidos, mas a qualquer momento poderão cair na malha da autoridade competente para que se faça justiça e um merecido duro castigo.



A história teve lugar no passado dia 27 de Fevereiro de 2016 ou seja no fim de semana, quando o cidadão em vida se chamava, Katonde Kamba-Ngunji, de 25 anos de idade, natural da localidade do Cuilo, filho do mais velho Kamba-Ngunji e de Dona Amélia, encontrava-se na sede municipal por diversos motivos a titulo pessoal na tarde de sexta-feira 26, o perímetro entre a localidade da sede e o Bairro Sauwa residência habitual do malogrado, é aproximadamente de 10 Km, passando pela ponte do rio Cuilo, era seu trajecto habitual e bem conhecido, longe de pensar que algum dia poderia cair nas mãos do alheio e por fim a sua vida.



Aquela tarde de sexta-feira, 26, ele se despediu dos seus amigos por volta das 17 horas, e, nunca mais chegou ao Bairro Sauwa, a família desconfiada, logo na manhã de sábado 27, colocaram a disposição três elementos que foram para a estrada em direcção a sede do Município. Ao chegar na ponte do rio, deparam-se imediatamente com a Bicicleta do malogrado, sem muita busca, a escassos metros o rasto de sangue.



Alguns 20 metros adiante, la se encontrava o corpo do malogrado Katonde Kamba-Ngunji  aberto e sem o coração. O estado chocante da imagem que temos em nossa posse do malogrado, não nos permite publicá-lo de momento.



A notícia chegou a família como uma “Bomba Atómica”, inconsolável, a população esta apavorada, a “VIDA UM BEM DE DEUS”, o corpo é o templo sagrado, que não pode ser profanado por ninguém, e não desta maneira.



Este fenómeno, chocante, bárbaro, nunca tinha visto aqui na Lunda Tchokwe, quisas em Angola no geral, é um assino encomendado ou fim do mundo. Qual seria o prazer de matar uma pessoa, para, simplesmente lhe remover o coração, que fins isso persegue? Fenómeno feitiçaria? Canibalismo?..



Por outro lado, a região circundante; isto é, desde o Camaxilo, Caungula, Cuango, Xá-Muteba e Capenda Camulemba, devido a fama dos diamantes e do enriquecimento fácil, tem a maior concentração de estrangeiros vindos de todas as partes de África, com comportamentos jamais vividas na região da África Austral, que também contribui muito nos assassinados por via da falsidade do poder da feitiçaria.



O Governo Angolano, sabe que muitos dirigentes das forças de guarda fronteiras, são responsáveis que permitem a entrada ilegal de estrangeiros a troco de 1000 mil dólares por pessoa, já se fizeram milionários neste negócio de entradas ilegais no território da Nação Lunda Tchokwe. Alguns destes responsáveis policiais, mancomunam com tais feitiçarias ou são mandantes para tais prática, dizem que para se manterem nos postos a que foram colocados e nunca serem movidos para outras localidades.



É triste, estes episódios, se não forem tomadas as medidas urgentes, divulgar publicamente seus autores, tais como aqueles que assassinaram também o cidadão Nelson Tximbanda, de  39 anos de idade, natural de Caungula e residente habitualmente no Cafunfo, morto no dia 19 de Fevereiro do corrente ano, em cujo autores materiais foram elementos das Forças Armadas Angolana, da Policia Nacional e de Investigadores do Comando Municipal do Cuango,  agora a contas com as autoridades competentes, poderá aumentar os casos.


Sugerimos que, o governo do MPLA, ao invés de estar a licenciar mais estrangeiros, dando-os Bilhetes de Identidade de Nacionais Lunda Tchokwe, prática que vem sendo feito de algum tempo para cá, em que semanalmente mais de 300 estrangeiros entram  via Luanda, onde são registados com fins eleitorais, deveria é expulsar estas pessoas.



Não se trata de xenofobia, mais de uma realidade nua e crua em que a vida do cidadão nacional não tem valor, enquanto que os forasteiros estão protegidos pelo Governo que lhes dá toda as facilidades.



O povo Lunda Tchokwe, ver-se-á obrigada a tomar posição em expulsar estrangeiros no território sem o consentimento das autoridades do Governo Colonialista instalado em Luanda.



O Movimento do Protectorado, em carta endereçada ao Presidente da Assembleia Nacional, a 10.ª Comissão e aos Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, em 2014 que sugeríamos que fosse criada uma “COMISSÃO PARA INVESTIGAR OS ASSASSÍNIOS IMPUNES DOS ÚLTIMOS 5 ANOS NA LUNDA TCHOKWE”,  as autoridades do Governo de Angola responderam que haviam de estudar o caso por meio de dois ofícios N.º 3427/GMJDH e OF N.º3727/GMJDH/2014, para além de uma reunião na 10.ª Comissão da Assembleia no dia 4 de Dezembro do mesmo ano.



No mesmo ano, uma delegação do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, apresentou em Genebra na Sede da ONU, na conferencia dos Direitos Humanos realizado em que Angola havia sido monitorizado, entre o dia 28 de Novembro à 4 de Dezembro, a mesma reclamação e entregue a senhora Navi Pilay Alta Comissaria da ONU um Relatório sobre os direitos humanos na Lunda Tchokwe da autoria do movimento.




Por Samajone e Fiel Muaku no Cuilo


UM DIAMANTE = 16 MILHÕES DE DÓLARES

UM DIAMANTE = 16 MILHÕES DE DÓLARES




As companhias de diamantes angolana Endiama e australiana Lucapa anunciaram hoje a venda de um diamante de 404,2 quilates por 16 milhões de dólares, o maior de sempre encontrado em Angola.



“Apedra de 404 quilates vendeu-se por 16 milhões de dólares [14,7 milhões de euros], o que representa um espectacular preço de 39,5 dólares por quilate, um recorde para um diamante branco extraído da mina do Lulo”, lê-se no comunicado colocado no site da empresa australiana.



A venda de um único diamante por 16 milhões de dólares mostra o enorme potencial que a mina do Lulo tem para produzir de forma regular estas gemas que são simultaneamente grandes e de qualidade mundial”, disse o director executivo da empresa, Stephen Wetherall, citado no comunicado.



Em Fevereiro foi notícia a descoberta de sete diamantes de grandes dimensões na mina do Lulo, onde foi encontrada também uma pedra com 404,2 quilates, a maior de sempre em Angola e cuja venda contribuirá para as contas do Estado.



A informação foi avançada em Luanda pelo Presidente do Conselho de Administração da Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama), Carlos Sumbula, que considerou a descoberta histórica, por se tratar também do 27º maior diamante do mundo.



Segundo Carlos Sumbula, foram ainda encontradas na mina do Lulo, na província da Lunda Norte, diamantes com 120,37 a 82,60 quilates, mas também de 56,30 e 33,95 quilates. A menor destas grandes descobertas, neste período, foi de 29,28 quilates.



Carlos Sumbula disse que o Governo angolano leva a cabo desde 2010 uma pesquisa para determinar a origem dos diamantes aluviais existentes no país e que a descoberta deste diamante de 404,2 quilates servirá, através das suas especificações e qualidades, de guião para a identificação do seu kimberlito (filão de rocha que contém diamantes).



“Estamos satisfeitos porque na descoberta dessa pedra já contamos com uma empresa privada angolana”, disse Carlos Sumbula.



O projecto Lulo, localizado no município de Capenda Camulemba, ladeado pelos projectos Cacuilo e Capenda, é uma sociedade constituída por uma parceria entre a Endiama (32%), a Rosa e Pétalas (28%) e Lucapa Diamond (40%), empresa australiana que é operadora da mina.



Na altura, Sumbula tinha manifestado a intenção de canalizar a parte da venda que cabe à Endiama directamente para o Orçamento do Estado, contribuindo assim para equilibrar as finanças públicas dilaceradas pela descida do preço do petróleo e consequente quebras nas receitas fiscais.



Depois do petróleo – cujas receitas caíram para menos de metade em 2015 devido à crise da cotação do barril de crude -, os diamantes são o segundo produto de exportação de Angola.


Fonte:Folha8



terça-feira, 1 de março de 2016

JUVENTUDE PATRIÓTICA LUNDA TCHOKWE EM REUNIÃO DINAMIZADORA EM SAURIMO

JUVENTUDE PATRIÓTICA LUNDA TCHOKWE EM REUNIÃO DINAMIZADORA EM SAURIMO


A JUPLE – Juventude Patriótica Lunda Tchokwe, é uma organização política de jovens afectos ao movimento do Protectorado que pugna pela emancipação generalizada de jovens para a causa central da luta pela autodeterminação Lunda Tchokwe , um direito legítimo e natural, por via da implementação democrática dos seus actos, visando uma sociedade mais livre, justa e solidária, no respeito pelos princípios do respeito da dignidade da pessoa humana, do pluralismo de expressão e da democracia interna e externa.



Sob este signo, Jovens do Grupo dinamizador esteve reunido na cidade de Saurimo,este final de semana, 27 e 28 de Fevereiro do corrente, para projectar uma serie de actividades atinentes a organização, sobretudo, no que diz respeito a Mobilização, a Educação Patriótica, a organização interna e diversas acções.




O  Secretario Nacional Zola Rocha Lunga Umue, não pode participar desta reunião, por se encontrar doente, mas o Secretario Regional para a Dinamização Osvaldo Manuel, membro do Secretariado Nacional da JUPLE, fez as honras da casa, na presença do Secretario Nacional do Comité Executivo do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe e acompanhante do grupo, sr Manuel Ihulio.



Por Samajone em Saurimo