ASSASSÍNIOS ENCOMENDADOS NA
LUNDA TCHOKWE OU FIM DO MUNDO
Cidadão Nacional Lunda Tchokwe, assassinato e removido o
coração pelo mentores deste bárbaro fenómeno no Município do Cuilo, Província
colonial de Angola da Lunda Norte. A boa noticia é que os autores 5, dois deles
já se encontram na cadeia da Unidade Prisional do Município o outro três estão
foragidos, mas a qualquer momento poderão cair na malha da autoridade
competente para que se faça justiça e um merecido duro castigo.
A história teve lugar no passado dia 27 de Fevereiro de 2016
ou seja no fim de semana, quando o cidadão em vida se chamava, Katonde Kamba-Ngunji, de 25 anos de idade, natural da localidade do Cuilo,
filho do mais velho Kamba-Ngunji e de Dona Amélia, encontrava-se na sede
municipal por diversos motivos a titulo pessoal na tarde de sexta-feira 26, o perímetro entre a localidade da sede e o Bairro Sauwa residência habitual do
malogrado, é aproximadamente de 10 Km, passando pela ponte do rio Cuilo, era
seu trajecto habitual e bem conhecido, longe de pensar que algum dia poderia
cair nas mãos do alheio e por fim a sua vida.
Aquela tarde de sexta-feira, 26, ele se despediu dos seus amigos
por volta das 17 horas, e, nunca mais chegou ao Bairro Sauwa, a família
desconfiada, logo na manhã de sábado 27, colocaram a disposição três elementos
que foram para a estrada em direcção a sede do Município. Ao chegar na ponte do
rio, deparam-se imediatamente com a Bicicleta do malogrado, sem muita busca, a escassos metros o rasto de sangue.
Alguns 20 metros adiante, la se encontrava o corpo do
malogrado Katonde Kamba-Ngunji aberto e
sem o coração. O estado chocante da imagem que temos em nossa posse do
malogrado, não nos permite publicá-lo de momento.
A notícia chegou a família como uma “Bomba Atómica”,
inconsolável, a população esta apavorada, a “VIDA UM BEM DE DEUS”, o corpo é o
templo sagrado, que não pode ser profanado por ninguém, e não desta maneira.
Este fenómeno, chocante, bárbaro, nunca tinha visto aqui na
Lunda Tchokwe, quisas em Angola no geral, é um assino encomendado ou fim do
mundo. Qual seria o prazer de matar uma pessoa, para, simplesmente lhe remover
o coração, que fins isso persegue? Fenómeno feitiçaria? Canibalismo?..
Por outro lado, a região circundante; isto é, desde o
Camaxilo, Caungula, Cuango, Xá-Muteba e Capenda Camulemba, devido a fama dos
diamantes e do enriquecimento fácil, tem a maior concentração de estrangeiros
vindos de todas as partes de África, com comportamentos jamais vividas na
região da África Austral, que também contribui muito nos assassinados por via da
falsidade do poder da feitiçaria.
O Governo Angolano, sabe que muitos dirigentes das forças de
guarda fronteiras, são responsáveis que permitem a entrada ilegal de
estrangeiros a troco de 1000 mil dólares por pessoa, já se fizeram milionários
neste negócio de entradas ilegais no território da Nação Lunda Tchokwe. Alguns destes
responsáveis policiais, mancomunam com tais feitiçarias ou são mandantes para
tais prática, dizem que para se manterem nos postos a que foram colocados e
nunca serem movidos para outras localidades.
É triste, estes episódios, se não forem tomadas as medidas
urgentes, divulgar publicamente seus autores, tais como aqueles que
assassinaram também o cidadão Nelson
Tximbanda, de 39 anos de idade,
natural de Caungula e residente habitualmente no Cafunfo, morto no dia 19 de
Fevereiro do corrente ano, em cujo autores materiais foram elementos das Forças
Armadas Angolana, da Policia Nacional e de Investigadores do Comando Municipal
do Cuango, agora a contas com as
autoridades competentes, poderá aumentar os casos.
Sugerimos que, o governo do MPLA,
ao invés de estar a licenciar mais estrangeiros, dando-os Bilhetes de
Identidade de Nacionais Lunda Tchokwe, prática que vem sendo feito de algum
tempo para cá, em que semanalmente mais de 300 estrangeiros entram via Luanda, onde são registados com fins eleitorais,
deveria é expulsar estas pessoas.
Não se trata de xenofobia, mais de
uma realidade nua e crua em que a vida do cidadão nacional não tem valor,
enquanto que os forasteiros estão protegidos pelo Governo que lhes dá toda as
facilidades.
O povo Lunda Tchokwe, ver-se-á
obrigada a tomar posição em expulsar estrangeiros no território sem o
consentimento das autoridades do Governo Colonialista instalado em Luanda.
O Movimento do Protectorado, em
carta endereçada ao Presidente da Assembleia Nacional, a 10.ª Comissão e aos
Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, em 2014 que sugeríamos que fosse
criada uma “COMISSÃO PARA INVESTIGAR OS ASSASSÍNIOS IMPUNES DOS ÚLTIMOS 5 ANOS NA LUNDA TCHOKWE”, as autoridades do Governo de Angola
responderam que haviam de estudar o caso por meio de dois ofícios N.º 3427/GMJDH e OF N.º3727/GMJDH/2014,
para além de uma reunião na 10.ª Comissão da Assembleia no dia 4 de Dezembro do
mesmo ano.
No mesmo ano, uma delegação do
Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, apresentou em Genebra na Sede da ONU, na conferencia dos Direitos Humanos realizado em que Angola havia sido monitorizado, entre o dia 28 de Novembro à 4 de Dezembro, a mesma reclamação e
entregue a senhora Navi Pilay Alta Comissaria da ONU um Relatório sobre os
direitos humanos na Lunda Tchokwe da autoria do movimento.
Por Samajone e Fiel Muaku no Cuilo