quarta-feira, 2 de março de 2016

ASSASSÍNIOS ENCOMENDADOS NA LUNDA TCHOKWE OU FIM DO MUNDO

ASSASSÍNIOS ENCOMENDADOS NA LUNDA TCHOKWE OU FIM DO MUNDO


Cidadão Nacional Lunda Tchokwe, assassinato e removido o coração pelo mentores deste bárbaro fenómeno no Município do Cuilo, Província colonial de Angola da Lunda Norte. A boa noticia é que os autores 5, dois deles já se encontram na cadeia da Unidade Prisional do Município o outro três estão foragidos, mas a qualquer momento poderão cair na malha da autoridade competente para que se faça justiça e um merecido duro castigo.



A história teve lugar no passado dia 27 de Fevereiro de 2016 ou seja no fim de semana, quando o cidadão em vida se chamava, Katonde Kamba-Ngunji, de 25 anos de idade, natural da localidade do Cuilo, filho do mais velho Kamba-Ngunji e de Dona Amélia, encontrava-se na sede municipal por diversos motivos a titulo pessoal na tarde de sexta-feira 26, o perímetro entre a localidade da sede e o Bairro Sauwa residência habitual do malogrado, é aproximadamente de 10 Km, passando pela ponte do rio Cuilo, era seu trajecto habitual e bem conhecido, longe de pensar que algum dia poderia cair nas mãos do alheio e por fim a sua vida.



Aquela tarde de sexta-feira, 26, ele se despediu dos seus amigos por volta das 17 horas, e, nunca mais chegou ao Bairro Sauwa, a família desconfiada, logo na manhã de sábado 27, colocaram a disposição três elementos que foram para a estrada em direcção a sede do Município. Ao chegar na ponte do rio, deparam-se imediatamente com a Bicicleta do malogrado, sem muita busca, a escassos metros o rasto de sangue.



Alguns 20 metros adiante, la se encontrava o corpo do malogrado Katonde Kamba-Ngunji  aberto e sem o coração. O estado chocante da imagem que temos em nossa posse do malogrado, não nos permite publicá-lo de momento.



A notícia chegou a família como uma “Bomba Atómica”, inconsolável, a população esta apavorada, a “VIDA UM BEM DE DEUS”, o corpo é o templo sagrado, que não pode ser profanado por ninguém, e não desta maneira.



Este fenómeno, chocante, bárbaro, nunca tinha visto aqui na Lunda Tchokwe, quisas em Angola no geral, é um assino encomendado ou fim do mundo. Qual seria o prazer de matar uma pessoa, para, simplesmente lhe remover o coração, que fins isso persegue? Fenómeno feitiçaria? Canibalismo?..



Por outro lado, a região circundante; isto é, desde o Camaxilo, Caungula, Cuango, Xá-Muteba e Capenda Camulemba, devido a fama dos diamantes e do enriquecimento fácil, tem a maior concentração de estrangeiros vindos de todas as partes de África, com comportamentos jamais vividas na região da África Austral, que também contribui muito nos assassinados por via da falsidade do poder da feitiçaria.



O Governo Angolano, sabe que muitos dirigentes das forças de guarda fronteiras, são responsáveis que permitem a entrada ilegal de estrangeiros a troco de 1000 mil dólares por pessoa, já se fizeram milionários neste negócio de entradas ilegais no território da Nação Lunda Tchokwe. Alguns destes responsáveis policiais, mancomunam com tais feitiçarias ou são mandantes para tais prática, dizem que para se manterem nos postos a que foram colocados e nunca serem movidos para outras localidades.



É triste, estes episódios, se não forem tomadas as medidas urgentes, divulgar publicamente seus autores, tais como aqueles que assassinaram também o cidadão Nelson Tximbanda, de  39 anos de idade, natural de Caungula e residente habitualmente no Cafunfo, morto no dia 19 de Fevereiro do corrente ano, em cujo autores materiais foram elementos das Forças Armadas Angolana, da Policia Nacional e de Investigadores do Comando Municipal do Cuango,  agora a contas com as autoridades competentes, poderá aumentar os casos.


Sugerimos que, o governo do MPLA, ao invés de estar a licenciar mais estrangeiros, dando-os Bilhetes de Identidade de Nacionais Lunda Tchokwe, prática que vem sendo feito de algum tempo para cá, em que semanalmente mais de 300 estrangeiros entram  via Luanda, onde são registados com fins eleitorais, deveria é expulsar estas pessoas.



Não se trata de xenofobia, mais de uma realidade nua e crua em que a vida do cidadão nacional não tem valor, enquanto que os forasteiros estão protegidos pelo Governo que lhes dá toda as facilidades.



O povo Lunda Tchokwe, ver-se-á obrigada a tomar posição em expulsar estrangeiros no território sem o consentimento das autoridades do Governo Colonialista instalado em Luanda.



O Movimento do Protectorado, em carta endereçada ao Presidente da Assembleia Nacional, a 10.ª Comissão e aos Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, em 2014 que sugeríamos que fosse criada uma “COMISSÃO PARA INVESTIGAR OS ASSASSÍNIOS IMPUNES DOS ÚLTIMOS 5 ANOS NA LUNDA TCHOKWE”,  as autoridades do Governo de Angola responderam que haviam de estudar o caso por meio de dois ofícios N.º 3427/GMJDH e OF N.º3727/GMJDH/2014, para além de uma reunião na 10.ª Comissão da Assembleia no dia 4 de Dezembro do mesmo ano.



No mesmo ano, uma delegação do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, apresentou em Genebra na Sede da ONU, na conferencia dos Direitos Humanos realizado em que Angola havia sido monitorizado, entre o dia 28 de Novembro à 4 de Dezembro, a mesma reclamação e entregue a senhora Navi Pilay Alta Comissaria da ONU um Relatório sobre os direitos humanos na Lunda Tchokwe da autoria do movimento.




Por Samajone e Fiel Muaku no Cuilo