sexta-feira, 29 de abril de 2016

SOLIDARIEDADE QUE VEM DO POVO DE CABINDA PELO PASSAMENTO DO MUANANGANA NGUNJI

SOLIDARIEDADE QUE VEM DO POVO DE CABINDA PELO PASSAMENTO DO MUANANGANA NGUNJI






Caros Amigos e Senhores,

Apresento-lhes os meus melhores e mais cordiais cumprimentos.


Acabo de saber do falecimento do Senhor Félix Xamalassa Muene Ngunji, ilustre dignitário da Corte Real, insigne autoridade tradicional e membro do Movimento do Protectorado Lunda-Tchokwe.


A partida de pessoas que nos são próximas constitui sempre uma grande dor e é por vezes motivo de desalento e desânimo. Mas não deve ser sempre assim. Quando os que vão partem depois de uma vida consagrada a uma causa, após a prossecução dum ideal nobre, com sacrifícios e canseiras mil, deixam-nos um exemplo a seguir e constituem um motivo de orgulho e uma certeza de vitória.


Por isso, neste momento difícil e de tristeza, rendo a mais singela homenagem ao nosso irmão e pai, que partiu, e apresento os meia sentidos pêsames à família enlutada, aos amigos e à direcção e membros do Movimento do Protectorado, incitando-os a seguirem os passos daquele que nos deixou e a envidarem os maiores esforços para tornarem realidade os seus e vossos ideais.


Os mais sentidos sentimentos de pesar.

Assinatura ilegivel -

 PO Box 54 CABINDA

quinta-feira, 28 de abril de 2016

ANGOLA – CONFÚCIO II – O ÚLTIMO DITADOR

ANGOLA – CONFÚCIO II – O ÚLTIMO DITADOR

Raul Dinis, opinião

Assim como a China teve os seus (confucius) pensadores, Angola igualmente possui os seus pensadores. Na China o primeiro se chamou Chin Kung. O primeiro Confúcio viveu na antiguidade no século XVI sem deixar obra nenhuma escrita, os seus discípulos coletaram os seus provérbios e diálogos com ele mantidos e  recrearam a obra intitulada de os analectus. Mais tarde na revolução da era moderna surgiu o Confúcio (II) segundo Mao Tsé-tung.



PARA NÃO DESTOAR E FICAR EM ESTRITA CONSONÂNCIA COM A REALIDADE DA DITADURA CHINESA, ANGOLA PRODUZIU EM JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS O SEU CONFÚCIO ÚLTIMO.



Infelizmente em mais de 40 anos de independência Angola teve nos seus dois únicos iluminados presidentes ditadores, a encarnação maligna de pensadores desnaturados. Na pessoa do médico Antônio Agostinho Neto o poeta assassino, Angola teve o seu primeiro Confúcio. No mau sentido, Angola ainda está a conviver malignamente com o segundo Confúcio angolano José Eduardo dos Santos o corrupto desnaturado.



FOI INSTALADO EM ANGOLA UM SISTEMA POLITICO ASSENTE NA MANIPULAÇÃO CORROSIVA, DEMOLIDORA DA UNIDADE DO TECIDO NACIONAL DA ANGOLANIDADE ANCESTRAL PLENA.



Já Sócrates afirmava na idade media que almas de todos os homens são imortais porem as almas dos justos eram e imortais e divinas. Essa afirmação talvez até pretensiosa vinda de um ser mortal estivesse tentado a mostrar a inexistência da humildade e a falta de bondade e misericórdia que desnuda a mortalidade da alma humana.



NO PASSADO MAQUIAVEL ERA PEREMPTÓRIO EM AFIRMAR QUE O PODER CORROMPE, MAS, O PODER ABSOLUTO CORROMPE ABSOLUTAMENTE.



O país foi transviado da rota da democratização, JES jogou cobardemente os angolanos em um oceano de lixo sem que soubessem nadar. É deveras revoltante perceber que Angola foi transformada num chiqueiro de lixo humanamente inaceitável. O absolutismo impregnado intrinsecamente na metodologia doutrinal do regime, tomou conta de todo país.



JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS É UM DESNATURADO PENSADOR DESCOMPENSADO...



A situação atual por que passa Angola é deveras insustentável não apenas para o povo que sofre as sevícias infligidas pelos ditames do regime autocrático e corrupto angolano. Essa situação não é apenas calamitosa e deplorativa  para o soberano, mas anuncia claramente o fim do regime instalado no país por JES, o autor confesso dessa trama desestabilizadora que anuncia igualmente o fim do ciclo do regime opressor.



A SITUAÇÃO É CLARAMENTE DESFAVORÁVEL PARA O PARTIDO DA SITUAÇÃO QUE INSISTE EM NÃO QUERER VERIFICAR COM OLHOS DE VER O REAL ESTADO EM QUE O PAÍS VIVE.



Angola vive hoje uma situação sui generis, nunca em tão pouco tempo se detectou no país tanta injustiça, apesar do regime nunca ter sido justo com o seu povo, porem, desde que o país descobriu a sua primeira e única bilionária, o país começou a conviver com a desgraça, as liberdades de expressão e de ir e vir foram simplesmente suprimidas, o direito de manifestação pacificas foram abolidas.



A VITÓRIA PELA DEMOCRACIA NÃO ESTÁ NAS MÃOS DOS CORRUPTOS



Angola tem na presidência um homem irresponsável e com uma mente inescrupulosa intratável. José Eduardo dos Santos não respeita nada nem ninguém, ele não escuta ninguém senão a si mesmo, não houve o povo que clamar por liberdade, emprego, saúde e o direito de morrer ao menos em paz!


A injustiça, a coerção intimidadora é sistêmica, as desigualdades sociais chegaram para ficar, a igualdades de oportunidades é um mito, o império da injustiça social foi instalado e convive lado a lado com a corrupção, peculato, nepotismo e assassinatos seletivos a mistura.



NA AMBIÇÃO DE OBTER O PODER PELO PODER OS HOMENS DO REGIME PERDERAM A ALMA E O SENTIDO DE JUSTIÇA.



Como já dizia i velho Sócrates: As almas de todos os homens são imortais, porem, as almas dos justos são imortais e divinas. Resta ao povo acreditar e permanecer fiel a Deus, lutar contra essa engrenagem maligna, e esperar pela justiça divina que é providente, pode tardar mais nunca falha.



É GRITANTE A FALTA DE HUMANIDADE E DE RESPEITO PELA VIDA HUMANA DA PARTE DO REGIME ABSOLUTISTA DE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.



Muita gente se interroga buscando saber com acuidade se Deus vive no coração de JES! A resposta é simples, Deus ama José Eduardo dos Santos como ama qualquer ser humano na sua imperfeição pecaminosa. Porem, não foi Deus quem se afastou de JES, mas sim ele mesmo se afastou preferindo ficar na contra mão da vontade de Deus.



HÁ MUITO TEMPO DEUS LARGOU A MÃO DE JES E O DIABO TEM MEDO DELE. O HOMEM SENSATO PREFERE AFASTAR-SE DESSA MATERIALIDADE PENSANTE ABSOLUTAMENTE DESGASTANTE.



Os angolanos não precisam navegar por essa espiritualidade empírica, pois o que os angolanos desejam e de facto precisam urgentemente e viver num país que evidencie um estado de direito democrático, acolhido constitucionalmente na CRA.  Angola não tem que ser apenas uma sociedade de alguns figurões com pensamentos rompantes eivados de negatividade absolutista, Angola terá de ser refundada como um país de leis.


quarta-feira, 27 de abril de 2016

FALECEU INFLUENTE MEMBRO DA CORTE DO MUATCHISSENGUE WATEMBO, MUANANGANA NGUNJI

FALECEU INFLUENTE MEMBRO DA CORTE DO MUATCHISSENGUE WATEMBO, MUANANGANA NGUNJI


Muene Ngunji o primeiro da esquerda para a direita junto do Dr Samakuva


Faleceu hoje na localidade da Muxinda Capenda Camulemba Felix Xamalassa Muene Ngunji, vítima de doença prolongada, cuja identificação ainda não foi revelada, uma personalidade duma das família da Nobreza Lunda Tchokwe e Autoridade do Poder Tradicional.


Felix Xamalassa, faz parte da família original e real Ngunji, essa família foi sempre considerada ao longo dos séculos como o responsável cerimonial da Corte do Muatchissengue Watembo, segundo os costumes da cultural ancestral do império do Muatiânvua e suas linhagens.




Em vida foi um dos membros influentes sobre a reivindicação do direito legítimo Lunda Tchokwe a sua Autonomia, reivindicação em cujo liderança é o Movimento do Protectorado.


Participou em Agosto de 2014 na cidade do Luena-Moxico em um encontro com mais de uma centena de membros da Autoridade do poder tradicional, que elaboraram uma carta para o Presidente José Eduardo dos Santos, exigindo o estabelecimento imediato da Autonomia daquele território, carta que a tirania ainda não respondeu desde 2014.



Foi ele que encaminhou a referida carta no guichet da Presidência da República em Outubro de 2014.


Participa na companhia do Presidente do Movimento do Protectorado e mais outros membros da Autoridade do Poder Tradicional Lunda Tchokwe, em outros encontros ao mais alto nível com Lideres de alguns Partidos da oposição Angolana, para os esclarecer dos objectivos da luta pela autonomia Lunda Tchokwe.


Muanangana Ngunji tem sido uma pessoa intransigente no que diz respeito a luta secular para o regate do direito legítimo, histórico natural da Nação Lunda Tchokwe, cuja morte prematura deixa um vazio difícil de ser preenchido, a terra lhe seja leve…


Muanangana Ngunji deixa viuva e mais de uma dezena de filhos.



quinta-feira, 21 de abril de 2016

SOBRE A ALUDIDA DIVISÃO POLITICO ADMINISTRATIVO DO MOXICO E KUANDO KUBANGO

SOBRE A ALUDIDA DIVISÃO POLITICO ADMINISTRATIVO DO MOXICO E KUANDO KUBANGO


O anuncio no dia 4 de Abril de 2016 na cidade de Saurimo, do Ministro da Administração do Território do Regime Tirânico e Colonizador Bornito de Sousa, sobre a divisão Politico Administrativo em três Províncias a região do Moxico e duas Províncias a região do Kuando Kubango, para além de ser um plagio a Carta Magna da Constituição da Nação Lunda Tchokwe entregue ao Chefe do regime no dia 12 de Agosto de 2012, pelo Movimento do Protectorado, este acto não deve ser, uma imposição semelhante a conferência de Berlim de 1884 – 1885, deve sim, obedecer criteriosamente com o sentimento dos respectivos povos, deve sim, obedecer a uma consulta ampla e um debate público e transparente sobre a matéria em razões das vantagens do desenvolvimento sustentável, não deve obedecer um mero capricho de que durante a desgovernação de José Eduardo dos Santos, de que ele foi um supremo dotado de toda a inteligência sobre a Angola e a Lunda Tchokwe.



A região do Moxico, parte da Nação Lunda Tchokwe, é endémica em conflitos étnicos, em que o Mbunda, o Luchaze, o Minungo,o Nganguela, o Dembo, o Tchokwe entre vários povos convivem com conflito étnicos dos últimos 40 anos, fruto da ingerência colonizadora do regime tirânico de Angola, tal igual, o conflito criado em 1978 com a  divisão do  antigo distrito da Lunda em Norte e Sul; divisão que separou as pessoas por imposição do mesmo regime totalitário do MPLA, comandado pelos Crioulos Africanos, ambiciosos nas riqueza das terras do Soberano Muatchissengue Watembo a estilo das invasões do século XIX em África pelos Europeus.



Gostaríamos de lembrar o facto de que, a procura de solução de qualquer problema relevante nas sociedade, obedece a normas, critérios e métodos, que devem ser sustentados com estudos, inquéritos, identificação e levantamentos de uma linha de base clara e coerente, um estudo profundo das raízes étnicas, sociológicas e antropológicos. Dai que, a decisão unilateral do Desgoverno do regime tirânico José Eduardo dos Santos/MPLA de dividir Moxico e o Kuando Kubango, soluções paliativas, não tem de momento nenhuma base clara de sustentação tecnológica e científica, até porque, o regime ainda não justificou a dotação de 5.000.000 milhões de dólares Americanosanunciados no passado pelo senhor Virgílio de Fontes Pereira enquanto Ministro da Administração do Território, para o desenvolvimento dos Municípios em Angola, incluindo os da Nação Lunda Tchokwe.


Independentemente das mil e uma divisões politico administrativos que o regime colonizador fizer no território da Nação Lunda Tchokwe, para tentar confundir o espaço geográfico, a luta sobre autodeterminação vai continuar até a vitória, o movimento do protectorado não vai abdicar ao resgate do direito legitimo, histórico natural e jurídico consagrado na conferencia da partilha indiscriminado de África por desejos imperialistas do século XIX, do direito legítimo,histórico natural.


A divisão politico administrativo de uma parte das regiões da Nação Lunda Tchokwe, deve ser precedida com a implementação das autarquias, conforme esta na Magna Carta entregue em 2012 ao Presidente José Eduardo dos Santos e a Comunidade Internacional, cujo alguns artigo ilustrativos aqui plasmamos:


Artigo 2.º
Pessoa colectiva territorial

O Reino Unido da Lunda Tchokwe é uma pessoa colectiva territorial, dotada de personalidade jurídica de direito público nacional e internacional.


Artigo 3.º
 Território

1 – A Lunda Tchokwe é composta pelo Kuando Kubango, Moxico e antigo distrito da Lunda, Desertos, Selvas, Chanas, montes e montanhas.

2 – A Lunda Tchokwe abrange ainda os rios, lagos e lagoas circundantes no seu interior, seus fundos, designadamente as águas territoriais e a zona económica exclusiva, nos termos da lei.

3 – Com vista ao desenvolvimento harmonioso do seu território, novas divisões administrativas serão operadas nos termos da constituição e da lei.

4 – A terra é herança dos nossos antepassados e, por isso, pertence originariamente ao povo, o Estado pode a transmitir para pessoas singulares ou colectivas, tendo em vista o seu racional e efectivo aproveitamento, nos termos da presente Magna Constituição.

5 – Os limites da Nação Lunda Tchokwe são as seguintes, a Norte com a RDC, a Sul com a República da Namíbia e Botsuana, a Leste pela Republica da Zâmbia e da RDC e a oeste pela República de Angola.


Artigo 4.º
 Regime autonómico

1 - O Estado respeita, na sua organização e funcionamento, o regime autonómico como identidade da Nação Lunda Tchokwe, expressão do seu direito à diferença, conjugada nos termos dos artigos 15.º, 16.º e alínea x) do artigo 66.º e n.ºs 2, 5 e 6 da Declaração da ONU de 1970.


2 - O regime autonómico próprio do Reino Unido da Lunda Tchokwe fundamenta-se nas suas características geográficas, económicas, sociais e culturais e nas históricas aspirações autonomistas e independentistas do seu povo expressos nos tratados de Protectorado dos anos 1885 -1887, que deram lugar a convenção de Lisboa de 25 de Maio de 1891 entre Portugal e Bélgica, ractificado no dia 24 de Março de 1894 e trocadas as assinaturas no dia 1 de Agosto do mesmo ano em Paris França.


 Por outro lado, o Movimento do Protectorado, apoia incondicionalmente a Carta da Corte do Muatchissengue Wa Tembo, dirigida ao Governo Angolano no dia 30 de Março de 2016, e publicada no dia 8 de Abril do corrente no semanário Manchete edição n.º 150.



segunda-feira, 18 de abril de 2016

Deputados brasileiros enviam processo de impugnação de Dilma Rousseff ao Senado

Deputados brasileiros enviam processo de impugnação de Dilma Rousseff ao Senado




Processo segue para o Senado que vai decidir se abre ou não a impugnação.


A Câmara dos Deputados do Brasil aprovou neste domingo, 17, o encaminhamento do processo de impugnação da Presidente Dilma Rousseff ao Senado por 367 votos a favor e 137 contra, numa sessão que começou na sexta-feira à tarde.


Durante mais de seis horas, 505 deputados votaram e manifestaram a sua posição, numa sessão transmitida ao vivo pelas cadeias da televisão do país e acompanhada por milhares de pessoas, a favor e contra, em várias avenidas e praças, que acompanharam a votação através de ecrãs gigantes.


O Senado deve começar ainda neste mês a apreciar a denúncia apresentada contra Dilma Rousseff.


Em linhas gerais, os senadores votarão primeiro para dizer se concordam ou não com a instauração do processo.


Para avançar, a impugnação precisará do voto da maioria, isto é, de pelo menos 41 dos 81 senadores.


Opositores comemoram derrota de Dilma Rousseff


Caso o processo for de facto aberto, a Presidente se afastará do cargo por um período de seis meses.


Então, terá início a discussão e análise da denúncia, com apresentações da acusação e da defesa, sob o comando do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski.


Esse processo culminará com o julgamento final dos senadores, em votação nominal e aberta no plenário.


Dilma Rousseff será afastada definitivamente da Presidência da República se dois terços do Senado (54 dos 81 senadores) considerarem que ela cometeu crime.


Nesse caso, o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), assume, com a missão de cumprir o mandato restante até o fim, no dia 31 de dezembro de 2018.


Governo reconhece derrota


Ainda antes do fim da votação deste domingo, o Governo reconheceu a derrota na Câmara dos Deputados e começou a preparar batalha no Senado.


"Nós perdemos porque os golpistas foram mais fortes, comandados pelo Eduardo Cunha [presidente da Câmara dos Deputados]. Reconhecemos a derrota, mas de cabeça erguida. Nessas horas, como não somos golpistas, a melhor forma de falar para o Brasil é que estamos firmes e que esse país vai se levantar contra esses golpistas que nem têm voto e condições de governar o Brasil. A guerra continua, a luta continua, agora nas ruas e no Senado Federal", disse o líder do Governo na Câmara, José Guimarães no Salão Verde da Câmara.


Guimarães também rejeitou a possibilidade de realizar novas eleições.


"Não tem nada de eleição geral. A luta agora é nas ruas e no Senado Federal", disse o líder do Governo, adiantando “a expectativa é que o país se levante. Vamos continuar lutando porque não somos de recuar e muito menos de nos deixarmos abater por essa derrota momentânea. Há campo político para disputa".


Segunda impugnação


Na história política brasileira, esta é a segunda vez que o processo de impugnação de um Presidente da República recebe o aval da Câmara dos Deputados.


A primeira foi em 29 de setembro de 1992, quando o então presidente Fernando Collor de Mello, do PRN, teve seu pedido de afastamento acolhido com o voto de 441 deputados (outros 38 votaram contra, um se absteve e 23 não compareceram à sessão).



FLEC MATA DEZENAS DE MILITARES DE ANGOLA, GUERRA EM CABINDA É UM FACTO…

FLEC MATA DEZENAS DE MILITARES DE ANGOLA, GUERRA EM CABINDA É UM FACTO…



Em comunicado enviado à Redacção do Folha 8, a FLEC-FAC diz que na “noite de sábado 9.04 e domingo 10.04, as Forças Armadas Cabindesas levaram acabo uma acção contra tropas de Angola e mataram 10 soldados das FAA na área de Necuto, na aldeia de Bembica, perto da área de Pinto da Fonseca”.


Referem igualmente ter conquistado “diverso material militar, entre o qual 15 AK 47 e 9 lançadores de foguetes e muitas munições”.


Acrescentam que no dia 12.04, “na zona sul da região de Necuto, as Forças Armadas Cabindesas atacaram uma patrulha das FAA que se preparava para surpreender uma posição de combatentes das FAC”. Nesta acção “23 soldados angolanos foram mortos e 16 feridos”.


“No dia 14.04 uma viatura militar das FAA foi atacada por combatentes cabindenses na estrada que liga as vilas de Nova Beira na fronteira entre Necuto e Dinge fazendo 2 mortos com fardamentos dos marinheiros da marinha nacional angolana e vários feridos”, refere o comunicado, referindo ainda que no dia “15.04, 12 soldados angolanos foram mortos e vários outros feridos numa emboscada entre as aldeias de Caio N’Guala e Cungo Butuno, no desvio para a aldeia de Baca”.



Perante esta situação de guerra, a Direcção política e militar da FLEC-FAC, “avisa a todos aqueles que têm os seus interesses no território de Cabinda, em particular, a empresa petrolífera Chevron, para aconselhar as autoridades angolanas para começar as negociações reais com os responsáveis políticos de Cabinda para encontrar uma solução pacífica sobre o conflito”, salientando que “um cessar-fogo seria possível somente se o presidente angolano, José Eduardo dos Santos, aceitar abrir negociações com a Direcção política e militar da FLEC-FAC.”

Angola : Parlamento europeu pede libertação imediata dos presos políticos

Angola : Parlamento europeu pede libertação imediata dos presos políticos



Lisboa - O presidente do Parlamento Europeu (PE), Martin Schulz, pediu, numa carta enviada ao chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, a libertação imediata e incondicional de Nuno Dala, que, na sexta-feira, interrompeu uma greve de fome de 36 dias.


"Peço, em nome deste Parlamento, que faça o possível para garantir a libertação imediata e incondicional de Dala e de 16 defensores dos direitos humanos (...) e a anulação das sentenças", indicou na carta, sublinhando que o PE "está profundamente preocupado com o estado crítico do ativista Nuno Dala", que "precisa urgentemente de exames médicos e tratamento adequado".




segunda-feira, 11 de abril de 2016

REGIME TIRÂNICO JES/MPLA EXIGIA UMA DECLARAÇÃO DA CORTE DO MUATXISSENGUE WATEMBO QUE CONDENASSE O MOVIMENTO DO PROTECTORADO DURANTE O ACTO CENTRAL DO DIA DA PAZ PARA ANGOLA, NA LUNDA SUL

REGIME TIRÂNICO JES/MPLA EXIGIA UMA DECLARAÇÃO DA CORTE DO MUATXISSENGUE WATEMBO  QUE CONDENASSE O MOVIMENTO DO PROTECTORADO DURANTE O ACTO CENTRAL DO DIA DA PAZ PARA ANGOLA,  NA LUNDA SUL




Na sequência da visita surpresa as localidades de Capenda Camulemba, Lunda-Sul e Moxico, realizada de 18 à 25 de Março do ano em curso,  por uma alta Delegação do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, chefiada pelo seu Presidente José Mateus Zecamutchima, visita que teve lugar na véspera das comemorações do dia da Paz para Angola 4 de Abril, precisamente do acto que a TPA apresentou no cine Chicapa com capacidade para 120 pessoas em Saurimo.



A visita do Movimento do Protectorado, deitou abaixo todas as intenções maliciosas do regime tirânico e colonizador da Nação Lunda Tchokwe, uma fonte do SINSE/SINFO que pediu anonimato, disse em Saurimo que por orientação superior de José Eduardo dos Santos, o Ministro da Administração do Território Bornito de Sousa  e a senhora  Cândida Guilherme Narciso, Governadora da Lunda-Sul (território ocupado), cumprindo as ordens emanadas, executaram com fracasso o plano que deveria de uma vez para sempre, acabar com pretensas reivindicações Autonomista.





O ridículo plano, que foi bem gizado e teve anuência do REI IMPOSTOR na localidade do SUEJA a norte da cidade de Saurimo, consistia na elaboração de uma “DECLARAÇÃO ASSINADA POR PARTE DOS SOBAS DO MPLA” convidados ao almoço de confraternização na casa do Alberto Dumba Muacawewe na referida localidade em homenagem ao dia da PAZ, na Declaração, os ditos Sobas, deveriam reconhecerem os feitos do Arquitecto da Paz do MPLA,  José Eduardo dos Santos, em como sob sua liderança e ridicularização do realce desenvolvimento da Lunda e comparada ao brilho de diamante, e condenar o Movimento do Protectorado e a suas intenções de autonomia, passar uma mensagem negativa de querer dividir Angola da Lunda, e estes negarem categoricamente qualquer envolvimento com a organização Politica, mediante abaixo-assinado em representação de toda a Nação Lunda Tchokwe – Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte.




A fonte do SINSE/SINFO de que temos vindo a citar, diz que Ernesto Muangala, Norberto dos Santos Kwata Kanawa e Ernesto dos Santos Liberdade, o decano dos Governadores do vulgo leste de Angola e quem responde ao Presidente José Eduardo dos Santos, as questões que dizem respeito a Nação Lunda Tchokwe, haviam dado a sua anuência ao plano, aliás, em Janeiro de 2016, os mesmos Reuniram no Município de Dala para discutirem as formas de eliminar o Movimento do Protectorado sobre aquilo que eles chamaram de influência maligna sobre o eleitorado do MPLA em 2017.





O objectivo desta declaração para o regime tirânico e colonizador, tornar um suporte público para o regime desacreditar a existência do Movimento reivindicativo da Autonomia junto a comunidade angolana no geral e internacional, de que o próprio povo Tchokwe não aceita esta organização politica, como se não querendo a autonomia, fazendo crer que, os Lundas se sentiam muito bem ao lado dum regime tirânico, mesmo com a vasta miséria e pobreza extrema e o açambarcamento indiscriminada das riquezas do seu solo, com o colapso moral e ético da sua Juventude e que o regime reinante é o mais certo em lugar certo na Lunda Tchokwe.




Bornito de Sousa, Cândida Narciso, Kwata Kanawa, Muangala e Liberdade, confidenciaram no SUEJA com Alberto Dumba Muacawewe, este ultimo suporte de, traição que, escondeu inicialmente a Carta subscrita pela COMISSÃO DA CORTE do Muatchissengue Watembo no Ytengo, em seu lugar, falsificou e alterou o conteúdo da real carta para agradar favorecer a petição do regime tirânico que apresentou durante o almoço ou seja a carta falsa que a TPA teve acesso, porém, como DEUS escreve o correcto em linhas tortas, a verdadeira carta foi entregue no acto ao Ministro da Administração do Território, gorando desta forma as pretensas maquiavélico do regime tirânico na Nação Lunda Tchokwe.



Esta Magna carta que representa o real desejo do povo Lunda que luta pacificamente para a conquista da autonomia do povo Lunda Tchokwe, foi publicada no Semanário Manchete edição N.º 150 de 8 de Abril do corrente,  já começou a sacrificar as suas primeiras vítimas, diante do desespero da tirania colonizadora, com a exoneração de um membro da corte que desta subscreveram-se dos quais foi exonerado do cargo de Chefe do Departamento Provincial do Património Cultural, O Jornalista Guilherme Martins, que também é família real do Muatchissengue Watembo.



A Carta da Corte do Muatchissengue Watembo que o regime tirânico quis esconder, diz nas suas linhas que “Oferecer uma Viatura ao REI ou Regedor, uma motorizada e garrafão de vinho para o Soba, não é a solução para os problemas das populações”, ainda, pode-se ler mais adiante, “A riqueza extraida na Lunda não tem reflexos na região” e que “O contraste entre o aumento da produção de diamantes e o agravamento da pobreza no seio das populações,.. poderá agudizar-se nos proximos tempos, …com a entrada imediata em funcionamento do maior Kimberlito no mundo” – LWASHY localizado exactamente na Nação Lunda Tchokwe.



E como tudo se relaciona, as contradições estruturadas porque José Eduardo dos Santos Governa Angola desde 1979, dão-nos resposta do porque é que Angola  mantém-se estagnada. Um arquitecto da Paz que se furta ao diálogo, é na realidade um arquitecto da guerra e do fundamentalismo das ditaduras de reinar com violência implacável contra os fracos.



Teimosamente o Presidente José Eduardo dos Santos, pensa que vai acabar com o Movimento do Protectorado, usando-se de várias artimanhas, esqueceu que Alberto Dumba Muacawewe a caminho dos 95 anos de idade, prisioneiro de consciência e vítima do mesmo regime tirânico, já não representa a massa cinzenta da Juventude e da nova classe de intelectual da Nação Lunda Tchokwe; muitos destes jovens dentro de seu próprio Governo que é um gigante de barro, que pode ruir a qualquer momento, porque os sinais dos últimos tempos assim o demonstra. Não falta muito em que o Capitão poderá afundar-se sozinho com o barco a deriva no alto mar.






O sensato para José Eduardo dos Santos, não é mentir a Comunidade Internacional, com propaganda que o DIP/MPLA enquanto Partido Marxista-Leninista envenenava a sociedade, essa comunidade das Nações há muito acompanha o processo, a mesma tem em sua posse todo o dossier histórico e natural do povo e da Nação Lunda Tchokwe, seus representantes em Angola, conhecem e visitam aquele território, parte do império do Muatiânvua durante o Século XIX, antes do colapso e durante os tratados de protectorado celebrados com a coroa Portuguesa entre 1885 à 1894, cuja conferência de Berlim bem testemunhou, o mundo é hoje uma aldeia. Qualquer pretensa de mentir,   não terá pernas para andar, exemplo disso é esta denúncia que veio exactamente através daqueles que hoje, reconheceram o direito legítimo e sentem a crueldade tirânico sobre o povo.



Prudente, seria para José Eduardo dos Santos, ser escravo das suas palavras, quando dizia ser sua convicção que no contexto do mundo actual, em que os Estados democráticos e de direitos se afirmam cada vez mais e se envidam cada vez mais esforços no sentido do respeito dos direitos, liberdade e garantias dos cidadãos, a “regra da resolução de conflitos deve ser o diálogo e o debate franco e aberto, como forma de alcançar o consenso”. Este sim, é o caminho certo, sem rodeios e com total transparência. 



Estas palavras foram de José Eduardo dos Santos, no discurso da abertura do fórum Pan-africano “fundamentos e recursos para uma cultura de paz”, que decorreu de 27 à 28 de Março do ano de 2013, em Luanda, numa organização conjunta da UNESCO, União Africana e o Governo angolano. É a paz e estabilidade politica, económica e social que todos queremos.



José Eduardo dos Santos, neste discurso dizia ele que, “ (....) as questões de natureza interna, e mesmo as que possam ocorrer a nível internacional, não devem ser dirimidas por via da confrontação violenta, mas sim através da concertação e negociação permanentes, até se chegar a um acordo que dê resposta às aspirações das partes envolvidas, mas que ao mesmo tempo se conforme com os superiores interesses nacionais, tal como a soberania, a unidade e a integridade da nação e o respeito pela dignidade humana (…)”.




O Movimento do Protectorado, tem sabido pacientemente ao longo dos últimos 10 anos da sua luta reivindicativa da Autonomia Lunda Tchokwe, a busca do diálogo, da concertação e negociação do processo sem confrontação armada, ensinando continuamente seus membros ao exercício pacifico da reivindicação do seu direito consagrado divinamente.




Há razões de o regime tirânico JES/MPLA, de agir com tantas artimanhas ao invés do diálogo e da concertação em busca do debate  e do consenso?..




A complementar a vontade da tirania Angolana na Lunda Tchokwe, as ordens superiores, ordenaram já a perseguição do Movimento do Protectorado, este final de semana 10 de Abril de 2016, agentes da UPIP, da Ordem Pública, da Policia de Intervenção Rápida- PIR, agentes de Serviços Secretos  envolveram-se em buscas e vigílias as casas de membros do Movimento, sobretudo na localidade de Cafunfo, Cuango e Capenda Camulemba.




A fonte do SINSE/SINFO e da UPIP,  citados em anonimato, deram provas documentais…


sábado, 9 de abril de 2016

FALECEU JOSÉ MUTEBA VÍTIMA DA ACÇÃO PREMEDITADA DO REGIME TIRÂNICO JES/MPLA NO DUNDO, LUNDA NORTE

FALECEU JOSÉ MUTEBA VÍTIMA DA ACÇÃO PREMEDITADA DO REGIME TIRÂNICO JES/MPLA NO DUNDO, LUNDA NORTE

José Muteba, último sentado a sua direita


Malogrado José Muteba, guerreiro e co fundador do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, era em vida, Membro do Secretariado Nacional, Comité Político e Secretario Regional na região de Dundo e Nzaji Lunda – Norte, e professor para o ensino primário, actividade que exerceu ao longo de mais de 20 manos.



A sua estranha morte tem o cunho do regime tirânico ditador e colonizador José Eduardo dos Santos / MPLA, que orientou o aniquilamento de membros visíveis do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe dentro de seu próprio território, por via de várias formas; envenenamento, assassinatos e ou atropelamentos encomendados, como foi o caso do malogrado.



Malogrado José Muteba, nasceu no dia 18 de Março de 1960, filho de Bernardo Muteba e de Albertina Queque, natural de Cassanquidi, Município do Cambulo, Lunda – Norte, deixa esposa e duas filhas.

O premeditado acto que vitimou o José Muteba, teve lugar no dia 11 de Março do corrente ano, quando o agente do SINSE/SINFO ao Serviço  da Migração e Estrangeiros, Alfredo Caquesse, no volante de uma viatura afecta aquela Instituição (SME) do regime tirânico na Lunda Tchokwe, atropelou gravemente o malogrado que na altura se encontrava por cima do passeio numa das rua da cidade de Dundo.



Acção seguinte, o malogrado foi levado ao Hospital do Dundo com o conhecimento da Autoridade da Policia Nacional, que nada fez contra o criminoso. José Muteba colocado nos cuidados intensivos, lhe apelidaram de “o politico do protectorado”, não teve os devidos cuidados e a medicação necessária e por vezes abandonado pelos médicos, alegando orientações superiores.

Malogrado José Muteba, na sua qualidade de co fundador do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, esteve preso no Conduege e transferido posterirmente para o Cacanda. Preso no dia 11 de Fevereiro de 2010, condenado por 5 anos no dia 21 de Outubro de 2010, e liberto no dia 13 de Novembro de 2013, por via de recurso interposto pelos Advogados da Associação Mãos Livres, na pessoa do Dr David Mendes.



Em liberdade retomou a sua actividade docente, do que vinha exercendo até ao dia 11 de Março de 2016, quando o regime tentou contra a sua vida.



O Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, a família do malogrado José Muteba e os Advogados vão intentar uma acção judiciária contra o agente Alfredo Caquesse e o comportamento das autoridades do regime tirânico na Lunda –Norte, mesmo sabendo que os tribunais é pertença do mesmo regime que não deixar~´a de dar o tiro no seu próprio pé.




“MAS A HISTÓRIA NOS ABSORVERÀ”, José Muteba, a sua alma e a terra lhe seja leve e descanse em PAZ…