REGIME TIRÂNICO JES/MPLA EXIGIA
UMA DECLARAÇÃO DA CORTE DO MUATXISSENGUE WATEMBO QUE CONDENASSE O
MOVIMENTO DO PROTECTORADO DURANTE O ACTO CENTRAL DO DIA DA PAZ PARA
ANGOLA, NA LUNDA SUL
Na sequência da visita surpresa as
localidades de Capenda Camulemba, Lunda-Sul e Moxico, realizada de 18 à 25 de
Março do ano em curso, por uma alta Delegação do Movimento do
Protectorado Lunda Tchokwe, chefiada pelo seu Presidente José Mateus Zecamutchima,
visita que teve lugar na véspera das comemorações do dia da Paz para Angola 4
de Abril, precisamente do acto que a TPA apresentou no cine Chicapa com
capacidade para 120 pessoas em Saurimo.
A visita do Movimento do Protectorado, deitou
abaixo todas as intenções maliciosas do regime tirânico e colonizador da Nação
Lunda Tchokwe, uma fonte do SINSE/SINFO que pediu anonimato, disse em Saurimo
que por orientação superior de José
Eduardo dos Santos, o Ministro
da Administração do Território Bornito
de Sousa e a senhora Cândida Guilherme Narciso,
Governadora da Lunda-Sul (território
ocupado), cumprindo as ordens emanadas, executaram com fracasso o plano que
deveria de uma vez para sempre, acabar com pretensas reivindicações
Autonomista.
O ridículo plano, que foi bem gizado e teve
anuência do REI IMPOSTOR na
localidade do SUEJA a norte da cidade de Saurimo, consistia na elaboração de
uma “DECLARAÇÃO ASSINADA POR PARTE DOS
SOBAS DO MPLA” convidados ao almoço de confraternização na casa do Alberto Dumba Muacawewe na
referida localidade em homenagem ao dia da PAZ, na Declaração, os ditos Sobas,
deveriam reconhecerem os feitos do Arquitecto da Paz do MPLA, José
Eduardo dos Santos, em como sob sua liderança e ridicularização do realce
desenvolvimento da Lunda e comparada ao brilho de diamante, e condenar o
Movimento do Protectorado e a suas intenções de autonomia, passar uma mensagem
negativa de querer dividir Angola da Lunda, e estes negarem categoricamente
qualquer envolvimento com a organização Politica, mediante abaixo-assinado em
representação de toda a Nação Lunda Tchokwe – Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul
e Norte.
A fonte do SINSE/SINFO de que temos vindo a citar, diz que Ernesto Muangala,
Norberto dos Santos Kwata Kanawa e Ernesto dos Santos Liberdade, o decano dos
Governadores do vulgo leste de Angola e quem responde ao Presidente José
Eduardo dos Santos, as questões que dizem respeito a Nação Lunda Tchokwe,
haviam dado a sua anuência ao plano, aliás, em Janeiro de 2016, os mesmos
Reuniram no Município de Dala para discutirem as formas de eliminar o Movimento
do Protectorado sobre aquilo que eles chamaram de influência maligna sobre o
eleitorado do MPLA em 2017.
O objectivo desta declaração para o regime
tirânico e colonizador, tornar um suporte público para o regime desacreditar a
existência do Movimento reivindicativo da Autonomia junto a comunidade angolana
no geral e internacional, de que o próprio povo Tchokwe não aceita esta
organização politica, como se não querendo a autonomia, fazendo crer que, os
Lundas se sentiam muito bem ao lado dum regime tirânico, mesmo com a vasta
miséria e pobreza extrema e o açambarcamento indiscriminada das riquezas do seu
solo, com o colapso moral e ético da sua Juventude e que o regime reinante é o
mais certo em lugar certo na Lunda Tchokwe.
Bornito de Sousa, Cândida Narciso, Kwata
Kanawa, Muangala e Liberdade, confidenciaram no SUEJA com Alberto Dumba Muacawewe, este ultimo suporte de, traição que,
escondeu inicialmente a Carta subscrita pela COMISSÃO DA CORTE do Muatchissengue Watembo no Ytengo, em seu lugar, falsificou e alterou o conteúdo da
real carta para agradar favorecer a petição
do regime tirânico que apresentou durante o almoço ou seja
a carta falsa que a TPA teve acesso, porém, como DEUS escreve o correcto
em linhas tortas, a verdadeira carta foi entregue no acto ao Ministro da
Administração do Território, gorando desta forma as
pretensas maquiavélico do regime tirânico na Nação Lunda Tchokwe.
Esta Magna carta que representa o real desejo
do povo Lunda que luta pacificamente para a conquista da autonomia do povo
Lunda Tchokwe, foi publicada no Semanário Manchete edição N.º 150 de 8 de Abril
do corrente, já começou a sacrificar as suas primeiras vítimas, diante do
desespero da tirania colonizadora, com a exoneração de um membro da corte que
desta subscreveram-se dos quais foi exonerado do cargo de Chefe do Departamento
Provincial do Património Cultural, O Jornalista Guilherme Martins, que também é família real do Muatchissengue
Watembo.
A Carta da Corte do Muatchissengue Watembo
que o regime tirânico quis esconder, diz nas suas linhas que “Oferecer
uma Viatura ao REI ou Regedor, uma motorizada e garrafão de vinho para o Soba,
não é a solução para os problemas das populações”, ainda, pode-se ler
mais adiante, “A riqueza extraida na Lunda não tem reflexos na região” e que “O
contraste entre o aumento da produção de diamantes e o agravamento da pobreza
no seio das populações,.. poderá agudizar-se nos proximos tempos, …com a
entrada imediata em funcionamento do maior Kimberlito no mundo” –
LWASHY localizado exactamente na Nação Lunda Tchokwe.
E como tudo se relaciona, as contradições
estruturadas porque José Eduardo dos Santos Governa Angola desde 1979, dão-nos
resposta do porque é que Angola mantém-se estagnada. Um arquitecto da Paz
que se furta ao diálogo, é na realidade um arquitecto da guerra e do
fundamentalismo das ditaduras de reinar com violência implacável contra os
fracos.
Teimosamente o Presidente José Eduardo dos Santos, pensa que vai
acabar com o Movimento do Protectorado, usando-se de várias artimanhas,
esqueceu que Alberto Dumba Muacawewe
a caminho dos 95 anos de idade,
prisioneiro de consciência e vítima do mesmo regime tirânico, já não representa
a massa cinzenta da Juventude e da nova classe de intelectual da Nação Lunda
Tchokwe; muitos destes jovens dentro de seu próprio Governo que é um gigante de
barro, que pode ruir a qualquer momento, porque os sinais dos últimos tempos
assim o demonstra. Não falta muito em que o Capitão poderá afundar-se sozinho
com o barco a deriva no alto mar.
O sensato para José Eduardo dos Santos, não é
mentir a Comunidade Internacional, com propaganda que o DIP/MPLA enquanto Partido Marxista-Leninista envenenava a sociedade, essa comunidade das Nações
há muito acompanha o processo, a mesma tem em sua posse todo o dossier
histórico e natural do povo e da Nação Lunda Tchokwe, seus representantes em
Angola, conhecem e visitam aquele território, parte do império do Muatiânvua
durante o Século XIX, antes do colapso e durante os tratados de protectorado
celebrados com a coroa Portuguesa entre 1885 à 1894, cuja conferência de Berlim
bem testemunhou, o mundo é hoje uma aldeia. Qualquer pretensa de mentir, não terá pernas para andar, exemplo disso é
esta denúncia que veio exactamente através daqueles que hoje, reconheceram o
direito legítimo e sentem a crueldade tirânico sobre o povo.
Prudente, seria para José Eduardo dos Santos,
ser escravo das suas palavras, quando dizia ser sua convicção que no contexto
do mundo actual, em que os Estados democráticos e de direitos se afirmam cada
vez mais e se envidam cada vez mais esforços no sentido do respeito dos
direitos, liberdade e garantias dos cidadãos, a “regra da resolução de conflitos
deve ser o diálogo e o debate franco e aberto, como forma de alcançar o
consenso”. Este sim, é o caminho certo, sem rodeios e com total
transparência.
Estas palavras foram de José Eduardo dos
Santos, no discurso da abertura do fórum Pan-africano “fundamentos e recursos para uma cultura de paz”, que decorreu de 27
à 28 de Março do ano de 2013, em Luanda, numa organização conjunta da UNESCO,
União Africana e o Governo angolano. É a paz e estabilidade politica, económica e social que todos queremos.
José Eduardo
dos Santos,
neste discurso dizia ele que, “ (....) as questões de natureza interna, e mesmo as
que possam ocorrer a nível internacional, não devem ser dirimidas por via da
confrontação violenta, mas sim através da concertação e negociação permanentes,
até se chegar a um acordo que dê resposta às aspirações das partes envolvidas,
mas que ao mesmo tempo se conforme com os superiores interesses nacionais, tal
como a soberania, a unidade e a integridade da nação e o respeito pela
dignidade humana (…)”.
O Movimento do Protectorado, tem sabido
pacientemente ao longo dos últimos 10 anos da sua luta reivindicativa da
Autonomia Lunda Tchokwe, a busca do diálogo, da concertação e negociação do
processo sem confrontação armada, ensinando continuamente seus membros ao exercício pacifico da reivindicação do seu direito consagrado divinamente.
Há razões de o regime tirânico JES/MPLA, de
agir com tantas artimanhas ao invés do diálogo e da concertação em busca do
debate e do consenso?..
A complementar a vontade da tirania Angolana
na Lunda Tchokwe, as ordens superiores, ordenaram já a perseguição do Movimento
do Protectorado, este final de semana 10 de Abril de 2016, agentes da UPIP, da
Ordem Pública, da Policia de Intervenção Rápida- PIR, agentes de Serviços
Secretos envolveram-se em buscas e vigílias as casas de membros do Movimento, sobretudo na localidade de Cafunfo,
Cuango e Capenda Camulemba.
A fonte do SINSE/SINFO e da UPIP,
citados em anonimato, deram provas documentais…