domingo, 29 de julho de 2018

LUNDA SUL, GOVERNO VENDEU HOSPITAL CONSTRUIDO COM FUNDOS PÚBLICOS PARA DIRECTOR GERAL ADJUNTO DE CATOCA


LUNDA SUL, GOVERNO VENDEU HOSPITAL CONSTRUIDO COM FUNDOS PUBLICOS PARA DIRECTOR GERAL ADJUNTO DE CATOCA



Lunda Sul, 29/07 – Fonte do Governo da Província da Lunda – Sul familiarizado com o dossier em causa denunciou a negociada entre o Director Geral Adjunto para Área Técnico Financeira do Kimberlite de Catoca António Galiano Celestino e proprietário da empresa privada MEDIPLUS, LDA que presta serviços terciários na área de Saúde aos trabalhadores de Catoca como sendo actualmente o dono do Hospital que foi construído com fundos públicos no Bairro da Manauto em Saurimo.


A MEDIPLUS tem contracto de Prestação de Serviços Terciários na área de saúde com Catoca onde o mesmo é Director Geral Adjunto para a Área Técnico financeiro, o mesmo havia prometido publicamente construir um Hospital de raiz para atendimento dos trabalhadores daquela empresa mineira o que não acontece até hoje.


A Lunda Sul debate-se com falta gritante de Hospitais para o atendimento as populações da cidade de Saurimo, incluindo os doentes vindos dos Municípios do Dala, Cacolo e Muconda, o número de mortes é bastante assustadora, para além da falta de médicos e medicamentos.


Mais de 90% dos munícipes de Saurimo é desempregada, o povo não tem dinheiro para acorrer aos Hospitais Privadas, tal como este negócio lucrativo da empresa MEDIPLUS que é pertença ao Director Geral Adjunto de Catoca.


Como é possível o Governo da Província da Lunda – Sul ceder um Hospital construído com fundos publico para um privado?


A Própria empresa Catoca tem capacidade para construir Hospital de raiz na Lunda, não é só levar os diamantes para construir Luanda e esquecer a terra dos diamantes sem nenhuma infraestrutura. A Endiama fez o mesmo construiu Hospital Sagrada Esperança na Ilha de Luanda, para o beneficio das populações de Luanda que tem mais hospitais.


É assim que o MPLA vai corrigir o que esta mal e melhorar o que esta bem na Lunda Tchokwe? Ou a formula só diz respeito Angola menos a Lunda Tchokwe?


Até porque a maior empresa de diamante do mundo Catoca usa estações dum ex – restaurante Chicapa parte do Cine que leva o mesmo nome, como clínica para atender o público e o seu pessoal que ai recorre. Sem receio de contaminação do público que desfruta dos espectáculos e os doentes que com diversas enfermidades ai recorrem.


Esta cedencia de um Hospital construído com fundos públicos para privado sob olhar do Ministério da Saúde e da Ministra Dra. Lutukuta com a conivência do Governo da Lunda Sul é crime.


Voltaremos ao dossier na próxima edição…


sexta-feira, 27 de julho de 2018

POR CAUSA DO MALABARISMO DO MPLA, MINISTERIO DA EDUCAÇÃO CONGELA PUBLICAÇÃO DOS RESULTADOS DE CONCURSO PUBLICO NA LUNDA - SUL


POR CAUSA DO MALABARISMO DO MPLA, MINISTERIO DA EDUCAÇÃO CONGELA PUBLICAÇÃO DOS RESULTADOS DE CONCURSO PUBLICO NA LUNDA - SUL


Lunda – Sul, 26/07 -  Na sequência das denuncias do Malabarismo do MPLA junto da Direcção Provincial de Educação da Lunda – Sul que pretendia fraudulentamente inserir seus militantes mesmo sem as devidas qualificações pedagógicas exigidas para o ingresso a função publica de Educação.


Quando a ex-Directora Maria Rangel negou favorecer os militantes do MPLA num concurso público de ingresso que deveria ter sido transparente com os requisitos exigido, o MPLA na Lunda – Sul, forçou a demissão da mesma do Cargo Provincial de Educação.


Maria Rangel terá terminado seus estudos em Portugal, viveu o mundo da transparência, da moral e do ético. Nomeada a pouco menos de 6 meses para o exercício do cargo de Directora Provincial da Educação, mal havia arrumado a casa, devido o anuncio de 20.000 vagas na Educação, viu assim o seu consulado terminar sem justificação, tendo sujeitado a vontade partidária do MPLA.


Uma destas denuncias que teria vindo do anonimato sobre o comportamento negativo  do MPLA na Lunda – Sul quando ao concurso de ingresso na função publica para a educação, havia sido publicado no site do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe www.protectoradodalunda.blogspot.com, no dia 13 do corrente.




As autoridades competentes do Ministério da Educação em Luanda tomaram conhecimento com o sucedido de acordo com uma fonte da Educação na Lunda – Sul familiarizado com o dossier, terá feito deslocar uma equipe que constatou a veracidade da denuncia e mandou congelar a publicação dos resultados do concurso publico de ingresso a função de educação na Lunda – Sul.


A Fonte da Educação na Lunda – Sul denuncia que a Presidente da Comissão Provincial para o apuramento dos resultados do concurso Sra. Maria Rangel, esta a sofrer represarias do seu Partido o MPLA, em causa estava outra lista de indivíduos ligados ao Partido com requisitos pedagógicos para o efeito, que deveriam ser considerados transitados obrigatoriamente ao concurso mesmo que tivessem negativas no exame de ingresso.


Esta exigência não agradou a Presidente da Comissão do Jurado Maria Rangel que contestou a fraude, por não ter concordado, dai a perseguição e represarias sobre a mesma. Demitida agora perseguida.


Curiosamente a Sra. Maria Rangel foi demitida do Cargo de Directora Provincial da Educação, mas é ela a Presidente da Comissão Provincial do Jurado que coordena outras subcomissões sobre o concurso publico da Educação na Lunda – Sul.


Outro elemento a ter em conta é a contradição de ela ter sida demitida por falta de experiência e competência.


Como pode ser indicada conselheira provincial da Educação na Lunda – Sul? Cargo que esta exercendo actualmente.


De acordo com uma fonte do Ministério da Educação, a Ministra queria manter Maria Rangel no seu Cargo, mas o MPLA na Lunda – Sul não quer de jeito alguma esta personalidade a gerir a Educação Provincial.


Afinal o que, o MPLA na Lunda – Sul queria no concurso publico de ingresso a função de educação?


Que a Comissão do jurado no apuramento dos resultados, fizesse o acréscimo do algarismo numero 1 a esquerda do valor que fosse negativa do seu militante, para elevar a nota negativa à positiva, a exemplo: se o individuo tivesse obtido 7, 8 ou 9 bastava acrescer um a esquerda do negativo, a nota passa para 17, 18 ou 19; automaticamente o individuo transita e, é catapultado a aprovação.


Durante a campanha eleitoral de 2017, João Manuel Gonçalves Lourenço o já Presidente do MPLA dentro de 40 dias, defendeu corrigir o que esta mal e melhorar o que esta bem, é assim que o MPLA vai continuar a defender a sua tese?  Com este seu malabarismo do passado de JES, a lado nenhum iremos…




SECRETARIOS REGIONAIS DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE PARTICIPARAM DO SEMINARIO DE CAPACITAÇÃO DE LIDERANÇA E GOVERNAÇÃO EM LUANDA


SECRETARIOS REGIONAIS DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE PARTICIPARAM DO SEMINARIO DE CAPACITAÇÃO DE LIDERANÇA E GOVERNAÇÃO EM LUANDA


Luanda, 21 e 22 /07 – Secretários do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe vindo das Regiões participaram em Luanda nos dias 21 e 22 de Julho do corrente ano em Seminário de Capacitação sobre Liderança e Governação.


Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe consciente das suas responsabilidades futuras, as da Governação Autonomista da Nação Lunda Tchokwe, constantemente tem vindo a preparar os seus quadros seniores para os desafios do direito de Autodeterminação e a Governação.


A capacitação de quadros seniores a todos os níveis do Movimento, visa preparar a eficácia da própria organização politica e cívica poder mostrar ao mundo que estamos prontos a formar o Governo e ter os quadros certos em lugares certos, no momento que for necessário.


É também a transferência dos conhecimentos técnico científicos da administração pública para estes responsáveis e quadros a distintos níveis hierárquicos.


O estatuto e o regulamento interno, sua interpretação e aplicação diária bem como a fiscalização dos actos dos membros do movimento nas estruturas regionais e intermédia fez parte do seminário de capacitação sobre liderança e governação.


O próximo passo serão realizadas mesas redondas.



quarta-feira, 25 de julho de 2018

DE ACORDO COM POPULARES; POLICIA DE XÁ MUTEBA OCULTOU ASSASSINADO DA SRA QUE EM VIDA CHAMAVA-SE LIDIA NICOLAU


DE ACORDO COM POPULARES; POLICIA DE XÁ MUTEBA OCULTOU ASSASSINADO DA SRA QUE EM VIDA CHAMAVA-SE LIDIA NICOLAU


Xá – Muteba, 07/07 – Foi encontrado no dia 7 de Julho de 2018, um corpo completamente carbonizado no Município de Xá Muteba, na Comuna de Cassange Ka Lukala, identidade de carbonizado corpo nas imagens é atribuída a Sra. que em vida chama-se, Lídia Nicolau.


De acordo com populares, Lídia Nicolau era trabalhadora de um suposto estrangeiro Maliano, cantineiro e comprador de diamantes como acontece com o resto de todos os estrangeiros presentes na Lunda Tchokwe, que mais tarde converteu a malograda em amante depois sua suposta esposa.


Dias antes o Maliano em causa, convidou um jovem conhecido pelo nome de Cinquentinhas, aquém ele pediu para assassinar Lídia Nicolau. A combina foi a de acompanhar a Lídia Nicolau em Cafunfo para vender umas pedrinhas de diamantes. A malograda seguiu caminho com o jovem, isto no dia 3 de Julho do corrente ano, de acordo com testemunhas.  


O Maliano agora a contas com a Policia de Xá Muteba, acompanhou o jovem com outra motorizada e no local combinado assassinaram a malograda Lídia Nicolau, dela extraíram-lhe Órgãos genitais femininos.


Procurada pelos seus familiares, a malograda estava há três dias desaparecida e sem contacto telefónico. A polícia a encontrou carbonizada, investigações foram dar ao Maliano e o jovem Cinquentinhas ambos na cadeia.


A população de Xá Muteba esta revoltada porque a Policia esta a ocultar o sucedido e temem que o Maliano venha a ser solto.


A polícia é obrigada a informar a população do que acontece no dia a dia nesta altura em que o nível de crimes é alarmante, para ajudar sobretudo as mulheres para se prevenir.


Devido também da extrema pobreza da população Lunda Tchokwe, falta de emprego e de oportunidades, muitas jovens vendem-se a prostituição e outras formas de sobrevivência.


Não é a primeira vez que na Lunda Tchokwe, estrangeiros assassinam filhos da região, e a figura da mulher é a sacrificada por causa do mito de que a vagina serve para chamar diamantes e outras feitiçarias comandadas pelos Oeste Africanos, conhecidos aqui como “Mestres de Bruxarias” e outras orgias.


Por Felix Kandumba em Xá Muteba


segunda-feira, 16 de julho de 2018

CRIMINOSA SEGURANÇA DOS DIAMANTES DOS GENERAIS DA EMPRESA KADYAPEMBA


CRIMINOSA SEGURANÇA DOS DIAMANTES DOS GENERAIS  DA EMPRESA KADYAPEMBA



A empresa Kadyapemba é responsável pela segurança das instalações da Sociedade Mineira do Cuango, na Lunda-Norte. A firma tem a sua sede legal em Ndalatando, Kwanza-Norte, e é uma daquelas empresas tipicamente angolana: faz tudo, “desde que os sócios acordem e seja permitido por lei”. É o que diz o seu registo, feito em Agosto de 1999.

Por Sedrick de Carvalho

Esta é a empresa substituta da macabra Teleservice, pertencente a oito generais e amplamente descrita por Rafael Marques no livro «Diamantes de Sangue: Corrupção e Tortura em Angola» (Tinta-da-China, Lisboa, 2011). Só para relembrar, não há dúvidas de que foram os agentes de segurança da Teleservice que, no início de 2010, retiraram os órgãos genitais de uma camponesa e depois a queimaram, tal como queimaram Isabel Afonso Ngoiosso, de 41 anos, encontrada a cerca de 250 metros do posto de observação da Teleservice (p. 15). Outras, para além de ficarem sem os genitais, foram-lhes retiradas também a língua.


A denúncia de Rafael Marques resultou num processo criminal contra o jornalista movido pelos generais, com Hélder Vieira Dias «Kopelipa» à testa do grupo, e a Sociedade Mineira do Cuango, da qual também são sócios e é o epicentro de toda a violência sistemática na zona diamantífera da Lunda-Norte. O também activista foi mesmo condenado, em 2015.


Talvez como forma de se esquivar das denúncias deixando como bode expiatório uma empresa de segurança conhecidíssima pela sua actuação criminosa, mesmo que não faça sentido por serem os mesmos proprietários, a Sociedade Mineira do Cuango abdicou da sua própria segurança e contratou a Kadyapemba em seu lugar.


Dois oficiais superiores são os proprietários desta empresa, nomeadamente, o comissário Eduardo Fernandes Cerqueira, nomeado por João Lourenço em Novembro para delegado do ministério do Interior e comandante provincial da Polícia Nacional no Huambo, e o chefe de preparação combativa do Exército das Forças Armadas Angolana (FAA), tenente-general Joaquim Constantino «Passy Kuiki». Está visto que a exploração de diamantes é um negócio que gira em torno de generais.


Era de se esperar uma postura completamente contrária à antecessora. Mas não! Desde que começou a operar em Cafunfo, há menos de um ano, agentes da Kadyapemba já mataram vários cidadãos que se dedicavam ao garimpo artesanal e feriram tantos outros. No primeiro semestre deste ano, segundo fontes fidedignas, dois cidadãos foram assassinados a tiro.


A mais recente vítima mortal é Amissy Katanga Muyaya, de 43 anos, que deixa quatro filhos órfãos e mulher viúva, desamparados e sem saberem onde recorrerem para verem responsabilizado o agente que efectuou o disparo à queima-roupa na tarde de sexta-feira, dia 6 de Julho, quando, sem nada dizer ao garimpeiro e colegas, acertou-lhe cobardemente pelas costas. Pelas costas!


O autor do disparo, como sempre, parece estar preso. Apenas parece, porque nunca são levados às barras do tribunal, nem a fingir, e ninguém confirma se está mesmo preso. A polícia local teme mais a Kadyapemba, obviamente por saber de quem é e para quem prestam serviços, por isso dá sempre o mesmo conselho aos familiares das vítimas: ir para casa e aguardar por um contacto da polícia. Mas que nunca é feito.


O garimpeiro Kito, de 29 anos, foi o escolhido em Abril para semear o pânico na localidade. Duas balas, uma em cada perna, em pleno meio-dia, mesmo tendo pago cem mil Kwanzas aos seguranças da Kadyapemba para poder procurar por diamantes nos arredores da zona controlada pela SMC.


Kito sobreviveu, tal como Pedro Casseno, também de 29 anos, entregue à sua sorte num hospital em Luanda depois de baleado pelo agente da segurança diamantífera identificado por Manuel João Simão. Os familiares lamentam o abandono por parte da empresa, tanto que têm dormido ao relento fora do hospital onde aguardam por qualquer chamada para, talvez, comprar uma luva ou seringa a pedido dos médicos.


Esses casos mostram a escalada contínua de torturas e assassinatos na região diamantífera prenhe de conflitos, com realce para o movimento independentista capitaneado pelo Movimento do Protectorado Lunda-Tchokwe.


Não se trata de actos isolados, como as autoridades classificam as denúncias feitas, mas de uma acção coordenada para manter a zona num estado de terror e, assim, permanecer o saque desenfreado das riquezas daquelas terras sem beneficiar as populações que ali habitam com, por exemplo, construção de hospitais e escolas condignas – o mínimo entre o que é básico.


A prestar contas à justiça deveriam estar os proprietários da SMC e da Kadyapemba, começando por exonerações dos cargos que ocupam, já que até está na moda exonerar.


Portanto, a política para este território deverá ser ponderada ao detalhe, inclusiva e humanista, tendo em conta que a extracção artesanal de diamantes é a principal actividade económica para sobrevivência da população local, que é, como em todo o país, maioritariamente jovem.


Legenda. Os proprietários da empresa: Tenente-general Joaquim Constantino «Passy Kuiki» e comissário Eduardo Fernandes Cerqueira.


sexta-feira, 13 de julho de 2018

EDUCAÇÃO NA LUNDA SUL, CONCURSO PÚBLICO DE NEPOTISMO E FILIAÇÃO PARTIDÁRIA AO MPLA DESTITUIU A DIRECTORA PROVINCIAL


EDUCAÇÃO NA LUNDA SUL, CONCURSO PÚBLICO DE NEPOTISMO E FILIAÇÃO PARTIDÁRIA AO MPLA DESTITUIU A DIRECTORA PROVINCIAL





Lunda – Sul, 13/07 – A Governação de pouco menos de 10 meses do actual  Governador Ernesto Tchitekulo, não difere da sua antecessora Sra. Cândida Narciso, o sector visado em termos de nepotismo, cabritismo e filiação partidária continua a ser a Delegação Provincial da Educação.


O sector da Educação na Lunda – Sul, é porta do enriquecimento, a divisão deve ser feita no seio do circulo intimo e partidário, aqui não precisa corrigir o que esta errado, nem melhorar o que esta bem, a corrupção impera sem limites, nunca se apontou dedo a ninguém.


Maria Rangel demitida do Cargo de Directora Provincial da Educação por não ter concordado com uma ordem partidária do MPLA.


Maria Rangel terá terminado seus estudos em Portugal, viveu o mundo da transparência, da moral e do ético. Nomeada a pouco menos de 6 meses para o exercício do cargo de Directora Provincial da Educação, mal havia arrumado a casa, devido o anuncio de 20.000 vagas na Educação, viu-se confrontada  com pedidos debaixo da mesa vindo duma lista do MPLA cujo candidatos não reunião condições pedagógicas o que ela rejeitou.


O MPLA na Lunda – Sul não satisfeito com a decisão tomada pela senhora Maria Rangel, furiosos mandaram ela para casa, alegando a falta de experiência e competência da ilustre, pessoa não grata.


A denuncia veio sob o anonimato, pelos munícipes da Lunda-Sul em Saurimo, Próximos da Educação e da Cúpula do partido MPLA, contactaram o Blogue do Movimento do Protectorado, que reivindica a autonomia do Reino Lunda Tchokwe anexado a Angola, para as referidas irregularidades do concurso público de Educação na Província e a péssima funcionalidade institucional do ministério naquela localidade.


Pelo sucedido, coloca o concurso público da educação na Lunda - Sul em um fiasco semelhante a outros males que afecta a província, servindo apenas aqueles que se identificam com cúpula do MPLA, mesmo não possuindo os requisitos exigidos, tal como o agregado Pedagógico ou certificado dos IMNE e escolas de Formação Pedagógica.


Os podres da Educação na Lunda – Sul não termina pelo concurso publico; só para exemplificar alguns dos inúmeros.


Nas escolas os chamados alunos associados têm a ordem de bater aos colegas e puni-los, desnecessariamente, privar os seus haveres, como Batas e materiais didáticos e apoderar-se dos seus lanches.


Os associados interrompem momentos de aulas para persuadir este ou aquele colega infractor cuja infracção não é notável.


Quanto mais as próprias direções das escolas aplicam castigos aos alunos convertendo multas de bens matérias, para que se comprar vassouras e vasos para flores, sem o prévio aviso nem o conhecimento dos encarregados, muitas vezes os alunos são obrigados a fazerem o que não devem, roubando ou mesmo cobrar os seus encarregados a o fazer e muitas vezes podendo aliciar as meninas mendigar ou mesmo prostituir para satisfazer as obrigações da escola.



O Ministério da Educação tem uma tarefa árdua na Lunda sul; única província onde as coordenações de disciplinas não funcionam nas escolas regulares como nas profissionais com o agravante de não existir salas de professores e gabinetes de coordenações, os professores em serviço aguardam nos corredores até que chegue o seu momento de leccionar.


A Ministra da Educação que faça uma visita multissectorial de profundidade, para constatar os inúmeros problemas que afecta a Educação na Lunda - Sul.  


Nos finais de 2017 a província fez um concurso de promoção com aproximadamente trezentas vagas, para promover os profissionais do ramo com mais tempo de serviço e com superação académico e que se encontra prejudicados; desta feita as listas dos beneficiários não foram fixadas no universo de vários concorrentes e o que se sabe muitos dos que se beneficiaram foram elementos com cargos políticos afectos ao partido MPLA no poder e alguns familiares ou conterrâneos dos indivíduos que fizeram parte da comissão de apuramento.  






domingo, 8 de julho de 2018

MORTES ASSUSTADORAS, GOVERNO ANGOLANO DEMITIU-SE DAS SUAS OBRIGAÇÕES COM A SAÚDA DA POPULAÇÃO LUNDA TCHOKWE – PARTE I


MORTES ASSUSTADORAS, GOVERNO ANGOLANO DEMITIU-SE DAS SUAS OBRIGAÇÕES COM A SAÚDA DA POPULAÇÃO LUNDA TCHOKWE – PARTE I


Lunda-Sul, 8/07 – Saurimo (Saulimbo), outrora cidade Henrique de Carvalho 1950 – 1975, era a Capital do Distrito Militar Portuguesa da Lunda ao Leste de Angola, distrito dividido entre Sul e Norte em 1978 contra a vontade e o sentimento do povo Tchokwe, pelo regime do MPLA colonizador dos últimos 43 anos.



Começamos com este tema, escrever uma serie de textos sobre a situação de mortes assustadoras dos últimos dias e da situação da saúde em especifico e social no geral reinante na Lunda Tchokwe em especial no Menongue - Kuando Kubango, no Luena – Moxico, em Saurimo – Lunda Sul e nos municípios endêmicos do Cuango, Lucapa e Nzagi na Lunda – Norte.


Entre Fevereiro à Junho de 2018, foram reportados na cidade de Saurimo mais de 1869 óbitos (Falecidos), por doenças desconhecidas e diversas. A autoridade do Ministério da Saúde do Governo angolano esta nas tintas. O hospital regional de Saurimo que os Portugueses construíram na década dos anos 1966 a 1970, nunca sofreu de reconstrução ou benfeitorias, não existem laboratórios de analises clinicas sofisticada, como não existem técnicos altamente qualificados para o efeito.
Ministra da Saúde de Angola Silvia Paula Lutukuta


Foram mais de 1869 óbitos em pouco menos de 5 meses em Saurimo, 12 óbitos por dia, mortes assustadoras que continuam a fazer vitimas sob olhar da Ministra da Saúde e do Governo de Angola na Lunda Tchokwe, território que reclama sua Autodeterminação como Escócia um direito do povo Tchokwe.


Médicos e pessoal medico em quantidade e qualidade, também não existem no Hospital Regional da Lunda Sul como era conhecido no tempo colonial. Os médicos do Hospital nunca beneficiaram de cursos e formações de actualização ou estágios profissionais no estrangeiro, muito menos os enfermeiros.


Os médicos e enfermeiros por falta de condições medicas medicamentosas e laboratoriais, muitas vezes aconselham familiares a levarem seus doentes para tratamentos com curandeiros e quimbandeiros.


A famosa doença do século HIV/SIDA, porque o Hospital da Lunda Sul carece de electrovirais, fica de mãos atadas, os familiares confunde a doença com mitos locais, as de que a pessoa esta com a doença de “MUFU”, ou seja alguém morreu faz tempo e o seu espírito vagueia causando mortes as outras pessoas em contacto com o espírito do falecido.


Os Curandeiros, Adivinhos e Quimbandeiros lucram com isso, pois aproveitam a inocência do povo, colocam cada vez mais em perigo a vida dos doentes que são submetidos a tratamentos nocivos sem o menor cuidado de higiene, assistimos a um doente com cabeça aberta a ser tratado com fezes de elefante e uma mistura de antibióticos com perfumes e pó talco de bebe da Johnson.


O orçamento destinado ao hospital de Saurimo, dito Provincial que cobre também os pacientes vindos dos Municípios de Cacolo, Dala, Muconda e as comunas com maior numero de população como Mona Quimbundo, Xassengue, Xacassau e ainda os vindos do Lubalo ou do Luó é irrisório, que não chega em Kwanza aos equivalente 200.000,00 dólares americanos/ano e para uma cidade actualmente acima de 750.000 habitantes, sem contar com as comunidades e aldeias e bairros próximos de Saurimo no perímetro de, entre 50 a 100 Km.


A única farmácia pertencente ao Hospital de Saurimo anda de prateleiras vazia, não existe stock de medicamentos, de reagentes, de agulhas ou balões de soros fisiológicos necessários aos primeiros socorros.


A Morgue do Hospital da Lunda – Sul recebe diariamente de entre10 a 20 cadáveres, sem contar com aqueles que morrem em casa e os familiares por falta de transporte ou outro impedimento não levam o corpo a morgue.


Podemos afirmar sem duvidas que Saurimo regista actualmente mais de 20 óbitos por dia, que a Direcção Provincial da Saúde, contrarie o que estamos aqui afirmando.


Porque a morgue não tem espaço, os responsáveis do hospital aconselham familiares a levarem seus cadáveres em casa, quando apanhados pela Policia pagam pesadas multas, o que a Policia não defende é a origem destas mortes assustadoras na Lunda Sul.


As mortes assustadoras na Lunda Sul, sobretudo na cidade de Saurimo onde estamos a reportar, tornaram-se habito, hoje ninguém se assusta com noticia ou informações de um vizinho que morreu de manhã e a esposa morreu de tarde e a noite morreu o filho ou a filha, o tio no Bairro Luavuri morreu a sobrinha, o cunhado do amigo tem óbito da prima que morreu no mesmo dia no Bairro Txizainga ou do amigo do amigo do João que a mãe faleceu no Bairro 11 de Novembro.

Saurimo cresceu desordenadamente, aumentou o numero de seus habitantes, novos Bairros surgiram sem saneamento básico e ruas abertas para além do Bairro Luavuri, Santo António ou Sambukila, Terra Nova e Santa Isabel actual Txizainga deixados pelos colonos Portugueses, hoje na periferia Manauto, Luari, Aeroporto, Camutambala, Catembe, desde o rio Chicapa até Muangueji, Muono Waha, entre outros Bairros etc.


Senhor Governador Ernesto Kitekulo, confirma, estamos a mentir?..E, já agora, qual é esta doença que esta a matar tanta gente?.. Que medidas já foram tomadas para estancar este surdo de tantas mortes?..Qual é a intervenção do Governo Central em Luanda e o Ministério da Saúda sobre o assunto das mortes assustadoras em Saurimo? ..Qual tem sido  a resposta da Ministra da Saúde Sílvia Paula Lutucuta?..


O Governo do Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, demitiu-se faz tempo das suas obrigações a favor da saúde do povo Lunda Tchokwe, território onde existem dois kimberlitos mais importantes do mundo o Catoca e Luaxe que no primeiro semestre do corrente produziu mais de 3.000.000 (três milhões) de quilates de diamantes.


Como explicar as mortes assustadoras e a falta de medicamentos no hospital de Saurimo?..Qual tem sido a preocupação do Governo angolano para diminuir com as mortes em Saurimo?..


Voltaremos a matéria na próxima edição…


sábado, 7 de julho de 2018

KALIAPEMBA EMPRESA DE SEGURANÇA MINEIRA ASSASSINOU CIDADÃO LUNDA TCHOKWE EM CAFUNFO ONTEM 6 DE JULHO


KALIAPEMBA EMPRESA DE SEGURANÇA MINEIRA ASSASSINOU CIDADÃO LUNDA TCHOKWE EM CAFUNFO ONTEM 6 DE JULHO
Malogrado Amisi Katanga Muayaya



Porque é que, as empresas Angolanas que roubam os diamantes da Lunda Tchokwe continuam a nos matar como animais?


TeleService e outras fizeram o mesmo, e, agora a empresa Kaliapemba que emprega cidadão não naturais Lunda Tchokwe, esta a assassinar cidadão Tchokwe, porque relados popular apontam o desaparecimento de cidadãos em zonas que esta empresa esta a operar em Cafunfo, pelo menos fala-se de mais de 8 indivíduos que de Janeiro à Junho desapareceram sem deixar rasto até a presente data.


Elementos da segurança da Kaliapemba, disparam indiscriminadamente ontem 6 de Julho contra um grupo de cidadãos desempregados Lunda Tchokwes a procura de sobrevivência na área de exploração artesanal de diamante NDAMBI NGONGANGOLA, tento atingido mortalmente o cidadão Tchokwe que em vida se chamava  AMISI KATANGA MUYAYA de 42 anos de idade.


Empresa Kaliapemba acaba de Assassinar AMISI KATANGA MUYAYA.


Amisi Katanga Muyaya, filho de Katanga e de Rosa Albertina, é natural de Caungula e era residente habitualmente em Cafunfo onde deixa viúva e filhos.


Outros elementos que se encontravam com malogrado Amisi estão desaparecidos ou também mortos, porque os corpos deles não aparecem.


A Empresa Kaliapemba mantém um grupo de jovens Lunda Tchokwes em Luanda desde o ano de 2017, os havia prometido emprego, mas não são admitidos em detrimentos de outros compatriotas, sobretudo os do Sul de Angola.


O corpo do malogrado se encontra no hospital principal de Cafunfo, os criminosos da Kaliapemba não se fizeram presente, nem a Policia Nacional se preocupa com a morte do povo Lunda Tchokwe.


SERÁ QUE EXISTE UMA LEI ESPECIFICA DO GOVERNO DE ANGOLA PARA O FUZILAMENTO DO POVO LUNDA TCHOKWE?..


Há três meses o Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, disse a TV Euronews que em Angola não havia violações aos Direitos Humanos, como se chama esta acção da empresa Kaliapemba na Lunda senhor Presidente?

Por NT em Cafunfo


segunda-feira, 2 de julho de 2018

Novo partido político em Angola - MUN


Novo partido político em Angola - MUN




Movimento de Unidade Nacional critica MPLA e oposição por
"legitimar a desgraça dos angolanos".

Angola poderá em breve contar com um novo partido que se diz contra o partido no poder o MPLA e contra a ineficácia do principal partido da oposição a UNITA.

Com efeito, No passado sábado, 30, foi lançado em Luanda, no Município de Viana, o manifesto político do Movimento de Unidade Nacional MUN, que vai requerer a  sua legalização como partido político no Tribunal Constitucional.

Em entrevista concedida á VOA, a partir da Coréia do Sul , onde se encontra a convite dos empresários daquele país asiático o líder do Movimento de Unidade Nacional, , o “Karl Manuel Mponda disse Angola precisa de um partido político capaz de acabar com a hegemonia política do MPLA e instaurar no país “uma nova ordem social onde o cidadão é respeitado, onde o empresário promove negócios dando emprego e o bem estar do cidadão e contribuindo com os impostos para a economia do país, uma sociedade que confere poderes ao parlamento para fiscalizar a acção do governo”.

“ O MPLA não tem mais nada a dar aos angolanos”, disse Mponda.
Por outro lado Ermelinda Freitas, activista dos direitos humanos em Luanda, e ex-militante da UNITA no Município do Cacuaco, e que assumiu a liderança das mulheres do MUN disse que “já não é tempo de se continuar a engolir sapos”.

Freitas acusou os partidos da oposição de legalizarem as acções do MPLA ao aceitarem os resultados das eleições que consideraram em primeiro lugar de ilegais.

Ermelinda Freitas por outro lado criticou a oposição angolana aquém diz ter legalizado o sofrimento do povo ao aceitar os deputados da UNITA e da CASA CE tomar posse no parlamento, lembrando que as eleições de 2017 foram ganhas pela UNITA.

“as pessoas já estão cansadas de mentiras e não são só as mentiras do governo mas também das mentiras da oposição”, disse.

A oposição “não fez nem mais nem menos que legitimar a desgraça dos angolanos”, acrescentou.

A DENUNCIA É DA POLICIA DE CAFUNFO E CUANGO, QUEREM ASSALTAR BANCO BAI E BIC E ATRIBUIR A RESPONSABILIDADE A MEMBROS DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE


A DENUNCIA É DA POLICIA DE CAFUNFO E CUANGO, QUEREM ASSALTAR BANCO BAI E BIC E ATRIBUIR A RESPONSABILIDADE A MEMBROS DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE


Cafunfo, 02/07 – Desde o dia 23 da Manifestação Pacifica, muitas reuniões e programas o regime Angolano esta a gizar para tentar culpabilizar o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe e, com isto procurar bode expiatório que o levar a incriminar alguns membros com objectivo de desencorajar as acções em curso do MPLT.


Uma fonte do Comando da Policia do Cuango que pediu anonimato disse que estão em curso varias acções para tentar incriminar membros do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, presentemente planificaram Assaltarem o Banco BIC ou BAI naquela localidade depois incriminar alguns elementos já preparados para a acção, quando levados ao tribunal confessarem terem recebido ordens da liderança do Movimento para assaltar aqueles Bancos.



Igualmente, existem planos de surpreender membros do Movimento em reuniões para serem apresentados em como estivessem a manifestarem a margem da lei sem a previa comunicação conforme manda o artigo 47.º da CRA e a Lei n.º 16/91 de 11 de Maio.


A fonte disse que vai continuar com as denuncias porque não se justifica o Governo ser o primeiro a fazer golpes tão baixos contra a sociedade, e, não entender porque é que o Governo Angolano tem tanto medo com o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe.


A fonte denuncia aquilo que chamou doença dos dirigentes policiais sobre planos contra o Movimento do Protectorado, não há reunião que não se fala do Movimento e dos planos para desestabilizar a organização Autonomista Lunda Tchokwe.


Por N.T.