segunda-feira, 2 de julho de 2018

Novo partido político em Angola - MUN


Novo partido político em Angola - MUN




Movimento de Unidade Nacional critica MPLA e oposição por
"legitimar a desgraça dos angolanos".

Angola poderá em breve contar com um novo partido que se diz contra o partido no poder o MPLA e contra a ineficácia do principal partido da oposição a UNITA.

Com efeito, No passado sábado, 30, foi lançado em Luanda, no Município de Viana, o manifesto político do Movimento de Unidade Nacional MUN, que vai requerer a  sua legalização como partido político no Tribunal Constitucional.

Em entrevista concedida á VOA, a partir da Coréia do Sul , onde se encontra a convite dos empresários daquele país asiático o líder do Movimento de Unidade Nacional, , o “Karl Manuel Mponda disse Angola precisa de um partido político capaz de acabar com a hegemonia política do MPLA e instaurar no país “uma nova ordem social onde o cidadão é respeitado, onde o empresário promove negócios dando emprego e o bem estar do cidadão e contribuindo com os impostos para a economia do país, uma sociedade que confere poderes ao parlamento para fiscalizar a acção do governo”.

“ O MPLA não tem mais nada a dar aos angolanos”, disse Mponda.
Por outro lado Ermelinda Freitas, activista dos direitos humanos em Luanda, e ex-militante da UNITA no Município do Cacuaco, e que assumiu a liderança das mulheres do MUN disse que “já não é tempo de se continuar a engolir sapos”.

Freitas acusou os partidos da oposição de legalizarem as acções do MPLA ao aceitarem os resultados das eleições que consideraram em primeiro lugar de ilegais.

Ermelinda Freitas por outro lado criticou a oposição angolana aquém diz ter legalizado o sofrimento do povo ao aceitar os deputados da UNITA e da CASA CE tomar posse no parlamento, lembrando que as eleições de 2017 foram ganhas pela UNITA.

“as pessoas já estão cansadas de mentiras e não são só as mentiras do governo mas também das mentiras da oposição”, disse.

A oposição “não fez nem mais nem menos que legitimar a desgraça dos angolanos”, acrescentou.