quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

TRIBUNAL DA LUNDA-NORTE LIBERTA PRIMEIRO ACTIVISTA DO PROTECTORADO INCONDICIONALMENTE



TRIBUNAL DA LUNDA-NORTE LIBERTA PRIMEIRO ACTIVISTA DO PROTECTORADO INCONDICIONALMENTE



Dundo - 26/02 - Augusto Sérgio, primeiro Activista do protectorado da Lunda Tchokwe a ser raptado pelo Comando municipal da Policia Nacional em Lucapa em 2009, condenado ilegalmente no dia 4 de Maio de 2010, no processo n.º 3668-B/2009, pelo artigo 26º, da lei 7/78 de 26 de Maio, acusado sem provas e julgado sem a presença do Advogado de defesa, de crime atentatório contra a segurança do estado angolano, foi posto hoje em liberdade incondicional.




Augusto Sérgio é membro activo do movimento do protectorado da Lunda Tchokwe que defende legalmente a Autonomia, é filho de Muacanhenga Muiza Sacafuxi e de Muazeke, natural de Capaia e residia antes de ser raptado e preso no bairro Valódia/Lucapa-Lunda-Norte.



Esta libertação acontece na sequência de varias intervenções de Advogados de defesa da Associação Mãos Livres, Marcolino Moco & Advogados, de algumas Instituições da Soberania (AN) que defendem direitos humanos, de personalidades singulares e colectivas, Igrejas, Activistas independentes, alguns políticos e da pressão exercida pelas organizações de direitos humanos nacionais e internacionais com destaque para a Amnistia Internacional, HRW, bem como pela divulgação continuada feita por vários órgãos e portais de internet da comunicação social angolana e estrangeira, com desta para a VOANEWS, BBC, DW, RFI, LUSA, Club-K, Angola24horas, Ponto-final, Pagina Global, The Guardian, Angodenúncias, UNITAANGOLA, FOLHA8 e outros.




Para além do Activista agora posto em liberdade, outros continuam nas masmorras do regime autoritário e ditatorial do Presidente Eng.º José Eduardo dos Santos, para os quais o Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe para a defesa da Autonomia Liderado pelo Eng.º José Mateus Zecamutchima, vem através deste informar a opinião pública nacional e internacional, as organizações Internacionais dos Direitos Humanos, UE, UA, EUA, Human Rights, United for Human Rights, Amnestia internacional, UN, FIDH, AEDH, RAIDH, WITNESS, CNDH, AJPD, IAADH, A Voz da Diversidade, Committee for the Defence of Human Rights, Conselho Europeu dos Direitos Humanos, Comité Africano para o Direito e Desenvolvimento, Civil Liberties Organisation, Human Rights Fórum, IDHP, CEDH, CIPDH, OMCT, WOAT, Youth for Human Rights International que, continuem apelando e pressionando para a libertação total e sem demoras dos restantes ACTIVISTAS.




A CMJSPLT desconhece as razões desta decisão do Tribunal Provincial da Lunda-Norte, ao invés de libertar todos os Activistas, mas somente deu liberdade ao Activista Augusto Sérgio, estará em causa alguma orientação superior vinda de Luanda, só pode ser…




As soluções paliativas não servem para nada, a compra das consciências não é o caminho seguro, o Executivo do regime do MPLA deve é dialogar, negociando a Autonomia da Lunda Tchokwe, com os representantes legítimos do povo, de forma transparente, sem usar a corrupção, sem usar traidores Lundas e golpes baixos que é a sua bandeira, porque a nossa luta vai continuar.




CMJSPLT, 26/02/2013

CASA-CE pede à PGR uma averiguação sobre aquisição do apartamento de 4 milhões de dólares por parte de Zenu





COMUNICADO



Luanda - O Conselho Presidencial da CONVERGÊNCIA AMPLA DE SALVAÇÃO NACIONAL- COLIGAÇÃO ELEITORAL CASA-CE reunido no dia 26 de Fevereiro de 2013, depois de ter analisado varias questões de índole interna, política, social e económica do pais, torna público o seguinte:





1 - No âmbito da preparação do I Congresso Extraordinário iniciou o processo de avaliação do modo como decorreram as Conferências Provinciais, e tomou conhecimento do nível de preparação da I Conferência Nacional da Mulher Patriótica de Angolana, que terá lugar no mês de Março.



2 - Recomenda ao senhor Presidente da República o empossamento, quanto antes, dos membros do Conselho da República recém nomeados.



3 - Deplora a forma humilhante como os angolanos, na sua maioria jovens, têm sido tratados, no processo de aquisição de habitação nas novas centralidades da Província de Luanda, por conseguinte recomenda ao Poder Executivo a criação de mais postos de atendimento, bem como evitar a exclusão de cidadãos com base na exigência de auferirem um salário não inferior a KZ 150.000.00 ( cento e cinquenta mil kwanzas).



4 - Condena com veemência o comportamento da Policia Nacional que tem inviabilizado sistematicamente o contacto de dirigentes  partidários e deputados da oposição com populares, vítimas de demolições e desalojamentos forçados, como sucedeu recentemente no Cacuaco com os dirigentes da UNITA, fazendo para efeito uso de meios bélicos desproporcionais. Exige que os prevaricadores  sejam responsabilizados nos termos da lei.



5 - Exige que as autoridades competentes ponham fim as demolições desumanas tendo em conta que a habitação é um direito constitucionalmente consagrado. O Conselho Presidencial recorda a resolução da Assembleia Nacional, que impede as demolições sem a garantia de nova habitação às vítimas.



6 - Tomou conhecimento com bastante apreensão de uma suposta aquisição de um apartamento pelo senhor Filomeno dos Santos,  administrador do Fundo Petrolífero, no valor de quatro milhões de dólares, com recurso aos fundos da instituição.  Para clarificação da verdade solícita à Procuradoria-Geral da República que use os meios a sua  disposição.




O CONSELHO PRESIDENCIAL

ÁFRICA: FIM DAS FRONTEIRAS COLONIAIS?


ÁFRICA: FIM DAS FRONTEIRAS COLONIAIS?



O referendo no sul do Sudão (2011) vai sem dúvida resultar num novo país em África. Para além dos desafios que isso vai constituir em termos económicos, sociais e políticos para o Sudão e para o novo país há implicações para todo o continente africano, nomeadamente no que diz respeito às fronteiras dos países do continente.


Com efeito, as fronteiras africanas têm sido até agora uma questão intocável. Quando os países africanos começaram a libertar-se do colonialismo um dos princípios acordados por unanimidade foi de que as fronteiras herdadas da era colonial eram intocáveis. Tentar mudar as fronteiras num continente de milhares de etnias iria causar mais problemas étnicos e políticos do que resolver questões causadas pela divisão arbitrária feita pelas potências coloniais. Aliás ainda hoje quando há disputas fronteiriças entre países africanos o padrão a escolher é quase sempre a divisão feita no tempo colonial.


Mas isso poderá estar a mudar. Lenta mas seguramente já houve separações. A
Eritreia separou-se da Etiópia, agora o Sudão do sul vai separar-se do Sudão. A Somálilandia opera como um país independente do resto da Somália com o seu próprio governo e moeda. Analistas afirmam que a próxima peça do dominó geográfico no Corno de África poderá ser a região do Ogaden hoje parte da Etiópia.


No resto de África há movimentos separatistas de longa data.
Cabinda é um exemplo claro disso. Na Nigéria há agora o movimento de emancipação do delta do Níger. O Senegal faz face a uma rebelião de baixa intensidade no Casamance.


António Gaspar especialista do instituto superior de relações internacionais do Maputo em Moçambique disse que a situação política mudou desde o começo das independências africanas mas na sua opinião isso não quer dizer que o princípio da não mudança de fronteiras esteja errado.



Tudo mudou desde as independências de África, disse ele, pelo que gradualmente é provável haverá repetições de situações como a que ocorreu no Sudão.



Contudo, acrescentou, o princípio de não se mudar as fronteiras “é bom porque África está num processo não só de construção de estados mas também de nações”.



Já Calton Cadeado, outro analista moçambicano de questões internacionais actualmente aqui nos estados Unidos disse que o que aconteceu no sul do Sudão não deverá ter grande impacto na questão das fronteiras africanas.



Mesmo com o referendo no sul do Sudão, disse ele, a questão das fronteiras “continuar a ser um tabu”.



Cadeado recordou que aquando da separação da Eritreia da Etiópia se falou na possibilidade de haver mais secessões do género mas isso não aconteceu.


“Eu acredito que a curto e médio prazo não vamos ter problemas de revisão de fronteiras” devido à gamas de problemas que isso levantaria em todo o continente, disse Cadeado.


Mas a questão a saber é se o que aconteceu no sul do Sudão não servirá de incentivo para forças independentistas como os separatistas de Cabinda. Calton Cadeado disse ser “legítimo levantar essa questão e desenhar cenários para se ver o que pode acontecer a longo prazo”.



Fez notar que o conflito em Angola já dura há muito tempo e acrescentou:


“Se não tivermos em consideração questões geopolíticas, factores históricos e o próprio contexto em si podemos visualizar um cenário péssimo,” disse.



Contudo uma reflexão mais profunda indica que “ não há condições para fazer este movimento secessionista estender-se”, acrescentou.



Tanto Cadeado como Gaspar disseram que o facto da democracia se estar a estender poderá favorecer um maior diálogo com forças que querem a separação e também maiores investimentos económicos nesses territórios por parte dos governos centrais.


António Gaspar fez notar que mesmo no território de Cabinda já há um diálogo entre o governo central e representantes de algumas facções dos independentistas cabindenses.



A amior democracia e uma sociedade civil “mais barulhenta” poderão contribuir para que os dirigentes africanos estejam mais abertos aos problemas que podem levar á secessão embora não pense que haja uma pré disposição para se aceitar a secessão.


Contudo disse ser de opinião que não se pode escapar á inevitabilidade que “periodicamente” se vai assistir a roturas “que poderão dar lugar a um novo estado africano”.


A melhor solução, acrescentou, é uma análise “caso a caso” e para isso a União Africana seria o melhor intermediário.


Ouça o programa Temas e Debates em que estes dois especialistas falam destes e outros pontos das implicações do referendo no Sudão.



Por João Santa Rita | Washington Quinta, 20 Janeiro 2011
VOA (Washington D.C.)

PGR de Angola: «desavergonhada» violação do segredo de justiça em Portugal






Procuradoria-Geral angolana considera «vexatória» notícia da investigação sobre o procurador João Maria Sousa




A Procuradoria-Geral de Angola classificou, esta segunda-feira, como «despudorada» e «desavergonhada» a forma como o segredo de justiça é «sistematicamente» violado em Portugal em casos relativos a «honrados» cidadãos angolanos.



O protesto «veemente» foi feito num comunicado enviado à agência Lusa em Luanda e refere-se à publicação pelo semanário Expresso de uma notícia sobre a investigação que o Ministério Público de Portugal abriu contra o procurador-geral de Angola, João Maria Sousa, por alegada «suspeita de fraude e branqueamento de capitais».




A PGR angolana classifica a notícia como «vexatória» e considera que peca por «falta de ética, profissionalismo e objetividade por parte de quem violou o segredo de justiça e de quem, de má-fé a veiculou».



Por considerar que não se pode manter «indiferente perante tão lastimável situação», a PGR angolana, «em defesa do bom nome da República de Angola, enquanto Estado independente e soberano, do Ministério Público e de todos os magistrados angolanos», expõe a sua versão dos factos no comunicado, com quatro páginas.



Assim, a PGR angolana considera que a «Averiguação Preventiva «em curso na Direção Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), do Ministério Público português, constitui «um procedimento administrativo normal», instaurado contra qualquer pessoa que receba valores através de transferência bancária.



Esse procedimento, que não significa que o visado seja autor de qualquer infração criminal, visa apurar a legalidade, acrescenta o comunicado, relativamente aos factos noticiados pelo Expresso, que João Maria de Sousa é acionista de um grupo empresarial que integra diversas sociedades, confirmando ter sido feita, em novembro de 2011, uma transferência correspondente a 70 mil euros, para uma conta titulada pelo PGR angolano no Banco Santander Totta, em Lisboa.



Mais à frente, assegura-se no comunicado que o jornalista e o semanário Expresso vão ser chamados a provar a alegação de que quatro milhões de euros terão sido entregues a João Maria de Sousa.



«O articulista do jornal Expresso ultrapassou os limites do permitido em jornalismo, ao escrever, caluniosamente, que 4 milhões de euros foram recuperados e entregues a João Maria de Sousa, o que, por ser uma grosseira mentira, eivada de má-fé, o articulista e o jornal Expresso serão, a seu tempo, chamados a provar tais afirmações», relacionadas com transferências ilícitas «por meio de burlas ocorridas no Banco Nacional de Angola», descobertas em 2009 e cujo inquérito corre no DCIAP em Portugal.



A concluir o comunicado, a PGR angolana afirma ficar a aguardar que o DCIAP faça uso dos instrumentos legais previstos na cooperação jurídica entre Portugal e Angola, «para obter das autoridades angolanas e do próprio visado os documentos e esclarecimentos de que necessita para instruir a publicitada Averiguação Preventiva».



Nessa altura, conclui, «dará luz à verdade dos factos e colocará fim às apressadas conclusões tiradas neste episódio por gente mal-intencionada que entregou para divulgação na imprensa informações sobre factos referentes a um processo regido pelo segredo de justiça»



LUSA/ANGOLA24HORAS

domingo, 24 de fevereiro de 2013

COMUNICADO DE IMPRENSA - REGIME DO PR JES CONTINUA A IGNORAR APELOS PARA A LIBERTAÇÃO DOS ACTIVISTAS LUNDAS





COMUNICADO DE IMPRENSA




REGIME DO PR JOSE EDUARDO DOS SANTOS CONTINUA A IGNORAR OS APELOS PARA A LIBERTAÇÃO DOS ACTIVISTAS POLITICOS DO PROTECTORADO DA LUNDA TCHOKWE




O regime autoritário e ditatorial do presidente José Eduardo dos Santos continua a ignorar e a fazer ouvidos de mercador aos apelos que lhe são feitas pela Comunidade Nacional e Internacional para colocar em liberdade incondicional os Activistas Políticos do Movimento do Protectorado que defendem legalmente a Autonomia da Nação Lunda Tchokwe.





Mais de 10 Activistas continuam na cadeia, raptados em Lucapa, Dundo, Nzaji e Luanda entre 2009 á 2012 em processos de querela, cujo pano de fundo Crime contra a segurança do Estado Angolano, previsto pelo artigo 26º da Lei 7/78, revogado em 2010 pela Assembleia Nacional em que, muitos deles já cumpriram com as ilegais condenações que os juízes fizeram para agradar a sua superior hierarquia, caprichosamente continuam a mante-los cativos sem o mínimo de respeito pela dignidade de um cidadão condenado sem crime.





Os processos n.ºs 3668-B/2009, 3812-A/2010, 9321-B/2012, 4381-B/2010 e 162/2010. 9TPLDA, Augusto Sérgio, Sebastião Lumani, António Silva Malendeca, Alberto Mulozeno, Eugénio Mateus Sangoma Lopes, Domingos Henrique, José Muteba e Domingos Manuel Muatoyo, cujo processo cível esta nos autos com efeito suspensivo sem justificação por parte do tribunal.





Apelos vindos nas organizações internacionais de defesa dos direitos humanos, como a Amnistia Internacional, HRW a que se ajuntaram a Associação Mãos Livres, mais de 400 vozes entre 2011 á 2012 apelaram a libertação dos Activistas Lundas, outras instituições e personalidades não foram ouvidos pelo regime. Os recursos emitidos pelos Advogados de defesa continuam sendo ignorados pelo Tribunal Supremo e os tribunais provinciais de Luanda e da Lunda-Norte.





O Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe para a defesa da Autonomia, vem através deste comunicado, informar a opinião pública nacional e internacional, as organizações Internacionais dos Direitos Humanos, UE, UA, EUA, Human Rights, United for Human Rights, Amnestia internacional, UN, FIDH, AEDH, RAIDH, WITNESS, CNDH, AJPD, IAADH, A Voz da Diversidade, Committee for the Defence of Human Rights, Conselho Europeu dos Direitos Humanos, Comité Africano para o Direito e Desenvolvimento, Civil Liberties Organisation, Human Rights Fórum, IDHP, CEDH, CIPDH, OMCT, WOAT, Youth for Human Rights International que, o regime do Presidente José Eduardo dos Santos em Angola, continua a cometer práticas ilícitas de tortura psicológicas contra os Activistas Políticos aprisionados nas masmorras da comarca da Kakanda Lunda-Norte.




Apelamos a imprensa escrita, falada, online nacional e internacional a divulgarem este comunicado para desencorajar a acção maliciosa do poder judiciário do regime angolano em manter cativo estes activistas políticos e filhos da Nação Lunda Tchokwe.



Luanda, 24 de Fevereiro de 2013,


COMITE EXECUTIVO NACIONAL DO PROTECTORADO DA LUNDA TCHOKWE

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Jonas Malheiro Savimbi morreu há 11 anos


Jonas Malheiro Savimbi morreu há 11 anos

"Angola compreende cada vez mais o contributo de Savimbi para Angola"


Sinala-se hoje o décimo primeiro aniversário da morte de Jonas Savimbi, uma das figuras históricas do nacionalismo angolano, morto por forças governamentais em 2002.



O partido UNITA, fundado por Savimbi tem estado a levar a cabo desde o passado dia 16 palestras para se discutir a vida e obra de Savimbi. O governo contudo ignorou totalmente a data Sexta-feira realizou-se uma cerimónia em que dirigentes e militantes da UNITA tinham previsto discutir o dia da morte de Savimbi e o seu percurso histórico. Para Sábado está previsto um acto de carácter sócio cultural envolvendo jovens.



Rafael Savimbi, filho do falecido líder da UNITA disse que não tinha ávido qualquer contacto do governo sobre uma possível ajuda ou participação nos eventos.



“Também não considero isto como uma questão do governo pois acho que é uma questão da UNITA,” disse.



“Não me interessa isso. O que interessa é nós sabermos que 11 anos após o seu falecimento, Angola e os angolanos começam a compreender cada vez mais as razões do seu engajamento político e das contribuições que ele deu ao nosso país,” disse Rafael Savimbi.


www.unitaangola.org/angola24horas.com

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

GENERAIS DAS FAA QUE PERDERAM O PROCESSO DIAMANTES DE SANGUE EM PORTUGAL, AGORA VIRARAM AS SUAS BATERIAS PARA A CONQUISTA DAS AUTORIDADES TRADICIONAIS LUNDA TCHOKWE


GENERAIS DAS FAA QUE PERDERAM O PROCESSO DIAMANTES DE SANGUE EM PORTUGAL, AGORA VIRARAM AS SUAS BATERIAS PARA A CONQUISTA DAS AUTORIDADES TRADICIONAIS LUNDA TCHOKWE




Os 9 Generais das Forças Armadas Angolanas, que tem a sua cabeça o Ministro de Estado e Chefe da Casa militar da Presidência da Republica, Hélder Vieira Kopelipa, que perderam o processo “Diamantes de Sangue, Tortura e Corrupção em Angola”, que haviam movido na PGR Portuguesa contra o jornalista e Activista cívico Rafael Marques e a Editora Tinta-da-china, agora viraram as suas baterias para a conquista das Autoridades Tradicionais Lunda Tchokwe.




Uma fonte disse a CMJSPLT que os mesmos, enviaram seus emissários para contactarem as Autoridades Tradicionais Lunda Tchokwes que apoiaram publicamente o Activista Rafael Marques, a quem já prometeram oferecerem Viaturas de Lux, dinheiro e casas em Luanda.




Os referidos emissários pretendem também estudar junto destas Autoridades qual é a relação existente entre o Jornalista e Activista Cívico, com o Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe em Defesa de Autonomia, Liderado pelo Eng.º José Mateus Zecamutchima, pelo facto de existir similitudes coordenadas nas denúncias sobre a violação de direitos humanos na Lunda, sobretudo nas zonas de exploração mineira.




A inclusão da CMJSPLT nas intenções dos generais do regime do Presidente José Eduardo dos Santos, é premeditada, visa silenciar o movimento do Protectorado.



Por outro lado, os generais pretendem coabitar salutarmente com os donos das terras por onde se encontram os seus Projectos de Exploração dos Diamantes, ou camuflar alguma intenção oculta para depois darem o golpe de misericórdia?




As autoridades tradicionais visadas, Caungula, Xamuteba, Muana Cafunfo, Muana Mahango, Nzovo, Pungulo, Muacapenda Camulemba, Muamalundu, Muatxizanji e outros, conforme nos confidenciou a fonte.





Esta aproximação pode ser vista como reviravolta contra o jornalista ou intenção de um possível recurso contra a decisão da PGR portuguesa, em que estes irão contar com o apoio destas autoridades tradicionais como acontece neste país quando esta em causa a elite governativa, que não gostam de perderem a favor dos fracos.

" XI JINGUAH ( SAM PA ) & LEV AVNEROVICH LEVIEV "


" XI JINGUAH ( SAM PA ) & LEV AVNEROVICH LEVIEV "

A DUPLA QUE CONTROLA A VENDA DOS NOSSOS DIAMANTES ATRAVÉS DE ISABEL DOS SANTOS




Ao processarem juridicamente Rafael Marques em Portugal, os generais angolanos [ Hélder Júnior "Kopelipa", ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República; Carlos Vaal da Silva, inspetor-geral do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA)





Armando Neto, governador de Benguela, ex-Chefe do Estado-Maior General das FAA; Adriano Makevela, chefe da Direcção Principal de Preparação de Tropas e Ensino das FAA; João Matos, ex-Chefe do Estado-Maior General das FAA; Luís Faceira, ex-chefe do Estado-Maior do Exército das FAA; e António Faceira, ex-chefe da Divisão de Comandos, António dos Santos França "Ndalu", ex-Chefe do Estado Maior-General das FAA, e Paulo Lara (?)], incorreram-se não só (`)a conduta de má-fé (motivada por "vendetismo”), mas também ter-se-ão expostos ao Sistema Jurídico e Jurisdicional da União Europeia, "por um período de tempo"...





Daqui em diante, esses indivíduos terão os seus bens e ações "escrutinados", primeiro, dentro dessa União, depois Canadá e Estados Unidos, etc,...




Mas, a pergunta pertinente é:será Dos Santos capaz de se desfazer dos seus tradicionais comparsas locais sem ser "mordido", principalmente quando esses foram substituídos pela esquematizada "Máfia Russo-Chinesa"?!..




Aliás, esses generais são "apenas meros funcionários" da china Sonangol International holding ltd, por que quem controla o negócio dos diamantes em Angola é Xi Jinguah (Sam Pa), e Lev Avnerovich Leviev através de Isabel dos Santos, a "suposta" mulher mais poderosa e rica em África!!!




Pergunta: porque é que, apesar do conhecimento geral de todas suas artimanhas e maldições Dos Santos persiste em agudizar o sofrimento do povo angolano, quando o presente ainda lhe oferece oportunidades de se demitir incondicionalmente ao cargo, que nunca foi eleito democraticamente?






Por : Prof.Ngola kiluange 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A PROMISCUIDADE DO SINSE (SINFO) SOBRE A AUTORIDADE TRADICIONAL LUNDA TCHOKWE


A PROMISCUIDADE DO SINSE (SINFO) SOBRE A AUTORIDADE TRADICIONAL LUNDA TCHOKWE




               
Qual é o perigo que uma autoridade tradicional, no geral pode representar, contra a segurança do estado em Angola?



Uma autoridade tradicional, que é nosso pai, nosso avo, um velho guarniceiro da cultura milenar de uma determinada etnia ou tribo, no interior do vasto mosaico multicultural de Angola, não pode ser visto aos olhos do Executivo do Presidente José Eduardo dos Santos, como um perigo que ameaça com a segurança do seu Regime e sistema maléfico governativo, ao ponto de a cada passo dessa humilde camada da nossa população serem alvos de controlo sem espaço por parte dos serviços secretos do SINSE SINFO.




O documento que ilustramos é prova disso, no dia 22 de Novembro de 2012, um grupo de autoridades tradicionais, os Sobas Ngonga Soares Garcia Kiluange, Cangicamuenga João Kitumba, Kinguri Rubumba Narciso Kassombi, Ngonga Kitamba André Cambolo e Muanha Kinguri Matos Meneses e demais participantes, endereçaram uma carta ao Administrador Municipal do Cuango, Sr Luís Figueiredo Muambongue, onde estes denunciava bruxarias e feitiçarias, aparentemente praticadas pelos nossos irmãos vindos do Congo Democrático, a quem eles denominam de estrangeiros bapende.




Eles pediram ao sr Administrador que fossem repatriados os bapende da RDC, pois eles estão a matar as nossas crianças e adultos com o seu feitiço para garantir a magia do garimpo.




O Administrador despacha para o “ 2.º Comdte juntar ideias com os melhores operativos do SINSE e a administração local, e resolver dentro dos parâmetros responsáveis da P.N.A.”.





Será que agora o SINSE e a Policia Nacional também já se envolvem e investigam casos de feitiçarias?




Por Samajone na LUNDA

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

A DINASTIA DO MUATCHISSENGUE WATEMBO


A DINASTIA DO MUATCHISSENGUE WATEMBO




A Dinastia é o Poder político em que a governação de um país pertence aos soberanos da mesma família, do mesmo tronco genealógico e cuja sucessão é hereditária. As Dinastias nascem a partir do poder conquistado, impõe a linhagem familiar, estabelece a hierarquia da árvore genealógica, constrói instituições dinásticas que se implantam e se consolidam. Este sistema político é justamente incompatível com os ideais da cidadania e coíbe a liberdade e a igualdade dos homens. O poder político não se processa na base de meritocracia e da vontade do povo; mas sim, na descendência e na hereditariedade. 




A dinastia do Muatchissengue Watembo, do império Lunda que foi uma confederação de estados autónomos ou com certa independência sobre a corte da Mussumba do Muatiânvua tem lugar com a desarticulação do reino Lunda por causa da saída inesperado de Tchinguri e outras figuras importantes que é matéria de investigação para as ciências históricas, porque neste capitulo ainda tem muita coisa por se desvendar.




Tudo quando se sabe começa com o tabu da Lueji, que rompeu com os costumes e tradições da hierarquia da corte, Tchinguri sai, Tchinhama e o Ndoji fazem o mesmo, mas a família é a mesma, que tem YALA YA MUAKA como o pai da organização do estado Lunda. Os lendários Yala Ya Muaka, Konde, Kunde, Thumba Kalunga, Nakapamba e outros não deixa de ser o mesmo tronco genealógico.




Enquanto a dinastia do Muatchissengue Watembo e sua organização, essa começa na família Thumba Kalunga, depois de terem travessado o rio Kassai.



De Thumba Kalunga, descenderam; Muacanhica, Muambumba, Muandumba e a Tembo, em que século, isso, ninguém ainda pode dizer, mas essas personalidades foram os primeiros a ocuparem a dinastia Tchokwe, fontes orais fixam entre o século XI ou XVI, por causa da ausência das fontes escritas.



A Tembo, foi a única que não subiu ao trono do reino Tchokwe, devido ao tabu surgido na Mussumba com a Lueji, porém, é dela que nasceu o Tchissengue ou seja Muatchissengue, actual título do poder tradicional do rei da Lunda, que seria um dos bisnetos de Nakapamba Mussupa Nama, nesta logica, a dinastia começa com o primeiro filho de Thumba Kalunga, Muacanhica, passa pelos seus irmãos Muambumba, Muakahia e chega a vez de Dumba Watembo, finalmente deveria ter sido a Tembo a seguir de Muandumba, na sua qualidade de mulher teve que ceder o lugar para seu filho o Tchissengue, Muata Tchissengue = Muatchissengue.


  1. Muacanhica
  2. Muambumba
  3. Muandumba ou Dumba Watembo
  4. Tembo?????? (Irmã de Dumba Watembo dos anos 1870)
  5. Tchissengue ou Muatchissengue Muaku Akesse
  6. Muatchissengue Muakuxinuka
  7. Muatchissengue Malia
  8. Muatchissengue Txianze Luthongo, assinou os tratados de Protectorado com Portugal dia 2/9/1886
  9. Muatchissengue Sakaloya
  10. Muatchissengue Sakavula
  11. Muatchissengue Muatchikungo Sandambi
  12. Muatchissengue Muatxitambuila***,
  13. Satambi*** que foi Deputado do MPLA até 2001 e
  14. Alberto Muakawewe**




***Reinado Conflituoso desde 1958 até 2013, conflito que agudizou a partir do dia 11 de Novembro de 1975 com a ocupação ilegal da Lunda Tchokwe por parte do regime instalado em Luanda.



Quando em 1958 morreu o Muatchissengue Watembo, veio do Congo actual RDC, exactamente na localidade de SANDOA no Katanga, o sr José Satambi, há mando do Muatchissengue KAJIA MUTOMA, para se inteirar da situação prevalecente no ITENGO. Nesta altura não havia ninguém em funções do reinado. O Sr Carlos Manuel Muatxitambuila, estava em serviço colonial na região do LUNGUENA, município do Lubalo, que era o sucessor natural do trono Lunda Tchokwe.



A família Satambi ou Muakawewe, tem origem com o reinado de Dumba ou Muandumba e sua irmã Tembo. É uma história muito longo para ser descrita nestas curtas linhas, os envolvidos sabem de que estamos a falar, mas prometemos fazê-lo em próximas ocasiões para saciar a curiosidade dos nossos leitores.



sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

DENÚNCIA - IGREJAS E AUTORIDADES TRADICIONAIS ENVOLVIDAS PARA SILENCIAR O PROTECTORADO DA LUNDA TCHOKWE


DENÚNCIA - IGREJAS E AUTORIDADES TRADICIONAIS ENVOLVIDAS PARA SILENCIAR O PROTECTORADO DA LUNDA TCHOKWE



Fonte bem colocada que acompanha o “Dossier” Protectorado Lunda Tchokwe, disse que o Governo Angolano esta a executar um plano para tentar silenciar a luta reivindicativa feita pelo movimento do protectorado da Lunda Tchokwe para a defesa da Autonomia, CMJSPLT, para esse feito esta a usar Igrejas e Autoridades Tradicionais da Lunda.



A fonte disse que o governo angolano tem estado a convocar líderes religiosos a quem esta a passar a mensagem de que o movimento do manifesto da Lunda, não quer Autonomia, mas sim é um subterfugio para pedir a independência daquele território, por isso pediu as igrejas para nas sua homílias começarem a desacreditar e denunciar essa possível intenção, atacando violentamente o seu presidente Eng.º José Mateus Zecamutchima, o governo prometeu dar muito dinheiro as autoridades religiosas.



Relativamente as autoridades tradicionais, a missão foi incumbida aos Governadores, Administradores municipais e comunais e Secretários Provinciais do MPLA em toda a região da Nação Lunda Tchokwe – Kuando Kubango, Moxico e antigo distrito da Lunda, a quem cabe o plano de mobilizar desinformar, ou ainda de perseguir com ameaças de morte contra aquelas autoridades teimosas, nesta linha de pensamento o governo conta com as desgraças, as humilhações, a fome e a miséria porque passam a maioria deles, bastando para isso oferecer uma bicicleta, uma motorizadazinha e outros bens para contornar aquilo que esta sendo visto como um grande apoios das autoridades ao movimento do protectorado. 



O regime conta como sempre com “task force” do SINSE (SINFO) e SIM, que desde o início nunca se cansaram em criar falsas informações contra o movimento, tais como a existência de um exército fantasma e comandos militares inexistentes, que deram lugar a raptos e condenações ilegais de Activistas Políticos do Movimento Lunda Tchokwe, enganando o poder judiciário que fez as condenações intimidatórias e de perseguições contra o povo Lunda, porque não existe as provas de tais informações.



Ex-Deputados do MPLA e filhos Lunda Tchokwe de origem Congolesa e não só, ajuntaram-se com alguns traidores do Movimento Lunda Tchokwe para a defesa de Autonomia e, têm estado a enganar distraídos, aquém passam a mensagens como estas; “Que o governo já negociou a independência da Lunda; que mais de uma centena de sobas vão para Portugal assinar restituição da Lunda;” e, até datas da suposta independência são avançadas, tudo isso, visando mostrar a existência de alas reivindicativas, mostrando a desorganização, falta de união e coesão no seio do povo Lunda, objectivo inviabilizar a existência real do Movimento do Protectorado com vista a desencorajar qualquer apoio politico diplomático nacional e internacional.



No prosseguimento do plano a que temos vindo a denunciar, o regime tenta a todo custo isolar e vigiar qualquer intelectual, principalmente os que se encontram em funções do estado angolano, controla milimetricamente militares e polícias de altas patentes e quadros civis em varias instituições que ocupam funções de destaque que sejam Lunda Tchokwe, com o medo de que venham a apoiar o movimento, de acordo com a nossa fonte.




PORTUGAL – algumas personalidades portuguesas, estão a receber por diversos canais dinheiros vindos do regime angolano do presidente José Eduardo dos Santos, para ajudarem no silenciamento da questão Lunda Tchokwe, que os seus avos juraram e comprometeram proteger em 1885-1887, ver tratado de 2 de Setembro de 1886, Artigo 10.º - Mona Quissengue e seus Muananganas não deixarão fluctuar nas suas terras outras bandeiras que não seja a bandeira de Portugal e não consentirão que se façam cedências de porções de territórios a indivíduos que não sejam portuguezes e não tenham a permissão das auctoridades portuguezes.



Hoje Portugal, violou o acordo unilateralmente ao permitir a bandeira do regime estrangeiro de Angola a flutuar no território Lunda, veja o mapa do Instituto de Investigação Cientifica Tropical  adstrito a Biblioteca da Sociedade de Geografia de Lisboa do ano de 1889, por Inglês Jorge Cawston, doc N.º 14, aqui ilustrado, que define colonia portuguesa de Angola e o Reinado do Muatiânvua (ver tratados de protectorado 1885-1887, território protegido Kuango/Lui até Kassai/Zambeze e Dirico ao Chitato).





PARA A VOSSA REFLEXÃO – Você que é religioso, feiticeiro ou bruxo, deputado, governador, administrador, director, general das forças aramadas, comissario da polícia nacional, advogado, jornalista, medico, agente de serviços secretos, assessor, estudante universitário e filho LUNDA TCHOKWE, será que este mapa de 1889 apresentado a conferência de Berlim de 1884-1885, deixa alguma dúvida, em que Angola é Angola e a Lunda é Lunda?



Para retardar ainda mais a questão Lunda, o regime tem duas opções; primeiro evocar a existência de varias alas reivindicativas, segundo não reconheceria qual é o interlocutor valido do processo reivindicativo Lunda Tchokwe.



Com esta postura, o regime teria silenciado completamente o movimento do protectorado, os traidores Lundas beneficiariam com postos de alto nível no executivo, simulando para o efeito, assinatura de um acordo de um estatuto especial da Lunda Tchokwe entre estes e o regime.



Esta mesma artimanha é usada no combate a várias famílias reais, a linhagem do reinado tradicional, instrumentalizando-a contra o movimento do Protectorado, o regime conseguiu dividir e desunir a coesão das referidas autoridades entre varias alas, atirando uns contra os outros, os famosos conflitos étnicos na Lunda, no fim aparece o governo como o apaziguador para manter o controlo absoluto sobre os mesmo através do SINSE (SINFO) e SIM que é parte do referido plano silenciador.

  

A CMJSPLT, não esta a reclamar ou a combater o poder tradicional Lunda Tchokwe, mas sim esta a reclamar o poder das Instituições do Estado positivo (moderno), sob fundamentos Jurídicos de sucessão colectiva dos tratados de Protectorado de 1885-1894 assinados entre potentados Lundas e Portugal, que colocaram o território sob protecção internacional, e o legitimo direito que nos assiste.



Para a liderança religiosa angolana, a nossa reflexação vai para o Evangelho de S.Mateus 22:16-22, a quem pedimos que apoiem a causa nobre da Lunda Tchokwe ao invés de nos combater como quer o Governo de Angola. Sois conhecedores da verdadeira história da presença Europeia em Africa e de Angola e da Nação Lunda Tchokwe.



A compra do silêncio contra o Movimento do Protectorado é abrangente, assunto que já havíamos denunciado em 2012, incluía algumas personalidades mundiais, alguns países Africanos e Europeus, Jornalista, páginas de internet e escutas telefónicas dos membros do movimento do protectorado da Lunda Tchokwe.



O Executivo do MPLA deve é dialogar, negociando a Autonomia da Lunda Tchokwe sem necessidade de estar a criar planos de silenciar as reivindicações legítimas ou violentando o seu Presidente Eng.º José Mateus Zecamutchima. A Nação Lunda Tchokwe é uma bola de neve, que quando mais lhe apertar mais dura fica, pois a neve solidifica e torna-se numa pedra de gelo, é também perseguindo os CRISTÃOS que mais se multiplicaram pelo mundo, isso fê-lo o império Romano contra os Cristãos e hoje a capital do Cristianismo é a própria Roma na Basílica de S.Pedro na capital Italiana (Roma-Vaticano).



O processo, não prevê clima agressivo nem subterfúgios, não temos esta necessidade oculta, mas está a obedecer um plano procedimental com certas normas e um calendário de implementação pré concebido, evitando os excessos dos seus apoiantes que a todo o custo reivindicam “Independência da Lunda Tchokwe” que é o verdadeiro direito da Lunda ao invés de Autonomia defendida pelo movimento.



Quem esta atrasada é o Executivo do MPLA, que gosta de ver sangue, para poder justificar aquilo que não lhe pertence, já temos o governo formado, as pessoas, os técnicos etc., todos estamos a exigir que o governo paute na sensibilidade ética política para aceitar pacificamente assinar o memorando da autonomia, um acordo formal da assinatura da Autonomia da Lunda Tchokwe com o consentimento e a presença da comunidade Internacional, ONU, UA, UE, SADC e a CPLP.



Essa é a via pacifica que consolidaria as reacções do “Lunda Tchokwe” com os vários povos e nações que compõe Angola. É essa via pacifica que fez a entrega da Magna Constituição da Lunda Tchokwe ao senhor Presidente José Eduardo dos Santos em 2012, composta por 58 páginas, 158 artigos e 5 títulos, processo também em posse do poder Judiciário angolano, da Assembleia Nacional, dos Partidos Políticos e da Comunidade Internacional.




Os angolanos não têm por que temer com a Autonomia da Nação Lunda Tchokwe, o executivo é que não tem capacidade de discernimento para corrigir ainda o problema enquanto é cedo para agir, com passos seguros evitando levantamentos populares que poderão criar uma situação de crise profunda, a Lunda esta serena com limites, esperando que se abra o debate da questão.