sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

DENÚNCIA - IGREJAS E AUTORIDADES TRADICIONAIS ENVOLVIDAS PARA SILENCIAR O PROTECTORADO DA LUNDA TCHOKWE


DENÚNCIA - IGREJAS E AUTORIDADES TRADICIONAIS ENVOLVIDAS PARA SILENCIAR O PROTECTORADO DA LUNDA TCHOKWE



Fonte bem colocada que acompanha o “Dossier” Protectorado Lunda Tchokwe, disse que o Governo Angolano esta a executar um plano para tentar silenciar a luta reivindicativa feita pelo movimento do protectorado da Lunda Tchokwe para a defesa da Autonomia, CMJSPLT, para esse feito esta a usar Igrejas e Autoridades Tradicionais da Lunda.



A fonte disse que o governo angolano tem estado a convocar líderes religiosos a quem esta a passar a mensagem de que o movimento do manifesto da Lunda, não quer Autonomia, mas sim é um subterfugio para pedir a independência daquele território, por isso pediu as igrejas para nas sua homílias começarem a desacreditar e denunciar essa possível intenção, atacando violentamente o seu presidente Eng.º José Mateus Zecamutchima, o governo prometeu dar muito dinheiro as autoridades religiosas.



Relativamente as autoridades tradicionais, a missão foi incumbida aos Governadores, Administradores municipais e comunais e Secretários Provinciais do MPLA em toda a região da Nação Lunda Tchokwe – Kuando Kubango, Moxico e antigo distrito da Lunda, a quem cabe o plano de mobilizar desinformar, ou ainda de perseguir com ameaças de morte contra aquelas autoridades teimosas, nesta linha de pensamento o governo conta com as desgraças, as humilhações, a fome e a miséria porque passam a maioria deles, bastando para isso oferecer uma bicicleta, uma motorizadazinha e outros bens para contornar aquilo que esta sendo visto como um grande apoios das autoridades ao movimento do protectorado. 



O regime conta como sempre com “task force” do SINSE (SINFO) e SIM, que desde o início nunca se cansaram em criar falsas informações contra o movimento, tais como a existência de um exército fantasma e comandos militares inexistentes, que deram lugar a raptos e condenações ilegais de Activistas Políticos do Movimento Lunda Tchokwe, enganando o poder judiciário que fez as condenações intimidatórias e de perseguições contra o povo Lunda, porque não existe as provas de tais informações.



Ex-Deputados do MPLA e filhos Lunda Tchokwe de origem Congolesa e não só, ajuntaram-se com alguns traidores do Movimento Lunda Tchokwe para a defesa de Autonomia e, têm estado a enganar distraídos, aquém passam a mensagens como estas; “Que o governo já negociou a independência da Lunda; que mais de uma centena de sobas vão para Portugal assinar restituição da Lunda;” e, até datas da suposta independência são avançadas, tudo isso, visando mostrar a existência de alas reivindicativas, mostrando a desorganização, falta de união e coesão no seio do povo Lunda, objectivo inviabilizar a existência real do Movimento do Protectorado com vista a desencorajar qualquer apoio politico diplomático nacional e internacional.



No prosseguimento do plano a que temos vindo a denunciar, o regime tenta a todo custo isolar e vigiar qualquer intelectual, principalmente os que se encontram em funções do estado angolano, controla milimetricamente militares e polícias de altas patentes e quadros civis em varias instituições que ocupam funções de destaque que sejam Lunda Tchokwe, com o medo de que venham a apoiar o movimento, de acordo com a nossa fonte.




PORTUGAL – algumas personalidades portuguesas, estão a receber por diversos canais dinheiros vindos do regime angolano do presidente José Eduardo dos Santos, para ajudarem no silenciamento da questão Lunda Tchokwe, que os seus avos juraram e comprometeram proteger em 1885-1887, ver tratado de 2 de Setembro de 1886, Artigo 10.º - Mona Quissengue e seus Muananganas não deixarão fluctuar nas suas terras outras bandeiras que não seja a bandeira de Portugal e não consentirão que se façam cedências de porções de territórios a indivíduos que não sejam portuguezes e não tenham a permissão das auctoridades portuguezes.



Hoje Portugal, violou o acordo unilateralmente ao permitir a bandeira do regime estrangeiro de Angola a flutuar no território Lunda, veja o mapa do Instituto de Investigação Cientifica Tropical  adstrito a Biblioteca da Sociedade de Geografia de Lisboa do ano de 1889, por Inglês Jorge Cawston, doc N.º 14, aqui ilustrado, que define colonia portuguesa de Angola e o Reinado do Muatiânvua (ver tratados de protectorado 1885-1887, território protegido Kuango/Lui até Kassai/Zambeze e Dirico ao Chitato).





PARA A VOSSA REFLEXÃO – Você que é religioso, feiticeiro ou bruxo, deputado, governador, administrador, director, general das forças aramadas, comissario da polícia nacional, advogado, jornalista, medico, agente de serviços secretos, assessor, estudante universitário e filho LUNDA TCHOKWE, será que este mapa de 1889 apresentado a conferência de Berlim de 1884-1885, deixa alguma dúvida, em que Angola é Angola e a Lunda é Lunda?



Para retardar ainda mais a questão Lunda, o regime tem duas opções; primeiro evocar a existência de varias alas reivindicativas, segundo não reconheceria qual é o interlocutor valido do processo reivindicativo Lunda Tchokwe.



Com esta postura, o regime teria silenciado completamente o movimento do protectorado, os traidores Lundas beneficiariam com postos de alto nível no executivo, simulando para o efeito, assinatura de um acordo de um estatuto especial da Lunda Tchokwe entre estes e o regime.



Esta mesma artimanha é usada no combate a várias famílias reais, a linhagem do reinado tradicional, instrumentalizando-a contra o movimento do Protectorado, o regime conseguiu dividir e desunir a coesão das referidas autoridades entre varias alas, atirando uns contra os outros, os famosos conflitos étnicos na Lunda, no fim aparece o governo como o apaziguador para manter o controlo absoluto sobre os mesmo através do SINSE (SINFO) e SIM que é parte do referido plano silenciador.

  

A CMJSPLT, não esta a reclamar ou a combater o poder tradicional Lunda Tchokwe, mas sim esta a reclamar o poder das Instituições do Estado positivo (moderno), sob fundamentos Jurídicos de sucessão colectiva dos tratados de Protectorado de 1885-1894 assinados entre potentados Lundas e Portugal, que colocaram o território sob protecção internacional, e o legitimo direito que nos assiste.



Para a liderança religiosa angolana, a nossa reflexação vai para o Evangelho de S.Mateus 22:16-22, a quem pedimos que apoiem a causa nobre da Lunda Tchokwe ao invés de nos combater como quer o Governo de Angola. Sois conhecedores da verdadeira história da presença Europeia em Africa e de Angola e da Nação Lunda Tchokwe.



A compra do silêncio contra o Movimento do Protectorado é abrangente, assunto que já havíamos denunciado em 2012, incluía algumas personalidades mundiais, alguns países Africanos e Europeus, Jornalista, páginas de internet e escutas telefónicas dos membros do movimento do protectorado da Lunda Tchokwe.



O Executivo do MPLA deve é dialogar, negociando a Autonomia da Lunda Tchokwe sem necessidade de estar a criar planos de silenciar as reivindicações legítimas ou violentando o seu Presidente Eng.º José Mateus Zecamutchima. A Nação Lunda Tchokwe é uma bola de neve, que quando mais lhe apertar mais dura fica, pois a neve solidifica e torna-se numa pedra de gelo, é também perseguindo os CRISTÃOS que mais se multiplicaram pelo mundo, isso fê-lo o império Romano contra os Cristãos e hoje a capital do Cristianismo é a própria Roma na Basílica de S.Pedro na capital Italiana (Roma-Vaticano).



O processo, não prevê clima agressivo nem subterfúgios, não temos esta necessidade oculta, mas está a obedecer um plano procedimental com certas normas e um calendário de implementação pré concebido, evitando os excessos dos seus apoiantes que a todo o custo reivindicam “Independência da Lunda Tchokwe” que é o verdadeiro direito da Lunda ao invés de Autonomia defendida pelo movimento.



Quem esta atrasada é o Executivo do MPLA, que gosta de ver sangue, para poder justificar aquilo que não lhe pertence, já temos o governo formado, as pessoas, os técnicos etc., todos estamos a exigir que o governo paute na sensibilidade ética política para aceitar pacificamente assinar o memorando da autonomia, um acordo formal da assinatura da Autonomia da Lunda Tchokwe com o consentimento e a presença da comunidade Internacional, ONU, UA, UE, SADC e a CPLP.



Essa é a via pacifica que consolidaria as reacções do “Lunda Tchokwe” com os vários povos e nações que compõe Angola. É essa via pacifica que fez a entrega da Magna Constituição da Lunda Tchokwe ao senhor Presidente José Eduardo dos Santos em 2012, composta por 58 páginas, 158 artigos e 5 títulos, processo também em posse do poder Judiciário angolano, da Assembleia Nacional, dos Partidos Políticos e da Comunidade Internacional.




Os angolanos não têm por que temer com a Autonomia da Nação Lunda Tchokwe, o executivo é que não tem capacidade de discernimento para corrigir ainda o problema enquanto é cedo para agir, com passos seguros evitando levantamentos populares que poderão criar uma situação de crise profunda, a Lunda esta serena com limites, esperando que se abra o debate da questão.