sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A PROMISCUIDADE DO SINSE (SINFO) SOBRE A AUTORIDADE TRADICIONAL LUNDA TCHOKWE


A PROMISCUIDADE DO SINSE (SINFO) SOBRE A AUTORIDADE TRADICIONAL LUNDA TCHOKWE




               
Qual é o perigo que uma autoridade tradicional, no geral pode representar, contra a segurança do estado em Angola?



Uma autoridade tradicional, que é nosso pai, nosso avo, um velho guarniceiro da cultura milenar de uma determinada etnia ou tribo, no interior do vasto mosaico multicultural de Angola, não pode ser visto aos olhos do Executivo do Presidente José Eduardo dos Santos, como um perigo que ameaça com a segurança do seu Regime e sistema maléfico governativo, ao ponto de a cada passo dessa humilde camada da nossa população serem alvos de controlo sem espaço por parte dos serviços secretos do SINSE SINFO.




O documento que ilustramos é prova disso, no dia 22 de Novembro de 2012, um grupo de autoridades tradicionais, os Sobas Ngonga Soares Garcia Kiluange, Cangicamuenga João Kitumba, Kinguri Rubumba Narciso Kassombi, Ngonga Kitamba André Cambolo e Muanha Kinguri Matos Meneses e demais participantes, endereçaram uma carta ao Administrador Municipal do Cuango, Sr Luís Figueiredo Muambongue, onde estes denunciava bruxarias e feitiçarias, aparentemente praticadas pelos nossos irmãos vindos do Congo Democrático, a quem eles denominam de estrangeiros bapende.




Eles pediram ao sr Administrador que fossem repatriados os bapende da RDC, pois eles estão a matar as nossas crianças e adultos com o seu feitiço para garantir a magia do garimpo.




O Administrador despacha para o “ 2.º Comdte juntar ideias com os melhores operativos do SINSE e a administração local, e resolver dentro dos parâmetros responsáveis da P.N.A.”.





Será que agora o SINSE e a Policia Nacional também já se envolvem e investigam casos de feitiçarias?




Por Samajone na LUNDA