quarta-feira, 19 de março de 2014

PRESIDENTE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS PEDE À CANDIDADA GUINEENSE PARA “SÓ DIZER BEM DE ANGOLA”


PRESIDENTE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS PEDE À CANDIDADA GUINEENSE PARA “SÓ DIZER BEM DE ANGOLA”


Lisboa - A candidata presidencial guineense Nazaré Vieira manifestou segunda-feira, 17 de Março, uma "preocupação enorme" com a democracia guineense, depois de confrontada com uma carta do Presidente angolano em que este lhe pedia para "só dizer bem de Angola".



                                                 
Nazaré Vieira recusou


Fonte: Lusa


"Numa reunião efectuada em Paris com o objectivo de desbloquear o financiamento destinado à minha campanha eleitoral e fora da minha equipa constituinte, deparo-me com um enviado de Angola que fala de uma carta que teria de fazer atenção, de José Eduardo dos Santos, Presidente de Angola, e no modelo feito pelo mesmo precisando que terei que falar bem de Angola", explicou Nazaré Vieira.



"Constitui uma preocupação enorme estarmos a assassinar a democracia guineense", sublinhou, acrescentando que "eu nunca pensei que pudesse ter a presença de um enviado do senhor Presidente José Eduardo dos Santos nas reuniões de que eu fiz parte. Apresentou-me uma carta que eu tinha que respeitar estritamente e [disse que] também teria que falar bem de Angola".




A situação deixou a candidata "indignada" e a considerar a possibilidade de uma "segunda colonização" do país, desta vez por parte de Angola.



Com uma quantidade de petróleo, na Guiné-Bissau, "duas vezes a quantidade desse mesmo produto em relação a Angola", com "200 mil angolanos na Guiné" e depois da carta que recebeu do presidente José Eduardo dos Santos, Nazaré Vieira considera estarem reunidas condições para pedir especial atenção do Supremo Tribunal a esta questão.




"Tenho o apoio de uma grande parte do povo guineense, tenho um direito, que para além de ser legítimo, de realçar a questão que me deixa numa indignação total", concluiu a candidata, actualmente com estatuto de asilo político em França.


terça-feira, 18 de março de 2014

VEM AI O 24 DE MARÇO, DIA DA INDEPENDÊNCIA DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE

VEM AI O 24 DE MARÇO, DIA DA INDEPENDÊNCIA DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE





O dia 24 de Março, simboliza o reconhecimento da Nação Lunda Tchokwe pelas 14 Nações presentes na Conferência de Berlim 1884-1885 para a partilha de África, reconheceram a existência do nosso estado como um direito natural e legitimo adquirido pela graça divina de DEUS, confira a seguir a Convenção sobre a delimitação das fronteiras da Nação Lunda Tchokwe em relação à Província Ultramarina de Portugal Angola, Congo Belga e a Zâmbia:



ESTADO INDEPENDENTE DO CONGO
TRATADO PARA A DELIMITAÇÃO DAS SUAS RESPECTIVAS ESFERAS
DE SOBERANIA E DE INFLUÊNCIA NA REGIÃO DA LUNDA, ASSINADO
EM LISBOA A 25 DE MAIO DE 1891, RACTIFICAÇÕES EM BRUXELAS, A 24 DE
MARÇO DE 1894 E TROCADAS A 1 DE AGOSTO DO MESMO ANO



Sua Majestade o Rei de Portugal e dos Algarves e Sua Majestade o Rei Soberano do Estado Independente do Congo, animados do desejo de estreitar com relações de boa vizinhança e de perfeita harmonia os laços de amizade que existem entre os dois paises, resolveram neste intuito celebrar um tratado especial para a delimitação das suas respectivas esferas de soberania e de influência na região da Lunda e nomearam para seus plenipotenciários, a saber:



Sua Magestade o Rei de Portugal e dos Algarves:


O sr. Carlos Roma du Bocage, deputado, major do estado maior de engenharia, seu ajudante de campo honorário, cavaleiro da ordem de S. Tiago, etc., etc., etc.


Sua Magestade o Rei Soberano do Estado Independente do Congo;


O sr. Edouard de Grelle Rogier, enviado extraordinário e ministro plenipotenciário munido dos seus poderes, oficial da ordem de Leopoldo, etc., etc., etc.



Os quais depois de terem trocado seus plenos poderes, que foram achados em boa e devida forma, concordaram nos artigos seguintes:

Artigo I

Na região da Lunda as possessões de Sua Magestade o Rei de Portugal e dos Algarves e de Sua Magestade o Rei dos Belgas, Soberano do Estado Independente do Congo, são delimitadas no seguinte modo:



1.º Pelo thalweg do curso do Cuango desde o paralelo de 6° de Latitude sul até ao paralelo de 8°;
Pelo paralelo de 8° até ao seu ponto de intersecção com o rio Cuilo, pelo curso do Cuilo na direcção norte até ao paralelo de 7° de latitude sul; Pelo paralelo de 7° até ao rio Cassai.



2.º Fica entendido que o traçado definitivo da linha de demarcação dos territórios compreendidos entre os paralelos de 7° e 8° de latitude sul, desde o Cuango até ao Cassai, será executado ulteriormente, tomando em consideração a configuração do terreno e os limites dos estados indigenas.



Os estados de Maxinge (Capenda) e de Cassassa, cuja fronteira setentrional segue ao longo do paralelo de 8° desde a margem direita do Cuango até ao curso de Cuilo, o estado de Amucundo (Caungula), que tem por limite ocidental a margem direita deste último rio e toca no paralelo 7°, assim como o de Mataba (Ambinje), que se estende até á mesma latitude e vai terminar na margem esquerda do Cassai, ficarão sob a Soberania de Sua Magestade o Rei de Portugal e dos Algarves.



Os estados do Mussuco (Cambongo) e de Anzovo cuja fronteiras meridionais seguem ao longo do paralelo de 8° desde o Cuango até ao Cuilo e os de Cassongo (Muene Puto) Tupeinde (Muata Cumbana) e Turuba (Mai Munene) ficarão debaixo da Soberania de Sua Majestade o Rei Soberano do Estado Independente do Congo.



3.º Pelo thalweg do Cassai, desde o ponto de encontro deste rio com a linha de demarcação mencionada no parágrafo precedente, até à foz do seu afluente que nasce no lado Dilolo, e pelo curso deste afluente até à sua origem.


A região a oeste do Cassai pertencerá a Portugal; a região a leste deste rio ao Estado Independente do Congo.



4.º Pela linha divisória das águas do Zaire (Congo) e das do Zambeze até à sua intersecção com o meridiano 24° de longitude este de Greenwich.


Artigo II


Uma comissão composta de representantes das altas partes contratantes, em número igual dos dois lados, será encarregada de executar no terreno o traçado da fronteira em conformidade com as estipulações precedentes.



Estes comissários reúnir-se hão no sitio que for ulteriormente fixado de comum acôrdo e no mais breve prazo possível depois da troca das ratificações do presente tratado.


Artigo III



Os subditos portugueses nos territórios da região da Lunda, colocados sob a soberania do Estado Independente do Congo, e os subditos do Estado Independente do Congo nos territórios desta mesma região colocados sob a soberania de Portugal, serão respectivamente tratados, no que se refere à protecção das pessoas e das propriedades em condições de igualdade com os subditos da outra potência contratante.


Artigo IV



As duas altas partes contratantes obrigam-se, na falta de um acôrdo directo, a recorrer à arbitragem de uma ou mais potências amigas para a resolução de todas as contestações a que o presente tratado puder dar lugar, quer se trate da interpretação dele ou do traçado das fronteiras no terreno.


Artigo V


O presente tratado será ratificado e as ratificações serão trocadas em Lisboa logo que for possível.



Em fé do que os plenipotenciários respectivos assinaram o presente tratado que selaram com o sêlo das suas armas.


Feito em Lisboa, aos 25 de Maio de 1891.

(L.S.) – Carlos Roma du Bocage


(L.S.) – Edouard de Grelle Rogier

sexta-feira, 14 de março de 2014

EDIÇÃO N.º02 DO JORNAL O PROTECTORADO A VOZ DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE JÁ EM CIRCULAÇÃO



A Edição N.º 02 do Jornal “O PROTECTORADO A VOZ DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE”, agora com mais paginas e mais informações já esta a em circulação no interior da Nação Lunda Tchokwe.



Sugestões, criticas e opiniões, o contacto é correio electrónico: anonimus1894@gmail.com, visite nos sempre nos seguintes sítios de internet : www.freelundatchokwe.com e www.protectoradodalunda.blogspot.com,  actualização permanente .




Toda a actividade Politica do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe vai encontrar nas paginas do jornal do povo…

quinta-feira, 13 de março de 2014

Continuam detidos garimpeiros julgados sumariamente em Angola na (LUNDA TCHOKWE)

Continuam detidos garimpeiros julgados sumariamente em Angola na (LUNDA TCHOKWE)



Presos em Saurimo, capital da Lunda-Sul, desde o início do mês, os 150 garimpeiros foram acusados de extração ilegal de diamantes, numa região em que o próprio Governo concedeu licenças para exploração artesanal.




Os garimpeiros, na sua maioria jovens, foram detidos a 03.03, em Sassuaha. Segundo o presidente do Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwé (MPLT), José Mateus Zecamutchima, num ataque lançado por forças policiais terão sido mortas algumas pessoas e outras terão desaparecido.



Na passada sexta-feira (07.03), 150 garimpeiros foram julgados de forma sumária pelo Tribunal Provincial da Lunda Sul e condenados. Foram acusados de praticarem a extração ilegal de diamantes, numa região em que, segundo o MPLT, o Executivo de Luanda concedeu há dois anos algumas licenças para a exploração artesanal de diamantes.




Segundo José Zecamutchima, na região da Lunda Tchokwé o garimpo existe porque 99% dos jovens não tem trabalho, mas “tem família e filhos para enviar para a escola”. Como não existe emprego, explica, “as pessoas procuram uma forma de sobrevivência.




Para o presidente do movimento, não se justifica que dois anos depois de o Governo ter tomado uma decisão sobre o garimpo artesanal venha agora dizer precisamente o contrário. “O próprio regime tem estado a fomentar a prática do garimpo, uma vez que em 2012 este mesmo Governo andou a atribuir licenças de exploração artesanal de diamantes”, sublinha.




Quadro na região é desolador




O responsável do MPLT lembra que a situação na região é extremamente difícil para os seus habitantes. E traça um quadro desolador da região: “Na província da Lunda-Sul, como no resto das províncias do Cuango Cubango, Moxico, até à Lunda-Norte, existe pobreza extrema. Não encontro nenhuma família que tenha um dólar por dia para a sua alimentação e muito menos 50 dólares para poder libertar essas pessoas da cadeia”, conta.




José Zecamutchima questiona ainda a decisão do juiz que condenou os garimpeiros e que “disse que quem pagar uma multa de 50 mil kwanzas (cerca de 400 euros) sairia em liberdade”, frisa.




“Como sabemos, essas pessoas estão desempregadas e não vão ter essa capacidade. Logo, terão que permanecer na cadeia”, lamenta José Mateus Zecamutchima. Conta ainda que no dia do julgamento sumário, as famílias dos detidos manifestaram a sua revolta à porta do tribunal.



Anulação da sentença



Entretanto, o MPLT, que tem estado a trabalhar com a associação angolana Mãos Livres, está a desenvolver esforços “para ver como é possível anular a sentença” e obter a libertação dos garimpeiros. “Os juízes, se são independentes, também devem recuar” na sua decisão, defende José Zecamutchima.



“O Governo de Angola deve recuar na sua posição”, afirma o presidente do movimento, que fala em “terrorismo de Estado”.



Acrescenta que o próprio Executivo sabe por que razão “há muitas queixas” contra o livro do jornalista e activista angolano Rafael Marques – “Diamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola”, editado em 2011 pela Tinta da China – “que tem estado a denunciar a violação de direitos nas Lundas por causa do garimpo.”



FONTE: DW
http://www.dw.de/continuam-detidos-garimpeiros-julgados-sumariamente-em-angola/a-17492323


sábado, 8 de março de 2014

TENSÃO SOBIU 90º NO TRIBUNAL DA LUNDA-SUL MAIS DE 1000 PESSOAS A SE MANIFESTAR NAS PORTAS POR CAUSA DO JULGAMENTO DE 150 GARIMPEIROS

TENSÃO SOBIU 90º NO TRIBUNAL DA LUNDA-SUL MAIS DE 1000 PESSOAS A SE MANIFESTAR NAS PORTAS POR CAUSA DO JULGAMENTO DE 150 GARIMPEIROS




Mais de 150 garimpeiros estão sendo julgados desde as 9 horas de hoje dia 6 de Março de 2014 no Tribunal Provincial da Lunda-Sul, acusados de garimparem ilegalmente na localidade de Sassuaha a cerca de 30 Km a norte de Saurimo.




Em um julgamento sumário, o juiz decidiu aplicar uma condenação de 45 dias para todos ou o pagamento de uma multa de 50.000,00 Kz cerca de 500 USD para cada indivíduo.



Os 150 garimpeiros na sua maioria são desempregados, ninguém absolutamente têm essa capacidade de 500 USD.



Esta decisão trouxe muita confusão no Tribunal que até ao presente momento 19 horas de 6 de Março de 2014, encontra-se com portas abertas e 4 viaturas da Policia de Intervenção Rápida nas suas portas.



As famílias insatisfeitas concentraram-se nos arredores do Tribunal…



VAMOS CONTINUAR A INFORMAR NOS PROXIMOS MOMENTOS…

sexta-feira, 7 de março de 2014

DECORRE JULGAMENTO SUMÁRIO DE 150 GARIMPEIROS EM SAURIMO A PORTAS FECHADA

DECORRE JULGAMENTO SUMÁRIO DE 150 GARIMPEIROS EM SAURIMO A PORTAS FECHADA




Esta a decorrer desde as 9 horas até ao momento em Saurimo o julgamento sumário dos 150 garimpeiros aprisionados 2.ª feira dia 3 de Março de 2014,na localidade do Sassuaha, onde a Policia de Intervenção Rápida, Policia de Ordem Publica e as Forças Armadas, atacaram e massacraram civis indefesos tento resultado em 10 mortos confirmados e um número de desaparecidos não controlados.



O julgamento esta a decorrer no Tribunal Provincial da Lunda-Sul a portas fechadas.



Muitos familiares congregaram-se junto das instalações do tribunal a espera do resultado final, enquanto outras famílias estão a procura entre os cadáveres na morgue mediante o pagamento de 500,00 Kz para ter acesso ao interior.




A emissora provincial da Lunda-Sul, seleccionou algumas senhoras e alguns Sobas para desmentir de não ter havido mortos.


COMUNICADO DE IMPRENSA DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO SOBRE O MASSACRE POLICIAL PERPETRADO CONTRA POPULARES INDEFESOS NA LUNDA - SUL

COMUNICADO DE IMPRENSA
DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO SOBRE O MASSACRE POLICIAL PERPETRADO CONTRA POPULARES INDEFESOS NA LUNDA - SUL


  


O recente massacre de populares indefesos perpetrados na região de Sassuaha a escassos Km ao norte da cidade de Saurimo pelas forças da policiais de Intervenção Rápida, à mando superior do Presidente José Eduardo dos Santos, no âmbito dos seus interesses pessoais e do seu parceiro a Rússia/Alrosa, para materializar um plano conjunto de açambarcamento indiscriminado das riquezas da Nação Lunda Tchokwe recentemente anunciado pelo ministro da Geologia e Mina Carlos Sumbula que prevê intensificar a exploração dos diamantes de Kimberlites  virgens daquele território que ronda em 94% das não exploradas.



                                                                                                                                              
Como tem sido denunciado, a causa principal de todos os males são os interesses pessoais do Sr José Eduardo dos Santos pelas riquezas da Nação Lunda Tchokwe, este ordenou que fossem dizimados os autóctones e assim garantir a exploração sem reivindicação sob olhar silencioso dos Partidos da Oposição de Angola; UNITA, CASA-CE, PRS, FNLA, BD, PP e outros com a conivência de algumas entidades internacionais direita e indirectamente beneficiando-se dos diamantes ai explorados.


  
Assim se explica, passados mais de 72 horas, que aconteceram os actos brutais que ceifaram a vida de mais 10 inocentes cidadãos Lunda Tchokwe a procura de sustento para as suas famílias por falta de emprego, que não ouvimos ainda nenhum político angolano que veio ao público para condenar esse acto.




Aos dirigentes do MPLA, Presidente José Eduardo dos Santos, a oposição Nacional Angolana e os senhores Deputados na Assembleia: Se a guerra já acabou em 2002, porque mata-se tanta gente em Saurimo, Kaungula Xamuteba Kapenda Kamulemba (.....)? Sem qualquer razão aplausível que justifica e ultrapassa a vida humana que na hierarquia de valor tido como o  primeiro valor ético? Se o regime de JES não cria condições em Angola, sobretudo na Nação Tchokwe, Nzagi, Dundo, Luo, Cuango, Cafunfo, Cacolo, Lucapa e Calonda de desenvolvimento no território, não há emprego, não há fábricas, não há construção, não há escolas, não há hospitais, para aquela juventude sobreviver, como não pode ter que recorrer a prática de garimpo de diamante para a sua sobrevivência?..Se em Luanda no Namibe em Benguela no Kuanza Sul faz-se Pesca de subsistência familiar sem derramamento de sangue e ninguém faz cobro a isso e o peixe é parte da riqueza que a sua magra percentagem (%) contribui ao O.G.E do Angolano, mas na Lunda mata.



José Eduardo dos Santo/MPLA prometeu e até ofereceram licenças para o garimpo artesanal de diamante na sua Campanha eleitoral de 2012, afinal em pouco tempo esqueceu-se da promessa de ceder a esse mesmo povo de exploração artesanal é o que faz usa os como grupos de sondagem e pesquisa e quanto estes descubram zonas rentáveis manda os seus homens armados à expropriar as áreas a seus favores e a dos seus filhos e consórcios.



Se hoje o regime acusa os soba de coniventes ao tráficos dos diamantes na Lunda, além destes não reconhecer a terra como propriedade originaria do Estado conforme a constituição atípica de Angola,  os mentores e grandes traficantes são os dirigentes desse regime que contrata os referidos estrangeiros deixando as nossas fronteiras desprotegidas expostas para que os estrangeiros entrem e saiam na incumbência dos chefes corruptos.



E para a Nação Lunda Tchokwe como se pode entender que o Estado Angolano pretende explorar os 94% de Kimberlites que cobre um território cujas cidades terras férteis encontra se sobre tais inumeráveis Kimberlites? O macabro plano do regime de José Eduardo Dos Santo com a Rússia cria um sentimento de revolta do nosso povo, esse plano deve cessar porque a Lunda não pode encarar um fim  imediato do mundo com horizonte temporal curta das suas reservas de recursos naturais sob a mera vontade dum ditador que a todo custo quer açambarca recursos duma nação a favor de seus interesses marionéticos.



Se não é fim do mundo, o que será para as próximas gerações? Qual é a pressa se a Lunda outrora foi um celeiro de cultivo de arroz, feijão, batata rena, batata-doce,  girassol,  mandioca etc detentor das maiores bacias hídricas de África e com rios de grandes caudais e ainda existe muita procura neste campo até que Angola chega de importar esses bens no mercado internacional e porque não investir nessa área se este governo quer ver uma riqueza de todos para todos a ser protegida; Onde está a sustentabilidade dum Estado de “Um só povo e uma só Nação”? Se o diamante é um produto não renovável, porque intensificar a exploração a quase 100%? Não basta com o que já se pagou as armas da Rússia, Cuba, China, Israel? Porque não esperar o futuro com outros actores milionários; ou explorar os diamantes do mar de Angola por eles anunciado e protegerem o da terra?  



A recente reportagem sobre os passo de desenvolvimento que deu Angola em menos de dez anos em que se reflecte à Lunda Tchokwe? A Filha do presidente de Angola Isabel dos Santos dona das inumeráveis minas de diamante da Lunda consta aceleradamente nas trezentas pessoas mais ricas do mundo enquanto os ricos que a Lunda tinha desde o tempo colonial foram desprovido e processado nos tribunais de Angola pelo regime de JES a perderem os seus bens financeiros moveis e imóveis em Angola e na Lunda, confiscado a seu favor através dum famoso Processo 105 de 1985.



A ONU, A UNIÃO EUROPEIA E A UNIÃO AFRICANA, O POVO LUNDA TCHOKWE RECLAMA JUSTIÇA E LIBERDADE



O povo Lunda Tchokwe deplora a Comunidade Internacional e Nacional a advertirem o Governo do regime do Presidente José Eduardo dos Santos/MPLA e o Estado RUSSO/Alrosa sobre o recente anúncio televisivo do Ministro Angolano de Geologia e minas Carlos Sumbula, sobre uma parceria conjunta da Rússia e de Angola para intensificarem investimentos a escala maior com a exploração dos Kimberlitos no território da Lunda que roda em 94% das virgens existentes.


  
O regime do Presidente José Eduardo dos Santos/MPLA já explora 6% dos Kimberlites existentes, e sem beneficiar as populações locais, nem acomodamento e sossego as comunidade afecto.


  
Em que se podem valer a continuação do saque dos recursos da Nação Lunda Tchokwe? Que se traduzem na restrição da livre circulação dos nativos naturais daquele territórios, expropriação de terras férteis para o cultivo, a habitação, mortes indiscriminados, humilhação, pobreza e violação dos direitos humanos a todos os níveis, incluindo a prostituição, a violações sexuais de crianças, etc, etc.

  

O povo Lunda Tchokwe, repudia a recente anunciada exploração de mais de 94% de Kimberlites virgens no solo da Nação Tchokwe e responsabiliza o regime do Presidente José Eduardo dos Santos por este acto criminal de açambarcamento de recursos alheios a seu favor.




Aos potenciais investidores na exploração dos diamantes; Russos, Brasileiros, Portugueses, África do Sul, China, Israel, EUA, Arábia Saudita, União Europeia e Africanos, parem para reflectirem e deixem de contribuírem no massacre contra o povo da Nação Tchokwe.



Luanda, aos 5 de Março de 2014.


COMITÉ POLITICO DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO

quinta-feira, 6 de março de 2014

REGIME VOLTA ASSASSINAR PACATAS CIDADÃS LUNDA TCHOKWE

REGIME VOLTA ASSASSINAR PACATAS CIDADÃS LUNDA TCHOKWE

Foto Ilustrativa



O infausto acontecimento teve lugar ontem dia 5 de Março de 2014, na regedoria do Tchihuto na Comuna do Muvulege, Município de Lubalo, Lunda-Norte.




Duas senhoras que em vida se chamavam Odeth e a Lourença, foram encontradas mortas nas matas daquela localidade, as mesmas haviam ido no rio na prática de pesca artesanato que é habitual naquela região em tempos chuvosa.



As malogradas vão a enterrar hoje na localidade da regedoria do Tchihuto, o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe vai acompanhar e anunciar nas próximas horas outras informações relativamente a mais um caso de assassinado de pacatas cidadãs camponesas, não deveriam ser mortas.



Lembramos que existe uma ausência dolosa de agentes de segurança e ordem pública da Policia Nacional naquela Comuna sob olhar silencioso do regime do Presidente José Eduardo dos Santos…



Mais detalhes nas próximas horas…..



Por Fiel no LUBALO


quarta-feira, 5 de março de 2014

Representantes do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe procuram apoio na Europa

Representantes do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe procuram apoio na Europa





A Delegação chefiada pelo Eng. Mubuabua Yambissa ( PhD- researcher) Representante na Europa e o Dr. Chantal Alidor Kayita-Ka-Tembo, estão em digressão pela Europa a procura de apoios e a solidariedade sobre a questão da Lunda e a sua independência como um estado independente desde 1885-1894-1955/1975.




Activistas da região das Lundas, Angola, percorrem a Europa reivindicando a soberania do Reino Tchokwe, usurpada pelo Governo de Angola. Eles buscam apoio para causa e contra as violações dos direitos humanos.



Na semana passada dois dos activistas estiveram em Lisboa, Portugal, para falarem com os deputados portugueses sobre a reivindicação do povo da “Nação Tchokwe”, ignorada pelos órgãos de soberania angolanos.



O Movimento do Protectorado das Lundas vai continuar a reclamar com persistência a autonomia da Nação Tchokwe: "Nós estamos determinados, queremos que as autoridades angolanas, juntamente com o Governo português, reconheçam que este é um protectorado, é um país independente. E, sendo assim, queremos que haja negociações connosco.”



O reino Tchokwe vigorou entre 25 de Julho de 1885 e 25 de Maio de 1894 e nada tinha a ver com Angola, explica Mubuabua Yambissa, representante do Protectorado Lunda na Europa, a fazer doutoramento em Londres, Inglaterra.




Aquando da assinatura do Acordo de Alvor, em 1975 no Algarve, a existência do protectorado foi ignorada, acrescenta.



Autonomia e não independência




Uma independência já reclamada em 2007 junto de órgãos de soberania do Estado de Angola, entre os quais a Presidência da República, a Assembleia Nacional e os Tribunais: “Em 2007 demos entrada do manifesto, entregamos a carta ao Presidente da República, as autoridades angolanas para reabilitarem as negociações sobre o Protectorado e o Presidente tentou dar uma iniciativa e de repente começaram a prender pessoas, metê-las nas cadeias, era uma intimidação, de modo que não podíamos avançar.”




Mubuabua Yambissa esteve na semana passada em Lisboa acompanhado de Chantal Alidor, para abordarem as autoridades portuguesas sobre a autodeterminação da Lunda Tchokwe: “Os nossos pais eram analfabetos, morreram e não fizeram nada e nós, como seus filhos, tentamos descobrir o que foi escondido, razão pela qual achamos melhor conversar. Nós trocamos a independência pela autonomia, porque primeiro, nascemos muitos em Angola e os angolanos também nasceram aí e temos uma irmandade."




Por isso, o activista defende a autonomia e questiona: "Achamos que independência não seria bem, mas valeria a pena pedirmos uma autonomia. Autonomia não significa independência, então porque o Estado angolano não quer essa autonomia?”



Ouvir explicações de Portugal



Ambos foram recebidos pelo ex-presidente Mário Soares e por um grupo de deputados da Assembleia da República Portuguesa. Precisa Yambissa: “Viemos conversar com algumas autoridades portuguesas para que nos expliquem sobre o caso Lunda, o que aconteceu, e porque eles anexaram a nação Tchokwe, Protectorado da Lunda à Angola.”




Os representantes das Lundas estão a mobilizar apoio internacional com vista a pressionar o Governo de Angola a reconhecer o erro cometido no passado em defesa de uma causa que consideram legal e justa.




Entre a documentação mostram um mapa da época que delimita o Reino Tchokwe. Querem por isso o envolvimento de Portugal, na qualidade de antigo país colonizador, para que seja encontrada uma solução negociada com as autoridades de Luanda –, adianta o representante do movimento.



Violação dos direitos humanos



Por outro lado, Chantal Alidor lamenta os actos de violação dos direitos humanos na região das Lundas, rica em diamantes: “A guerra já acabou, mas as pessoas continuam a morrer, as nossas mães não conseguem cultivar, basta lhes apanharem a cavar é porque querem cavar kamanga (diamantes), e matam-nas."




E Alidor prossegue, relatando as dificuldades nessa região: "Muitas delas atravessam as fronteiras e vão cultivar no Congo. Saem as 4 da manhã e regressam a casa as 22 horas, isso é muito triste. E a comunidade internacional vê isso e não se pronuncia.”



Depois de Lisboa, os representantes do protectorado seguiram para França, Bélgica e Alemanha com o mesmo objectivo. Recentemente, em entrevista à DW, a eurodeputada portuguesa, Ana Gomes, criticou as torturas e os assassinatos na região das Lundas.




A eurodeputada socialista disse na altura ao Secretariado do seu partido que era o momento de "levantar as objecções" à entrada do MPLA, o partido no poder em Angola, na Internacional Socialista, objectivo desejado há 11 anos pelo partido. Iniciativa também apoiada pela UNITA, maior partido da oposição angolana.



Fonte: DW