FONTE DIPLOMÁTICA CONFIRMA QUE
AUTONOMIA DA LUNDA TCHOKWE ESTÁ REFÉM PELOS INTERESSES PESSOAIS
DO PRESIDENTE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
LISBOA, 23/2- A ideia é colaborada
também por um renomado Professor de uma Universidade nos Estados Unidos de
América, um pesquisador que se dedica aos estudos Africanos, já visitou Angola
por mais de 10 vezes e conviveu com dirigentes do MPLA e da Comunidade
Académica das Universidades de Angola.
A fonte diplomática,
citada desde Lisboa, disse que a Comunidade Internacional, esta a exigir do
Presidente José Eduardo dos Santos explicações sobre a reivindicação pacífica
da questão LUNDA TCHOKWE, que deveria ser aproveitada para um diálogo
salutar a solucionar o assunto.
A mesma fonte disse
que o Presidente José Eduardo dos Santos, teria remedido o assunto ao Comité de
Especialidade do MPLA em tempos idos, estes tecnicamente reconheceram a
veracidade dos protectorados internacional hora Portugal assinado com a Lunda e
aconselharam o Presidente a convocar o Movimento do que reivindica a autonomia
sob pretexto dos protectorados que vigora sobre a Lunda com relação a Portugal
a fim de se debater amplamente a questão e ter uma saída airosa, pelo que até
ao momento não há nenhum sinal negocial do Sr. Presidente José Eduardo dos
Santos detentor de poderes absolutos do Estado e governo de Angola (Ditador).
Vários líderes
religiosos que se deslocaram ao Palácio Presidencial da Cidade Alta em Luanda,
tentaram abordar a questão com o Presidente José Eduardo dos Santos, este
simplesmente deu respostas evasivas, o que não convencia os seus
interlocutores, incluindo religião Cristã (Católica).
Tanto a fonte
diplomática e o Professor de que temos vindo a citar, são de opinião, segundo a
qual o Presidente José Eduardo dos Santos, esta consciente da seriedade do
processo em condições Africana e as possíveis consequências que acarreta para
uma Angola com Lunda e sem a mesma, sobretudo nesta região dos grandes lagos,
onde ele acabou sendo eleito à dirigir os processos dos conflitos armados e
étnicos da região neste momento, dai, ele ter dois critérios; esperar que os
LUNDAS reivindiquem por meios violentos, que seria uma grande oportunidade para
ele se perpetuar e, ou, na segunda hipótese, que do Movimento Lunda Tchokwe,
abram-se facções e criem instabilidade interna, e, como terceira opção, o
Presidente encontre no movimento Lunda uma corrente marioneta pelo
sistema que servirá os seus desígnios e interesses futuros.
A fonte disse também,
que o Presidente José Eduardo dos Santos, esperava um dossier dos Serviços
secretos e de inteligência do seu Executivo, relativamente das ligações da
actual Liderança do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe com Partidos
Políticos e, sobretudo as ligações Internacionais que estariam por detrás deste
movimento, o que ainda não foi desvendado e irrita o presidente para a tomada de
qualquer posição sobre o assunto.
Muitas vezes o SINSE/SINFO
e o SISM tentaram relacionar o Movimento com a UNITA ou com o PRS, mas
que, fontes seguras revelaram não existir qualquer ligação com tais Partidos da
oposição Angolana, excepto relações profissionais e familiares em alguns casos.
O Presidente teria
sido aconselhado também por parte de algumas Altas Patentes das Forças Armadas
de Angola, a entabuar um diálogo cordial com o Movimento do
Protectorado Lunda Tchokwe, mas por outro lado, existe um grupo de Generais
afectos a Casa Militar da Presidência da Republica que se opõe a qualquer tipo
de diálogo com o Movimento da Lunda, os mesmos que se beneficiam das minas dos
diamantes.
A fonte diplomática
acredita que o Presidente José Eduardo dos Santos, sendo o epicentro único e
exclusivo das decisões em Angola, pode tentar criar vários cenários sobre a
questão Lunda Tchokwe, não lhe vai dar certo, sempre ira desembocar com o
Movimento do Protectorado, lembrando que foi ele mesmo que disse em Março de
2013 que os conflitos Internacionais ou internos devem ser solucionados por
meio de um diálogo e de um debate aberto que permita o consenso das partes.
A concluir, o
Professor e pesquisador das questões Africanas de uma Universidade Americana que
conhece bem os dirigentes Angolanos, é de opinião, a de que tanto o
Presidente José Eduardo dos Santos, tanto o MPLA, querem uma Autonomia da Lunda
Tchokwe sob sua hegemonia, perpetuando assim o seu poder dominante na região e
influenciar continuamente quaisquer investidas políticas que casualmente possam
surgir.
A mesma fonte não
descarta a possibilidade dos governos de Angola e Portugal confidenciar os
processos da Lunda Tchokwe que ambos tinham ignorado no momento da
descolonização de Angola com relação a terra protectorado “Lunda” que forçosamente
anexou a Angola.
Porém é imensurável o
encorajamento a está causa indubitável e com a devida razão que a opinião
pública nacional e internacional atribuem a Lunda Tchokwe, devemos lutar
unidos para vencermos.