segunda-feira, 3 de março de 2014

FONTE DIPLOMÁTICA CONFIRMA QUE AUTONOMIA DA LUNDA TCHOKWE ESTÁ REFÉM PELOS INTERESSES PESSOAIS DO PRESIDENTE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS

FONTE DIPLOMÁTICA CONFIRMA QUE AUTONOMIA DA LUNDA TCHOKWE ESTÁ REFÉM PELOS INTERESSES PESSOAIS  DO PRESIDENTE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS






LISBOA, 23/2- A ideia é colaborada também por um renomado Professor de uma Universidade nos Estados Unidos de América, um pesquisador que se dedica aos estudos Africanos, já visitou Angola por mais de 10 vezes e conviveu com dirigentes do MPLA e da Comunidade Académica das Universidades de Angola.




A fonte diplomática, citada desde Lisboa, disse que a Comunidade Internacional, esta a exigir do Presidente José Eduardo dos Santos explicações sobre a reivindicação pacífica da questão LUNDA TCHOKWE, que deveria ser aproveitada para um diálogo salutar a solucionar o assunto.




A mesma fonte disse que o Presidente José Eduardo dos Santos, teria remedido o assunto ao Comité de Especialidade do MPLA em tempos idos, estes tecnicamente reconheceram a veracidade dos protectorados internacional hora Portugal assinado com a Lunda e aconselharam o Presidente a convocar o Movimento do que reivindica a autonomia sob pretexto dos protectorados que vigora sobre a Lunda com relação a Portugal a fim de se debater amplamente a questão e ter uma saída airosa, pelo que até ao momento não há nenhum sinal negocial do Sr. Presidente José Eduardo dos Santos detentor de poderes absolutos do Estado e governo de Angola (Ditador).



Vários líderes religiosos que se deslocaram ao Palácio Presidencial da Cidade Alta em Luanda, tentaram abordar a questão com o Presidente José Eduardo dos Santos, este simplesmente deu respostas evasivas, o que não convencia os seus interlocutores, incluindo religião Cristã (Católica).




Tanto a fonte diplomática e o Professor de que temos vindo a citar, são de opinião, segundo a qual o Presidente José Eduardo dos Santos, esta consciente da seriedade do processo em condições Africana e as possíveis consequências que acarreta para uma Angola com Lunda e sem a mesma, sobretudo nesta região dos grandes lagos, onde ele acabou sendo eleito à dirigir os processos dos conflitos armados e étnicos da região neste momento, dai, ele ter dois critérios; esperar que os LUNDAS reivindiquem por meios violentos, que seria uma grande oportunidade para ele se perpetuar e, ou, na segunda hipótese, que do Movimento Lunda Tchokwe, abram-se facções e criem instabilidade interna, e, como terceira opção, o Presidente encontre no movimento Lunda uma corrente marioneta pelo sistema que servirá os seus desígnios e interesses futuros.



A fonte disse também, que o Presidente José Eduardo dos Santos, esperava um dossier dos Serviços secretos e de inteligência do seu Executivo, relativamente das ligações da actual Liderança do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe com Partidos Políticos e, sobretudo as ligações Internacionais que estariam por detrás deste movimento, o que ainda não foi desvendado e irrita o presidente para a tomada de qualquer posição sobre o assunto.




Muitas vezes o SINSE/SINFO e o SISM tentaram relacionar o Movimento com a UNITA ou com o PRS, mas que, fontes seguras revelaram não existir qualquer ligação com tais Partidos da oposição Angolana, excepto relações profissionais e familiares em alguns casos.




O Presidente teria sido aconselhado também por parte de algumas Altas Patentes das Forças Armadas de Angola, a entabuar um diálogo cordial com o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, mas por outro lado, existe um grupo de Generais afectos a Casa Militar da Presidência da Republica que se opõe a qualquer tipo de diálogo com o Movimento da Lunda, os mesmos que se beneficiam das minas dos diamantes.



A fonte diplomática acredita que o Presidente José Eduardo dos Santos, sendo o epicentro único e exclusivo das decisões em Angola, pode tentar criar vários cenários sobre a questão Lunda Tchokwe, não lhe vai dar certo, sempre ira desembocar com o Movimento do Protectorado, lembrando que foi ele mesmo que disse em Março de 2013 que os conflitos Internacionais ou internos devem ser solucionados por meio de um diálogo e de um debate aberto que permita o consenso das partes.


A concluir, o Professor e pesquisador das questões Africanas de uma Universidade Americana que conhece bem os dirigentes Angolanos, é de opinião, a de que tanto o Presidente José Eduardo dos Santos, tanto o MPLA, querem uma Autonomia da Lunda Tchokwe sob sua hegemonia, perpetuando assim o seu poder dominante na região e influenciar continuamente quaisquer investidas políticas que casualmente possam surgir.




A mesma fonte não descarta a possibilidade dos governos de Angola e Portugal confidenciar os processos da Lunda Tchokwe que ambos tinham ignorado no momento da descolonização de Angola com relação a terra protectorado “Lunda” que forçosamente anexou a Angola.




Porém é imensurável o encorajamento a está causa indubitável e com a devida razão que a opinião pública nacional e internacional atribuem a Lunda Tchokwe, devemos lutar unidos para vencermos.