CONTROLO DA POLÍCIA DO REGIME TIRÂNICO NA PONTE DO RIO CUANGO AO MUXINDA CENTRO DE TORTURAS E MORTES
No geral, a estrada que parte de Luanda, passando por vila de
Viana, Catete, Kuanza Norte e Malange, com destino final ao território da Nação Lunda
Tchokwe, vulgo EN230, que a partir da cidade Saurimo, parte a estrada que vai
dar ao Dundo e outra para o Luena e a localidade de Luau na fronteira com a RDC,
a mesma esta cheio de controlos Policiais desde o rio Lui, divisão natural dos
limites de Angola com aquele estado.
O regime tiranico Angolano, vive de insegurança permanente no
território que não é sua pertença. Entre Malange e a Lunda Sul, cerca de 500
Km, existe mais de 20 controlos de Policia, que operam 24/24 horas, para além
das Forças da Policia da Guarda Fronteira em todas as localidades no interior,
clara demonstração de quem esta desesperado ou cheio de medo, que nem os
Portugueses estiveram tão apavorados no limiar da independência nos anos 70.
Voltando para a ponte do rio Cuango na localidade da Muxinda,
populares e testemunhas oculares, afirmam que, mais a norte do rio a cerca de 1
Km, a Policia do Controlo construiu uma cabana que é prisão secreta e centro de assassínios selectivos, suas vitimas, são aqueles cidadãos nacionais Lunda
Tchokwe que, por qualquer motivo, atravessa a ponte entre 20 horas as 24 horas,
na calada da noite e que não se fazem acompanhar de dinheiro.
Já desapareceram muitos jovens e cidadãos que parte de Xá
Muteba e Cafunfo para a localidade da Muxinda. O mais recente episódio, teve
lugar no dia 14 de Março de 2016, quando o cidadão Jorge Muhepe, de 36 anos de
idade, ido de Cafunfo para a Muxinda, ficou preso no controlo, porque não tinha
dinheiro para pagar, fitacolaram a sua boca, amarar-lhe nas pernas e nos braços
e o meteram no capim ao ar-lento, durante a noite com o frio e a chuva, na manhã
do dia 15, ficou abandonado, foi por um milagre que pessoas de boa fé, o
encontraram. A policia nas suas alegações, diziam que ele era um bandido e foi
levado na Unidade da Muxinda.
A familia e a vizinhança apareceram na Unidade para
testemunhar. O mesmo já se encontra em liberdade,mas doente…
Por Samajone na Muxinda