CIDADÃOS NACIONAIS LUNDA
TCHOKWE DISCRIMINADOS ETNICAMENTE PELA EMPRESA CADIAPEMBA EM DETRIMENTO DE
CONFRATES SULANOS
Um
grupo indo da Lunda para Luanda a procura de melhor emprego clamam da exclusão
social étnico na empresa Cadiapemba
com sede em Luanda no município de Viana Sanzala junto a igreja católica.
Mais
de 90 indivíduos provenientes da Lunda Tchokwe, precisamente nas localidades de
Dundo, Lucapa, Calonda, Saurimo, Cacolo, Capenda Camulemba, Cuango, Caungula,
Cafunfo e uns residentes em Luanda reclamam ter sofrido discriminação étnica da
empresa da segurança privada mineira Cadiapemba, na localidade de Tchitotolo e
mina Cuango no município do Cuango /Cafunfo.
Segundo
as regras da empresa, os efetivos são recrutados e treinados a partir de
Luanda, depois de concluir com o treino, alguns nem por isso, não são
treinados, são levado nos locais de
trabalho como guarda nas minas dos donos na Lunda.
Desde
mês de novembro de 2017, o sr Carlos e seus colegas Helder, António,
Uambanitxiny entre muitos, haviam feito a entrega das suas documentações na
referida empresa de Segurança Mineira denominada Cadiapemba com fim de serem empregados, tudo correu
maravilhosamente. Desde então, ficaram a
espera para serem chamados e freqüentar os treinos ou serem enviados no local
de trabalho que seria as minas na Lunda...
Sabe
se que a empresa Cadiapemba, teria prometido que todos aqueles que fizeram
entrega de documentos e aprovados no Dpto de recursos humanos eram potenciais
futuros trabalhadores, o que eles não sabiam é que a referida empresa tem
ordens expressa de somente admitir elementos oriundos do Sul de Angola, ou
seja, os vindos do Kwanza Sul, Benguela, Huila, Bié, Huambo e, ou Cunene e
Namibe, os Tchokwe não podem ser admitidos, sejam eles Nganguelas ou Luchazes,
naturais da Lunda ou do Moxico e Kuando Kubango.
Esta
pratica é recorrente em Luanda nos últimos anos, desde 2014 que se tem vindo a
ser observado esse tipo de comportamento, até mesmo em nível das Instituições
do Governo de Angola com ênfase nos centro de obtenção dos B.I.s e nos Serviços
de Emigração e Estrangeiros.
Esse
comportamento só os próprios Angolanos devem esclarecer, mesmo em nível de
promoção a cargos de Direcção e Chefia ou de Patenteamento militar ou Policial
os Tchokwe continuam a ser discriminados e pejorativamente acusados depois de serem
tribalistas e regionalistas.
Outros
interlocutores disseram que no mês de Dezembro teriam sido prometidos a esperar
assim que Cadiapemba ganhasse o contracto que já estava em vista, eles seriam
os priorizados.
Mas
surpreendidos esta segunda feira 09 de Abril de 2018 pelo Director Sr. Silvano,
ficaram, a saber, que os Tchokwes não seriam selecionados, de animo leve pensaram
que fosse uma simples brincadeira, a verdade provou o contrario, pois no dia 9
de Abril apresentaram-se mais de 30 elementos vindos do Sul de Angola e foram
imediatamente alistados e prontos para seguirem na Lunda.
Esta
provada mais uma vez que em Angola, os Lunda Tchokwe não fazem parte das
preocupações do regime e muito menos aqueles que querem roubar a riqueza
daquela terra.
Existira
alguma razão de fundo para esta discriminação étnica contra o povo Lunda
Tchokwe?
Segundo
os cidadãos nacionais Lunda Tchokwe Sres Carlos
Domingos, Pedro Salvador, Roberto Txibuleno e José Ilunga que acompanham no
dia a dia este episódio da empresa de segurança privada Cadiapemba desde o ano
de 2017acham que a exclusão étnica demonstra claramente as políticas
discriminatórias do regime angolano para com o Povo Lunda Tchokwe, daí as
assimetrias com a pobreza extrema por que passamos e o atraso ao
desenvolvimento de toda a região.
A pergunta é: como é possível uma empresa que se vai instalar
na Lunda e tem a coragem de discriminar de forma publica o cidadão da terra
onde eles vão explorar ou comercializar seja o que for?
Como
pode negar que não queremos Tchokwe e vai à terra dos Tchokwes?
Quanto
a nós tentamos contactar o Sr Director a os Recursos Humanos da empresa
Cadiapemba pelos terminais em nossa posse não tivemos sucesso, do outro lado
não ouve resposta, ou seja, não atende (924 411 575 / 947 467 266
/ 923 535 822).
Por
Cajiji