LISBOA
– Informações dignas dão conta,
que existe um plano para raptos e assassinatos de dirigentes políticos da
oposição e adversários de instituições de reivindicações civis ou de rebeldia
em Angola.
Neste plano estão também os dirigentes das
forças reivindicadoras da Autonomia Administrativa, Económica e Jurídica da
Nação Lunda Tchokwe, ou seja dirigente do Protectorado da Lunda. Membros do SINSE e SIM
indos de Angola para Lisboa, tem-se gabado nos restaurantes e bares da Capital Lusa
do êxito que este esperado plano que foi gizado em Luanda vira a dar. Dizem que
existe uma Lista negra de pessoas e dirigentes para serem abatidos ou
desviados, os referidos
agentes dizem que o país conta com um forte apoio da China, de Cuba e da
Rússia, não haverá nunca primavera Árabe em Angola, não existe voz no mundo
para nos impedir”, alegam os mesmos.
ANGOLA PAGA O SILÊNCIO DA MÉDIA PORTUGUESA SOBRE A “QUESTÃO DA LUNDA
TCHOKWE”.
As
mesmas fontes, disseram que o Governo Angolano ameaçou a média Portuguesa, para
não divulgar informações sobre as reivindicações dos Lundas, informações não
confirmadas dizem que avultadas somas foram entregues a média Portuguesa para
se manter silenciosa, em não divulgar nenhuma notícia sobre a referida
reivindicação encabeçada pelo Movimento do Manifesto Jurídico Sociológico do
Protectorado da Lunda.
A
Rádio e Televisão Portuguesa, esta tão fiel, que até as manifestações e as intolerâncias
politicas que estão acontecer na sua província ultramarina não são anunciadas
para o consumo do público português, até mesmo alguns Jornais Internacionais de
reconhecida idoneidade são capazes de dizer alguma coisa do que se passa em
Angola. Neste silêncio estão também os Jornais Online do Mundo Lusitano, é
coisa para dizer que o regime de Angola paga bem, os Portugueses cumpre só as
ordens.
Quando
da exposição na Sociedade de Geografia de Lisboa que demorou cerca de um mês em
Portugal, sobre a viagem de Henrique
Augusto Dias de Carvalho na Lunda entre 1884 – 1888 e como Primeiro Governador do Distrito Militar da
Lunda, em Angola, este acto não teve eco na imprensa do regime de Luanda, como não
teve impacto em Portugal, este facto demonstra a veracidade das denúncias dos
agentes afectos ao SINSE e SIM em missão especializada no continente Europeu.
O
silêncio Português é visto de forma flagrante, por não emitir um sinal sobre a
questão, embora Portugal, precise tanto de Angola para sair da crise económica,
mas o executivo de S.Bento tem um dever da moral internacional para dizer a
verdade, e a média não pode ser um instrumento para a desinformação.
A
partir da Capital Lusa, as fontes dizem que o Presidente do Movimento do
Manifesto do Protectorado da Lunda Tchokwe, Eng.º
José Mateus Zecamutchima é visto em
Angola na secreta como um homem que quer dividir Angola, o que em repetidas
entrevistas que o mesmo concedeu, sobretudo a VOA, a RFI´, a BBC e a média
local, “ter dito somente
que a sua organização defende Autonomia da Lunda Tchokwe de forma pacifica e
civilizada”, existe uma
entrevista gravada no “YOUTUBE” que pode ser acedida que confirma exactamente esta
vontade Autonomista não a independência ou separação.
MOVIMENTAÇÕES DIPLOMÁTICAS
Informações
da Capital Angolana, dizem que a secreta esta muito preocupada com o Presidente
do Manifesto do Protectorado dos Lunda Tchokwe Eng.º
José Mateus Zecamutchima, por ser uma
pessoa muito reservada, mas que tem um tacto diplomático muito serio, pelo
facto de ter envolvido no processo Jurídico, personalidades que dão dores da
cabeça ao regime em Luanda, tais como AJPD, Associação Mãos Livres do Drº David
Mendes, Marcolino Moco & Advogados, Amnistia Internacional, HWR para além
de estar a movimentar diplomaticamente o assunto da reivindicação dos Lundas as
instâncias internacionais, como a ONU, a União Europeia, a União Africana e
outros organismos de forma pacífica e inteligente.
MEMBROS IDENTIFICADOS COM MANIFESTO DO PROTECTORADO, EXPULSOS DA CNE
NAS LUNDAS
Cidadãos
Nacionais, identificados com o Manifesto do Protectorado da Lunda Tchokwe, com
o cunho de Partidos Político Angolano, não foram admitidos pela CNE a candidatarem-se
nas assembleias de mesas de votos, que é um gesto de claramente marginalização e
violação dos direitos de cidadania, pelo facto de ter reivindicado a Autonomia
do Território dos LUNDAS a que lhes cabe o direito.
Tivemos
acesso a esta informação por fontes locais no Dundo, Saurimo e nas zonas diamantíferas
do Cuango e Cafunfo sobretudo.
PRESOS POLITICOS CONTINUAM SEM LIBERDADE
Outro
elemento de suma importância, que a sociedade Angolana no geral ignora é a
presença nas cadeias do regime de Luanda que se diz democrático de presos políticos
ou prisioneiros de consciência. É uma vergonha para o regime de Angola que defende
em palcos internacionais, o diálogo como única forma para se evitar conflitos,
mas no seu território mantem presos políticos por defender uma causa, um
direito natural.
Informações
que temos da Amnistia Internacional, são 10 prisioneiros de consciência ou
activistas políticos do Manifesto do Protectorado dos Lundas, que continuam na
cadeia da Cacanda no Dundo, Lunda-Norte, muitos deles já cumpriram as sentenças
ilegais, mas estão lá na cadeia sem solução de soltura, aliás a própria lei
7/78 e o artigo 26.º de “Crimes
contra a segurança do Estado, já foi revogado em 2010”.
Familiares
dos mesmos dizem que algumas semanas atrás, os Advogados de defesa estiveram no
Dundo, mas do tribunal não ouve nenhuma solução.
Não
faça aos outros aquilo que não gostas que te façam a ti, porque é que a
sociedade esta tão satisfeita com a presença destes nossos irmãos na cadeia,
ninguém pergunta, ninguém questiona o poder politica, os Partidos querem votos
mas não defendem o cidadão, atropelos por atropelos, continuamos sempre
satisfeitos com tudo o que acontece.
Veja o que aconteceu com Alves Kamulingue e
Kassule.
Por
Simão B. em Lisboa
Simãobento87@hotmail.com