LUCAS NGONDA ESTA A MARGEM DA HISTÓRIA DOS POVOS
QUE HABITAM EM ANGOLA, LUNDA TCHOKWE E CABINDA NÃO SÃO PAÍSES, DISSE A VOZ DE
AMÉRICA
LUCAS NGONDA,
nem a história do Povo Congo ou Bacongo ou Ibinda ele não conhece e quer ser o
Presidente de Angola, e quer o voto de Cabinda e da Lunda Tchokwe para governar
quem, com fingimento não vamos lugar nenhum, temos que ser verdadeiros e
honestos, sobretudo na história Africana e da Conferência de Berlim e a da
descolonização de Angola por parte de Portugal. Se o colonizador nunca disse
nada, porque é que a boca de aluguer tem que proferir tanta baboseira, tem paciência
Sr Lucas Ngonda!..
Júlio Nascimento em
Cabinda:
pergunta á UNITA e FNLA. FNLA e UNITA estiveram nos acordos do Alvor que uniram
Cabinda a Angola. Agora dizem que vão resolver o caso de Cabinda. Vão retirar
os acordos de Alvor?
Lucas Ngonda da
FNLA:
Não podemos levantar problemas afirmando que Cabinda é um pais, Lundas são um pais.
Angola é um estado unitário de Cabinda ao Cunene. Se há problemas em Cabinda
isso é um processo que pode ser resolvido internamente com tolerância e
abertura. No debate democrático podemos resolver os problemas todos.
Abel Chivukuvuku -
Nós na CASA-CE reconhecemos a especificidade de Cabinda no contexto do estado
angolano. Há sempre diferendos e problemas. Todos os diferendos devem ser
resolvidos pela via do diálogo. Recusamos o uso da violência e coerção
dos cidadãos angolanos em Cabinda. É preciso introduzir um facto novo. Sentar,
conversar com os nossos irmãos de Cabinda. Quais são as expectativas e
ansiedades e no contexto do estado angolano encontrar soluções de contento para
todos
Isaias Samakuva:
As independências herdaram as fronteiras deixadas pelos colonialistas. Nós
reconhecemos a especificidade de Cabinda mas o que precisamos é privilegiar o
diálogo para resolver os problemas entre povos e grupos no nosso país. No
quadro de Angola podemos resolver o problema de Cabinda reconhecendo essa
especificidade e encontrarmos uma solução que corresponda às aspirações do povo
de Cabinda.
Eduardo Kwangana:
O problema de Cabinda é um problema que herdamos do colonialismo português. O
problema de Cabinda merece debates nacionais e debates estrangeiros para se
encontrar uma solução pacífica. Quem fala do problema de Cabinda fala também do
problema da Lunda que foi anexado ao resto do território angolano. Temos uma
proposta de federalismo para resolver estas questões.
18:34 Horas.
Pergunta do Huambo: Pergunta para Abel Chivukuvuku e Isaias Samakuva. Tem a UNITA
ainda o povo em mente?
Isaias Samakuva:
Filosofia da UNITA é de estar junto do povo. Todos os nossos programas estão
virados para a protecção e desenvolvimento do nosso povo. Esta política
continua, esta preocupação continua.
Abel Chivukuvuku:
A razão de ser de um governo não é mais do que realizar as aspirações dos
cidadãos. No caso de Angola isso foi adiado. 70 por cento da população é pobre.
De que é que vale dizer que o pais é rico e o povo é pobre? o que tem que mudar
é a governação caracterizada pela má governação e corrupção para que os
recursos sejam dedicados para a realização dos cidadãos na saúde, educação,
habitação, saneamento básico etc. Um governo da CASA vai acabar com o
nepotismo, a corrupção.
Lucas Ngonda.
Nós a FNLA somos o povo. Somos um partido que temos as bases e raízes no povo.
Foi isso que sempre fizemos. Queremos colocar o angolano em primeiro lugar. Enquanto
não vermos o angolano integrado na sociedade do ponto de vista económico e político
continuaremos a nossa luta.
Eduardo Kwangana -
Nos no PRS consideramos que o angolano é o centro de decisão de toda a vida
política do pais. O angolano é a primeira riqueza do país que serve para o
desenvolvimento do pais. Não é o petróleo, não é o diamante. O angolano é o
ponto principal de desenvolvimento do país.
18:43 Tony
Mingo no Cuando Kubango: Limite nos mandatos presidenciais.
Porque não existem em Angola? E porque é que o presidente se recusou a
participar no debate?
Isaías Samakuva: O
sistema em Angola tem se revelado anacrónico e que permitiu que em 2005 se
realizasse o primeiro golpe constitucional vindo mesmo do próprio tribunal
supremo que dizia que o candidato José Eduardo dos
Santos
não tinha cumprido nenhum mandato. Na realidade todos sabem que José Eduardo
dos Santos está no poder há 33 anos. Lançamos um apelo aos angolanos que querem
uma cultura democrática para que desta vez se unam pela mudança e que realizem
esta mudança tirando do poder José Eduardo dos Santos para que se normalize os
fundamentos da nossa república.
Eduardo Kwangana:
Todo o pais sabe que estas são as terceiras eleições. A própria pessoa do
presidente deveria deixar o poder porque há muita gente jovem que deveria
assumir este papel. Quanto mais tempo as pessoas estão no poder mais
acomodados ficam.
Lucas Ngonda:
Nós pensamos que o problema vem das constituições que Angola conheceu. A
primeira é a constituição mais democrática. Havia eleições presidenciais de um
lado e parlamentares do outo. Isso foi eliminado porque se previa que os
mandatos do presidente ao abrigo da constituição anterior seriam mandatos precários.
Isso fez com que se afastasse essa precaridade. A própria constituição é que
tem que definir os mandatos do presidente. A constituição é que tem que definir
isso.
Abel Chivukuvuku:
Essas eleições são uma oportunidade que os cidadãos têm para alterar o estado
de coisas e para parar com o exercício vitalício do poder. Já não há visão, não
há soluções. Há arrogância. Os governantes que ficam muito tempo no poder
passam a pensar que são donos do pais e das suas riquezas.
POVO DA LUNDA TCHOKWE NÃO HÁ VOTO PARA
A FNLA DE LUCAS NGONDA
O Partido de Lucas
Ngonda ou a FNLA não merece o voto do povo Lunda Tchokwe, temos a certeza que o
nosso povo não vai em consciência votar Lucas Ngonda, ele já demonstrou que é
um outro colonizador, quer espalhar a nossa terra, nada de voto para ele, nem
para a sua FNLA, ele serve interesses inconfessos, interesses colonizadores de
saque e de enriquecimento.
Em consciência no dia
31 de Agosto o povo sofredor e marginalizado da Lunda Tchokwe saberá o que ira
fazer, penalizando os colonizadores.