segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Comunidade de Catalunha é Região Autónoma de Espanha


Comunidade de Catalunha é Região Autónoma de Espanha



Catalunha (em castelhano Cataluña; em catalão Catalunya) é uma comunidade autónoma da Espanha, situada a nordeste da península Ibérica. Ocupa um território de cerca de 32.000 km², limitada a norte pela França e por Andorra, a este com o Mar Mediterrâneo, a sul com a Comunidade Valenciana e a oeste com Aragão. A capital da Catalunha é a cidade de Barcelona. A Catalunha é reconhecida como uma nacionalidade no seu Estatuto de Autonomia, enquanto o artigo segundo da Constituição Espanhola se refere a nacionalidade, reconhecendo e garantindo o direito à autonomia da mesma.


Demografia

De acordo com dados estatísticos oficiais, a população da Catalunha em final de 2006, era de 7.134.697 habitantes, constituindo 15,8% do total da população da Espanha. Cerca de 18 % da população é constituída por pessoas de fora da Catalunha.


Economia e orgulho espanhol

Os principais sectores da economia da Catalunha são o turismo, a indústria (de transformação, têxtil, química, de construções navais) e os serviços. Os principais produtos agrícolas são: batata, azeitona, vinhos, cereais e milho.


A Catalunha é o primeiro destino turístico da Espanha. Os principais destinos na Catalunha são: Barcelona (que ganhou grande projeção internacional após sediar os Jogos Olímpicos de 1992), as praias da Costa Brava e Costa Dourada, estações de esqui nos Pirineus e ainda turismo histórico (em Tarragona, com monumentos romanos classificados Património da Humanidade pela Unesco em 2000), turismo cultural Figueras pelo Teatro-Museu Dalí, Barcelona pelo Museu Pablo Picasso, Fundação Joan Miró e Antoni Tàpies, além do conjunto de obras do arquiteto Antoní Gaudi.


Do ponto de vista financeiro, a Catalunha possui instituições com grande poder, como a La Caixa, ou o Banco Sabadell. Em termos industriais, a Catalunha é a comunidade que tem maior participação no PIB industrial do território espanhol, com 25%.


Política e Administração


O Parlamento da Catalunha, esta situada no Parque da Cidadela, Barcelona, Província da Catalunha. O governo da Catalunha é conhecido como Generalitat de Catalunya e consiste de um parlamento, um presidente e um conselho executivo.


Províncias de Catalunha

Catalunha está dividida administrativamente en quatro províncias:
·        Província de Barcelona, cuja capital é Barcelona
·        Província de Girona, cuja capital é Gerunda (Gerona em espanhol, Girona em catalão)
·        Província de Lérida, cuja capital é Lérida (Lleida em catalão)
·        Província de Tarragona, cuja capital é Tarragona

Comarcas

Possui 41 comarcas que se originaram do decreto Generalitat de Catalunya de 1936 e 946 municípios.

Línguas

·        O catalão é uma língua românica falada por mais de nove milhões e meio de pessoas em todo o mundo, como língua materna ou segunda língua. Tem predominância na Catalunha, ilhas baleares, Valência, Andorra, e cidade de Alghero (ilha da Sardenha, Itália). De acordo com o Estatuto de Autonomia, o catalão é a língua própria da Catalunha, e segundo a Lei de Política Linguística, singulariza-a como povo. O castelhano também é língua oficial deste território, assim como oficial em toda a Espanha. O Aranês, variedade da língua occitana é própria e oficial do Vale de Arão (Vall d' Aran). A Generalitat de Catalunya tem vindo a desenvolver legislação que promove e protege o uso social do catalão, de acordo com o defendido pelo Estatuto de Autonomia e pela Constituição Espanhola.


HAVERÁ RAZÕES DE ALGUM MEDO DA AUTONOMIA DA LUNDA TCHOKWE?..


Uma Região ou Estado Autônoma trata-se de uma região constituinte de um Estado soberano, mas que possui moderada liberdade para decisões internas em assuntos políticos, econômicos e sociais.


Assim sendo, possui um governo próprio e capital próprios, usa duas Bandeiras e duas brasões de armas, e as vezes até mesmo uma constituição diferente da constituição do governo central em termos genéricos.


Geralmente surgem por factores culturais de minorias étnicas (que não é o caso vertente, Lunda Tchokwe não são minoria étnica, mas sim por direito natural e transcendental) que buscam identidade própria diferenciando-as da cultura maioritária do país. Podem também se tratar de regiões do país que necessitam destaque em relação ao restante do território, como metrópoles ou regiões remotas. Ou estados que foram protegidas por acordos de Protectorado e que a determinado momento não possuem infraestruturas para exercerem a sua independência ou soberania total.

A Lunda é uma Nação, um estado independente por direito Natural e transcendental - “Jus Cogens Internacional” – “Pacta Scripta Sunt servanda, que ganhou o seu estatuto de estado soberano a partir dos tratados de Protectorado assinados com Portugal e reconhecido mundialmente com o diferendo que opôs Portugal da Bélgica no conflito entre as duas Nações Europeias sobre a questão da Lunda 1885-1894.


a)   A Lunda Tchokwe, como Protectorado nunca fez parte de Angola porque a sua separação foi publicada internacionalmente no dia 24 de Março de 1894, data, mês e o ano de aceitação ou ractificação por parte de Portugal e da Bélgica dos trabalhos das Comissões Técnicas da Delimitação das fronteiras ou limites dos dois Estados a Lunda Tchokwe e Angola ex-província ultramarina Portuguesa ou paralelo 7º 55’ e o paralelo 8º 0’, entre Xá-Muteba a Cassai, do Dirico ao Dvundu a região do Tchitatu ao norte com ex- Estado Independente do Congo, actual Republica Democrática do Congo, constituída por 581.073,06 km2, tamanho igual a ESPANHA INTEIRA.


É do conhecimento, técnico jurídico do Direito Internacional Público que, o Estado é um fenómeno sócio natural, identificado e composto por três elementos: território, Povo autóctone, identificado através da sua língua mãe dominante, raça inata, usos, costume; cultura inata, estilo de dança e da vida de organização politica, actos sociais que encerram no conceito jurídico sociológico de: IDENTIDADE CULTURAL OU PADRÃO DIGNIFICATIVO.


ILHA DE AÇORES É REGIÃO AUTONOMA DE PORTUGAL


Os Açores, oficialmente designados por Região Autónoma dos Açores, são um Arquipélago transcontinental e um território autónomo da República Portuguesa, situado no Atlântico nordeste, dotado de autonomia política e administrativa consubstanciada no Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores. Os Açores integram a União Europeia com o estatuto de região ultraperiférica do território da União, conforme estabelecido nos artigos 349.º e 355.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia

Localização geográfica


Os Açores são um arquipélago que, embora situado precisamente sobre a Dorsal Média Atlântica, devido à sua proximidade com o continente europeu e à sua integração política na República Portuguesa e na União Europeia é geralmente englobado na Europa.


O arquipélago situa-se no nordeste do Oceano Atlântico entre o 36º e o 43º de latitude Norte e o 25º e o 31º de longitude Oeste. Os territórios mais próximos são a Península Ibérica, a cerca de 2000 km a leste, a Madeira 1200 km a sueste, a Nova Escócia a 2300 km a noroeste e a Bermuda a 3500 km a sudoeste. Integra a região biogeográfica da Macaronésia. As coordenadas geográficas das principais localidades dos Açores são as seguintes.


História de Açores e Madeira


Com quase seis séculos de presença humana continuada, os Açores granjearam um lugar importante na História de Portugal e na história do Atlântico: constituíram-se em escala para as expedições dos Descobrimentos e para naus da chamada Carreira da Índia, das frotas da prata, e do Brasil; contribuíram para a conquista e manutenção das praças portuguesas do Norte de África; quando da crise de sucessão de 1580 e das Guerras Liberais (1828-1834) constituíram-se em baluartes da resistência; durante as duas Guerras Mundiais, em apoio estratégico vital para as forças Aliadas, mantendo-se, até aos nossos dias, em um centro de comunicações e apoio à aviação militar e comercial.


O Descobrimento do arquipélago dos Açores, tal como o da Madeira, é uma das questões mais controversas da história dos Descobrimentos. Entre as várias teorias sobre este facto, algumas assentam na apreciação de vários mapas genoveses produzidos desde 1351, os quais levam os historiadores a afirmar que já se conheceriam aquelas ilhas aquando do regresso das expedições às ilhas Canárias realizadas cerca de 1340-1345, no reinado de Afonso IV de Portugal.

Outras referem que o descobrimento das primeiras ilhas (São Miguel, Santa Maria, Terceira) foi efectuados por marinheiros ao serviço do Infante D. Henrique, embora não haja qualquer documento escrito que por si só confirme e comprove tal facto. A apoiar esta versão existe apenas um conjunto de escritos posteriores, baseados na tradição oral, que se criou na primeira metade do século XV. Algumas teses mais arrojadas consideram, no entanto, que a descoberta das primeiras ilhas ocorreu já ao tempo de Afonso IV de Portugal e que as viagens feitas no tempo do Infante D. Henrique não passaram de meros reconhecimentos.