sexta-feira, 16 de maio de 2014

JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS OFERECEU A ESCULTURA TCHOKWE DE SAMANHONGA AO PAPA FRANCISCO COMO SENDO ARTE DA AUTORIA PESSOAL E O POVO LUNDA TCHOKWE CONTESTA A OCUPAÇÃO ILEGAL DE ANGOLA

JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS OFERECEU A ESCULTURA TCHOKWE DE SAMANHONGA AO PAPA FRANCISCO COMO SENDO ARTE DA AUTORIA PESSOAL E O POVO LUNDA TCHOKWE CONTESTA A OCUPAÇÃO ILEGAL DE ANGOLA




Arte é a actividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção,  emoções e ideias, com o objectivo de estimular esse interesse de consciência em um ou mais espectadores, e cada obra de arte possui um significado único e diferente.  A arte e detentor duma mensagem coordenada e ordenado, permanentemente.


A arte está ligada à estética, porque é considerada uma faculdade ou acto pelo qual, trabalhando uma matéria, a imagem ou o som, o homem cria beleza ao se esforçar por dar expressão ao mundo sensível ou inteligível que o inspira. Na história da filosofia tentou se definir a arte como intuição, expressão, projecção, sublimação, evasão, etc. Aristóteles definiu a arte como uma imitação da realidade, mas Bergson ou Proust a vêem como a exacerbação da condição atípica inerente à realidade. Kant considera que a arte é uma manifestação que produz uma "satisfação desinteressada".


De acordo com o Romantismo, Vitalismo, Fenomenologia, Marxismo, surgem também outras e novas interpretações de "arte". A dificuldade de definir arte está na sua directa relação e dependência com a conjuntura histórica e cultural que a fazem surgir. Isso acontece porque quando um estilo é criado e estabilizado, ele quebra com os sistemas e códigos estabelecidos.


Arte é um termo que vem do latim, e significa técnica/habilidade. A definição de arte vária de acordo com a época e a cultura, por ser arte rupestre, artesanato, arte da ciência, da religião e da tecnologia. Actualmente, arte é usada como a actividade artística ou o produto da actividade artística. A arte é uma criação humana com valores estéticos, como beleza, equilíbrio, harmonia, que representam um conjunto de procedimentos utilizados para realizar obras.


Para os povos primitivos, a arte, a religião e a ciência andavam juntas na figura, e originalmente a arte poderia ser entendida como o produto ou processo em que o conhecimento é usado para realizar determinadas habilidades. Para os gregos, havia a arte de se fazer esculturas, pinturas, sapatos ou navios. A arte é um reflexo do ser humano e muitas vezes representa a sua condição social e essência de ser pensante.


A arte apresenta-se através de diversas formas como, a plástica, música, escultura, cinema, teatro, dança, arquitectura etc. Existem várias expressões que servem para descrever diferentes manifestações de arte, por exemplo: artes plásticas, artes cénicas, arte gráfica, artes visuais, etc.


Alguns autores (como Hegel e Ricciotto Canudo) e pensadores organizaram as diferentes artes em uma lista numerada. A inclusão de algumas formas de arte não foi muito consensual, mas com a evolução da tecnologia, esta é a lista mais comum nos dias de hoje:


1ª Arte - Música;
2ª Arte - Dança / Coreografia;
3ª Arte - Pintura;
4ª Arte - Escultura;
5ª Arte - Teatro;
6ª Arte - Literatura;
7ª Arte - Cinema;
8ª Arte - Fotografia;
9ª Arte - Histórias em Quadrinhos;
10ª Arte - Jogos de Computador e de Vídeo;
11ª Arte - Arte digital.


Genericamente a cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo homem não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade determinada como membro dela que é.


Cada país tem a sua própria cultura, que é influenciada por vários factores. No caso da cultura portuguesa, o fado é o património musical mais famoso, que reflecte uma característica do povo português: o saudosismo.


Cultura na língua latina, entre os romanos tinha o sentido de agricultura, que se referia ao cultivo da terra para a produção, e ainda hoje é conservado desta forma quando é referida a cultura da soja, a cultura do arroz etc.


Cultura também é definida em ciências sociais como um conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais, aprendidos de geração em geração através da vida em sociedade. Seria a herança social da humanidade ou ainda de forma específica, uma determinada variante da herança social. Já em biologia a cultura é uma criação especial de organismos para fins determinados.


A principal característica da cultura é o mecanismo adaptativo que é a capacidade, que os indivíduos tem de responder ao meio de acordo com mudança de hábitos, mais até que possivelmente uma evolução biológica. A cultura é também um mecanismo cumulativo porque as modificações trazidas por uma geração passam à geração seguinte, onde vai se transformando perdendo e incorporando outros aspectos  procurando assim melhorar a vivência das novas gerações.


Cultura na antropologia é compreendida como a totalidade dos padrões aprendidos e desenvolvidos pelo ser humano. A cultura como antropologia tem como objectivo representar o saber experiente de uma comunidade, saber obtido graças à sua organização espacial, na ocupação do seu tempo, na manutenção e defesa das suas formas de relação humana. Estas manifestações constituem aquilo que é denominado como a sua alma cultural, os ideais estéticos e diferentes formas de apresentação.


A cultura popular é algo criada por um determinado povo, sendo que esse povo tem parte activa nessa criação. Pode ser literatura, música, arte etc. A cultura popular é influenciada pelas crenças do povo em questão e é formada graças ao contacto entre indivíduos de certas regiões.


A tradição é transmissão de costumes, comportamentos, memórias, rumores, crenças, lendas, para pessoa de uma comunidade, sendo que os elementos transmitidos passam a fazer parte da cultura desta mesma comunidade ou povo, clareando o pensamento; uma etnia ou uma tribo específico.


Para que algo se estabeleça como tradição, é necessário bastante tempo, para que o hábito seja criado. Diferentes culturas e mesmo diferentes famílias possuem tradições distintas. Algumas celebrações e festas (religiosas ou não) fazem parte da tradição de uma sociedade. Muitas vezes certos indivíduos seguem uma determinada tradição sem sequer pensarem no verdadeiro significado da tradição em questão.


Ao nível da etnografia, a tradição revela um conjunto de costumes, crenças, práticas, doutrinas, leis, que são transmitidos de geração em geração e que permitem a continuidade de uma cultura ou de um sistema social de um determinado povo.


No contexto do Direito, tradição consiste na entrega real de uma coisa para efeitos da transmissão contratual da sua propriedade ou da sua posse entre pessoas vivas. A situação jurídica resulta de uma situação de fato: a entrega. Entretanto, a tradição poderá não ser material, mas apenas simbólica.


Para muitas religiões, a tradição é o fundamento, conservado de forma oral ou escrita, dos seus conhecimentos acerca de Deus e do Mundo, dos seus preceitos culturais ou éticos.


No caso do catolicismo, por exemplo, existe a diferenciação entre a tradição oral e a escritura, sendo que as duas são consideradas fontes comuns da revelação Divina. Essa doutrina foi definida como dogma da fé nos Concílios de Trento em 1546, do Vaticano I em 1870 e do Vaticano II em 1965. Uma tradição pode ser interpretada de várias formas diferentes e ainda nos dias de hoje há contradições entre teólogos protestantes e católicos.


A cultura apresenta-se como uma dinâmica viva. Quer dizer, as culturas estão em constante processo de evolução, introduzindo novos códigos e actualizando valores.   Assim sendo, as normas que vigoram dentro de um certo espaço e de um determinado período de tempo, reflectem realidades sociais, económicas, culturais, políticas e ideológicas.


Daqui, concluímos que,  nas diferentes culturas vigoram normas diferentes, que representam diferentes valores; que se confrontadas uns com os outros, acabam muitas vezes por se contradizer originando choques.


Os direitos culturais são parte integrante dos direitos humanos. Estão indicados no artigo 27 da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), e nos artigos 13 e 15 do Pacto Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais (1966).


Assim, todas as pessoas devem poder se exprimir, criar e difundir seus trabalhos no idioma de sua preferência e, em particular, na língua materna; todas as pessoas têm o direito a uma educação e uma formação de qualidade que respeitem plenamente a sua identidade cultural; todas as pessoas devem poder participar da vida cultural de sua escolha e exercer suas próprias práticas culturais, desfrutar o progresso científico e suas aplicações, beneficiar-se da protecção dos interesses morais e materiais decorrentes de toda a produção científica, literária ou artística de que sejam autoras, SAMANHONGA É UM PRODUTO DA AUTORIA MATERIAL DO POVO TCHOKWE e tem o direito de reivindicar a exposição, ofrentas a terceiros ou o uso inadequado sem o consentimento do seu autor.


A Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural. Ao mesmo tempo em que afirma os direitos das pessoas pertencentes às minorias à livre expressão cultural, observa que ninguém pode invocar a diversidade cultural para infringir os direitos humanos nem limitar o seu exercício. 


Os direitos culturais carecem de maior elaboração teórica, para distingui-los de direitos civis, políticos, económicos e sociais. Por exemplo, o direito de autodeterminação dos povos, expresso no Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, é também um direito cultural.  


Estamos a falar precisamente da figura de arte Tchokwe (Samanhonga) que o José Eduardo dos santos presidente dos angolanos, ofereceu a sua Santidade Papa Francisco; aquém devem honra e respeito pelo seu poderio transcendental.


Sua eminência Papa Francisco não está alheia do verdadeiro significado e origem da figura em sua posse, mais duvidamos bastante que o ofertante conheça com profundidade e sustentabilidade a real mensagem que articula a estatueta.


Acreditamos que se assim fosse nunca atreveria  associar a oferta desta estatueta com a maqueta da construção da nova e luxuosa paroquia da "Nossa das Sra. da Muxima" em Luanda ao que em alguns círculos sociais interpretam o gesto como de suborno e corrupção activa para a compra de silêncio das autoridades do Vaticano testemunhos e protagonistas secundários dos acordos de protectorados de 1885-1895 assinados entre o Portugal e  Lunda Tchokwe.


Dada numa altura em que o movimento reivindicativo através da comunidade internacional pressiona o estado angolano a ceder Autonomia, com a contestação do próprio povo vítima das mortes expropriação de terras e sem as condições humanas necessárias para sobrevir com dignidade.


1- JES/MPLA  sempre usou a figura de Samanhonga para representar a Cultura Angolana.  Isso não e verdade, porque esse Samanhonga representa a Nação Tchokwe.   


2- JES/MPLA é um macaco velho, esta empenhada a destruir a cultura Tchokwe, invertendo e subalternizando o nosso Povo, depois usa da cultura e identidade para ludibriar a comunidades internacional de que Angola e a Lunda Tchokwe é “Um só povo e uma só Nação”.


3- Apesar de JES  ter entregado a figura de Samanhonga  ao PAPA Francisco, ele terá demonstrado publicamente que na realidade não conhece a Lunda Tchokwe, Samanhonga não consta em nenhum instrumento jurídico angolano, como um galardão para ser oferecido como reconhecimento de personalidades estrangeiras devido a seus feitos para com Angola ou para com a Nação Lunda Tchokwe, que ocupa como sua COLONIA.


4- Sua Santidade
PAPA FRANCISCO, a Igreja Católica e o VATICANO falharam com o seu papel de autores Materiais que por intermédio do PAPA LEÃO III observaram os acordos dos tratados de Protectorado entre Portugal e a Bélgica de 1885-1894, seria hoje o VATICANO a ajudar a defesa da questão da reivindicação legítima histórico-natural e transcendental da Nação Tchokwe.


5- Queremos a nossa Autodeterminação.