segunda-feira, 19 de maio de 2014

DENÚNCIA: MAIS DE 40.000 CHINESES MERCENÁRIOS SERÃO ENVIADOS NO TERRITÓRIO LUNDA TCHOKWE PELO GOVERNO ANGOLANO

DENÚNCIA: MAIS DE 40.000 CHINESES MERCENÁRIOS SERÃO ENVIADOS NO TERRITÓRIO LUNDA TCHOKWE PELO GOVERNO ANGOLANO




Especialista em Ciências Políticas, reconhecem ser necessário que os países africanos tenham em conta as vantagens e desvantagem nas relações com a China, no aspecto positivo tem a ver com a forma como trabalham, consubstanciado na cultura empreendedora, entrega dos trabalhos nos prazos acordados e aposta forte no mercado africano, com investimentos avultados.



Os chineses trazem o desenvolvimento. São sempre um parceiro a ter em conta na construção de infra-estruturas, porque têm tecnologias de construção inovadoras, bem como ciência e tecnologia.



Já no que se refere aos aspectos negativos, devem ter em conta tantos aspectos culturais e comerciais.


Os chineses influenciam as culturas dos povos onde se situam, ao enviarem bolseiros a China, regressando depois com outra mentalidade e modo de vida diferente. Também nas comunidades introduzem a sua cultura, desestruturando a maneira de viver dos povos.



Angola recebeu da China mais de 12 Biliões de dólares Americanos, e o Presidente José Eduardo dos Santos, anunciou mais um pacote de 27 Biliões de dólares americanos nos próximos tempos, quando o Primeiro-ministro Chinês visitou Angola.



Afinal a cooperação da China com Angola, não é só no campo civil, ela é mais abrangente até ao campo militar, em troca, Angola fornece a China diamantes e o petróleo, bem como outros derivados das riquezas do subsolo angolano. A china já retirou a supremacia de Portugal e o Brasil na construção civil em Angola, onde tem uma presença com mais de 100 empresas do ramo e esta presente em todo o território, incluindo na Colónia de Angola a Nação Tchokwe.



E, é na Nação Tchokwe onde vem a denúncia de que o regime do Presidente José Eduardo dos Santos, esta a enviar mais de 40.000 soldados Chineses ao lado das FAA para aquele território; NAÇÃO LUNDA TCHOKWE.



Não existe perturbações de ordem militar, nem de estabilidade política, sendo que a reivindicação do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, é de fórum pacífico e jurídico, haverá razão plausível para o Presidente da Conferencia Internacional para os Grandes Lagos em enviar mercenário para a Nação Tchokwe?



O regime do Presidente José Eduardo dos Santos, mantém um aparato militar sofisticado naquele território equipado com tecnologia de última geração de armamentos, que nos meios militares tem sido questionado, mas que o regime em Luanda justifica sendo para a segurança da cooperação da região da SADC, com aeroportos e aeródromos nas matas.



A presença de mais de 40.000 chineses preocupa também a população do território LUNDA TCHOKWE que não vê com bons olhos as intenções de o Governo Angolano povoar aquela Nação com estrangeiros, tal como aconteceu na CRIMEIA e outras regiões da UCRANIA, onde os Russos se multiplicaram, e hoje reclamam aqueles territórios como sendo seus, por causa do aumento populacional de pessoas de origem russa.



A China é membro do Conselho da Segurança da ONU e um dos violadores dos direitos humanos no seu pais tal igual o regime Angolano, alias o Presidente José Eduardo dos Santos reafirmou isso no seu discurso aquando da visita do primeiro-ministro daquele pais Asiático à Angola.



Os caminhos que devemos trilhar para ultrapassar as contradições existentes são os da paz, unidade nacional, reconciliação, do direito à diferença, da inclusão social e política, da justiça social e da participação no desenvolvimento, Eduardo dos Santos considerou serem estas as vias que podem conduzir as partes ao término das crises e conflitos, a normalização da situação em todos os países da Região dos Grandes Lagos, quando discursava na abertura da mini-Cimeira de Chefes de Estado e de Governo de países membros da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL), realizada no dia 25 de Março de 2014 em Luanda.




Paradoxalmente vai colocar mais de 40.000 chineses nas portas dos países que fazem fronteira com a Nação Tchokwe, pertenças ao círculo dos Grandes Lagos.