quinta-feira, 3 de outubro de 2013

SINPROF DA LUNDA-NORTE DIZ QUE BARTOROMEU DIAS SAPALO DIRECTOR DE EDUCAÇÃO MENTIU A VOZ DE AMÉRICA TER CUMPRIDO COM O CADERNO REIVINDICATIVO DOS PROFESSORES

SINPROF DA LUNDA-NORTE DIZ QUE BARTOROMEU DIAS SAPALO DIRECTOR DE EDUCAÇÃO MENTIU A VOZ DE AMÉRICA TER CUMPRIDO COM O CADERNO REIVINDICATIVO DOS PROFESSORES




Dundo - 2/10/2013. O sindicado dos Professores desmentiu hoje no Dundo as declarações do Director Provincial da Eduação Sr Bartoromeu Dias Sapalo, a Voz de América  as de que o Governo do Sr Ernesto Muangala ter cumprido com as exigências do caderno reivindicativo por estes apresentado, que em Maio/Julho provocou uma greve e a consequente paralização das aulas em um período de 70 dias.



O SINPROF da Lunda-Norte vai mais longe, diz que o Executivo da Lunda-Norte não cumpriu absolutamente nada, nem mesmo 1% das exigências.



A HISTORIA DO PROCESSO REIVINDICATIVO DO SINPROF DA LUNDA-NORTE


Este processo reivindicativo teve seu início em Março de 2012, o SINPROF convocou uma greve para exigir da entidade do Ministério da Educação o pagamento de subsídios de férias e outros benefícios acumulados desde 2009 até 2012  (4 ANOS), o Governo Provincial prometeu pagar e, a greve ficou cancelada.



Em Novembro de 2012 o mesmo SINPROF voltou a convocar outra greve, já que o Governo do Sr Ernesto Muangala não estava a honrar o compromisso. As partes reuniram e celebrou-se um Memorandum de entendimento, o governo provincial comprometeu-se a cumprir com a sua obrigação e o dever de pagar o que devia aos professores, que não aconteceu.



Volvidos mais de 6 meses depois, isto é, entre Novembro 2012 á Maio 2013, nem uma palha foi removida pelo governo provincial da lista das exigências do memorandum de entendimento, o que obrigou a uma nova greve, que teve início no dia 20 de Maio do corrente ano. Depois ouve negociações no meio de muitos ameaço de despedimentos de professores.



Para além dos subsídios de férias, o SINPROF exigia também o cumprimento do artigo 42º do Decreto 16 sobre as nomeações em cargos de direcção e chefia nas escolas públicas, professores com duplo vínculo e duplo salários entre as várias irregularidades que constantemente eram violados por parte do Governo Provincial, que também nomeava estagiários, familiares ou membros do MPLA sem conhecimentos científicos de pedagogia e as condições exigidas por lei em um gesto de nepotismo.



Assim, o SINPROF na Lunda-Norte, recorreu por direito no artigo 26º da Lei 23/91, lei da greve, aprovada á 13 de Maio e publicada no Diário da República I Série no dia 15 de Junho de 1991.

Mesmo assim, o SINPROF da Lunda-Norte, diz que o governo provincial contra todas as expectativas, violou os artigo 21º e as alíneas 1 e 2  e o artigo 28º da lei sobre as greves, pois, a mesma diz que os grevistas não podiam ser prejudicados, não podiam ser coagidos ou obrigados a aceitarem qualquer exigência, porque existia um memorandum que a entidade empregadora não estava a cumprir.




De acordo com a fonte do SINPROF, estavão envolvidos do saque do dinheiro de subsídio de férias dos professores, o ex-Director Provincial Educação da Lunda-Norte  Luis Kitamba, actualmente a trabalhar para ENDIAMA, o Sr Drº Espanhol do Gabinete do Governador entre vários funcionários seniores, muitos deles com propriedades e Colégios  em Luanda e com o conhecimento do Governo Provincial que nunca tomou medidas.




A mesma fonte disse que a TPA, a RNA e ANGOP, transmitem informações completamente falsas, sobretudo quando se fala da Educação, dão exemplos, de a TPA sempre apresentar a existência de mais de 16 Institutos Médio na Lunda-Norte, somente existe um Instituto Médio no Dundo.



O SINPROF diz que não esta fora a hipótese de voltar a convocar uma nova greve, de momento, pretendem fazer o desmentido do Sr Director Provincial de Educação da Lunda-Norte, depois irão convocar os seus filiados com o objectivo de encontrar uma saída sobre o caderno reivindicativo que se encontra no impasse desde Agosto último.

Por JOKA no Dundo