domingo, 27 de outubro de 2013

JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS, O PRESIDENTE DITADOR DE ANGOLA DISSE

JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS, O PRESIDENTE DITADOR DE ANGOLA DISSE




 Ser convicção sua, que no contexto do mundo actual, em que os Estados democráticos e de direitos se afirmam cada vez mais e se envidam cada vez mais esforços no sentido do respeito dos direitos, liberdade e garantias dos cidadãos, a “regra da resolução de conflitos deve ser o diálogo e o debate franco e aberto, como forma de alcançar o consenso”, quando discursava na abertura do fórum Pan-africano “fundamentos e recursos para uma cultura de paz”, que decorreu de 27 à 28 de Março do corrente ano, em Luanda, numa organização conjunta da UNESCO, União Africana e o Governo angolano.



Para o Presidente Angolano, as questões de natureza interna, e mesmo as que possam ocorrer a nível internacional, não devem ser dirimidas por via da confrontação violenta, mas sim através da concertação e negociação permanentes, até se chegar a um acordo que dê resposta às aspirações das partes envolvidas, mas que ao mesmo tempo se conforme com os superiores interesses nacionais, tal como a soberania, a unidade e a integridade da nação e o respeito pela dignidade humana.



Mas seu Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil da sua Presidência, Sr Edeltrudes M.F.G. da Costa em Carta ameaçadora enviada em Agosto último a Presidência do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe; disse que este discurso, era “necessário não desligar do contexto em que as referidas palavras (do JES) foram proferidas, pois não existe em Angola quaisquer conflitos sociais, políticos ou militares”…




O Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil da Presidência de Angola, fez notar claramente que seu Chefe, o Ditador José Eduardo dos Santos, ele só aconselha o diálogo aos outros países, mas internamente não tem cultura de diálogo não respeita a diferença de pensamento, e tudo que ele discursa, é só para enganar os menos atentos e fazer o boi dormir.




Disse também que não reconhecia a história do povo Lunda Tchokwe, nem tinha interesses de saber como é que os portugueses chegaram naquele território, que ele considerou ser parcela de Angola, una e indivisível, um só povo e uma só NAÇÃO.





A finalizar, o Ministro de estado e Chefe da Casa Civil, sob orientação do Presidente José Eduardo dos Santos, disse “Somos a informar que o Estado, não dará tréguas e combaterá energicamente o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, com todos os meios bélicos a sua disposição”.