sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O SILÊNCIO DA INTELECTUALIDADE LUNDA TCHOKWE SOBRE O MOVIMENTO REIVINDICATIVO DO PROTECTORADO








(...)  O amor mãe à pátria, Não é o amor ridículo à terra, Nem à grama que pisoteia nossas plantas, Mas sim o ódio invencível a quem a oprime, E o rancor eterno a quem a ataca  (...) José Marti



(…) Não é rico o povo onde há alguns homens ricos, mas aquele onde cada um tem um pouco de riqueza. Em economia, política e em um bom governo, distribuir é fazer venturosos. Os direitos se tomam, não se pedem; se arrancam, não se mendigam. Só fincam raízes nas nações as formas de governos que nascem delas. Da América sou filho; a ela me devo.



Todo homem está obrigado a honrar com sua conduta privada, tanto como com a pública, a sua Pátria. Enquanto a justiça não esteja alcançada, se luta. Duas coisas gloriosas existem: o sol no céu e a liberdade na terra. A miséria não é uma desgraça pessoal, é um delito público. Os perigos não devem ser vistos quando aparecem, mas quando se pode evitá-los. O primeiro em política é esclarecer e prever. O verdadeiro homem não olha de que lado se vive melhor, mas de que está o dever. A política é a arte de combinar, para o bem-estar crescente interior, os factores diversos ou opostos de um país, e de salvar o país da inimizade aberta ou da amizade cobiçada dos demais povos.



Quem diz união económica diz união política. O povo que compra, manda. O povo que vende, serve. É necessário equilibrar o comércio para assegurar a liberdade. O povo que quer morrer, vende a um só povo, e o que quer salvar-se vende a mais de um. O primeiro que faz um povo para chegar a dominar a outro é separá-lo dos demais povos. O melhor modo de fazer-se servir é fazer-se respeitar. Cuba não anda de pendenga pelo mundo: anda de irmã e batalha com a autoridade de irmã. Ao salvar-se, salva.



Nossa América não lhe falhará porque ela não falha à América. Quem se levanta hoje com Cuba se levanta para todos os tempos. Da justiça não tem nada que temer os povos, mas os que resistem a exercitá-la (…) nescubaUnb em José Marti.



(…) ”No final nos lembramos das palavras dos nossos inimigos, mas o silêncio dos nossos amigos!..”(…) Martin Luther King



(…) A dignidade é como a esponja: pode-se oprimi-la, mas se conserva sempre sua força de tensão. A dignidade nunca morre. O dever se deve cumprir simples e naturalmente. Mas vale calar que não falar a verdade.



Ser bom é o único modo de ser sortudo. Um homem que oculta o que pensa ou não se atreve a dizer o que pensa não é um homem honrado. Quando há muitos homens sem decoro há sempre outros que tem em si o decoro de muitos homens.



Os homens não podem ser mais perfeitos que o sol. O sol queima com a mesma luz que esquenta. O sol tem manchas. Os mal agradecidos falam só das manchas. Os agradecidos falam da luz. As coisas boas devem ser feitas sem chamar o universo para vê-las. O real é o que importa, não o aparente. A palavra não é feita para encobrir a verdade, mas para dizê-la.



O homem não tem nenhum direito especial porque pertença a uma ou outra raça: diga-se homem e já se dizem todos os direitos. Tudo o que divide os homens, tudo o que os específica, separa ou os acurrala, é um pecado contra a humanidade.
As palavras não valem senão enquanto representam uma ideia. Enquanto haja obra a fazer, um homem inteiro não tem o direito de repousar. Pátria é humanidade(…)NescubaUnB em José Marti.



(…) Kuya nhi kuhela wuua, tchitangu kuli nhinguica majina(…) Máxima Lunda Tchokwe



Porque a intelectualidade Lunda Tchokwe esta tão calada, tão consentida, estamos sendo devorados, mas ninguém grita, porque tanto silêncio?



(…) En silencio ha tenido que ser, y como indirectamente, porque hay cosas que para lograrlas han de andar ocultas, y de proclamarse en lo que son, levantarían dificultades demasiado recias para alcanzar sobre ellas el fin(…)José Marti



Importa sim, os gestos de cumplicidade e de apoio material e moral que encaminhe rapidamente para a vitória do processo, ainda que estes gestos sejam ocultos, porque nenhum homem é uma Ilha isolada.



Deixo estas reflexões de José Martin, o pai da eternidade Cubana, façam vossas reflexões, vos filhos da Nação Lunda Tchokwe desde Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte.



Para terminar faço minhas, as palavras do verso de José Marti em “Guantanamera, Guajira Guantanamera” que se segue:


“Eu quero quando morrer.
Sem pátria, mas sem amo,
Ter em minha laje um ramo
De flores, - e uma bandeira!”

Por JMZ