(...) O amor
mãe à pátria, Não é o amor ridículo à terra, Nem à grama que pisoteia nossas
plantas, Mas sim o ódio invencível a quem a oprime, E o rancor eterno a quem a ataca
(...) José Marti
(…)
Não é rico o povo onde há alguns homens ricos, mas aquele onde cada um tem um
pouco de riqueza. Em economia, política e em um bom governo, distribuir é fazer
venturosos. Os direitos se tomam, não se pedem; se arrancam, não se mendigam. Só
fincam raízes nas nações as formas de governos que nascem delas. Da América sou
filho; a ela me devo.
Todo
homem está obrigado a honrar com sua conduta privada, tanto como com a pública,
a sua Pátria. Enquanto a justiça não esteja alcançada, se luta. Duas coisas
gloriosas existem: o sol no céu e a liberdade na terra. A miséria não é uma
desgraça pessoal, é um delito público. Os perigos não devem ser vistos quando
aparecem, mas quando se pode evitá-los. O primeiro em política é esclarecer e
prever. O verdadeiro homem não olha de que lado se vive melhor, mas de que está
o dever. A política é a arte de combinar, para o bem-estar crescente interior,
os factores diversos ou opostos de um país, e de salvar o país da inimizade
aberta ou da amizade cobiçada dos demais povos.
Quem
diz união económica diz união política. O povo que compra, manda. O povo que
vende, serve. É necessário equilibrar o comércio para assegurar a liberdade. O
povo que quer morrer, vende a um só povo, e o que quer salvar-se vende a mais
de um. O primeiro que faz um povo para chegar a dominar a outro é separá-lo dos
demais povos. O melhor modo de fazer-se servir é fazer-se respeitar. Cuba não
anda de pendenga pelo mundo: anda de irmã e batalha com a autoridade de irmã.
Ao salvar-se, salva.
Nossa
América não lhe falhará porque ela não falha à América. Quem se levanta hoje
com Cuba se levanta para todos os tempos. Da justiça não tem nada que temer os
povos, mas os que resistem a exercitá-la (…) nescubaUnb em José Marti.
(…)
”No final nos lembramos das palavras dos nossos inimigos, mas o silêncio dos
nossos amigos!..”(…) Martin Luther King
(…)
A dignidade é como a esponja: pode-se oprimi-la, mas se conserva sempre sua
força de tensão. A dignidade nunca morre. O dever se deve cumprir simples e
naturalmente. Mas vale calar que não falar a verdade.
Ser
bom é o único modo de ser sortudo. Um homem que oculta o que pensa ou não se
atreve a dizer o que pensa não é um homem honrado. Quando há muitos homens sem
decoro há sempre outros que tem em si o decoro de muitos homens.
Os
homens não podem ser mais perfeitos que o sol. O sol queima com a mesma luz que
esquenta. O sol tem manchas. Os mal agradecidos falam só das manchas. Os
agradecidos falam da luz. As coisas boas devem ser feitas sem chamar o universo
para vê-las. O real é o que importa, não o aparente. A palavra não é feita para
encobrir a verdade, mas para dizê-la.
O
homem não tem nenhum direito especial porque pertença a uma ou outra raça:
diga-se homem e já se dizem todos os direitos. Tudo o que divide os homens,
tudo o que os específica, separa ou os acurrala, é um pecado contra a
humanidade.
As
palavras não valem senão enquanto representam uma ideia. Enquanto haja obra a
fazer, um homem inteiro não tem o direito de repousar. Pátria é humanidade(…)NescubaUnB
em José Marti.
(…)
Kuya nhi kuhela wuua, tchitangu kuli nhinguica majina(…) Máxima Lunda
Tchokwe
Porque
a intelectualidade Lunda Tchokwe esta tão calada, tão consentida, estamos sendo
devorados, mas ninguém grita, porque tanto silêncio?
(…) En silencio ha tenido que ser,
y como indirectamente, porque hay cosas que para lograrlas han de andar
ocultas, y de proclamarse en lo que son, levantarían dificultades demasiado
recias para alcanzar sobre ellas el fin(…)José
Marti
Importa sim, os gestos de cumplicidade
e de apoio material e moral que encaminhe rapidamente para a vitória do
processo, ainda que estes gestos sejam ocultos, porque nenhum homem é uma Ilha
isolada.
Deixo
estas reflexões de José Martin, o pai da eternidade Cubana, façam vossas
reflexões, vos filhos da Nação Lunda Tchokwe desde Kuando Kubango, Moxico,
Lunda Sul e Norte.
Para
terminar faço minhas, as palavras do verso de José Marti em “Guantanamera,
Guajira Guantanamera” que se segue:
“Eu
quero quando morrer.
Sem pátria, mas sem amo,
Ter em minha laje um ramo
De flores, - e uma bandeira!”
Sem pátria, mas sem amo,
Ter em minha laje um ramo
De flores, - e uma bandeira!”
Por
JMZ