terça-feira, 1 de outubro de 2013

SILÊNCIO DO REGIME DO PRESIDENTE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS SOBRE A SITUAÇÃO ESTACIONARIA DOS ACTIVISTAS POLÍTICOS DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE CONDENADOS INJUSTAMENTE NAS SUAS CADEIAS

SILÊNCIO DO REGIME DO PRESIDENTE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS SOBRE A SITUAÇÃO ESTACIONARIA DOS ACTIVISTAS POLÍTICOS DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE CONDENADOS INJUSTAMENTE NAS SUAS CADEIAS







O nosso apelo à comunidade internacional, a sociedade civil angolana e o povo Lunda Tchokwe no geral, que acompanham com muito interesse a evolução política do processo reivindicativo da Autonomia da Nação Lunda Tchokwe e a postura arrogante e prepotente do regime angolano que à ferro-fogo quer manter sob o seu domínio um povo e extingui-lo a belo prazer, sem respeitar a sua soberania de direito transcendental; O nosso povo diante dum regime Auto valente conotado com vários crimes de assassinatos e desrespeito a nossa realidade cultural: hábitos, usos e costumes, está forçosamente impor-nos uma cultura alheia e diferente ao mosaico cultural Lunda Tchokwê, observa-se pilhagem de imensurável recursos naturais do mesmo povo apropriando-se do nosso capital de recursos naturais para corromper e manipular silenciosamente o processo ao seu favor, em alguns circulo sociais nacional e da comunidade internacional; Pelo que achamos necessário advertir que para um mundo que prima o asseguramento duma paz sustentável, queremos uma envolvência pacifica de todas as força da manutenção da paz a pressionar o regime de JES que abusivamente ultrapassou os seus limites e direito de um chefe de estado para um proprietário dum povo a que impõe leis imposturadas.



É importante que as pessoas tomem conhecimento que a acção do nosso movimento foi sempre pacífica e da procura de diálogo, mesmo quando o opressor continua a violar constantemente os direitos humanos e civis, quase em todo o território Lunda Tchokwe a pretexto de ser sua parcela de reserva latifundiária em nome do seu estado.



É importante que as pessoas saibam, que as acções de violência no território da Lunda partem sempre da iniciativa do opressor que não quer dialogar, receia a derrota por essa via, os seus interesses são apenas gananciosos e nunca de governar e proporcionar um desenvolvimento justo ou consolidar os principio fundamentais de um povo. Nada resta para um regime que não, considerar a opinião oposta, na base de diálogo e entendimento, mesmo a recordar-lhe que não se esqueçam de que a eternidade do poder reinante em angola está decrescente, para tal ele perde a grande oportunidade de pacificar e aproximar a irmandade dos povos da Lunda Tchokwê com os de Angola é mais uma página triste que deixa nesse inicio do século XXI, para a história do seu reinado na monarquia angolana.



Nós temos a plena certeza que a causa está ganha, estamos diante de um gigante que tarde ou cedo vai desmoronar, porque a nossa justa causa conta com apoio do nosso povo os que nasceram e os que também estão por nascer.



É importante que a sociedade tome conhecimento que, quem pratica a política da exclusão, do tribalismo, regionalismos e outros males desprovidos de qualquer sentido humano, quem assassina, humilha, tortura e delapida as riquezas alheias é o regime do Presidente José Eduardo dos Santos.



Incapaz de publicamente defender a tese segundo a qual a Nação Lunda Tchokwe é parcela do Território Angolano, de acordo com o artigo 5º da sua constituição atípica forjada em 2010, enquanto por outro lado nos ameaça em combater-nos sem tréguas e a todos os custos, afinal quem provoca violência? Qual é o medo para o diálogo? Porque é que o Presidente José Eduardo dos Santo esta a furtar-se do diálogo com o Movimento de Protectorado que defende a causa legítima da Nação Lunda Tchokwe?



É importante que a justiça se faça em condições de igualdade, observando-se sempre os postulados de instrumentos jurídicos internacionais emendas da Declaração Universal dos Direitos Humanos e da Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos. É esse direito legítimo e internacional que a Nação Lunda Tchokwe reivindica como sujeito, porque é um Protectorado, um país com direito de formar o seu próprio governo independente.



Sob princípio Internacional de “PACTA SCRIPTA SUNT SERVANDA”, os representantes do povo NDONGO ou Nação Kimbundo, a província ultramarina de Portugal, dos anos 1482 – 1975, subscreveram aos tratados de Protectorado, testemunharam que os portugueses e os Belgas tornaram a LUNDA TCHOKWE como PROTECTORADO sob princípio de “RES UBIQUNQUE, SUIDOMNT EST”ou que, uma coisa onde esteja, é do seu dono e, se a LUNDA fosse parte integrante de Angola, o SOBA AMBANGO não seria capaz de testemunhar a favor, por intermédio do seu mandatário Jayme Augusto.



O POVO LUNDA TCHOKWE, é detentor do direito protestativo ou soberano, o facto de escolher o estatuto de Autonomia Administrativo, Económico e Jurídico, não significa desconhecimento do direito real.



Angola Independente não é parte dos Tratados de Protectorado Internacional da Lunda Tchokwe, e por isso, não tem o direito nem obrigações sobre os mesmos, parte 1 do artigo 1º e artigo 15º, 16º e n.º 3 do artigo 17º e artigos 31º á 34º e o n.º 3 do artigo 37º todos da CONVENÇÃO DE VIENA DE 1978 SOBRE A SUCESSÃO DO ESTADO RECÉM INDEPENDENTE EM MATÉRIAS DE TRATADOS. A presença de Angola na administração da Lunda Tchokwe é usurpação e isso chama-se Colonização.




Os Tratados não produzem direitos e obrigações a terceiros, “PACT TERTIIS” e artigo 3º, 4º, 33º e 34º todos da CONVENÇÃO DE VIENA DE 1969 sobre direitos de TRATADOS INTERNACIONAIS, ANGOLA é membro das instituições jurídicas internacionais e, é parte integrante, porque subscreveu e reconhece todos os tratados internacionais sob a égide da ONU, artigo 13º alínea 1 e 2 e artigo 26º alínea 2 da Lei Constitucional de Angola, mas viola flagrantemente tais instrumentos jurídicos internacionais, sob olhar silencioso da comunidade das NAÇÕES UNIDAS com sede em NOVA YORK Estados Unidos de América  para onde o Ministro das Relações Exteriores Jorge Chicoty há pouco menos de uma semana rubricou em nome de Angola tais tratados.




Apelamos as Nações Unidas, Sr. Secretario Geral BAN KI-MOON, a União Europeia seus Representantes Dr. DURÃO BARROSO Presidente da Comissão Europeia, a Sra. CATHERINE ASHTON Alta Representante para a Politica Externa, a não fecharem as portas às detenções arbitrárias e condenações ilegais do regime de Angola sobre os ACTIVISTAS do povo Lunda Tchokwe, União Africana, os países da SADC, PORTUGA Sr. Presidente Aníbal Cavaco Silva, Rei da Bélgica Príncipe Philippe, França Sr. Presidente François Gérard Georges Nicolas Hollande, Alemanha Sra Chanceler Angela Merkell, Inglaterra Sr. Primeiro Ministro David William Donald Cameron, Vaticano Papa Francisco e os Estados Unidos de América, Sr. Presidente Barack Hussein Obama em particular, na qualidade de autores materiais (1885-1885 Conferência de Berlim), a testemunharem a favor do direito reivindicado da Nação Lunda Tchokwe.


Em Prol da Nossa Nação Unidos Venceremos.