quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A PERCENTAGEM DE 10% DOS DIAMANTES QUE O REGIME DO DITADOR JES PROMETEU É UMA DIVIDA DE ANGOLA PARA A NAÇÃO LUNDA TCHOKWE





Sem o consentimento do povo, porque nunca foi consultado, Dr.º António Agostinho Neto, Presidente então do MPLA e da Republica Popular de Angola, decreta a divisão de uma parte do Estado Lunda Tchokwe, com o objectivo de controlar a exploração dos Diamantes, e cria duas Províncias a Lunda-Norte e Sul, Decreto N.º 84/78 de 4 de Julho, publicado no Diário da Republica I serie n.º 156,  o primeiro que faz um colonizador para chegar a dominar a outro é separá-lo dos demais povos.

  
As fronteiras actuais de Angola - desde há muito intensamente ocupada - foram fixadas e reconhecidas pelas Potências signatárias da Conferência de Berlim em 1884-1885,  com isenção das fronteiras da Lunda Tchokwe, pois até a esta data Portugal ainda não conhecia as terras da Lunda, (vide Soba Ambango da Nação Ndongo 1892).

  
Desta forma, o contexto histórico da instalação dos portugueses em Angola, no século XV (1482),  e na Lunda Tchokwe no século XIX (1895),  aparece já muito diferente. Um exame mais aprofundado evidenciará ainda mais este facto, porque os conceitos jurídicos e a «atmosfera do direito» que rodeiam os dois acontecimentos são ainda mais diferentes.


Por decreto executivo N.º 30/2000 de 28 de Abril, publicada no dia 28 de Abril, Diário da Republica I Serie N.º 17,  José Eduardo dos Santos e seu Governo, aprova por sua conta a atribuição de 10% das receitas brutas ou seja PIB Regional das 4 Províncias do Estado da Lunda Tchokwe (Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte).



Em Setembro de 2007, o mesmo governo de Angola garantiu publicamente que iria colocar um II Modulo de lapidação de diamantes na Lunda – Sul durante 2008, como parte da sua campanha eleitoralista, porém, estamos em 2013, quando será? Ninguém sabe…

  

Em 2007,  Cabinda, Huambo, Benguela e Luanda, ganharam 4 Ginásios multiusos para a prática de Basquetebol, para quando no território da Lunda Tchokwe? Em 2010,  Cabinda, Luanda, Benguela e a Huila ganharam 4 estádios e Aeroportos com características Internacionais, que cobriram o CAN2010 e a Nação Lunda Tchokwe? Nada…


  
 Em 2013,  Malange, Luanda e Namibe, ganharam 3 Ginásios multiusos que serviram o 41º Campeonato do mundo de hóquei em patins, ganharam Hotéis e outras infra-estruturas e a Nação Lunda Tchokwe que vende mais de 80% de todos os diamantes produzidos em Angola? O que ganhou? Absolutamente nada.


  
Quantos Lunda Tchokwes,  são donos de Bancos ou companhias de aviação privadas, Universidades, Fabricas e outros projectos de impacto?  Quantos filhos Lunda Tchokwe,  são donos de Projectos Mineiros, mesmo vivendo por cima dos diamantes? Para quando o Governo vai investir um Bilião de dólares,  na cidade de Menongue, Luena, Saurimo ou Dundo?  Hotéis, Hospitais com tecnologia de última geração, edifícios aranha céus, condomínios, auto estradas e grandes investimentos estrangeiros para Luanda e o litoral ou ex-província ultramarina, para quando no território da Nação Tchokwe?  



Alguém podia questionar o Santo Bikuku, o povo Lunda sabe muito bem que ele é apenas um gerente dos negocio de Paixão Júnior & companhia no território Lunda Tchokwe, quem seria este lamentável  e pacato cidadão fosse dono de negócios fabulosos isento da mão do JES, capaz de adquirir uma aeronave como IL que outrora operou com Valentim - Amons no Sul, que nem o general é detentor,  seria possível sossegar esse regime que por nada foi capaz de abrir um processo-crime (105) que condenou o malogrado general Txizainga; Jorge Pierre Muhunga; Simão André e vários filhos da Lunda.



José Eduardo dos Santos, confiscou os seus bens móveis e imóveis, sobre o pretexto de serem bens luxuosos que não tinha origem justificado acusados de os obterem através de tráfico ilícito de diamantes e foram condenados a prisão efectiva em 1982, como consequência foi desprovido o potencial económico dos filhos Lunda Tchokwe,  criando assim obstáculos que favoreceram o controlo total dos recursos da Lunda na sua totalidade pelos angolanos de descendência crioulo e do litoral.  



O Povo Lunda Tchokwe, é vitima de massacres e saque organizado da sua terra, e riqueza,  continuam surpreendidos, com raptados, cadeias políticas, linchamentos, actos intimidatórios que já levaram mais de 50 Activistas do Movimento do Protectorado nas cadeias do regime do ditador e ocupacionista José Eduardo dos Santos,  acções Maquiavélicos que não ajudam a convivência salutar entre os Povos da Nação Lunda Tchokwe e de Angola, é o que na pratica tem sido demonstrado pelo regime.  



Governos honestos não prometem, não decretam as realizações, porque as coisas boas devem ser feitas sem chamar o universo para vê-las, o real é o que importa, não o aparente. Promessa é divida e divida deve-se pagar, onde esta a propalada Capital da Lunda-Norte LUKAPA aprovada com a divisão da Lunda em 1978?


 O Clamor do povo Lunda Tchokwe terá solução justo quando esse regime sentir-se pressionado pela comunidade internacional a reconhecer a legitimidade dum povo soberano que actualmente está sendo governado por leis desumanos e  importados. Para contrapor e extinguir a hegemonia cultural  da vontade transcendental.


Para a Nação Lunda Tchokwe: "Promessas acima das promessas, materialização zero" esse é slogan do regime angolano, porque acha que não haverá quem poderá cobrar a injustiça praticada  à mando do  ditador José Eduardo Dos Santos presidente de Angola  que ocupada ilegalmente o território do Protectorado Português desde  1885 a 1975.  



Ao longo do período da guerra entre angolanos comunistas e democráticos não atingiu nem demoliu algum edifício na cidade de Saurimo, com chamada paz da calada das armas, lá vão onze anos que o comerciante Vasco de Oliveira primo do General e Ministro de Estado e Chefe da Casa militar da presidência da República de Angola  Hélder Viera Dias Kopelipa, que demoliu três grandes edifícios histórico da cidade com promessas de reabilitar ou reconstruir outros melhores,  nomeadamente o Hotel Central da Lunda – Sul de 140 Quartos, a única tipografia colonial de Saurimo, que a sua tecnologia foi transferida para a cidade do Lubango em 1990, agora encontra-se a produzir para a Huila, terra natal do comerciante; além dum estabelecimento demolido, que os seus espaços esvaziados tornaram capinzal no cento da cidade e ninguém põe cobro a esses bens publico Lunda Tchokwe.



Só para não comentarmos mais sobre a mediateca de Saurimo que estava entre as três primeiras, a Luanda e Lubango, a penalizada foi de Saurimo, que por vergonha publica só agora que retomaram construção e tudo por meio de varias denúncias,  outras  obras paralisadas como a do estádio de futebol na ex- comarca da Lunda-Sul.



São hoje passados 38 anos, nenhuma promessa foi cumprida, o mínimo que o regime de José Eduardo dos Santos deve fazer é a sua retirada incondicional do território da Nação Lunda Tchokwe.



 No dia 20 de Agosto de 2008, José Eduardo dos Santos fez promessas na cidade de Saurimo, o que cumpriu relativamente aquele comício eleitoral as cidade e vilas mais importante de Kuando Kubango, Moxico, Lunda-Sul e Lunda-Norte? Não dispõe de energia eléctrica e Agua canalizada, educação sem qualidade.

  
Em Junho de 2011, foi ao Menongue para realizar uma reunião do seu conselho de Ministros, muitas promessas foram feitas naquele encontro, o que se cumpriu? Nada… A dignidade nunca morre. O dever se deve cumprir simples e naturalmente. Mas vale calar que prometer e não cumprir…

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