sexta-feira, 26 de agosto de 2011
VERDADEIROS FACTOS NA HISTÓRIA NUA E CRUA SOBRE A LUNDA / REPRESENTANTES PORTUGUESES QUE A FIZERAM
VERDADEIROS FACTOS NA HISTÓRIA NUA E CRUA SOBRE A LUNDA
REPRESENTANTES PORTUGUESES QUE A FIZERAM
A História , que significa "pesquisa", "conhecimento advindo da investigação" é a ciência que estuda o Homem e sua ação no tempo e no espaço, concomitante à análise de processos e eventos ocorridos no passado, é o estudo do passado e dos seus acontecimentos.
Concepção Psicológico-social - Apóia-se na teoria de que os acontecimentos históricos são resultantes, especialmente, de manifestações espirituais produzidas pela vida em comunidade. Segundo seus defensores, que geralmente se baseiam em Wilhelm Wundt ("Elementos de Psicologia das Multidões"), os factos históricos são sempre o reflexo do estado psicológico reinante em determinado agrupamento social.
O estudo do passado não pode ser feito directamente, mas de forma mediada através dos vestígios da actividade humana, a que é dado o nome genérico de fontes históricas.
E A QUESTÃO DA LUNDA exactamente tem estes fontes históricos verdadeiros que hoje vamos transcrever para o conhecimento do público.
REPRESENTANTANTES PORTUGUESES NA HISTÓRIA DA LUNDA
1.- Marquez de Penafiel, par do reino, official mor da sua casa, gran-cruz da ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa, commendador da ordem de Nosso Senhor Jesus Christo, enviado extraordinário e ministro plenipotenciário do Rei de Portugal junto a Sua Magestade o Imperador da Allemanha e Rei da Prússia, foi o Chefe da Delegação Portuguesa a Conferência de Berlim 1884-1885, celebrou o acordo de 14 de Fevereiro de 1885 entre Portugal e o Estado Independente do Congo, sobre as fronteiras na região da LUNDA.
2.- Henrique Augusto Dias de Carvalho, major do exercito, Cavalleiro das ordens militares de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa e de S. Bento de Aviz, chefe da Expedição Portugueza (1885-1888) a MUASSUMBA, capital económica, centro estratégico e ciêntifico da época do Imperio do MUATIANVUA e delegado do Governo de Sua Magestade Fidelíssima, celebrou os tratados de protectorado com Muana Samba-Capenda, com Xá-Muteba Caungula, com Muatchissengue, com Suana Mujinga Calenga e com o Muatiânvua Mucanza XVII. Entre 1895 – 1906 foi o primeiro Governador/Representante de Portugal no Estado da Lunda.
3.- Jayme Lobo de Brito Godins, Governador Geral Interino da provincia de Angola entre 1892 – 1893, foi o Chefe da Delegação Portuguesa do grupo técnico Internacional de limites de fronteiras na Lunda e assinou a acta da ractificação das fronteiras na Lunda em nome de Portugal em 1893.
4.- Carlos Roma du Bocage, deputado, major do estado maior de engenharia, ajudante de campo honorário, cavaleiro da ordem de S. Tiago, foi Chefe da Delegação Portuguesa na Convenção de Lisboa de 1891 sobre o conflito entre a Bélgica e Portugal de 1890 da QUESTÃO DA LUNDA, assinou o Acordo de 24 de Março de 1894 do reconhecimento Internacional da Questão da Lunda, ractificada a 1 de Agosto do mesmo ano em Bruxelas, ou seja a PROTECÇÃO INTERNACIONAL DA LUNDA POR PORTUGAL.
"A História como registro consiste em três estados, tão habilmente misturados que parecem ser apenas um. O primeiro é o conjunto dos factos. O segundo é a organização dos factos para que formem um padrão coerente. E a terceira é a interpretação dos factos e do padrão".
É essa história do nosso passado presente que o povo Lunda Tchokwe esta a reivindicar a sua “Autonomia Administrativo, Económico e Jurídico”.