terça-feira, 3 de dezembro de 2013

SECRETÁRIO DE INFORMAÇÃO DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE DISSE QUE A SUA RESTITUIÇÃO A LIBERDADE NÃO FOI OBRA DO TPI NUMA ENTREVISTA AO JORNAL MANCHETE

SECRETÁRIO DE INFORMAÇÃO DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE DISSE QUE A SUA RESTITUIÇÃO A LIBERDADE NÃO FOI OBRA DO TPI NUMA ENTREVISTA AO JORNAL MANCHETE





De acordo com o Jornal Manchete, Domingos Henrique Samujaia, é o Secretario de Informação e Mobilização do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, esteve preso ilegalmente, condenado por 3 anos por uma lei inexistente, ele e mais outros três Membros; Sebastião Lumanhi, António Silva Malendeca e José Muteba, para além de outros 38 Activistas postos em Liberdade nas mesmas condições em 2011.



Segundo apurou o Jornal Manchete que saiu da edição n.º 33 do dia 8 de Novembro de 2013, Domingos Henrique disse claramente que, a libertação destes Membros do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe ocorreu graças a pressões internas e Internacionais de varias instituições de defesa dos Direitos Humanos e da Sociedade Civil, entre elas a Associação Mãos Livres, Amnistia Internacional, Nações Unidas, o Esforço de varias tentativas do próprio movimento, assim como do Secretario de Estado dos Direitos Humanos de Angola, António Bento Bembe, e do Politico, Advogado e docente Universitário Dr Marcolino Moco.



Domingos Henrique em nome dos seus colegas de cadeia, pediu agradecimento a todas estas instituições e individualidades pelo árduo trabalho feito para a sua libertação, tendo desmentido às informações postas a circular gratuitamente, segundo as quais, a restituição dos Membros do Protectorado Lunda Tchokwe deveu-se a intervenção do Tribunal Internacional Penal (TPI), “Não houve, em momento algum a intervenção do TPI, como algumas pessoas estão aí a propagar aos quatro ventos”, disse Henriques.



O também Secretario de Informação e Mobilização, explicou que, foram libertados dos calabouços por se constatar que, PROTECTORADO, de que defendem, não é um crime mas, sim, um direito do povo Lunda Tchokwe baseado na sua história natural e transcendental ou seja divino e dos acordos assinados entre as potências portuguesa e belga, como consequência o povo quer a sua AUTODETERMINAÇÂO.



Disse ainda ao Jornal Manchete que, continuam a considerar a sua detenção de ilegal, e acusou o governo de Angola de os terem prendido apenas para intimidar o Movimento do Protectorado. “O Governo não irá conseguir acabar connosco porque estamos a lutar por uma causa justa e nobre, o Governo é useiro e vezeiro nas suas posições de intimidações, sempre que alguém reclama um direito é maltratado e posto na cadeia, quando deveria DIÁLOGAR”, sustentou, adiantando que “a razão do povo Tchokwe triunfará, nada irá impedir”.



Domingos Henriques disse que eram considerados de Mercenários que querem dividir Angola e os guardas prisionais do Konduege o primeiro estabelecimento temendo a fuga dos Membros do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, drogavam a comida e a água, facto que fazia com que os mesmos passassem a maior parte do tempo a dormir.



Disse que neste momento o Movimento do Protectorado continua a trabalhar, aliás, nunca parou, estão a ser envidados contactos com organizações internacionais, apesar de se manter aberta a via para o DIÁLOGO com as autoridades governamentais angolanas, que o Movimento do Protectorado cresceu bastante, nos últimos tempos, uma vez que a maioria do povo Lunda Tchokwe já se revê nele, não temos como recuar, para frente é o caminho, frisou a concluir Domingos Henriques Samujaia, no Jornal Manchete.