RDC HOMENS ARMADOS ATACAM TV E AEROPORTO, TROPAS E MATERIAL BÉLICO NA FRONTEIRA COM ANGOLA
Um
grupo de homens armados atacou o aeroporto e assumiu o controlo da estação de
TV estatal em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, no que
pareceu ser uma tentativa de tomada do poder por seguidores do líder religioso
Paul Joseph Mukungubila.
A polícia montou um cordão de isolamento em redor do edifício da TV pública, onde homens armados fizeram vários reféns, segundo relatos de jornalistas. Testemunhas também relataram tiros dentro do quartel Tshatshi, perto do Ministério da Defesa.
O Congo, um vasto país no coração de África, está a tentar ultrapassar décadas de violência e instabilidade, especialmente no leste, uma região rica em recursos, onde milhões de pessoas já morreram devido à fome e doenças que podiam ser evitadas.
A ONU tem uma missão de paz com cerca de 21 mil elementos no Congo, a “MONUSCO”.
Antes da interrupção das transmissões da TV estatal, dois homens armados transmitiram o que parecia ser uma mensagem política contra o presidente Joseph Kabila, que assumiu o poder em 2001, após o assassínio do seu pai, Laurent.
«O Gideão Mukungubila veio libertar-vos da escravidão pelos ruandeses», disseram na mensagem.
Mukungubila, que se intitula «O profeta do eterno», disputou a Presidência contra Kabila em 2006, e foi derrotado.
AUTORIDADE DO PODER TRADICIONAL LUNDA
TCHOKWE DENUNCIARAM PRESENÇA DE TROPAS E MATERIAL BÉLICO JUNTO DA FRONTEIRA
ENTRE A RDC E ANGOLA
Informações
convergente a que se ajunta as denúncias de Autoridades do Poder Tradicional da
Lunda Tchokwe, da vasta região de Caungula, Camaxilo, Domingos Vaz, Friquixi e outras
localidades, disseram terem visto ao longo da fronteira entre a RDC e Angola,
grande quantidade de armamento pesado, tropas de origem Chinesa, Malianos, Ruandeses,
em números não identificados.
As
mesmas fontes disseram que há uma frequência de viaturas militares com
armamento pesado no interior entre a fronteira e a região do Cuango, montagem
de quartéis que antes não existia ao longo das localidades, o que prevê que a
situação não esta boa, eles perguntam se a guerra em Angola esta nas portas.
Os
mesmos relatos, vem do Dundo, sobretudo na zona, entre a capital da Lunda-Norte
e o Município de Lucapa, em Camissombo onde foi montado um quartel improvisado,
com tropas a intimidar as populações nesta região. Uma autoridade do Poder
Tradicional diz que estamos a viver um clima de insegurança, sobretudo de
incerteza, pode ser que a guerra já começou…
No
seio da população reina o clima de incerteza e cada um tenta encontrar sua própria
explicação sobre a presença massiva de tropas e material bélico que nos últimos
10 anos de Paz não se via em todo território da Nação Lunda Tchokwe.
Outros
dizem que, mesmo com a realização das manobras militares conjuntas da SADC,
denominadas Zambeze Azul, não se viu tal movimento de tropas e armamento.
Muita
tinta e conversa vai correr, para se esclarecer as populações preocupadas com
esta presença e movimentação de tropas e armamento, sobretudo com a presença de
forças estrangeiras Chineses, malianos, ruandeses, etc, etc…
Por
Samajone e Fiel Muaku na Lunda Tchokwe