quinta-feira, 9 de maio de 2013

REGIME DO PRESIDENTE JES EM CAMPANHA CONTRA O MOVIMENTO DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE


REGIME DO PRESIDENTE JES EM CAMPANHA CONTRA O MOVIMENTO DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE





Há dois meses para cá, se denota com uma movimentação frenética sem precedente de altos dirigentes do Executivo do Presidente José Eduardo dos Santos em viagens e reuniões secretas com as autoridades tradicionais, para os persuadir, sensibilizá-los a combaterem o movimento da Lunda Tchokwe que reivindica o direito natural dos Protectorado.



Com efeito, no dia 28 de Abril do corrente, pelas 18 horas, escalou cidade de Saurimo uma Delegação do mais alto nível do Executivo Angolano a que fazia parte membros do SINSE/SINFO e Deputadas da Assembleia Nacional, que reuniu em seguida e secretamente no palácio do governo com as autoridades tradicionais locais e da Corte de Sua Majestade o Rei Muatchissengue Watembo, com o objectivo de ajuntarem as sinergias no combate ao movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe.



Idêntico encontro teve lugar na mesma cidade no dia 4 de Maio de 2013, entre a Governadora Cândida Narciso e a autoridade tradicional do Itengo, de Capenda Camulemba, do Cafunfo/Cuango entre outros, consta que os mesmo deveriam ter feito declarações publicas via TPA, RNA, ANGOP e Jornal de Angola, favorecendo o governo a combater o movimento, pelo que os mesmo rejeitaram reconhecendo que foram seus bisavôs os primeiros que celebraram os tratados de comercio e amizade com Portugal e colocaram a Lunda sob sua protecção, seria uma traição aos seus antepassados renegar os seus feitos.




Saurimo mantem 16 membros do Protectorado no estabelecimento prisional, por estes terem-se manifestado na via publica a favor de Autonomia da Nação Lunda Tchokwe.



Outra fonte disse que o 2º Secretario do MPLA do Cuango Sr Cakhambu convidou várias autoridades tradicionais da região, prometendo-os a viajarem para Luanda com os mesmos objectivos. As autoridades Tradicionais locais sentiram-se ofendidas com a proposta de combaterem os seus próprios filhos, afirmando que o MPLA já os vem mentindo ao longo dos 38 anos de ocupação da Lunda e não será desta para os apoiarem, a referida reunião terminou na confusão sem sucesso.



Em todos os encontros realizados o regime esta a prometer oferta de Viaturas, Motorizadas, Bicicletas, construções de casa para os mesmos nas suas próprias localidades se colaborarem activamente com as intenções manifestadas pelo regime, a de combater o movimento.



A fonte disse que o Presidente José Eduardo dos Santos, esta entre a parede e a espada com a situação, terá questionado as autoridades tradicionais Lunda Tchokwe, se não sentiam satisfeito com a sua governação, ameaçando-os a mobilizarem a Juventude para não aderirem em massa ao movimento a que ele chama de separatista, considerou que este movimento quer dividir Angola, isso traz guerra e mortes, intimidando fortemente os Miananganas que estiveram presente no encontro, a que estes últimos responderam, dizendo que, o Presidente deveria é convidar os reclamantes (MPLT), para um diálogo, para os ouvir, para escutar de viva voz as verdadeiras intenções do movimento, não aceitaram o convite de combater os seus próprios filhos. 



Eles disseram ao Presidente José Eduardo Santos que esta história estava no secretismo, mas agora todo o povo já sabe, o presidente não precisa ameaçar com a guerra porque ela não vai acontecer, a única alternativa que  aconselham é de dialogar com os protagonistas, que estão a fazer um trabalho louvável.



Nós não queremos dividir Angola dentro dos seus limites geográficos de acordo com a conferência de Berlim 1884-1885, que se limita até ao rio lui onde partilha a sua fronteira comum com a Nação Lunda Tchokwe que vai até o rio Cassai e Zambeze, portanto Angola é um território e a Lunda é um outro território usurpado desde 1975, a Africa, Portugal, Bélgica, França, UK, Alemanha e Vaticano são testemunhos morais do protectorado internacional da Lunda, diante desta reivindicação a guerra não tem lugar...



Sabemos que a intenção do regime ditatorial e Sanguinário de José Eduardo dos Santos  a todo custo é de guerra, o que não vai acontecer na Nação Lunda Tchokwe, porque contamos com uma maturidade dos nossos antepassado que tiveram a mesma sabedoria de negociar juridicamente com os Europeus e forçaram-lhes a celebrarem tais tratados, que constituem fonte materiais testemunhas e fruto da actual reivindicação - Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe.



O nosso apelo ao regime e a comunidade internacional é o “DIALOGO” com o Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe, lembrando que a autoridade tradicional, eles são nossos avós, pais, irmãos, tios e parentes próximos que jamais irão nos combater…a guerra foi sempre a vontade maquiavélica do Arquitecto sanguinário do regime ditatorial dito da paz para Angola,  José Eduardo dos Santos, somos contrário ao pensamento militarista.



 O Presidente ao fazer tais ameaças e intimidações diante da autoridade tradicional Lunda Tchokwe, ainda mais, acompanhado de agentes de serviços secretos, abre caminho e deixa ordens para que haja mortes selectivas a dirigentes do movimento reivindicativo, não seria essa a actitude do mais alto dignatário, que ao invés de resolver os problemas, dando soluções de paz e harmonia, quer é ver o banho de sangue…