Há intimidação de populações na Lunda, tudo
porque o povo apoia o movimento do Protectorado em Defesa de Autonomia
A
situação politica no interior da Lunda Tchokwe caracteriza-se muito preocupante,
principalmente nos Municípios de Capenda Camulemba, Cuango, zona do Cafunfo e
no Caungula.
Segundo
informações em nossa posse, um documento expedido de Luanda, orienta o início da
intolerância política contra as populações conotadas com o Movimento do
Protectorado da Lunda Tchokwe, que defende Autonomia Administrativa, Económica
e Jurídica, intimidações pelas forças de segurança e pelo aliciamento aos
cargos da função pública, ameaças de cortes de benefícios ou bónus salariais as
Autoridades tradicionais.
Este
documento, de acordo com a fonte, orienta o rapto, perseguições, arbitrariedades
e a invenção de crimes mesmo não existindo a membros do Movimento do
Protectorado, para desencorajar a acção mobilizadora das populações por parte destes
activos Activistas dos municípios citados.
Esta
situação está a criar um mau ambiente nas comunidades sobre tudo da população e
membros afectos ao movimento que são trabalhadores da função pública e da
Autoridade Tradicional (Muananganas) que depende dessa pobre migalha (bónus salarias de 15.000,00 Kz).
Os
Munícipes queixam-se de restrições as actividades do campo, o que está
reflectir-se na vida das populações. Acusam as Forças da Ordem e
outras forças de segurança privadas de continuar a impedir o acesso das
referidas populações às lavras, aos rios sob pretexto de serem garimpeiros,
situação que se arrasta com a epidemia que esta a levar muitas vidas desde o início
do ano de 2012.
O
Muanangana, Regedor Nzovo disse nos que recebeu o 1.º Secretario do MPLA, no
Municipio que lhe ameaçou, se por ventura aperceber-se de que a sua regedoria
tem estado a apoiar o Manifesto do Protectorado da Lunda Tchokwe, a qual ele
próprio considera que são todos meus filhos; “tanto do MPLA como os do
Movimento”.
Por
Samajone na LUNDA