LUNDA-SUL: MINISTRO DA EDUCAÇÃO
PINDA SIMÃO ORDENA EXPULSÃO DO PROFESSOR QUE FALOU POLITICA NA SALA DE AULAS
O que é
afinal a liberdade de expressão e o estado de direito, em países democraticos,
como Angola? Quem afinal coagiu o MPLA a decretar o multipartidarismo em
Angola? Senhor Ministro da Educação Pinda Simão, afinal qual é a razão de um
professor não falar da política na sala de aula, sendo parte de formação e da
preparação do futuro homem angolano aos desafios vindouros?
Na
Lunda-Sul, silenciosamente, mais de 5% de Professores conotados com os Partidos
da oposição angolana; UNITA, CASA-CE, PRS, FNLA e, ou com ideais do Movimento
do Protectorado, que reivindica por direito natural a autonomia da Lunda
Tchokwe, foram expulsos da educação ou transferidos da cidade para as zonas
rurais, distantes sem condições, para desistirem, culpando-os de abandonarem os
seus lugares de trabalho.
O
SINSE/SINFO outrora DISA, Interfere nos
processo educativo do ministério da Educação da Lunda - Sul
em Saurimo, por orientação superior, vinda do Presidente da República José
Eduardo dos Santos, conforme, as declarações do Director Províncial o mandadado
a cumprir com as orientações.
O exercício
de função internacionalmente reconhecido liberal está sendo alvo de
interferências profunda de intenções pouco abonatório dos serviços
secreto do MPLA a mando do titular da Educação Pinda Simão.
Tudo
acontece com cenários repetitivos semelhante ao que os factos seguintes
Narram.
Á um ano
atrás um professor Licenciado em Pedagogia na Especialidade de Sociologia,
Simão Capitango foi suspenso e
transferido para uma escola rural só por ter argumentado conteúdos programados,
com tempo que lhe favorecia exemplificando a respeito do contexto real angolano
conforme as exigências de temas transversais. Os elementos do SINSE/SINFO
ao serviço da Direcção Provincial da Educação na Lunda-Sul, informaram aos seus
superiores, o resultado conforme explicado.
De momento, Tudo tornou-se moda na Lunda-Sul, muito recentemente o seu substituto
professor Ismael em funções é alvo duma suspensão sem procedimento
jurídico e por ordem do Director Provincial da Educação SAKAGIMA, só porque
numa aula em que usando o método de argumentação e exemplificação; comparou os
programas emitido pela TV Globo e a TPA, fez uma referência entre o nível
cultural das populações angolanas atingida com os programas e o nível da
compreensão e adaptação dos mesmos, a qual teve a replica dum dos
seus estudante da 10ª classe, por sinal sobrinho do Diretor Provincial da
Educação.
O professor
Esmael só por ter comparado os níveis de compreensão da população Brasileira relativamente
a população Angolana, os seus tetratores do SINSE/SINFO, enviaram de imediato o
sinal demolidor, sendo visto como comovente de actos politico em recintos
escolar, castigo máximo suspensão, se reclamar, expulsão, afinal o Ministro da
Educação de Angola, já havia recomendado que na Lunda os professores não podem
falar da politica, muito menos de comparações em temas transversais.
O Director
do respectivo Instituto de formação de Professores de Saurimo IMNE, nada pode
fazer, porque ele também corre o risco de ser expulso se tentar defender o
Colega Professor e seu subordinado.
Sem que
constituísse uma comissão de inquérito a respeito, o Director
provincial da Educação da Lunda-Sul, repetidamente agem sem o consentimento de
instituições educativas respectivas, em cujo cenários de interferência tem sido
iguais, e, o faz, porque goza da imunidade da Governador e do Ministro da
Educação que tem recebido inumeras queixas e nunca vem de Luanda reacção
nenhuma.
Ora vejamos
o que afinal de conta esse Director e a mando de que procede a imposição de não
os professores proceder a pronunciar-se sobre questões politicas?
Pergunta-se
o que é um professor das ciências Humanas,
tal como o da Historia, da Sociologia, da Psicologia, da Ética, do Direito a Filosofia,
ou do empreendedorismo pode argumentar ou exemplificar nos conteúdos de ensino
numa sala? Em que se baseam estas ciências humanas no seu dia-à-dia?
Senhor Ministro
da Educação de Angola, sensato, seria se o MPLA, duma vez para sempre, viesse
ao terreiro e oficialmente diga, não queremos ouvir mais a se falar da UNITA,
CASA-CE, PRS, FNLA e nos programas de ensino coloquem as materias a serem
leccionados onde que não se fale da politica…
Expulsar ou
suspender professores por capricho de um Director Provincial como forma de
intimidar opositores ao regime, não lhe fica bem na fotografia o MPLA que quer
voltar a ganhar nas eleições de 2017 na Lunda – SuL.
Expulsar ou
suspender professores, quando o proprio Ministro acaba de anunciar a
contratação no proximo ano, mais de
10.000 professores para o país, pode ser visto como alguma manobra eleitoral do
MPLA, a verdade pode ser outra que o Director Provincial da Educação na
Lunda-Sul sabe…
Por Ngongo
em Saurimo