TENTATIVA DE INVASÃO NO EMAIL DO
PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE, POR SERVIÇOS OCULTOS DO REGIME TIRÁNICO JES/MPLA
Na madrugada
do dia 17 do corrente, o email do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe,
sofreu uma invão por parte de “Hanguers”, a partir da Africa do Sul.
Durante,
mais de duas horas, os “Hanguers”, a partir da Africa do Sul, tentaram bloquear
a conta e alterar o seu “password” a senha secreta de acesso ao correio do
Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe.
Esta
invasão, só pode ser do regime tiránico do JES/MPLA, único interessado que
acompanha com preocupação as acções ou actividades realizadas pelo Movimento do
Protectorado Lunda Tchokwe.
Esta é a
quinta vez, que “Hanguers”, tentam a todo custo invadir o email do Movimento do
Protectorado Lunda Tchokwe. Sabemos que o regime pretende saber, com quem temos
estabelecido contactos, sobretudo a nível internacional. Os serviços secretos,
seguem permanentemente as nossas comunicações, clonaram os nossos telefones e
perseguem continuamente os movimentos do Presidente do Movimento José Mateus
Zecamutchima.
O movimento
do protectorado, tem consciência de que o regime, ilegalmente fareja tudo e
todos em busca de terrorista opostos a seu regime ou aqueles que pesam
diferente, que defendem seus legítimos direitos, para os domesticar a seu belo
prazer, e manter a supremacia aos autóctones.
Invadir um
email é a coisa mais medíocre que o regime comete, pois, os emails se cria em
fracções de segundos, pode se fazer vários perfis temporários. O problema não reside na perseguição das pessoas, o problema reside na falta de “DIÁLOGO” do
debate e de reconhecimento de que nos apoderamos do alheio.
Depois de
estes 13 anos da nossa luta, o Governo de Angola, do Presidente José Eduardo
dos Santos, mais nada pode fazer, senão conceder a autonomia Lunda Tchokwe por
via pacifica.
Vale a pena citar os quatro pontos
importantes da nossa reivindicação
1- A defesa
dos direitos políticos do povo Lunda Tchokwe, o exercício do direito à
auto-determinação em conformidade do artigo 19.º, 20.º e 21.º da Carta Africana
dos Direitos do homem e dos povos, da carta da ONU e da Declaração Universal
dos Direitos Humaos, o acesso à independência por via de uma autonomia
autentica, democracia participativa, defendendo a unidade
territorial desde o Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte, e a
unicidade de Angola.
2- A defesa
dos direitos das massas e da igualdade: Para uma Sociedade de redistribuição da
riqueza, a luta contra o desemprego, a precariedade e a pobreza extrema, a
defesa dos serviços públicos, a criação de mecanismos de controlo progressivo
sobre a economia e a implantação de políticas efectivas para garantir a
igualdade de gênero.
3- A defesa
do território contra a agressão ecológica por via da exploração dos diamantes e
urbana, a destruição do meio ambiente, a defastação das nossas florestas para o
benefício de um grupo de individuos sem deixar progresso nem desenvolvimento
sustentável.
4- A defesa
das línguas e da identidade nacional Lunda Tchokwe: a unidade das línguas, o
estatuto oficial das mesmas em toda a Nação Lunda Tchokwe, o estabelecimento
das indústrias culturais, o reforço do
tecido cultural de raiz popular como parte importante dos nossos custumes e
usos, pela luta para as massas
desfavorecidas, o respeito pela natureza e a construção de uma sociedade
igualitária, integrada e inclusiva sem distinção étnica ou religiosa, desde o
Cazombo, Zambeze ou Liambeji e Kassai ao Lui, e do Chitato ao Dirico.