sexta-feira, 31 de julho de 2015

REGIME TIRANICO E COLONIZADOR JES/MPLA EMPURRA INOCENTES DO PODER TRADICIONAL LUNDA TCHOKWE PARA O ABISMO

REGIME TIRANICO E COLONIZADOR JES/MPLA EMPURRA INOCENTES DO PODER TRADICIONAL LUNDA TCHOKWE PARA O ABISMO


O Mundo testemunhou no dia 28 de Julho de 2015,  a emissão da Televisão Publica de Angola, ao serviço restrito do Presidente José Eduardo dos Santos, uma cerimónia na cidade de Menongue Presidida pelo Sr General Higinio Carneiro, Representante na Lunda Tchokwe do ditador e a Sra Rosa Cruz e Silva Ministra da Cultura de Angola, no Marketing de lavagem da imagem do regime colonizador, numa encenação de reconhecerem os Reis Muatchissengue Watembo, Rainha Nhakatolo, Muene Vunongue com a participação do Rei Ekuikui do Bailundo, convidados especiais para participar na inauguração do monomento em homenagem ao Rei Vunongue da mesma linhagem e origem Tchokwe.


Há 40 anos ou seja desde  11 de Novembro de 1975, na sequência também do golpe de Estado de 25 de Abril do mesmo ano, em Portugal, que abriu caminho para a independência das então colónias portugueses em África, que o poder em Angola foi tomado pelo MPLA, assumido e exercido sem qualquer legitimidade, porque foi tomado de assalto, o regime tiránico de Luanda  as nunca reconheceu o Poder Tradicional Lunda Tchokwe (Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte),as actuais entidades eram chamados de “Regentes” ou Soba Grande, nenhum livro de história publicado em Angola ou no Ministério da Educação e da Cultura alguma vez mencionaram os Reis ou os Reinados, nem mesmo as origens e a tradiçãos dos povos da Lunda Tchokwe.


O que pretende o regime tiranico e colonizador com este gesto invulgar?...


Como réptil sáurio, que muda de cor ou seja Camaleão, o regime tiránico e colonizador, há 3 anos para cá, vinha fazendo campanha contra o Movimento do Protectorado, ameaçando e perseguindo a Autoridade do Poder tradicional Lunda Tchokwe, de repente virou a página, aproximação, para poder mobilizá-los e manté-los perto de si, assim agem todos os regimes comunistas de orientação Leninista, coagem estes, para actuarem contra os ideais defendidos pelo movimento, o direito legítimo, histórico natural a autodeterminação.


Fonte que participou dos festejos e das reuniões de Menongue, disseram que os enviados do ditador/tiranico e colonizador JES/MPLA, General Higinio Carneiro e Rosa Cruz e Silva, usaram das suas astucias para persuadir Muatchissengue Watembo, Muene Mbandu III, Rainha Nhakatolo e Muene Vunongue, não aceitarem a AUTONOMIA, ofereceram luxos como é de costume, quando o regime quer um favor, recorre a corrupção, as revindicações sociais, politicas, legitimas e pacificas são confundidas de imediato com o tribalismo, a liderança autoctone do movimento catalogada de estrangeiro, envenenando os “MUENES”, de que o movimento  tem tropas, vai fazer guerra e trazer desgraça, o mais ridículo nisto tudo, dizem que estamos a dividir o que é dividido há milhões de anos por Deus, em vez de aceitarem o favor que estamos a oferecer uma “AUTONOMIA”, porque o direito inalienável do povo Lunda Tchokwe é sua total Independência.


A  incúria, a miséria, a pobreza, o obscurantismo, a ignorância, a falta de auto estima  e desolação porque passa o povo Lunda Tchokwe, quando mais pisado, massacrado, mais amor e estima sentem  pelo tirano, por causa das suas necessidades sociais. Ironicamente os chama “Rei”, mas são seus vassalos, manipulados para serem seus cabos eleitorais, informantes ou membros de Comité de especialidade de Sobas, perderam a sua dignidade e o respeito que mantinham junto dos seus de “Suas Majestades”, tornaram-se vazios sem história, pois o Rei é neutro e apartidário.


A encenação destes actos de marketing de lavagem de imagem dos poderes tiránicos de Angola sob a sua colonia, não orgulha o povo Lunda Tchokwe, enquanto não for reconhecida a sua dignidade e o seu direito de autodeterminação; artigo 19.º, 20.º e 21.º da Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, que Angola aderiu em 1991, atráves da Resolução N.º1/91 de 19 de Janeiro, publicada no Diário da República N.º 3/91 e os plasmados da Declaração Universal dos Direitos Humanos e da Carta da ONU.


A Lunda Tchokwe com divisão administrativa e limites seguintes; a Norte com a República Democratica do Congo ou Paralelos 7º 55'' e paralelo 8º 0'', a Sul com a República da Namíbia e Botsuana, a Leste pela Republica da Zâmbia e da RDC e a oeste pela República de Angola, com uma extensão territórial de mais de 502.686.000Kme e mais (8.000.000) oito milhões de habitantes de acordo com último censo de Angola em 2014.



O Rei não é, aquela pessoa que esta no imaginário do tirano e colonizador,mas sim, aquele que, para além da sua origem histórica, possue terra, povo e uma organização politica que defende a justiça social dos defendidos; o rei não pode ser reconhecido nos actos de celebração de datas históricas, quando querem escamoteiar verdades ao mundo, quando estão em apuros, o rei é uma figura presente no seio da sociedade, o rei é um orgulho do seu povo com veneração permanente, uma corte, uma constituição e um palácio condigno, governos não devem brincar com assuntos sérios, nem aproveitarem as capacidades baixas intelectuais dos nossos Soberanos Lendários.