segunda-feira, 6 de julho de 2015

REGIME JES/MPLA DEMITE EM MASSA FUNCIONÁRIOS DA FUNÇÃO PUBLICA CONOTADOS COM O MOVIMENTO DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE

REGIME JES/MPLA DEMITE EM MASSA FUNCIONÁRIOS DA FUNÇÃO PUBLICA CONOTADOS COM O MOVIMENTO DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE




Angola aderiu a Carta da União Africana em 1991, atráves da Resolução n.º 1/91 de 19 de Janeiro do mesmo ano e publicada em Diário da República N.º 3/91, nesta conformidade, Angola respeita e garante a efectividade dos direitos estabelecidos na Carta Africana de que é membro de pleno direito.



Os artigos 2.º, 3.º, 4.º, 5.º, 8.º o n.º 2 e 3  do artigo 13.º, o artigo 15.º e o artigo 19.º da Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos estão claros, Angola têm igualmente, a tarefa de promover e proteger os cidadãos pelas mais diversas formas.



O Movimento do Protectorado, reivindica pacificamente a Autonomia da Lunda Tchokwe, por ser um direito legítimo, por causa da sua soberania, por causa da sua terra, porque o protectorado internacional é um legado dos nossos Bisavôs, que nós os herdeiros devemos restaurar, que o artigo 19.º, 20.º e 21.º da Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos reconheceu.



A Constituição de Angola de 2010, artigos 22.º e 23.º subscrevem igualmente os direitos, as liberdades de consciência, de expressão e de escolhas Politicas, tal como indicado na Carta Africana e na Declaração Universal dos Direitos Humanos, qual é a razão do regime Angolano descriminar o Povo Lunda Tchokwe por causa da sua escolha politica?



Ocorre no território Lunda Tchokwe o processo da despedida dos funcionários da função publica conotados com o movimento do Protectorado, com casos concretos; Joaquim kassange, professor municipio de Capenda Camulemba, Emanuel Eduardo Muaienze, chefe de secção do departamento de fiscalização de Capenda Camulemba, Victorino Kambaca funcionário da direcção de ex-militares ou IRSEM de Capenda Camulemba, Orlando Kassaje Kavula professor Primário, Capenda Camulemba, Noé Armando professor no município de Caungula,  para além de alguns Sobas, estudades e outros funcionários que no Municipio do Cuango esperam a mesma sorte, despedida da função pública por vontade do regime. 



Os cidadãos acima referidos haviam sido convocados pelas Administrações dos respectivos Municipios, informaram-lhes que estavam demitidos da função pública como castigo maior da sua escolha política, ou seja pertencerem ao Movimento que reivindica a autonomia da Lunda Tchokwe, o movimento do protectorado.



O regime Angolano reconhece assim a exclusão do povo Lunda Tchokwe, uma  destituição discriminatória, que esta a despertar os menos atentos e pouco esclarecidos, ja não resta mais duvida, nem outros sinais que testemunham a escravatura. 



Por fiel Muako.