PERFIL DOS DITADORES, TIRANOS E CORRUPTOS
...”Ditadores
e Tiranos partilham muita coisa em comum. Por vezes dão impressão que se
fizeram injectar o mesmo ADN do mal. Brancos, Mestiços ou Pretos, árabes ou
asiático, na Africa ou nos confis do Oriente,
são a mesma coisa. Todos eles se sentem a encarnação de Deus na Terra.
Não admitem que lhes contrariem, sua palavra é uma sentença. Todos eles têm
similtudes sexuais. Ai do subordinado imediato ou afastado que exibir mulher
bonita.
Para se sentirem fortes e poderosos, apoderam-se das mulheres de seus
seguidores, melhor ainda de seus Generais ou Ministros. Adoptam-nas como
esposas ou concubinas e seus titulares são agraciados com postos de relevo,
dinheiro liquido, alguns diamantes multifacéticos, mas com a interdição de
olharem para trás e de abrirem a boca. As mulheres são tantas, por não
conseguirem satisfazê-las todas, e por medo de serem admoestados como
impotentes sexuais, lógico, poís na maior parte das vezes são cornos, eliminam
sistematicamente muitas das desgraçadas”...
...”Nenhum
deles respeita as leis que fazem adoptar. As leis pétrias, portanto as
inelut´veis, acima de todo o guisado das constituições, são as palavras que
eles expelem sempre que lhes der na gana ou pretenderem alcançar um fim
macabro. A crueldade nesses homens não tem peso, nem medida; não pestanejam
quando ordenam à morte. Desconfiam de
tudo e de todos até das suas próprias sombras; por isso todos eles
sanguinários, mas enchidos de amor e
paixão que só devotam aos filhos que vão fazendo com uma ou mais mulheres,
colhidas no acaso de uma cerímonia, uma gála, uma secretária transformada em
amante ou uma criatura mirada num horizonte qualquer.
Adoram que seus nomes
sejam evocados com resonância, mas desconfiam e pôem na mira aqueles que o
fazem até ridiculo. O culto de personalidade e a idolatria, nunca são
encorajados por eles, mas eliminam aqueles que colocarem entraves neste sentido”...
..”Suas
filosofias de reinar com violência, implacáveis contra os fracos e os
submissos, e respeitar os fortes, assente na demoniáca fórmula “os fins
justificam os meios”, consubstanciam-se num tapete de mortos por onde písam, na
miséria para os povos forçados a adorá-los e té-los como salvadores, assim como
distribuem um mínimo do espolio confiscado para contentar seus lacaios
ministros, generais e dirigentes da esfera ideologica, que terão de se sujeitar
e se sacrificar para poderem existir. Enquanto estiver em vida, não permitem
que obras deixadas pelos predecessores sejam enaltecidas e valorizadas ou que
alguma referência de um feito notável seja mencionada.
Só eles podem existir, só eles existiram, mesmo
antes de terem nascido, só eles existirão sempre como sábios, visionários e
invencíveis, porque tiveram todos infâncias que os pressagiava já como homens
de glória. Se fazem construir est´tuas, gravam seus nomes e moldam suas faces
como esfinges de símbolo do Estado”...
...”Criam
organizações sociais e civicas ditas filantrópicas e colocam seus nomes afrente
daquilo que chamam fundações, mas que na realidade não passam de autênticas
máquinas de lavagem de imagem e branquiamento das atrocidades que fazem os
quotidianos das suas sociedades. Por tudo quanto é canto das cidades fazem
fixar seus retratos e citações plagiadas em Outdoor, como excentricidade do
culto de personalidade.
Portanto , com a ajuda de filhos e próximos,
transformam os países como suas fazendas e os povos como seus vassalos; pior
ainda, fanatizam-nos como candidados voluntários a mártires que devem morrer
para os eternizar como guias das nações. Pois, pensam que depois deles, apenas
o caos. “Sejais resolutos à não mais
servir e sereis livres”. Não
descansais enquanto não conquistardes para vocês e vossos próximos:Trabalho;
Formação; Dinheiro;Saúde, o fundamental para nos sentirmos felizes”...
De
acordo com o Filosofo francês Roger-Pol Droit, “Voyage en Tyrannitan:”o termo
Tirano é antigo, o déspota é classico, o Ditador é moderno, mas a estrutura que
os identifica é a mesma”. São frios, implacáveis, paranóicos e vivem de sonhos
megalómanos.
In
o Mundo da Mentira e Hipocresia, de Felix Miranda.