terça-feira, 28 de julho de 2015

PERFIL DOS DITADORES, TIRANOS E CORRUPTOS

PERFIL DOS DITADORES, TIRANOS E CORRUPTOS



...”Ditadores e Tiranos partilham muita coisa em comum. Por vezes dão impressão que se fizeram injectar o mesmo ADN do mal. Brancos, Mestiços ou Pretos, árabes ou asiático, na Africa ou nos confis do Oriente,  são a mesma coisa. Todos eles se sentem a encarnação de Deus na Terra. Não admitem que lhes contrariem, sua palavra é uma sentença. Todos eles têm similtudes sexuais. Ai do subordinado imediato ou afastado que exibir mulher bonita. 



Para se sentirem fortes e poderosos, apoderam-se das mulheres de seus seguidores, melhor ainda de seus Generais ou Ministros. Adoptam-nas como esposas ou concubinas e seus titulares são agraciados com postos de relevo, dinheiro liquido, alguns diamantes multifacéticos, mas com a interdição de olharem para trás e de abrirem a boca. As mulheres são tantas, por não conseguirem satisfazê-las todas, e por medo de serem admoestados como impotentes sexuais, lógico, poís na maior parte das vezes são cornos, eliminam sistematicamente muitas  das desgraçadas”...



...”Nenhum deles respeita as leis que fazem adoptar. As leis pétrias, portanto as inelut´veis, acima de todo o guisado das constituições, são as palavras que eles expelem sempre que lhes der na gana ou pretenderem alcançar um fim macabro. A crueldade nesses homens não tem peso, nem medida; não pestanejam quando ordenam à morte. Desconfiam  de tudo e de todos até das suas próprias sombras; por isso todos eles sanguinários, mas  enchidos de amor e paixão que só devotam aos filhos que vão fazendo com uma ou mais mulheres, colhidas no acaso de uma cerímonia, uma gála, uma secretária transformada em amante ou uma criatura mirada num horizonte qualquer. 


Adoram que seus nomes sejam evocados com resonância, mas desconfiam e pôem na mira aqueles que o fazem até ridiculo. O culto de personalidade e a idolatria, nunca são encorajados por eles, mas eliminam aqueles que colocarem entraves neste sentido”...


..”Suas filosofias de reinar com violência, implacáveis contra os fracos e os submissos, e respeitar os fortes, assente na demoniáca fórmula “os fins justificam os meios”, consubstanciam-se num tapete de mortos por onde písam, na miséria para os povos forçados a adorá-los e té-los como salvadores, assim como distribuem um mínimo do espolio confiscado para contentar seus lacaios ministros, generais e dirigentes da esfera ideologica, que terão de se sujeitar e se sacrificar para poderem existir. Enquanto estiver em vida, não permitem que obras deixadas pelos predecessores sejam enaltecidas e valorizadas ou que alguma referência de um feito notável seja mencionada. 



Só  eles podem existir, só eles existiram, mesmo antes de terem nascido, só eles existirão sempre como sábios, visionários e invencíveis, porque tiveram todos infâncias que os pressagiava já como homens de glória. Se fazem construir est´tuas, gravam seus nomes e moldam suas faces como esfinges de símbolo do Estado”...



...”Criam organizações sociais e civicas ditas filantrópicas e colocam seus nomes afrente daquilo que chamam fundações, mas que na realidade não passam de autênticas máquinas de lavagem de imagem e branquiamento das atrocidades que fazem os quotidianos das suas sociedades. Por tudo quanto é canto das cidades fazem fixar seus retratos e citações plagiadas em Outdoor, como excentricidade do culto de personalidade. 



Portanto , com a ajuda de filhos e próximos, transformam os países como suas fazendas e os povos como seus vassalos; pior ainda, fanatizam-nos como candidados voluntários a mártires que devem morrer para os eternizar como guias das nações. Pois, pensam que depois deles, apenas o caos. “Sejais resolutos à não mais servir e sereis livres”. Não descansais enquanto não conquistardes para vocês e vossos próximos:Trabalho; Formação; Dinheiro;Saúde, o fundamental para nos sentirmos felizes”...



De acordo com o Filosofo francês Roger-Pol Droit, “Voyage en Tyrannitan:”o termo Tirano é antigo, o déspota é classico, o Ditador é moderno, mas a estrutura que os identifica é a mesma”. São frios, implacáveis, paranóicos e vivem de sonhos megalómanos.




In o Mundo da Mentira e Hipocresia, de Felix Miranda.