REGIME TIRANICO E COLONIZADOR JES/MPLA EMPURRA
INOCENTES DO PODER TRADICIONAL LUNDA TCHOKWE PARA O ABISMO
O
Mundo testemunhou no dia 28 de Julho de 2015,
a emissão da Televisão Publica de Angola, ao serviço restrito do
Presidente José Eduardo dos Santos, uma cerimónia na cidade de Menongue
Presidida pelo Sr General Higinio Carneiro, Representante na Lunda Tchokwe do
ditador e a Sra Rosa Cruz e Silva Ministra da Cultura de Angola, no Marketing
de lavagem da imagem do regime colonizador, numa encenação de reconhecerem os
Reis Muatchissengue Watembo, Rainha Nhakatolo, Muene Vunongue com a
participação do Rei Ekuikui do Bailundo, convidados especiais para participar
na inauguração do monomento em homenagem ao Rei Vunongue da mesma linhagem e
origem Tchokwe.
Há
40 anos ou seja desde 11 de Novembro de
1975, na sequência também do golpe de Estado de 25 de Abril do mesmo ano, em
Portugal, que abriu caminho para a independência das então colónias portugueses
em África, que o poder em Angola foi tomado pelo MPLA, assumido e exercido sem
qualquer legitimidade, porque foi tomado de assalto, o regime tiránico de
Luanda as nunca reconheceu o Poder
Tradicional Lunda Tchokwe (Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte),as
actuais entidades eram chamados de “Regentes”
ou Soba Grande, nenhum livro de história publicado em Angola ou no Ministério
da Educação e da Cultura alguma vez mencionaram os Reis ou os Reinados, nem
mesmo as origens e a tradiçãos dos povos da Lunda Tchokwe.
O que pretende o regime tiranico e colonizador
com este gesto invulgar?...
Como
réptil sáurio, que muda de cor ou seja Camaleão, o regime tiránico e
colonizador, há 3 anos para cá, vinha fazendo campanha contra o Movimento do
Protectorado, ameaçando e perseguindo a Autoridade do Poder tradicional Lunda
Tchokwe, de repente virou a página, aproximação, para poder mobilizá-los e
manté-los perto de si, assim agem todos os regimes comunistas de orientação
Leninista, coagem estes, para actuarem contra os ideais defendidos pelo
movimento, o direito legítimo, histórico natural a autodeterminação.
Fonte
que participou dos festejos e das reuniões de Menongue, disseram que os
enviados do ditador/tiranico e colonizador JES/MPLA, General Higinio Carneiro e
Rosa Cruz e Silva, usaram das suas astucias para persuadir Muatchissengue
Watembo, Muene Mbandu III, Rainha Nhakatolo e Muene Vunongue, não aceitarem a
AUTONOMIA, ofereceram luxos como é de costume, quando o regime quer um favor,
recorre a corrupção, as revindicações sociais, politicas, legitimas e pacificas
são confundidas de imediato com o tribalismo, a liderança autoctone do
movimento catalogada de estrangeiro, envenenando os “MUENES”, de que o
movimento tem tropas, vai fazer guerra e
trazer desgraça, o mais ridículo nisto tudo, dizem que estamos a dividir o que
é dividido há milhões de anos por Deus, em vez de aceitarem o favor que estamos
a oferecer uma “AUTONOMIA”, porque o direito inalienável do povo Lunda Tchokwe é
sua total Independência.
A incúria, a miséria, a pobreza, o
obscurantismo, a ignorância, a falta de auto estima e desolação porque passa o povo Lunda Tchokwe,
quando mais pisado, massacrado, mais amor e estima sentem pelo tirano, por causa das suas necessidades
sociais. Ironicamente os chama “Rei”,
mas são seus vassalos, manipulados para serem seus cabos eleitorais,
informantes ou membros de Comité de especialidade de Sobas, perderam a sua
dignidade e o respeito que mantinham junto dos seus de “Suas Majestades”, tornaram-se vazios sem história, pois o Rei é
neutro e apartidário.
A
encenação destes actos de marketing de lavagem de imagem dos poderes tiránicos
de Angola sob a sua colonia, não orgulha o povo Lunda Tchokwe, enquanto não for
reconhecida a sua dignidade e o seu direito de autodeterminação; artigo 19.º,
20.º e 21.º da Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, que Angola
aderiu em 1991, atráves da Resolução N.º1/91 de 19 de Janeiro, publicada no
Diário da República N.º 3/91 e os plasmados da Declaração Universal dos
Direitos Humanos e da Carta da ONU.
A Lunda Tchokwe com
divisão administrativa e limites seguintes; a Norte com a República Democratica
do Congo ou Paralelos 7º 55'' e paralelo 8º 0'', a Sul com a República da
Namíbia e Botsuana, a Leste pela Republica da Zâmbia e da RDC e a oeste pela
República de Angola, com uma extensão territórial de mais de 502.686.000Kme e
mais (8.000.000) oito milhões de habitantes de acordo com último censo de
Angola em 2014.
O Rei não é, aquela
pessoa que esta no imaginário do tirano e colonizador,mas sim, aquele que, para
além da sua origem histórica, possue terra, povo e uma organização politica que
defende a justiça social dos defendidos; o rei não pode ser reconhecido nos
actos de celebração de datas históricas, quando querem escamoteiar verdades ao
mundo, quando estão em apuros, o rei é uma figura presente no seio da
sociedade, o rei é um orgulho do seu povo com veneração permanente, uma corte, uma
constituição e um palácio condigno, governos não devem brincar com assuntos
sérios, nem aproveitarem as capacidades baixas intelectuais dos nossos
Soberanos Lendários.