sexta-feira, 28 de novembro de 2014

NO TERRITORIO DA LUNDA TCHOKWE HÁ VARIAS SEMANAS SEM COMBUSTIVEL

NO TERRITORIO DA LUNDA TCHOKWE HÁ VARIAS SEMANAS SEM COMBUSTIVEL



O VULGO “leste de Angola” TERRITORIO DA NACAO LUNDA TCHOKWE, está sem combustível desde o início desta semana devido ao desabamento de uma ponte, situação que levou a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) a procurar uma via alternativa.

Fonte Folha8.

Uma nota de imprensa da concessionária angolana sublinha que a ponte sobre o rio Cacuilo desabou na segunda-feira, afectando o fornecimento de combustível para as províncias das Lundas Norte e Sul e do Moxico.


Para contornar a situação, a Sonangol informou que já identificou vias alternativas de transporte, prometendo que nas próximas 48 horas deverão partir do Lobito e do Huambo, por caminho-de-ferro, carregamentos de combustível com destino ao Luena, capital do Moxico, transportados depois por estrada para as Lundas.


Angola é o segundo maior produtor de petróleo da África subsaariana, com uma média actual diária que ronda os 1,8 milhões de barris.


No documento distribuído hoje à imprensa, a Sonangol salienta que a medida é de carácter preventivo, até que a situação volte ao normal.


Em Janeiro deste ano, o dirctor nacional do Instituto Nacional de Estradas de Angola (INEA) e coordenador para a zona leste, Rafael Domingos, disse que estavam criadas as condições para a construção, no primeiro semestre do ano em curso, de novas pontes ao longo da estrada nacional 230, que passa pelos rios Luvo, Peso e Cacuilo.


A referida ponte permitia a ligação entre Luanda e outras cidades do litoral de Angola com as províncias do leste do país.


Também a ligação entre três municípios da província da Huíla e a cidade do Menongue, capital da província do Kuando Kubango, a sul, está cortada desde segunda-feira devido ao desabamento da ponte sobre o rio Liapeka.


A estrutura de betão foi construída na década de 1970 e ligava os municípios da Matala, Jamba e Kuvango com o Menongue.



Segundo uma fonte do INEA, na base da queda da ponte está o tempo de existência da mesma, agravada com as intensas chuvas que a província tem registado nos últimos dias.