terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A INGRATIDÃO E A ARROGÂNCIA DO MPLA TENDE INFLUENCIAR A FNLA E A UNITA CONTRARIAR A AUTONOMIA DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE

A INGRATIDÃO E A ARROGÂNCIA DO MPLA  TENDE INFLUENCIAR  A FNLA E A UNITA CONTRARIAR A AUTONOMIA DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE



Mais de 66% de guerrilheiros que se envolveram na luta de libertação de Angola e dos Angolanos, foram filhos da Nação Lunda Tchokwe, para além de que o espaço geográfico independente e neutro para a realização da guerra colonial dos angolanos, o apoio logístico das populações para os homens dos três movimentos de libertação de Angola perdidos nas matas, contra a opressão colonialista dos portugueses não podia ser achados no interior do próprio território angolana senão em outro território, com recurso ao então neutro território da  Nação Lunda que engloba as regiões de – Kuando Kubango, Moxico, Lunda-Sul e Norte.




Os nossos bisavós, tios e irmãos, diziam que apoiar a causa do Kimbundo,  do Umbundu, era um passo mais avançado para com a causa  que defendia os Lunda Tchokwe no movimento do Atacar; historiando que eles são nossos sobrinhos ou primos segundo a nossa origem milenar, pois do mar não provem ninguém a não ser os “Indeles” (Brancos), diziam mais, o Bacongo ou Congo é nosso primo, e, assim foi permitido que ajudássemos incondicionalmente os nossos actuais colonizadores, ingratos que agora apoderaram-se da nossa terra, extorquiram-na, saquearam-na, prostituíram-na e sabotaram-nos!..




Os dirigentes da FNLA, MPLA e da UNITA, sabiam que a cobertura escolar angolana sob o domínio português, entre 1874 – 1920, neste período não havia chegado a Nação Lunda Tchokwe, logo a chamada civilização ocidental com suas ambições ocupacionista os ajudaria a eles a conquistar a inocência dos nossos povos que morria de amores ao próximo, enquanto estes tinham bem planificado as suas intenções ou seja os meios justificavam o fim…ocupação e colonização.




Lançamos um desafio aos dirigentes da FNLA, MPLA e UNITA incluindo Portugal sobre as suas acções propositadas tem a ver com ambição de escamotear a soberania de um povo que não diz respeito ao limite do território de Angola definido na conferência de Berlim em 1885 conforme o mapa anexo e se não é uma mera intenção do estado Angolano querer anexar forçosamente ou colonizar a Lunda Tchokwe, ambicionando-se da sua terra e das suas riquezas? 




O porque num país de tal dimensão política como podem crer haver um silencio profundo diante da questão desta dimensão que estamos a reivindicar publicamente de domínio nacional e internacional, os órgão de soberania, os partidos políticos não são capazes de assumirem o debate do assunto de forma aberta com o movimento que reivindica a autonomia e limitam em comentários ínfimos isolados emitindo recados a terceiros de que nós todos estamos revistos com a reivindicação ou porque já existe solução fazendo reparos menos  bonativas e convincente; Se a questão é o José Eduardo dos Santo que retém refém a Autonomia da Lunda por causa das suas possessões de minas de diamantes que as sua família e seus generais que aí exploram achamos necessários que os demais órgãos políticos e de soberania do estado angolano não furtem-se o contacto com o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe como forma de perspectivar um futuro harmonioso entre os povos Lunda e de Angola mais temos a plena certeza que o nosso povo vencerá.




Ao longo dos últimos 38 anos da independência de Angola e da DEPENDÊNCIA da Lunda Tchokwe, a governação do regime ditatorial do Presidente José Eduardo dos Santos, igual a da ex-URSS, usou a política de segmentação de quadros intelectuais e académicos daquela Nação ao seu serviço, a todos os níveis; são desprezados nas forças Armadas, na Policia, na política externa, na economia e nos serviços públicos, mesmo sendo muito bons profissionais. Com o agravante de que não se pode promover um filho Lunda a grau de oficial superior no activo.




Essa cultura generalizada de segmentação de quadros oriundos da Nação Lunda Tchokwe é uma emanação dos dirigentes políticos desde os anos de 1960 para cá.




Lembramos que o falecido Dr António Agostinho Neto, dizia que o MPLA nunca ira promover filhos do Leste de Angola como era escamoteada a verdade daquele país, mantendo distante e longe os seus intelectuais dos dossiers mais importantes e do centro das decisões politicas, para que a colonização da Lunda Tchokwe se efectivasse sem nenhum horizonte de reivindicação.




E, assim vemos que não existe nenhum livro de história sobre a Nação Lunda Tchokwe à nenhum nível de educação e ensino em Angola.




A usurpação da cultura e das artes Lunda Tchokwe, sendo representações culturais de Angola; Kuanhama, Bailundo ou Umbundu, Ndongo, Bacongo ou Congo, etc, visão a desvirtuação de tais valores; pois o Bacongo não é o Kuanhama e vice-versa.




Neste apontamento, não profundo e em poucas linhas podemos demonstrar essa ingratidão e arrogância dos actuais dirigentes que só sabem semear o ódio e a vingança no futuro vindouro, por causa da sua ambição a coisa alheia.




Na Assembleia Nacional de Angola, congrega no seu seio 20 deputados oriundos da Nação Lunda Tchokwe – Kuando Kubango, Moxico e Lunda, como meras figuras decorativas, sem voz nem o peso requerido para uma personalidade de um órgão de soberania; são deputados que foram eleitos naqueles círculos eleitorais a moda do colonizador, distribuídos pelos partidos MPLA, UNITA e PRS que ai disputou o pleito.




Se a Nação Lunda Tchokwe, tem 20 deputados na Assembleia Nacional de Angola, por que razão o governo nas suas estatísticas nos classificam no grupo de outros povos não especificados no mosaico étnico cultural; 37% são Umbundu, 25% são Quimbundos, 13% são Bacongos, 13% outros povos.




No governo central, o regime reconheceu que a nossa representação é igual a dos crioulos e mulatos de Angola ou seja 6%, com uma única figura de relevo já na porta para ser apeada, um território com mais de 6.000.000 de habitantes, com 52.3000 Km2, tamanho igual ao Reino da Espanha na EUROPA.




A política de ingratidão, arrogância e segmentação dos dirigentes Angolanos que colonizam a Lunda Tchokwe, chegou tão longe que não existe um único empresário de relevo na terra dos diamantes, sendo a Isabel dos Santos, generais e muitos crioulos amigos e familiares do Presidente José Eduardo dos Santos, os donos absolutos das minas de diamante naquele território só para tirar e a nós ficar os buracos abertos e ecossistema degradado.





Há mais de 230 dias que o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe endereçou um dossier a órgãos de soberanias com carácter autónomo; Presidência da Republica, Assembleia Nacional e o Poder Judiciário para se pronunciarem da “QUESTÃO LUNDA TCHOKWE”, até ao momento, nenhuma Instituição se dignou a dar sua cara publicamente.