A INGRATIDÃO E A ARROGÂNCIA DO MPLA TENDE
INFLUENCIAR A FNLA E A UNITA CONTRARIAR A AUTONOMIA DA NAÇÃO LUNDA
TCHOKWE
Mais
de 66% de guerrilheiros que se envolveram na luta de libertação de Angola e dos
Angolanos, foram filhos da Nação Lunda Tchokwe, para além de que o espaço
geográfico independente e neutro para a realização da guerra colonial dos
angolanos, o apoio logístico das populações para os homens dos três movimentos
de libertação de Angola perdidos nas matas, contra a opressão colonialista dos
portugueses não podia ser achados no interior
do próprio território angolana senão em outro território,
com recurso ao então neutro território da Nação Lunda que
engloba as regiões de – Kuando Kubango, Moxico, Lunda-Sul e Norte.
Os
nossos bisavós, tios e irmãos, diziam que apoiar a causa do Kimbundo,
do Umbundu, era um passo mais avançado para com a causa que
defendia os Lunda Tchokwe no movimento do Atacar; historiando que eles são
nossos sobrinhos ou primos segundo a nossa origem milenar, pois do mar não
provem ninguém a não ser os “Indeles” (Brancos), diziam mais, o Bacongo ou Congo é
nosso primo, e, assim foi permitido que ajudássemos incondicionalmente os
nossos actuais colonizadores, ingratos que agora apoderaram-se
da nossa terra, extorquiram-na, saquearam-na, prostituíram-na e
sabotaram-nos!..
Os
dirigentes da FNLA, MPLA e da UNITA, sabiam que a cobertura escolar
angolana sob o domínio português, entre 1874 – 1920, neste
período não havia chegado a Nação Lunda Tchokwe, logo a chamada civilização
ocidental com suas ambições ocupacionista os ajudaria a eles a conquistar a
inocência dos nossos povos que morria de amores ao próximo, enquanto estes
tinham bem planificado as suas intenções ou seja os meios justificavam o
fim…ocupação e colonização.
Lançamos
um desafio aos dirigentes da FNLA, MPLA e UNITA incluindo Portugal sobre as
suas acções propositadas tem a ver com ambição de escamotear a
soberania de um povo que não diz respeito ao limite
do território de Angola definido na conferência de Berlim
em 1885 conforme o mapa anexo e se não é uma mera intenção do
estado Angolano querer anexar forçosamente ou colonizar a Lunda Tchokwe,
ambicionando-se da sua terra e das suas riquezas?
O porque num país de tal
dimensão política como podem crer haver um silencio profundo diante da questão
desta dimensão que estamos a
reivindicar publicamente de domínio nacional e
internacional, os órgão de soberania, os
partidos políticos não são capazes de assumirem o debate do
assunto de forma aberta com o movimento que reivindica a autonomia e
limitam
em comentários ínfimos isolados emitindo recados a
terceiros de que nós todos estamos revistos com
a reivindicação ou porque já existe solução fazendo reparos
menos bonativas e convincente; Se a questão é o José Eduardo
dos Santo que retém refém a Autonomia da Lunda por causa das
suas possessões de minas de diamantes que as sua família
e seus generais que aí exploram achamos necessários que
os demais órgãos políticos e de soberania do estado angolano não
furtem-se o contacto com o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe como forma
de perspectivar um futuro harmonioso entre os povos
Lunda e de Angola mais temos a plena certeza que o nosso povo vencerá.
Ao
longo dos últimos 38 anos da independência de Angola e
da DEPENDÊNCIA da Lunda Tchokwe, a governação do regime ditatorial do
Presidente José Eduardo dos Santos, igual a da ex-URSS, usou a política de
segmentação de quadros intelectuais e académicos daquela Nação ao seu serviço,
a todos os níveis; são desprezados nas forças Armadas, na Policia, na política
externa, na economia e nos serviços públicos, mesmo sendo muito bons
profissionais. Com o agravante de que não se pode promover um filho Lunda a
grau de oficial superior no activo.
Essa
cultura generalizada de segmentação de quadros oriundos da Nação Lunda Tchokwe
é uma emanação dos dirigentes políticos desde os anos de 1960 para cá.
Lembramos
que o falecido Dr António Agostinho Neto, dizia que o MPLA nunca ira promover
filhos do Leste de Angola como era escamoteada a verdade daquele país, mantendo
distante e longe os seus intelectuais dos dossiers mais importantes e do centro
das decisões politicas, para que a colonização da Lunda Tchokwe se efectivasse
sem nenhum horizonte de reivindicação.
E,
assim vemos que não existe nenhum livro de história sobre a Nação Lunda Tchokwe
à nenhum nível de educação e ensino em Angola.
A
usurpação da cultura e das artes Lunda Tchokwe, sendo representações culturais
de Angola; Kuanhama, Bailundo ou Umbundu, Ndongo, Bacongo ou Congo, etc, visão
a desvirtuação de tais valores; pois o Bacongo não é o Kuanhama e vice-versa.
Neste
apontamento, não profundo e em poucas linhas podemos demonstrar essa ingratidão
e arrogância dos actuais dirigentes que só sabem semear o ódio e a vingança no
futuro vindouro, por causa da sua ambição a coisa alheia.
Na
Assembleia Nacional de Angola, congrega no seu seio 20 deputados oriundos da
Nação Lunda Tchokwe – Kuando Kubango, Moxico e Lunda, como meras figuras
decorativas, sem voz nem o peso requerido para uma personalidade de um órgão de
soberania; são deputados que foram eleitos naqueles círculos eleitorais a moda
do colonizador, distribuídos pelos partidos MPLA, UNITA e PRS que ai disputou o
pleito.
Se
a Nação Lunda Tchokwe, tem 20 deputados na Assembleia Nacional de Angola, por
que razão o governo nas suas estatísticas nos classificam no
grupo de outros povos não especificados no mosaico étnico cultural; 37% são
Umbundu, 25% são Quimbundos, 13% são Bacongos, 13% outros povos.
No
governo central, o regime reconheceu que a nossa representação é igual a dos
crioulos e mulatos de Angola ou seja 6%, com uma única figura de relevo já na
porta para ser apeada, um território com mais de 6.000.000 de habitantes, com
52.3000 Km2, tamanho igual ao Reino da Espanha na EUROPA.
A
política de ingratidão, arrogância e segmentação dos dirigentes Angolanos que
colonizam a Lunda Tchokwe, chegou tão longe que não existe um único empresário
de relevo na terra dos diamantes, sendo a Isabel dos Santos, generais e muitos
crioulos amigos e familiares do Presidente José Eduardo dos Santos, os donos
absolutos das minas de diamante naquele território só para tirar
e a nós ficar os buracos abertos e ecossistema degradado.
Há
mais de 230 dias que o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe endereçou um
dossier a órgãos de soberanias com carácter autónomo; Presidência da Republica,
Assembleia Nacional e o Poder Judiciário para se pronunciarem da “QUESTÃO LUNDA
TCHOKWE”, até ao momento, nenhuma Instituição se dignou a dar sua cara
publicamente.