sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

SECRETARIADO NACIONAL DA UMULE EM VISITA DE TRABALHO AS BASES DA ORGANIZAÇÃO FEMININA DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO

SECRETARIADO NACIONAL DA UMULE EM VISITA DE TRABALHO AS BASES DA ORGANIZAÇÃO FEMININA DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO






A Secretaria-geral da UMULE – União da Mulher Lunda Tchokwe, Senhora Ivone Senga e sua Adjunta Senhora Alice Miguel, realizaram de 21 á 27 de Fevereiro de 2014 visitas de trabalho as bases da organização feminina do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, concretamente; na região do Cuango, Cafunfo, Capenda Camulemba e Saurimo.




A reorganização das estruturas, o funcionamento das mesmas e a ajuda de controlo, dominaram a visita daquelas dirigentes da UMULE em cada localidade por onde elas passaram, com o objectivo geral, a mobilização generalizada da massa feminina para ingressarem massivamente na organização rumo a luta pacífica da Autonomia da Lunda Tchokwe.




Ivone Senga e Alice Miguel, tiveram também encontros de cortesias com várias entidades do Poder Tradicional Lunda Tchokwe - Muananganas, a quem transmitiram as razões e a legitimidade da luta para o resgate da nossa dignidade colectiva face a ex-província ultramarina de Portugal, Angola.



O Secretariado Nacional da UMULE prevê, fazer o mesmo ainda neste primeiro semestre, no MOXICO e KUANDO KUBANGO, para depois continuarem com a localidade de Dundo na Lunda-Norte.





A UMULE É uma Organização Social feminina, de âmbito Estadual, com fins patrióticos e sociais que associa todas as mulheres da Nação Lunda Tchokwe, que independentemente das suas convicções políticas, filosóficas ou religiosas, pretendem lutar pela sua completa emancipação e por uma participação mais activa na luta reivindicativa da Autonomia Administrativa, Económica e Jurídica do protectorado Tchokwe em todos os aspectos da vida política, é o braço feminino do Movimento.


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

FINALMENTE MUANA CAPENDA CAMULEMBA ESTA EM LIBERDADE

FINALMENTE MUANA CAPENDA CAMULEMBA ESTA EM LIBERDADE






Sem explicações convincentes, abuso de poder totalitário, o regime deu finalmente liberdade incondicional a entidade do Poder Tradicional Lunda Tchokwe, que durante mais de 7 horas permaneceu no comando Municipal da Policia Nacional de Capenda Camulemba.




A procuradora junto daquela Unidade Policial, fez uma brincadeira intolerável, e condenada a todos os títulos, ninguém sabe do porque da notificação daquela entidade do Poder Tradicional de Capenda Camulemba, dona daquelas terras que agora José Eduardo dos Santos, diz serem pertença ao Estado originariamente, segundo sua constituição de 2010.



Muana Capenda Camulemba na companhia do Regedor Muene Pungulo permaneceram 7 horas, depois veio o procurador para os ameaçar de não mas voltar para Portugal ou realizar actividades Politicas, e, para comprovar se na realidade a pistola que havia recebido do polícia que o queria matar em Agosto de 2013, fora entregue no Gabinete do Comandante Geral Ambrósio de Lemos.




A verdade falou mais forte do que qualquer tipo de manobras do regime do Presidente José Eduardo dos Santos.



As 16 horas Muene Muana Capenda e o Regedor Pungulo já estão em suas casa neste momento.





MUENE KAPENDA KAMULEMBA CONTINUA NA UNIDADE POLICIAL MUNICIPAL

MUENE KAPENDA KAMULEMBA CONTINUA NA UNIDADE POLICIAL MUNICIPAL




Muene Kapenda Kamulemba, autoridade do poder tradicional Lunda Tchokwe, encontra-se no Comando Municipal da Policia Nacional em Capenda Camulemba, desde as 9 horas até ao presente momento 13 e 50 minutos de pé, e ninguém diz nada.



Tudo indica que, quem deverá dizer alguma coisa será o Comandante Municipal Sr que ainda não apareceu no Comando Municipal, possivelmente deve estar a espera de orientações superiores vindas de LUANDA do Comando Geral da Policia Nacional ou da LUNDA-NORTE do Sr Governador Ernesto Muangala



Estamos neste momento sem saber o que se passa de verdade e o mundo vai sendo informado de tudo o que vai acontecendo na localidade de CAPENDA CAMULEMBA contra esta perseguição a uma entidade do PODER TRADICIONAL LUNDA TCHOKWE…



NOTICIA QUE VAI SER ACTUALIZADA NAS PROXIMAS HORAS…




POR FIEL MUAKU EM CAPENDA

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

POLÍCIA DO REGIME DO PRESIDENTE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS NOTIFICA MWENE KAPENDA KAMULEMBA A COMPARECER NO COMANDO MUNICIPAL SEM TER HAVIDO CRIME

POLÍCIA DO REGIME DO PRESIDENTE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS NOTIFICA MWENE KAPENDA KAMULEMBA A COMPARECER NO COMANDO MUNICIPAL SEM TER HAVIDO CRIME




O comando da Policia do Município de Capenda Camulemba, notificou hoje Mwene Muana Kapenda para comparecer naquela unidade municipal do comando nacional da Policia amanha dia 27 de Fevereiro de 2014.



A notificação não especificou as razões desta chamada da Policia local, mas de acordo com o agente que trouxe a nota, trata-se de várias situações envolvendo Muene Muacapenda:



1.- Por ser membros do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe e ser da Corte do Muatchissengue Watembo, e membro activo da Reivindicação da AUTONOMIA da Lunda Tchokwe;



2.- Por ter desarmado a pistola de um agente da Policia que o queria assassinar em Agosto de 2013, por ordens superiores vindas de Luanda, e, ele ter entregado a mesma arma no Gabinete do Comandante Geral da Policia Nacional o Sr Comissário Geral Ambrósio de Lemos;



3.- Por ter ido para Portugal com o Activista Rafael Marques, e ter testemunhado contra os Generais da Casa Militar da Presidência da Republica de Angola, que saqueiam os diamantes da Lunda Tchokwe e assassinam as populações indefesas em flagrante violação aos direitos humanos;

4.- A Policia de Capenda Camulemba, alega também que vão desafiar a EURODEPUTADA Ana Maria Gomes e o Parlamento Europeu que disse que iriam proteger Mwene Kapenda Kamulemba e a cidadã Linda Moisés.



O Muene Muacapenda vai amanhã apresentar-se no Comando Municipal de Capenda Camulemba as 9 horas.




No prosseguimento deste caso, voltamos amanhã com mais informações e os detalhes deste novo caso de perseguição do regime do Presidente José Eduardo dos Santos a uma entidade do PODER TRADICIONAL LUNDA TCHOKWE.


COMUNICADO DE IMPRENSA

COMUNICADO DE IMPRENSA




O Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe, que reivindica a Autonomia deste território, vem comunicar a opinião pública Nacional e Internacional que nos últimos doze meses, recebeu várias pessoas, bem identificados com denúncias e lamentações das localidades, nomeadamente Cacolo, Calonda, Lucapa, Lubalo, Cafunfo, Luangue e de Saurimo,  a pedir a intervenção da Presidência do Movimento, segundo as quais, elementos bem identificados, afecto e a mando do cidadão Jota Filipe Malaquito ao serviço do regime ocupacionista do Presidente José Eduardo dos Santos, ex-líder destituído aos 12 de Abril de 2011 pelos seus actos indecorosos, desonestos, corruptos e de traição ao nosso povo, a extorquir somas monetárias à vários cidadãos da Lunda Tchokwe menos esclarecidos, sobre as reais posições em que se deslumbra a luta pacífica para a Autonomia.




As mentiras do Ex- presidente do movimento destituído, cidadão Jota Filipe Malaquito em conivência de alguns cidadãos menos esclarecidos custa 150,00 USD a cada família e um acréscimo de 20,00 USD/ para as famílias integrados com menores de idade em cada mês.




Criando falsas expectativas e promessas que na realidade nunca ofereceu a este povo, tem estado a obrigar populares nacionais das localidades supracitados da Lunda Tchokwe para contribuições obrigatórias dos seus rendimentos, mensais, que na sua maioria adquire sacrificando-se na queima de carvão, a fim de satisfazer os caprichos incomodantes e vacilantes do mesmo individuo,  em troca de expectativas iludentemente falsas.



Os comparsas extorquedores dos dinheiros da população entre eles o senhor Muambumba de seu nome verdadeiro MUAMUXINDA agora a contas com a policia da Lunda-Sul, alegam que o dinheiro servirá para enviar documentos ao Tribunal Internacional em Haia, enviar Soba e Regedores para Portugal, para cobrir com entrevistas a jornais e rádios nacionais e internacionais, uma série de mentiras e aldrabices a pacatos cidadãos Lunda Tchokwe, que vivem na extrema miséria que lhes foi imposta pelo regime ocupacionista de JES/MPLA, e como não bastasse, o individuo que se intitula,   o fiel patriota ao serviço do infeliz povo vêem ainda a contribuir para a desgraça dos mesmos.




Outra obrigatoriedade da recolha de dinheiro, de acordo com os lesados, é para garantir- lhes postos de chefia no seu futuro governo, segundo as promessas que o mesmo cidadão faz as populações, propalando a quatro ventos ter negociado a sós com José Eduardo dos Santos e tendo-lhe garantido independência da Lunda Tchokwe.




Pressiona os pobres menos esclarecidos sobreviventes da queima de carvão para lhe garantirem recargas telefónicas todos os dias, porque tem que falar para o mundo inteiro, e não pode ficar sem comunicações.




 Apuramos também que, Cafunfo envia todos os meses cerca de 1.500,00 USD, (Mil e Quinhentos Dólares Americanos), cuja finalidade combater a Presidência do Eng.º José Mateus Zecamutchima.




Os seus mediados mentores em extorquir dinheiros as populações, nomeadamente seu cunhado MUAMUXINDA nas malha da policia angolano, mentem e contradizem-se, ser o Zecamutchima quem está a impedir a Independência da Lunda Tchokwe que José Eduardo dos Santos, supostamente terá negociado a sós, com o cidadão Jota Filipe Malaquito, passando uma fotografia de montagem, com a figura de José Eduardo dos Santos juntos de mãos dados e a entregar lhe uma suposta Carta Confidencial sobre a referida independência, aproveitando em outras falsificações as timbragens das notificações do tribunal de Luanda e da nota de esclarecimento sobre o procedimento de qualquer processo judiciário no TPI, rasurou os conteúdos originais e estampou informações falsas enganosa para fazer crer os seus vitimas de que já está assegurado o poder pelos referidos tribunais, tento como entrave o actual Líder José Mateus Zecamutchima.




Para conseguir os seus intentos junto das populações menos esclarecidas, foi gravado um DVD onde o cidadão Jota Malaquito ao serviço do regime acusando a actual liderança serem membros da UNITA e deputados a Assembleia Nacional de Angola, até cartas enviou para familiares da Presidência do Movimento suplicando que estes convencessem o Presidente José Mateus Zecamutchima a devolver-lhe o poder da Lunda Tchokwe que o Presidente José Eduardo dos Santos lhe havia conferido.




Apenas para continuar a extorquir mais e mais dinheiro e furtando se da realidade que em parte nem o tal mandante conhece as posições actuais desse processo.



Esse, gesto de enganar as populações para lhes extorquir facilmente os dinheiros com informações deturpadas é uma autêntica aberração, com a cumplicidade do regime de JES/MPLA que tem usado e instrumentalizado o indivíduo em causa com objectivo de combater e extinguir a verdadeira linha do movimento; Pelo que aproveitamos esclarecer os caros cidadãos a reflectirem e seguirem o caminho certo,  deixarem de acompanharem o comportamento inconfesso do cidadão porque,  José Mateus Zecamutchima, não é detentor do poder em Angola, não tem prerrogativas para mandar nas decisões do Presidente José Eduardo dos Santos que ele mesmo combate e impedir a independência da Lunda Tchokwe, logo é falsa a ideia que tais mentores passam a sociedade.




A luta não é contra José Mateus Zecamutchima, todos juntos unidos devemos lutar contra o jugo ocupacionista e colonizador do ditador José Eduardo dos Santos/MPLA  na Lunda Tchokwe, e não ao contrário, não percam vosso precioso tempo com falaciosos e oportunistas que buscam benesses falando em nome da maioria.



O Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, comunica as populações e a Sociedade Nacional e Internacional no geral o seguinte:



1.      Que o nosso povo não se deixe extorquir dos vossos haveres com mentiras do cidadão vende pátria  ao serviço do regime de José Eduardo dos Santos/MPLA que a ferro e fogo querem fazer desaparecer os autóctones e apoderar-se dos seus territórios e das riquezas;




2.      Que a sociedade não siga as acções nada abonatórias deste grupo de farsantes em busca de benefícios pessoais a custa da desgraça da maioria da nossa população, a quem propalam defenderem enquanto roubam os poucos haveres em suas posses;



3.      Que o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe continuara denunciando estes actos nada abonatórias de malfeitores e sanguessugas ao serviço do SINSE/SINFO/SISM e do MPLA que muito bem acompanham a pare e passo os actos criminais de falsificações de documentos destes, e que não constitui novidade, agora que o regime tenta desmascarar tais comportamentos nocivos a sociedade que todos queremos sã, cívica e honesta.





Luanda, aos 25 de Fevereiro de 2014.



Comité Politico do Movimento do
Protectorado Lunda Tchokwe



terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A INGRATIDÃO E A ARROGÂNCIA DO MPLA TENDE INFLUENCIAR A FNLA E A UNITA CONTRARIAR A AUTONOMIA DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE

A INGRATIDÃO E A ARROGÂNCIA DO MPLA  TENDE INFLUENCIAR  A FNLA E A UNITA CONTRARIAR A AUTONOMIA DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE



Mais de 66% de guerrilheiros que se envolveram na luta de libertação de Angola e dos Angolanos, foram filhos da Nação Lunda Tchokwe, para além de que o espaço geográfico independente e neutro para a realização da guerra colonial dos angolanos, o apoio logístico das populações para os homens dos três movimentos de libertação de Angola perdidos nas matas, contra a opressão colonialista dos portugueses não podia ser achados no interior do próprio território angolana senão em outro território, com recurso ao então neutro território da  Nação Lunda que engloba as regiões de – Kuando Kubango, Moxico, Lunda-Sul e Norte.




Os nossos bisavós, tios e irmãos, diziam que apoiar a causa do Kimbundo,  do Umbundu, era um passo mais avançado para com a causa  que defendia os Lunda Tchokwe no movimento do Atacar; historiando que eles são nossos sobrinhos ou primos segundo a nossa origem milenar, pois do mar não provem ninguém a não ser os “Indeles” (Brancos), diziam mais, o Bacongo ou Congo é nosso primo, e, assim foi permitido que ajudássemos incondicionalmente os nossos actuais colonizadores, ingratos que agora apoderaram-se da nossa terra, extorquiram-na, saquearam-na, prostituíram-na e sabotaram-nos!..




Os dirigentes da FNLA, MPLA e da UNITA, sabiam que a cobertura escolar angolana sob o domínio português, entre 1874 – 1920, neste período não havia chegado a Nação Lunda Tchokwe, logo a chamada civilização ocidental com suas ambições ocupacionista os ajudaria a eles a conquistar a inocência dos nossos povos que morria de amores ao próximo, enquanto estes tinham bem planificado as suas intenções ou seja os meios justificavam o fim…ocupação e colonização.




Lançamos um desafio aos dirigentes da FNLA, MPLA e UNITA incluindo Portugal sobre as suas acções propositadas tem a ver com ambição de escamotear a soberania de um povo que não diz respeito ao limite do território de Angola definido na conferência de Berlim em 1885 conforme o mapa anexo e se não é uma mera intenção do estado Angolano querer anexar forçosamente ou colonizar a Lunda Tchokwe, ambicionando-se da sua terra e das suas riquezas? 




O porque num país de tal dimensão política como podem crer haver um silencio profundo diante da questão desta dimensão que estamos a reivindicar publicamente de domínio nacional e internacional, os órgão de soberania, os partidos políticos não são capazes de assumirem o debate do assunto de forma aberta com o movimento que reivindica a autonomia e limitam em comentários ínfimos isolados emitindo recados a terceiros de que nós todos estamos revistos com a reivindicação ou porque já existe solução fazendo reparos menos  bonativas e convincente; Se a questão é o José Eduardo dos Santo que retém refém a Autonomia da Lunda por causa das suas possessões de minas de diamantes que as sua família e seus generais que aí exploram achamos necessários que os demais órgãos políticos e de soberania do estado angolano não furtem-se o contacto com o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe como forma de perspectivar um futuro harmonioso entre os povos Lunda e de Angola mais temos a plena certeza que o nosso povo vencerá.




Ao longo dos últimos 38 anos da independência de Angola e da DEPENDÊNCIA da Lunda Tchokwe, a governação do regime ditatorial do Presidente José Eduardo dos Santos, igual a da ex-URSS, usou a política de segmentação de quadros intelectuais e académicos daquela Nação ao seu serviço, a todos os níveis; são desprezados nas forças Armadas, na Policia, na política externa, na economia e nos serviços públicos, mesmo sendo muito bons profissionais. Com o agravante de que não se pode promover um filho Lunda a grau de oficial superior no activo.




Essa cultura generalizada de segmentação de quadros oriundos da Nação Lunda Tchokwe é uma emanação dos dirigentes políticos desde os anos de 1960 para cá.




Lembramos que o falecido Dr António Agostinho Neto, dizia que o MPLA nunca ira promover filhos do Leste de Angola como era escamoteada a verdade daquele país, mantendo distante e longe os seus intelectuais dos dossiers mais importantes e do centro das decisões politicas, para que a colonização da Lunda Tchokwe se efectivasse sem nenhum horizonte de reivindicação.




E, assim vemos que não existe nenhum livro de história sobre a Nação Lunda Tchokwe à nenhum nível de educação e ensino em Angola.




A usurpação da cultura e das artes Lunda Tchokwe, sendo representações culturais de Angola; Kuanhama, Bailundo ou Umbundu, Ndongo, Bacongo ou Congo, etc, visão a desvirtuação de tais valores; pois o Bacongo não é o Kuanhama e vice-versa.




Neste apontamento, não profundo e em poucas linhas podemos demonstrar essa ingratidão e arrogância dos actuais dirigentes que só sabem semear o ódio e a vingança no futuro vindouro, por causa da sua ambição a coisa alheia.




Na Assembleia Nacional de Angola, congrega no seu seio 20 deputados oriundos da Nação Lunda Tchokwe – Kuando Kubango, Moxico e Lunda, como meras figuras decorativas, sem voz nem o peso requerido para uma personalidade de um órgão de soberania; são deputados que foram eleitos naqueles círculos eleitorais a moda do colonizador, distribuídos pelos partidos MPLA, UNITA e PRS que ai disputou o pleito.




Se a Nação Lunda Tchokwe, tem 20 deputados na Assembleia Nacional de Angola, por que razão o governo nas suas estatísticas nos classificam no grupo de outros povos não especificados no mosaico étnico cultural; 37% são Umbundu, 25% são Quimbundos, 13% são Bacongos, 13% outros povos.




No governo central, o regime reconheceu que a nossa representação é igual a dos crioulos e mulatos de Angola ou seja 6%, com uma única figura de relevo já na porta para ser apeada, um território com mais de 6.000.000 de habitantes, com 52.3000 Km2, tamanho igual ao Reino da Espanha na EUROPA.




A política de ingratidão, arrogância e segmentação dos dirigentes Angolanos que colonizam a Lunda Tchokwe, chegou tão longe que não existe um único empresário de relevo na terra dos diamantes, sendo a Isabel dos Santos, generais e muitos crioulos amigos e familiares do Presidente José Eduardo dos Santos, os donos absolutos das minas de diamante naquele território só para tirar e a nós ficar os buracos abertos e ecossistema degradado.





Há mais de 230 dias que o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe endereçou um dossier a órgãos de soberanias com carácter autónomo; Presidência da Republica, Assembleia Nacional e o Poder Judiciário para se pronunciarem da “QUESTÃO LUNDA TCHOKWE”, até ao momento, nenhuma Instituição se dignou a dar sua cara publicamente.


SECRETARIO DE INFORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO, APRESENTOU OFICIALMENTE JORNAL O PROTECTORADO NA LUNDA-SUL, NOTE E MOXICO

SECRETARIO DE INFORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO, APRESENTOU OFICIALMENTE JORNAL O PROTECTORADO NA LUNDA-SUL, NOTE E MOXICO





O Secretario de Informação e Mobilização, Domingos Henrique Samujaia, apresentou oficialmente o Jornal “o protectorado a voz da nação Lunda Tchokwe”, na semana que findou a membros do Movimento e da Sociedade Civil na Lunda Sul, Norte e no Moxico, sobretudo em Saurimo, Luena, Cafunfo, Cuango, Dundo e foi enviado um emissário para a realização de uma cerimónia igual em Lucapa.




O jornal é um órgão do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, de informação geral e de opiniões que vai retratar a vida quotidiano do povo desde o Kuando Kubango, Moxico e a Lunda, movimento, historia, cultura e arte do nosso belo território sob custódia ou domínio do regime de Angola e do Presidente José Eduardo dos Santos.




A Juventude Patriótica e Unida Lunda Tchokwe, ocupara sempre as paginas douradas do jornal, a mesma esteve em grande no acto de lançamento com as suas criticas para o melhoramento do referido periódico, que para além de divulgar actividades do Movimento; a política, a economia, a sociedade, as entrevistas, os direitos humanos e o internacional fará parte das edições do jornal.



Este jornal é o elo de ligação entre o Movimento e o povo, é o meio de mobilização rumo a conquista da AUTONOMIA DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE.





quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

POLÍCIA DO REGIME DO PRESIDENTE JES NO CUANGO ATRAPALHADO COM AS DENUNCIAS DE VIOLAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS NAQUELA LOCALIDADE, PRENDE COMPUTADORES DE CIDADAOS INOCENTES

POLÍCIA DO REGIME DO PRESIDENTE JES NO CUANGO ATRAPALHADO COM AS DENUNCIAS DE VIOLAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS NAQUELA LOCALIDADE, PRENDE COMPUTADORES DE CIDADÃOS INOCENTES





De acordo com o cidadão Simão Adolfo Elinga, de 23 anos de idade, proprietário de um quiosque denominado SND, Lda. no Cuango, o proprietário realiza no local; fotocopias, gravações de musica para telemóveis, fotografias e coloca a disposição dos estudantes um computador para estes realizarem pesquisas via internet que os professores solicitam aos alunos, tal como acontece por Angola inteira incluindo a Nação Lunda Tchokwe.




O que este não esperava, teve lugar dia 18 de Fevereiro de 2014, logo cedo foi surpreendido por um grupo de Policiais do Comando Municipal do Cuango que apareceram para prenderem o Computador e o seu proprietário, com ele, mais um outro cidadão Lunda Tchokwe, Muxito Kabanga, que no dia-a-dia o ajuda no atendimento as populações que solicitam os seus serviços.

  


Presos desde o dia 18 á 20 de Fevereiro quando foram soltos mediante o pagamento de 30.000,00 Kz de multa, e, tudo pelas seguintes razões ou crime; deixar que as populações usem o seu computador para pesquisas na internet, a polícia alega que é a partir deste Computador que os membros dos direitos humanos e os do Protectorado usam para se comunicarem enviando emails que denunciam tais violações.



No preciso momento, a Policia deu soltura aos dois elementos, mais não lhe foi entregue o Computador. Simão Adolfo disse que, o Chefe da polícia lhe ameaçou não entregar-lhe o computador durante 20 dias, mesmo com o pagamento de multa já feito.





A polícia prendeu, para além do computador, modem, Pen Drivers, impressora e ainda os seguintes documentos; BI, registo eleitoral, cartão de militante e a declaração da autorização para o exercício da actividade comercial. Estes documentos e material ficaram presos sem nenhuma explicação, interrompendo assim o ganha-pão do cidadão.




A globalização veio para ficar definitivamente, muitos governos autoritários ainda não se aperceberam que estamos em pleno século XXI e nada mais vai voltar para o passado, ao invés de adaptarem-se a nova realidade de um mundo novo e tecnológico.




Hoje existem no mundo várias formas de comunicação e de envio de informações; telemóveis, IPADs, Câmaras fotográficas, etc, etc, que não é somente por um computador, não sabemos como é que os governos autoritários podem combater essa realidade.




 O governo angolano deveria é defender a ferro e fogo a integridade das populações, protege-los de quaisquer malfeitores e, essa responsabilidade é Policia em primeira instancia e não é de qualquer outra entidade.




Por Massolo no Cuango

REGIME DO PRESIDENTE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS ORDENA MORTES SELECTIVAS NA LUNDA TCHOKWE

REGIME DO PRESIDENTE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS ORDENA MORTES SELECTIVAS NA LUNDA TCHOKWE




Existe alguma razão para que o senhor Presidente José Eduardo dos Santos, nos últimos 10 anos, em seus discursos, ninguém lhe ouviu a repudiar ou a criar uma comissão de inquerido sobre tantas denúncias de assassinatos que ocorre na Lunda Tchokwe? Nas localidades bem identificados, o perímetro Xá-Muteba, Cuango, Cafunfo, Caungula e algumas vezes Cacolo, Lucapa e Nzaji?




Muitos chefes de estados e governos do nosso planeta, nos habituaram, que um simples louco que dispara contra um grupo de estudantes, o Presidente da Republica vai aquela localidade para consolar as famílias, vai a estação de rádio ou TV para repudiar a acção criminosa de um louco? Porque é que o senhor Presidente José Eduardo dos Santos, não faz o mesmo, nem que fosse um simples charme?




Porque se acção criminoso acontecer em Luanda, Benguela, Huila ou seja o Litoral, as autoridades do governo do Presidente José Eduardo dos Santos e do MPLA, até mesmo a sociedade religiosa vem ao publico condenar o referido acto, mas quando é na Lunda Tchokwe, ninguém fala nada?




MAIS UM ASSASSINATO DA BIKUARI



Por causa de diamante, a Sociedade Mineira do Cuango (SMC), deixa de alimentar carne de vaca e outros animais; agora a carne é o cidadão Lunda Tchokwe e Tchokwe provenientes e residente na Republica Democrática do Congo, algures na imensa Lunda Tchokwe.  




No dia 18 de Fevereiro de 2014, na área de Ngonga-Ngola/Xá-Muteba, foi torturado o jovem de nome Ndosi Anicé de 24 anos de idade, cuja fotografia documentamos, natural de RDC, residente no Bairro Ngonga-Ngola/Xá-Muteba, pela Segurança de Empresa mineira (BIKUARI substituta da TELESERVICE em 2011 pelas mesmas praticas de assassinatos); por não ter o malogrado pago o direito ilegal que lhe permitisse   ter acesso de garimpar.




Após a sessão de tortura dos seus algozes, já em mau estado, os seus carrascos (BIKUARI) transitaram-no para o hospital Regional de Cafunfo, onde veio a falecer pelas 7 horas do dia 19 de Fevereiro de 2014.




É lamentável!.. o que falta agora, é o regime do Presidente José Eduardo dos Santos transladar a Lunda Tchokwe para outro canto de Angola ou do Mundo.  




O nosso povo espera que o senhor Presidente José Eduardo dos Santos, repudie publicamente estes actos para desencorajar os seus autores materiais, que as autoridades policiais e judiciárias do seu Executivo na região os conhecem, mas não fazem nada, porque as empresas envolvidas pertencem aos seus GENERAIS  DAS FAA e a pessoas próximas da Presidência.



Por Fiel no Cuango