sábado, 5 de maio de 2012

Moco e Lopo convidados para dissertar na Fundação Agostinho Neto


Luanda - Numa iniciativa da Fundação Agostinho Neto, decorreu esta quinta-feira na sala de conferências da sede das AAA, aqui em Luanda, uma interessante e sólida "maratona", bem diferente daquelas, mais líquidas, que se costumam organizar por aí nos bairros ao "som" de incontáveis litros de cerveja, com a garantia antecipada de bebedeiras seguras e a um bom preço.

*Reginaldo Silva
Fonte: Morrodamaianga






Foi uma maratona de ideias, analises, reflexões, memórias e prognósticos a que a Fundação deu o nome enigmático de "Diálogos em Família", a fazer lembrar-nos as conversas de Marcelo Caetano.

O passado, o presente e o futuro de um país desfilaram durante algumas horas naquela sala com uma frontalidade nunca antes vista, de acordo com quem lá esteve, tendo em conta o estatuto da família proponente do debate.

Desde logo o sugestivo/provocador cartaz geral desta maratona, "O dia seguinte dos dirigentes e governantes", não podia deixar ninguém indiferente.

Depois, os sonantes nomes das pessoas convidadas a dissertarem sobre as distintas temáticas tornou o cartaz ainda mais aliciante/bombástico com as presenças de Lopo do Nascimento (A orfandade de quem fica e quem parte), Marcolino Moco (A alternância e a limitação de mandatos), João Melo (A herança de quem parte), Nelson Bonanvena (A escolha do novo líder), Vicente Pinto de Andrade (O partrimónio das famílias) e Sousa Jamba (Ficar em Angola ou partir).

Ao que me disseram Lopo do Nascimento foi a estrela desta maratona por algumas revelações feitas pelo veterano sobre dois dos seus dias seguintes, por sinal bastante complicados.  Ao que deixou entender, LN não quer mais voltar a ter nenhum dia seguinte.

Por outras palavras, terá sido em definitivo o adeus de Lopo à vida política activa?
Algum dia tinha que ser...