O evento foi organizado pela fundação Escom em parceria com as autoridades ministeriais contando com a participação de duzentas pessoas entre as quais académicos, políticos e estudiosos de cultura e áreas do conhecimento com ela relacionadas.
Foi principal objectivo deste certame segundo José Serra Van- Dúnem convidado para o acto da abertura, trazer luz à história e despertar conhecimento as novas gerações.
Em grande número estiveram estudantes. Curiosamente da faculdade de Arquitectura. Eles explicaram do porque da presença.
De Portugal veio Manuel Laranjeira Rodrigues de Areia. O académico da Universidade de Coimbra dissertou o tema “Arte Tchokwe da diáspora”.
Perguntei do porquê da cultura Tchokwe e não qualquer outra?
As comunicações dos prelectores têm suscitado vários questionamentos.
Apesar do fenómeno ter ocorrido com grande intensidade no período da guerra civil, as peças de arte do país continuam nos dias que correm a ser transportadas ilegalmente para fora das fronteiras.
Solicitada por nós a falar sobre o assunto a ministra deixou a entender que está ao corrente da situação.
Mas foi para saber de passos concretos que estão a ser dados pelas autoridades locais, para trazer à procedência o material eventualmente espoliado de Angola que insistimos!
A conferência conheceu um dos momentos altos com o lançamento da versão em português da obra da belga Marie Louise Bastin publicado em 1961, com o título “Arte Decorativa Tchokwe”.
Quis a organização homenagear esta ilustre investigadora falecida em 2000, pelo contributo ao conhecimento sobre uma das mais ricas e preservada cultura do continente.
FONTE:VOA - Voz da America