quinta-feira, 2 de março de 2017

Transparência e credibilidade nas eleições em debate em Angola, Protectorado Lunda Tchokwe também esteve presente

Transparência e credibilidade nas eleições em debate em Angola, Protectorado Lunda Tchokwe também esteve presente


No encontro que teve lugar no Centro de Convenções de Talatona, a Delegação do Protectorado Lunda Tchokwe convidada ao certame, esteve representada pelo Secretario de Informação e Mobilização Domingos Henrique Samujaia e pelo Director do Gabinete do Presidente do Movimento Sr Fidel Sonhi Muandumba.


O Fórum Eleições 2017 Transparência e Credibilidade Eleitoral, o papel da Sociedade Civil e Mídia, é um projecto do Instituto Angolano de Sistemas Eletorais e Democracia, Sindicato dos Jornalistas Angolanos e  OBEA- Observatório Eleitoral Angolano, Fórum que inclui outras 24 organizações.


NO FÓRUM DE TALATONA


Isaías Samakuva critica inauguração de infra-estruturas e Adão de Almeida defende avanços no país.


Líderes religiosos, representantes de organizações não governamentais e jornalistas angolanos realizaram nesta quarta-feira, 1, um Fórum sobre o papel da sociedade civil e da imprensa para a credibilidade das eleições.


Foram preletores o secretário de Estado do Ministério da Administração do Território, Adão de Almeida, o consultor Augusto Santana, o reverendo Ntony Nzinga e o jornalista Ismael Mateus.



No debate ficou evidente que continuam as queixas e desconfianças em relação à credibilidade e transparência do pleito eleitoral de Agosto.

Isaías Samakuva, presidente da UNITA, mostrou-se descontente com as inaugurações de infra-estruturas em tempos de eleições.

“Conheço países que até três meses antes das eleições não podem haver inaugurações”, disse.

Por seu lado, Adão de Almeida, secretário de Estado do Ministério da Administração do Território, entende que muitas das desconfianças têm como base o preconceito e que muitas vezes os partidos políticos não olham para o grau de organização interna.

“Nunca vemos para o lado de cá, só vemos para o lado de lá, às vezes há processos mal instruídos, nomes repetidos, é sempre fácil ver para as coisas más, se olharem para as coisas boas desde 1992 para cá temos mais razões para nos orgulharmos”, sublinhou o governante.

Entretanto, José Patrocínio, coordenador da Omunga, apela a um maior dialogo e observação de todos os interessados porque “é importante conversar”.


Fonte:VOANEWS