COMUNICADO DE IMPRENSA
SOBRE DENUNCIAS DE PLANOS DO GOVERNO CONTRA O MOVIMENTO DO
PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE
O Comité
Executivo Nacional do Movimento do
Protectorado em Luanda, tomou conhecimento de fonte digna de confiança, sobre planos
da Secreta e da contra inteligência do Executivo do Presidente José Eduardo dos
Santos, para destruir o Movimento que
reivindica Autonomia Lunda Tchokwe, consubstanciado no seguinte:
1.º
Em reuniões
de estratégias realizadas no corrente ano, na Província do Namibe e em Luanda, os
Serviços Secretos e de contra inteligência, ao procederem a análise política da
situação nas Lundas, a crise financeira e o pleito eleitoral de 2017, gizaram
um plano com as seguintes acções contra o Movimento do Protectorado Lunda
Tchokwe:
a).- Criação de grupos fantasmas de tropas e sua
infiltração em vários pontos no interior da Lunda Tchokwe, cuja primeira acção
já se encontra no terreno, várias Unidades militares espalhadas nas matas,
sobretudo na Lunda Norte, Sul e Moxico;
b).- Com a presença destes militares, as acções
seguintes serão os ataques as aldeias, povoações e a viaturas de forma
indiscriminada, e contra as populações indefesas tal como aconteceu no passado
recente da guerra civil angolana MPLA-UNITA, estas acções serão imputadas ao
movimento do protectorado Lunda Tchokwe, tento em conta as aluditas informações
de possíveis ataques terroristas segundo acusações feitas em Fevereiro de 2016 pelo
Governo que vaticinava vir a existir acções do genero na Lunda e em Cabinda;
c).- Com estas acções macabras, estarão criadas
as condições, para que o Presidente José Eduardo dos Santos, ordene a partir de
Luanda as detenções e prisões para com os membros de Direcção e Líderança do
Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, como aconteu com a ceita a Luz do
Mundo;
d).- Estas acções visam ao mesmo tempo a
inviabilização do pleito eleitoral de 2017, o que permitirá o Presidente José
Eduardo dos Santos, anunciar a instabilidade politico militar no país e a falta
de condições de segurança para a realização das eleições.
2.º
O SINSE,
SIC, SISM e outros serviços secretos e de inteligência do Executivo Angolano,
em suas análises, tentam ligar o Movimento do Protectorado com o Partido PRS,
tudo por causa do símbolo, o “Pensador”, a semelhança das cores de Bandeiras e
nas insígnia de ambas as instituições, e, os dois líderes serem ambos nacionais
Lunda Tchokwe, o que poderá vir a penalizar aquela formação partidária no
mosaico angolano em 2017 ou eventual diminuição de deputados.
3.º
Presentemente
uma grande componente militar, altamente equipada com meios militares
sofisticados, aviões de combate, Helicópteros, etc., idos de diversos pontos de
Angola já se encontra a fazer manobras nas regiões de Cafunfo, Cuango,
Caungula, Loremo e Camaxilo, onde as populações estão a viver momentos de
agitação e panico.
4.º
O Movimento
do Protectorado Lunda Tchokwe, tem vindo a denunciar e a reafirmar o seguinte ao
longo dos últimos anos:
a).- Que o Movimento não tem Exercito, sua acção
é civica, portanto pacifica, por via do diálogo ou jurídica por via dos
tribunais, da ONU, da União Áfricana, União Europeia e do envolvimento da
Comunidade Internacional;
b).- Temos denunciado a presença massiva de
tropas Angolanas no interior da Lunda Tchokwe, bem como unidades especiais da
Policia Nacional;
c).- Temos denunciado acções subversivas,
perseguições, ameaças de mortes, prisões arbitrárias, brutalidade violenta,
clonagem e escutas telefonicas, controlo e acompanhamento milimetrico de
membros e activistas, criação de alas e aliciamentos de responsáveis das
estruturas centrais, com forte campanha contra a líderança do Movimento do
Protectorado Lunda Tchokwe, com acusações aberrantes, as de que o líder já foi comprado pelo Governo Angolano, o
objectivo desta campanha, desmotivar a aderência e desmobilizar militantes da
organização.
5.º
O Movimento
do Protectorado Lunda Tchokwe, exorta o Governo do Presidente José Eduardo dos
Santos, as forças da Ordem e Segurança Nacional, os serviços secretos e de
inteligência a pautar pela civilização; pela convivência salutar de todos os
estratos étnicolínguisticos da heterogeneidade de Angola; evitar banhos de
sangue inocente por causa da ambição ao poder; que não se repita mais monte
sumi no Huambo; que não se repita mais o desaparecimento de 174 cidadãos Lunda
Tchokwes como em Junho de 2015 no Cafunfo ou os massacres de mais de 3000 pessoas em “Jaribu e Kambau” em Lucapa e Calonda em 1995, garimpeiros confundidos
com tropas da UNITA.
6.º
O Movimento
do Protectorado, exorta Comunidade Internacional e Nacional, Sociedade Civil,
Partidos Políticos Angolanos, Igrejas e organizações de defesa dos direitos
humanos a estarem atentos aos actos premeditados maquiavélico do regime
Angolano contra o povo Lunda Tchokwe; atentados contra a democracia e a
diferença de opiniões; autoritarismo da ditadura tiranica incapaz de dialogar,
e, que sempre optou pelo vandalismo e terrorismo de estado.
7.º
Finalmente,
o Movimento do Protectorado, reafirma sua disposição de sempre, aberto para o
diálogo; reafirma a continuação da luta até o estabelecimento da Autonomia
Lunda Tchokwe igual a ESCÓCIA no
Reino Unido; exorta seus membros e activistas para não se intimidarem com as ameaças
e perseguições do regime Angolano e, a
sermos solidários com todos os povos oprimidos, injustiçados e amantes
da PAZ Universal.
Luanda, aos
24 de Agosto de 2016.-
COMITÉ
EXECUTIVO NACIONAL