quarta-feira, 24 de agosto de 2016

A ELITE DAS 34 FAMÍLIAS DOMINANTES EM ANGOLA, QUE SUSTENTA O REGIME TIRÂNICO JES/MPLA

A ELITE DAS 34 FAMÍLIAS DOMINANTES EM ANGOLA, QUE SUSTENTA O REGIME TIRÂNICO JES/MPLA



Segundo  Thomas Bottomore, a palavra elite (do Francês élite, substantivação do antigo particípio passado eslit, de élire “'escolher, eleger”, este do latim vulgar exlegere, do latim clássico eligere, 'escolher') era usada durante o século XVIII para nomear produtos de qualidade excepcional.


Posteriormente, o seu emprego foi expandido para abarcar grupos sociais superiores, tais como as unidades militares de primeira linha ou os elementos mais altos da nobreza.  Assim, de modo geral, o termo “elite” designa um grupo dominante na sociedade ou um grupo localizado em uma camada hierárquica superior, em uma dada estratificação social, é o caso concreto de Angola, existe mais de 34 famílias dominantes; no campo da politica, economia, no campo militar e policial, os mesmos que também dominam os meios de comunicação social estatal e a Banca.


A teoria das elites foi plasmada no pensamento de Gaetano Mosca, com sua doutrina da classe política;  Vilfredo Pareto, com sua teoria da circulação das elites, na qual utiliza o termo “elite” como uma alternativa ao conceito de classe dominante de Karl Marx; Robert Michels, com sua concepção da lei de ferro da oligarquia, como estas mais de 34 famílias de LUANDA ou do Reino de Ndongo, se o são na realidade ou ainda provenientes de S. Tomé, Cabo Verde, Guiné Bissau, Congos, Portugal, sem nenhum sentimentalismo tribal ou de Xenofobia, simplesmente dizer a verdade e outras paragens que ao longo dos séculos se estabeleceram aqui, hoje tornaram-se, dominantes com todos os poderes sobre os outros povos, em certa medida mais crueis, que o Europeu colonizador.


Charles Wright  Mills utiliza o termo para referir-se a um grupo situado em uma posição hierárquica superior, numa dada organização, dotado de poder de decisão política, económica e mesmo militar.


Robert Dahl descreve a elite como o grupo minoritário que exerce dominação política sobre a maioria, dentro de um sistema de poder democrático, o contrário em Angola, onde um grupo minoritário de mais de 34 famílias, assimilados da administração colonial português domina a politica, a economia e finge que são democráticos, mas semeiam todos os males conhecidos na fase da terra, corrupção, pacto satânico, nepotismo e tudo sob a bandeira JES/MPLA, vanguarda Leninista do proletário Angolano do século XXI.


Elite pode ser uma referência genérica a grupos posicionados em locais hierárquicos de diferentes instituições públicas, partidos ou organizações de classe, ou seja, pode ser entendido simplesmente como aqueles que têm capacidade de tomar decisões políticas ou económicas.


Pode ainda designar aquelas pessoas ou grupos capazes de formar e difundir opiniões que servem como referência para os demais membros da sociedade. Neste caso, elite seria um sinônimo tanto para “liderança” quanto para “formadores de opinião”, no caso de Angola, deveriam ser os comentaristas de TV ou de Rádio, o objectivo, moldar e formatar a sociedade para os designios de um regime totalitário, colonizador preto do novo estilo em África.


Outra forma de identificar uma elite é aproximando-a da categoria “Clássica Dirigente”, ou seja, um intelectual orgânico, tal como definido por Gramsci. Neste caso, a ideia deformação da opinião pública é substituída pela ideia de construção ideológica (comunismo Leninismo o exemplo palpável de Angola de 1975 - 2016), entendida como a direcção política em um dado momento histórico. Sob este aspecto, a elite cumpriria também o papel de dirigente cultural.

NOBREZA E  ELITE, QUE DIFERENÇA?..



A nobreza representa o estamento de maior estrato, sendo geralmente hereditária. Uma classe social, a nobreza era, tal como o clero e o povo, um dos três estados ou ordens que compunham a sociedade na Europa da Idade Média e Idade Moderna.


Aos nobres pertenciam grande parte dos territórios conquistados, recebidos dos MONARCAS como prémio das vitórias nas batalhas e, portanto, o controle Politico. Beneficiavam de duas regalias muito importantes: a jurisdição privativa sobre os moradores dos seus domínios senhoriais (isso até o fim da Idade Média, no século XIV) e a isenção de tributos, além de outros privilégios, tais como o alódio. A nobreza está associada a um título nobiliárquico e pode estar ligada ao governo de um território, sendo que cada país tem as suas regras quanto a nobiliarquia.


Quando uma família nobre é a soberana de um território, passa a ser denominada de Casa. Exemplo: Rei - Reino - Casa + (nome da família), Duque - Ducado - Casa + (nome da família).


 As famílias da alta nobreza - algumas das quais linhas familiares cadetes da casa real, tanto legítimas quanto ilegítimas, isto é, que descendem de reis através de príncipes não herdeiros ao trono ou de filhos ilegítimos dos monarcas -, são também denominadas de Casa, mesmo não sendo soberanas. Por causa dessa importância, com o tempo alguma grande casa do reino poderia ascender à realeza, seja por extinção da linhagem real, batalhas ou politicas ou seja imposição. Aos nobres associam-se os títulos de nobiliárquicos segundo a importância, prestígio ou ascendência do indivíduo e também os brasões de armas de suas famílias.


Com o advento do Renascimento e da Idade Moderna, a nobreza passou a tomar cada vez mais caráter cortesão, sem ligação com o governo em si, principalmente devido a transição de muitas monarquias, a partir do século XVII, de absolutismo para monarquia constitucional.


A nobreza continua a viver e existir como estamento social, mas sem o mesmo poderio de outrora. Sendo uma instituição oficial nas 44 monarquias da actualidade, e uma instituição de caráter privado nos países onde está extinta. Muitos são hoje politicos, artistas, banqueiros, grandes empresários, jet setters, etc. Outros preferem dedicar-se mais a gerir o patrimônio histórico-cultural herdado (nos casos em que o patrimônio familiar é conservado), como obras de arte, joias, castelos, palácios, Hoteis, solares, propriedades rurais, reliquias familiares (que muitas vezes são relíquias que têm papel importante na história), etc.


Os nobres da actualidade muitas vezes são retratados em meios de comunicação, mas, principalmente, nas revistas que cobrem a realeza e a nobreza no ocidente.


ELITE DA COESÃO EM ANGOLA DESDE 1789 - 1992



De acordo com a revista Africana, essa elite em vias de extinção, mas bem presente, menciona simplesmente os feitos dos de LUANDA, ou seja dos crioulos e assimilados como sendo bibliotecas bafiantes de Angola, tão valioso património e legado das novas gerações.


E, as outras latitudes; Reino do Congo, Reino Lunda Tchokwe, Reino do Bailundo e do Kwanhama, que dizem ser também parte de Angola? Não têm sua elite bafiante? Não tem valiosos intelectuais e homens pensantes que fizeram a sua história?

Confira a lista a seguir…

1-Padre Manuel Patrício de Castro/Correia; 6- João 1789-1833; 2-Joaquim António de Carvalho Menezes 1794-1848; 3- Manuel Alves da Costa Francina 1820-1869; 4- José de Fontes Pereira 1836-1901; 5- Cónego António José do Nascimento Assunção Arantes Braga 1836- 1902; 6- João Assunção Arantes Braga 1838-1885; 7- Lino Maria de Sousa Araújo 1842- 1907; 8- J. Dias Cordeiro da Mata 1867-1910; 9- Francisco Ribeiro das Necessidade Castelbranco 1870-1911; 10- Pedro Félix Machado 1870-1905; 11- Augusto Pereira Tadeu Bastos 1871-1936; 12- António de Assis Júnior 1877-1960; 13- Amílcar Branca Martins da Cruz 1879-1958; 14- Pedro da Paixão Franco 1880-1911; 15- José Manuel Morgado 1890-1952; 16- Alberto Jorge Ferreira de Lemos 1891-1975; 17- António Joaquim de Miranda 1892; 18- Cónego Manuel Joaquim Mendes das Neves 1895-1966; 19- Sebastião José da Costa 1895-1958; 20- José Carlos Vieira Lopes 1896-1956; 21- Sebastião de Sousa Araújo 1897-1932; 22- Lourenço Mendes da Conceição 1902-1972; 23- Manuel Bento Ribeiro 1903-1979; 24- Roberto Silva 1905-1982; 25- Américo Alves Machado 1913-1956; 26- Maurício Caetano 1916-1985; 27- Mário da Silva Araújo 1916-1979; 28- Anibal da Silva Melo 1917-1976; 29- Geraldo Bessa Victor 1917-1980; 30- António Agostinho Neto 1922-1979; 31- Ayres de Almeida Santos 1921-1991; 32- Mário Coelho Pinto de Andrade 1927-1992; 34- Mário António Fernandes de Oliveira 1934-1989; Ernesto Lara (Filho).