A ELITE DAS 34 FAMÍLIAS
DOMINANTES EM ANGOLA, QUE SUSTENTA O REGIME TIRÂNICO JES/MPLA
Segundo
Thomas Bottomore, a
palavra elite (do Francês élite, substantivação do
antigo particípio passado eslit, de élire “'escolher, eleger”,
este do latim vulgar exlegere, do latim clássico eligere, 'escolher')
era usada durante o século
XVIII para nomear produtos de qualidade excepcional.
Posteriormente,
o seu emprego foi expandido para abarcar grupos sociais superiores, tais
como as unidades militares de primeira linha ou os elementos mais altos
da nobreza. Assim, de modo geral, o
termo “elite” designa um grupo dominante na sociedade ou um grupo
localizado em uma camada hierárquica superior, em uma dada estratificação
social, é o caso concreto de Angola, existe mais de 34 famílias dominantes; no
campo da politica, economia, no campo militar e policial, os mesmos que também
dominam os meios de comunicação social estatal e a Banca.
A teoria das
elites foi plasmada no pensamento de Gaetano
Mosca, com sua doutrina da classe política; Vilfredo Pareto, com sua teoria da circulação das elites, na
qual utiliza o termo “elite” como uma alternativa ao conceito de classe
dominante de Karl Marx; Robert
Michels, com sua concepção da lei de ferro da oligarquia, como
estas mais de 34 famílias de LUANDA
ou do Reino de Ndongo, se o são na realidade ou ainda provenientes de S. Tomé, Cabo
Verde, Guiné Bissau, Congos, Portugal, sem nenhum sentimentalismo tribal ou de
Xenofobia, simplesmente dizer a verdade e outras paragens que ao longo dos
séculos se estabeleceram aqui, hoje tornaram-se, dominantes com todos os
poderes sobre os outros povos, em certa medida mais crueis, que o Europeu
colonizador.
Charles Wright Mills utiliza
o termo para referir-se a um grupo situado em uma posição hierárquica
superior, numa dada organização, dotado de poder de decisão política, económica e mesmo militar.
Robert Dahl descreve a elite como o
grupo minoritário que exerce dominação política sobre a maioria, dentro de um
sistema de poder democrático, o contrário em Angola, onde um grupo minoritário
de mais de 34 famílias, assimilados da administração colonial português domina
a politica, a economia e finge que são democráticos, mas semeiam todos os males
conhecidos na fase da terra, corrupção, pacto satânico, nepotismo e tudo sob a
bandeira JES/MPLA, vanguarda Leninista do proletário Angolano do século XXI.
Elite pode
ser uma referência genérica a grupos posicionados em locais hierárquicos de
diferentes instituições públicas, partidos ou organizações de classe, ou seja,
pode ser entendido simplesmente como aqueles que têm capacidade de tomar
decisões políticas ou económicas.
Pode ainda
designar aquelas pessoas ou grupos capazes de formar e difundir opiniões que
servem como referência para os demais membros da sociedade. Neste caso, elite
seria um sinônimo tanto para “liderança” quanto para “formadores de opinião”,
no caso de Angola, deveriam ser os comentaristas de TV ou de Rádio, o
objectivo, moldar e formatar a sociedade para os designios de um regime
totalitário, colonizador preto do novo estilo em África.
Outra forma
de identificar uma elite é aproximando-a da categoria “Clássica Dirigente”, ou
seja, um intelectual orgânico, tal como definido por Gramsci. Neste caso,
a ideia deformação da opinião pública é substituída pela ideia
de construção ideológica (comunismo Leninismo o exemplo palpável de Angola
de 1975 - 2016), entendida como a direcção política em um dado momento histórico.
Sob este aspecto, a elite cumpriria também o papel de dirigente cultural.
NOBREZA E ELITE, QUE DIFERENÇA?..
A nobreza representa
o estamento de maior estrato, sendo geralmente hereditária.
Uma classe social, a nobreza era, tal como o clero e o povo, um
dos três estados ou ordens que compunham a sociedade na Europa da Idade
Média e Idade Moderna.
Aos nobres pertenciam
grande parte dos territórios conquistados, recebidos dos MONARCAS como
prémio das vitórias nas batalhas e, portanto, o controle Politico.
Beneficiavam de duas regalias muito importantes: a jurisdição privativa
sobre os moradores dos seus domínios senhoriais (isso até o fim
da Idade Média, no século XIV) e a isenção de tributos, além de outros
privilégios, tais como o alódio. A nobreza está associada a um título
nobiliárquico e pode estar ligada ao governo de um território, sendo que
cada país tem as suas regras quanto a nobiliarquia.
Quando uma
família nobre é a soberana de um território, passa a ser denominada
de Casa. Exemplo: Rei - Reino - Casa + (nome da família), Duque -
Ducado - Casa + (nome da família).
As famílias da alta nobreza - algumas das
quais linhas familiares cadetes da casa real, tanto legítimas quanto
ilegítimas, isto é, que descendem de reis através de príncipes não herdeiros ao
trono ou de filhos ilegítimos dos monarcas -, são também denominadas de Casa,
mesmo não sendo soberanas. Por causa dessa importância, com o tempo alguma
grande casa do reino poderia ascender à realeza, seja por extinção da linhagem
real, batalhas ou politicas ou seja imposição. Aos nobres associam-se
os títulos de nobiliárquicos segundo a importância, prestígio ou
ascendência do indivíduo e também os brasões de armas de suas
famílias.
Com o
advento do Renascimento e da Idade Moderna, a nobreza passou a tomar
cada vez mais caráter cortesão, sem ligação com o governo em si, principalmente
devido a transição de muitas monarquias, a partir do século XVII,
de absolutismo para monarquia constitucional.
A nobreza
continua a viver e existir como estamento social, mas sem o mesmo
poderio de outrora. Sendo uma instituição oficial nas 44 monarquias da
actualidade, e uma instituição de caráter privado nos países onde está extinta.
Muitos são hoje politicos, artistas, banqueiros, grandes empresários,
jet setters, etc. Outros preferem dedicar-se mais a gerir o patrimônio
histórico-cultural herdado (nos casos em que o patrimônio familiar é
conservado), como obras de arte, joias, castelos, palácios, Hoteis, solares,
propriedades rurais, reliquias familiares (que muitas vezes são relíquias
que têm papel importante na história), etc.
Os nobres da
actualidade muitas vezes são retratados em meios de comunicação, mas,
principalmente, nas revistas que cobrem a realeza e a nobreza no ocidente.
ELITE DA COESÃO EM ANGOLA DESDE
1789 - 1992
De acordo
com a revista Africana, essa elite em vias de extinção, mas bem presente,
menciona simplesmente os feitos dos de LUANDA, ou seja dos crioulos e
assimilados como sendo bibliotecas bafiantes de Angola, tão valioso património e legado das novas gerações.
E, as outras latitudes; Reino do Congo, Reino
Lunda Tchokwe, Reino do Bailundo e do Kwanhama, que dizem ser também parte de
Angola? Não têm sua elite bafiante? Não tem valiosos intelectuais e homens
pensantes que fizeram a sua história?
Confira a lista a seguir…
1-Padre
Manuel Patrício de Castro/Correia; 6- João 1789-1833;
2-Joaquim António de Carvalho Menezes 1794-1848;
3- Manuel Alves da Costa Francina 1820-1869;
4- José de Fontes Pereira 1836-1901;
5- Cónego António José do Nascimento Assunção Arantes Braga 1836- 1902; 6- João Assunção Arantes
Braga 1838-1885; 7- Lino Maria de
Sousa Araújo 1842- 1907; 8- J. Dias
Cordeiro da Mata 1867-1910; 9- Francisco
Ribeiro das Necessidade Castelbranco 1870-1911;
10- Pedro Félix Machado 1870-1905;
11- Augusto Pereira Tadeu Bastos 1871-1936;
12- António de Assis Júnior 1877-1960;
13- Amílcar Branca Martins da Cruz 1879-1958;
14- Pedro da Paixão Franco 1880-1911;
15- José Manuel Morgado 1890-1952; 16-
Alberto Jorge Ferreira de Lemos 1891-1975;
17- António Joaquim de Miranda 1892;
18- Cónego Manuel Joaquim Mendes das Neves 1895-1966;
19- Sebastião José da Costa 1895-1958;
20- José Carlos Vieira Lopes 1896-1956;
21- Sebastião de Sousa Araújo 1897-1932;
22- Lourenço Mendes da Conceição 1902-1972;
23- Manuel Bento Ribeiro 1903-1979;
24- Roberto Silva 1905-1982; 25- Américo
Alves Machado 1913-1956; 26- Maurício
Caetano 1916-1985; 27- Mário da
Silva Araújo 1916-1979; 28- Anibal
da Silva Melo 1917-1976; 29- Geraldo
Bessa Victor 1917-1980; 30- António
Agostinho Neto 1922-1979; 31- Ayres
de Almeida Santos 1921-1991; 32-
Mário Coelho Pinto de Andrade 1927-1992;
34- Mário António Fernandes de Oliveira 1934-1989;
Ernesto Lara (Filho).