sexta-feira, 3 de junho de 2016

DENÚNCIA: JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS, SINSE/SINFO E MPLA INVESTEM FORTEMENTE NA TENTATIVA PARA DESTRUIR O MOVIMENTO DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE

DENÚNCIA: JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS, SINSE/SINFO E MPLA INVESTEM FORTEMENTE NA TENTATIVA PARA DESTRUIR O MOVIMENTO DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE



A Comunidade Internacional; ONU, Conselho de Segurança, Governos dos Estados Unidos de América, Reino Unido, França, Alemanha, Bélgica, Portugal, União Europeia, União Africana, Embaixadores do Ocidente em Angola e não só, Núncio Apostólico em Angola, Papa Francisco em Particular, Partidos em oposição em Angola; UNITA, CASA-CE, PRS, FNLA, Bloco Democrático, PDP-ANA, ONGs de defesa dos Direitos Humanos, Amnistia Internacional, HWR, ONGs Nacionais, AJPD, Associação Mãos Livres, Igrejas, Sociedade Civil  e personalidades do mundo do Saber e Jornalistas…



O grupo técnico de inteligência  especializado da Casa Militar da Presidência da República de Angola, é o primeiro órgão afecto ao Presidente José Eduardo dos Santos, que desde há muito realiza acções de rotina, no que, este órgão da secreta Angolana chama de acompanhamento milimetrico a membros do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe.


A par deste órgão, adiciona-se o serviço de inteligência militar, as forças da Ordem Publica, ou seja a Policia, a Unidade de Protecção de Individualidades Protocolares, UPIP, o SINSE/SINFO, o MPLA e os grupos instalados nas Igrejas no interior da Nação Lunda Tchokwe, sem esquecer os Operativos do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas – FAA, que produzem falsos relatórios de suposto envolvimento do movimento com forças de desestabilização em África, como o extremismo Árabe, Boko Haram da Nigéria, Estado Islâmico, em cuja acusação, semear terrorismo em Angola sobretudo no território da Nação Lunda Tchokwe.



Os vários planos para a destruição do Movimento do Protectorado, consta entre os seguintes; acções psicológicas de pressão sobre a Liderança; criação de supostas alas; divisão por via de grupos étnicos no interior do movimento; aliciamentos de membros da cúpula; calunias; intrigas; oportunismos; infiltração de agentes; criação de falsos factos, tais como o Presidente do Movimento vendeu-se ao MPLA; intimidações, seguida de perseguições; prisões sem crime nem culpa para desencorajar os seguidores; compra de Jornalistas para não publicarem matérias sobre as actividades reivindicativa do Movimento, etc., etc.



Todas as armadilhas visam em primeiro lugar atingir a pessoa do Presidente José Mateus Zecamutchima, para acabar com o sonho da imensa maioria do povo Lunda Tchokwe – Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Norte.



Uma fonte dos serviços de inteligência, que pediu anonimato disse que foi projectado um plano que consiste essencialmente na perseguição de todos os membros do Movimento do Protectorado, a partir dos que se encontram na EUROPA, autoridades do Poder Tradicional, membros das Igrejas conotados com o movimento e acabar com a Liderança, colocando-os nas cadeias ou fazendo-os desaparecer, acusando-os de REBELIÃO, ou de outros crimes inexistentes susceptíveis de produzir condenação como aconteceu com os denominados “REVÚS” ou 15+2, etc.



A Tirania ditatorial e colonizador de JES/MPLA entende que o Movimento do Protectorado, pode provocar distúrbios durante a campanha para as eleições de 2017, as populações podem aderir as campanhas lançadas pelo Movimento que para tal vai focalizar a crise económica Angolana, que esta cada vez mais acentuar a extrema pobreza do povo Lunda Tchokwe, face a tal situação, as forças da ordem e segurança devem actuar com punho de firmeza, aplicando métodos coercivos de maior impacto e visibilidade pública.



Na Lunda Sul, elementos do SINSE/SINFO, membros do MPLA, estão a ir de casa em casa de Membros do Movimento do Protectorado e de lideres Religiosos, estão ameaça-los de morte, por causa de sua persistência ao movimento reivindicativo da “AUTONOMIA LUNDA TCHOKWE”.



Na semana passada, comitivas de membros do Comité Provincial do MPLA, da Lunda-Sul, desdobraram-se por  várias Igrejas na periferia de Saurimo, o objectivo central, impedir que crentes apoiem a causa justa e legítima da descolonização do regime de Luanda e liberdade para as populações Lunda Tchokwe.



Na região do Cafunfo/Cuango, a Policia esta a impedir passagens nos controlos de uma localidade para a outra a cidadãos conotados  com o Movimento do Protectorado, até seus familiares mais próximas não podem transitar. Estão sendo considerados de mensageiros do Movimento, BÍBLIA SAGRADA DIZ:



Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas,…o senhor zombará deles,..e no seu furor os confundirá”, mais a Bíblia também nos ensina;”Bem-aventurados os que observam o direito, que praticam a justiça em todos os tempos,… para que eu veja a prosperidade,..para não derramar e manchar a terra com sangue inocente e contaminar as suas obras”,.. José Eduardo dos Santos, o Presidente de Angola, esta completamente perdido e confundido, ao ordenar premeditadamente massacres contra o povo e a Nação Lunda Tchokwe.



Por outro lado, a fonte disse, que no Ministério do Interior apelidado, como sendo pertença aos cidadãos de S.Tomé e Principe e o da Justiça e dos Direitos Humanos, como pertença a cidadãos Cabo Verdianos, ventila-se a hipotesis de algum dia transformar a reivindicação, autentica, transparente e pública da Lunda Tchokwe, um direito histórico natural (Diário do Governo n.º 101 de 16 de maio de 1892  - Colecção de legislação (suplemento), pág.1434. Livro Branco de 1891, Questão da Lunda, pág.86. Sociedade de Geografia de Lisboa 1892 ) e divino, hipoteticamente como o caso “KALUPETEKA”, em que alguns tribunais como os de Cabinda, Luanda e Huambo, que mesmo sem culpabilidade, condena desde que as orientações partidocratas do Titular do Poder Executivo lhe ordenem para omitir o n.º1 do art.º 23.º (Princípio da Igualdade) da CRA (Constituição da República de Angola): “1. Todos são iguais perante a Constituição e a Lei ordem pública e se conformem com a Constituição e a lei”.



Este  regime tirânico, ditatorial e colonizador  age de forma inquisitorial, dai ter feito desaparecer mais de 174 cidadãos Nacionais Lunda Tchokwe em Junho de 2015, há um ano para cá,  na localidade de Cafunfo, rusgados em plena luz do Sol.




Hoje o cidadão Armando Mutondeno, Secretario Regional do Protectorado na Lunda-Sul  é vítima das mesmas praticas inquisitoriais, com o único crime, ser Lunda Tchokwe e reclamar o seu próprio direito a LIBERDADE…, porque o simples levar uma carta numa instituição publica não pode constituir um crime, aliás, a Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, o n.º 2 do artigo 7, é claro, “ninguém pode ser condenado por uma acção ou omissão que não constituia, em momento em que foi cometida, uma infracção punível”… o Movimento do Protectorado existe desde 1885, nós retomamos a reivindicação nos nossos dias, e temos trocada correspondência com instituições do Governo e recebidos na Assembleia Nacional.


Angola aderiu a Carta Africana em 1991, através da resolução n.º 1/91 de 19 de Janeiro do mesmo ano e publicada no diário da Republica n.º 3, aceita, aplica e cumpre os requisitos da referida carta, o artigo 19.º, todos os povos são iguais; gozam da mesma dignidade e têm os mesmos direitos. Nada pode justificar a dominação de um povo por outro, como é o caso da Nação Lunda Tchokwe sob dominação de Angola.



 Os n.ºs 1, 2 e 3 do artigo 20º e os artigos 21.º, 22.º e 23.º da mesma Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos são testemunhas da causa nobre, a Liberdade do Povo Lunda Tchokwe. José Eduardo dos Santos, não tem o direito de nos perseguir, prender ou matar, a sua consciência já o terá condenado faz tempo, nada absolutamente justifica, as acções do SINSE/SINFO, SISM ou do MPLA sobre o Movimento pacifico.



O DEBATE E O DIÁLOGO É O CAMINHO CERTO QUE CONDUZ A ESTABILIDADE POLITICA, A PAZ  E JUSTIÇA …



A Expedição Portuguesa ao Muatianvua 1884 – 1888, o livro Aspectos da delimitação das fronteiras de Angola, da Coimbra Editora 1999, do professor da Faculdade de Direito de Luanda e da Universidade Lusofona Joaquim Dias Marques de Oliveira, pag. 113, 114, 115, 116, 117, 118 e 119 bem como as pag. 308 à 311 espelham a realidade nua e crua da questão Lunda Tchokwe, e, a reivindicação de AUTONOMIA em troca da sua própria independência, enquanto JES/MPLA vem com a teorização macabra para matar quem pacificamente reivindica o que é seu…



O livro Branco sobre a “Questão da Lunda”  de Eduardo dos Santos, doc. N.º 12-A, pag.14, 154 – 156 e 161, 162, 163 e o Diário da Câmara dos senhores Deputados de 1891, sessão n.º30, pag.15, o parecer da Comissão de Cartografia de 7 de Dezembro de 1893, o telegrama de 25 de Março de 1894 da Legação de Portugal em Bruxelas para o Ministro e Secretario de Estado dos Negócios Estrangeiros, as declarações de Barbosa du Bocage e as declarações do Deputado Manuel de Arriaga, na sessão de 4 de Julho de 1891 são testemunhas inconfundíveis da reivindicação Lunda Tchokwe, que o Governo de Sua Majestade José Eduardo dos Santos deve respeitar e aceitar o diálogo saudável no lugar de manobras perigosas.





A comunidade Internacional; o Conselho de Segurança da ONU, o alto Comissariado dos direitos humanos da ONU, o corpo diplomático, organismos e agências internacionais, ONGs de defesa dos Direitos Humanos e a sociedade civil no geral, deve pressionar e desencorajar a actitude do Governo de José Eduardo dos Santos em Angola, sobretudo a de manipulação e fabricação de crimes inexistentes contra seus oponentes ou contra aqueles que reivindicam os seus direitos com acusação maliciosas e politizadas.