domingo, 10 de janeiro de 2016

NAÇÃO LUNDA TCHOKWE, NÚMEROS DA POBREZA QUE FALAM POR SI...

NAÇÃO LUNDA TCHOKWE, NÚMEROS DA POBREZA QUE FALAM POR SI...




Nação Lunda Tchokwe, desde o Dirico até ao Dundo (Fronteiras Sul e Norte), desde Xá-Muteba ou rio Lui até rio Cassai e Zambeze (Fronteiras Oeste e Leste), em um protectorado internacional, constituída por 581.073,06 km2, tamanho igual ao Reino da Espanha, a Nação Lunda Tchokwe (Kuando Kubango, Moxico e o distrito da antiga Lunda), tem uma população estimado em mais de 8.000.000 habitantes, que vivem com menos de um dólar por dia, o povo mais pobre do mundo – taxa de pobreza 98%, mesmo tendo o subsolo mais rico em mineiras, um espaço territorial apto para agricultura e a agropecuária por excelência.


Os diamantes da Nação Lunda Tchokwe, representam mais de 99% das vendas do regime angolano no exterior do país. Reconhecida mundialmente no dia 24 de Março de 1894, a Nação Lunda Tchokwe tem a cidade de Saurimo como Capital, o ITENGO capital histórico do seculo XIX, a localidade mantem a sua peculiaridade do passado, aqui jazem os restos mortais dos vários Soberanos Muatchissengues Watembos, as línguas faladas são, tchokwe 80% da população, Lunda 10% da população, 8% da população fala Nganguela, Mbunda, Lutchaze, Bangala, Pende, Luba, 2% outras línguas africanas.


O povo fala também o Português como língua de trabalho e comunicação oficial. Como religião, a Nação Lunda Tchokwe, professa o Cristianismo: 85% Catolicismo e Anglicanismo, 14% cultos Africanos e 0,1% professa o maomista, religiões, que são  recentes, impostas pela crescente migração de povos Oeste Africanos e Asiáticos em busca de sobrevivência nas terras da Lunda Tchokwe, onde exploram a população nativa com pequenos.



 O analfabetismo é no geral de 90%, as mulheres ocupam 75% desse número, com subnutrição crónica de 55% e uma taxa de mortalidade infantil de aproximadamente 600 por mil/nascidos.


Os recursos hídricos ocupam 85% de toda a superfície territorial da Nação Lunda Tchokwe, com destaque aos de maior caudal: Cuango, Lui, Zambeze, Cassai, Kuando, Chicapa, Luembe, Luangue, Cuilo, Luele e outros, correndo de sul para o norte na sua maioria.


O desemprego é na ordem dos 90% da população activa, isto é entre os 18 á 65 anos de idade, por falta de infraestruturas fabris ou reconstrução em alta escala que poderia garantir o emprego a sociedade. Os sistemas de saúde e ensino são precários, os mais pobres, por esta razão mais de 80% de crianças estão fora do ensino. A penas um médico para 114 mil habitantes.


A falta de professores e escolas é outro calcanhar de “Aquiles” que enferma a Nação Lunda Tchokwe, um professor para mil crianças, numa população de mais de 8.000.000 milhões habitantes, de acordo com o censo do regime Angolano de 2014.


A Nação Lunda Tchokwe com as regiões do Moxico e do Kuando Kubango, que são as mais penalizadas e prejudicadas em toda a extensão territorial de Angola, falta de estradas, de infra-estruturas e da descapitalização do pequeno empresário para a criação de negócio e do emprego para equilibrar a promoção do desenvolvimento e consequente redução da extrema pobreza.


No território Lunda Tchokwe tudo continua  em promessas teóricas, os desafios são gigantescos, o regime de Luanda á cerca de 8 anos, exactamente  no dia 20 de Agosto de 2008, havia anunciado na cidade de Saurimo, a quatro ventos que iria colocar os melhores filhos da Lunda para promover o seu desenvolvimento, que não passou de mero exercício de propaganda eleitoral daquele ano que não deixou de ser em 2012 também.


Sem xenofobia, mas a massiva invasão de emigrante ilegais é a pior marca registada do regime colonialista de Angola na Lunda Tchokwe, acrescida a isso, a violação aos direitos humanos, assassinatos, massacres de população indefeso, e tudo em nome dos diamantes.


O movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe, tem consciência a um compromisso que implica pesada responsabilidade para a criação de relações fortes e solidas, a importância da liberdade de expressão, dos direitos políticos, económicos e direitos humanos para a boa governação em um ambiente democrático, que é uma missão complexa mas não impossível, num território sem saída para o mar, dividido em vários clãs, tribos e povos, onde continua o desmantelamento das riquezas pela elite governativa de Luanda e onde a pobreza faz morada perene.


O generoso povo Lunda Tchokwe está preparado para arregaçar as mangas, cultivando a sua própria terra, criando emprego, bem-estar e a sua dignidade, sobretudo a história ensina-nos por excelência somos bons guerreiros que nunca fomos humilhados como desta vez em que o governo de Lisboa transitou sem consentimento dos Lunda os tratados de protectorado ao governo de Luanda em 1975 na cedência da independência de Angola. Por este facto exigimos no mínimo a sua AUTONOMIA.