domingo, 31 de janeiro de 2016

HÁ MAIS DE 9 MESES QUE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS IGNORA A CARTA DA EUROPEAN FREE ALLIANCE SOBRE AUTONOMIA DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE

HÁ MAIS DE 9 MESES QUE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS IGNORA A CARTA DA EUROPEAN FREE ALLIANCE SOBRE AUTONOMIA DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE



Em Janeiro de 2016, Angola cumpriu o primeiro dos seus dois anos de mandato no Conselho de Segurança das Nações Unidas, iniciado em 1 de Janeiro de 2015, o compromisso da tirania de Angola aquela Instituição Internacional era a de  privilegiar a prevenção e a resolução de conflitos para manter a paz e a segurança internacional, especialmente em África, continente assolado por inúmeras crises políticas e de guerras, incluindo os conflitos da Nação Lunda Tchokwe e o caso  Cabinda.


“O diálogo” com origem na palavra latina dialŏgus que, por sua vez, provém de um conceito grego, um diálogo é uma conversa entre duas ou mais pessoas, que manifestam as suas ideias ou afectos de forma alternativa. Neste sentido, um diálogo é também uma discussão ou uma troca de impressões com vista a chegar a um entendimento.



Na sua acepção mais habitual, o diálogo é uma modalidade do discurso oral e escrito através da qual comunicam entre si duas ou mais pessoas. Trata-se de uma troca de ideias por qualquer meio, directo ou indirecto.


O diálogo pode ser tanto uma conversa amável como uma violenta discussão. Porém, costuma-se falar do diálogo como sendo uma troca de ideias onde se aceitam os pensamentos do interlocutor e os participantes estão dispostos a mudar os seus próprios pontos de vista, daí haver um consenso quanto à necessidade de dialogar em variadíssimas áreas, como a política, no campo da guerra e dos conflitos territóriais por exemplo.



O regime tirânico de Angola e colonizador da Nação  Lunda Tchokwe  do Presidente José Eduardo dos Santos, em Maio de 2015, recebeu da EFA – European Free Alliance, uma agrupação de mais de 45 Associações e Partidos do velho continente, a Europa, uma carta que aquela Instituição da mais alta civilização ética e moral dos nossos tempos, a si endereçaram no intuito de que os Africanos seriamos capazes de demonstrar ao mundo que sem intervenção da Europa e das Nações Unidas poderiamos por via de diálogo resolvermos os nossos conflitos pacificamente.


Aqui não existe conflito propriamente dito, mas sim, colonização, que teve lugar em 1975 com a independência de Angola e a usurpação da Nação Lunda Tchokwe, porque  Portugal abandonou unilateralmente os tratados e não respeitou o espirito da lealdade do compromisso que havia assumido públicamente de proteger a nossa terra, conforme Art. 8.º - Portugal pelos seus delegados ou representantes reconhece todos os actuaes chefes e de futuro confirmará os que lhe succederem ou forem elevados a essa cathegoria segundo os usos e praxes e sejam confirmados pelo Muatianvua; e obriga-se a manter a integridade de todos os territórios sobre o seu PROTECTORADO e respeitará e fará respeitar os usos e costumes, emquanto  se não disponham a modifical-os de modo que possam instituir-se outros de effeitos mais salutares em proveito das terras e de seus habitantes”, do Tratado de Protectorado celebrado entre Portugal e a Corte do Muatiânvua aos 18 de Janeiro de 1887. CARVALHO, Henrique A D de – A Lunda, pp. 304-308.




A European Free Alliance – EFA, na sua Carta para o Presidente de Angola José Eduardo dos Santos, lembra que “o compromisso de todos os países membros da ONU, é o de reconhecer  o direito de autodeterminação para todas as pessoas e povos”. A EFA acredita que esse direito de autodeterminação é Universal, e, que pessoas, regiões e nações têm o direito de decidir sobre seu futuro.



O povo e a Nação Lunda Tchokwe, têm o direito inalienável de decidir o seu futuro; artigo 19º, 20º e 21º da Carta Africana dos Direitos Humanos e dos povos ou do homem, o mesmo diz a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Carta das Nações Unidas de que Angola é actualmente Membro não permanente do Conselho de Segurança.


A European Free Alliance diz na sua Carta de Maio de 2015 para a tirania do regime Angolano que, José Eduardo dos Santos “considere a decisão da Autonomia da Lunda. O povo Tchokwe esta a viver em condições difíceis e esta desiludida com o poder centralizado em Luanda”.


A carta da EFA finaliza com um forte pedido a José Eduardo dos Santos, “conceder a Lunda Tchokwe o estatuto de autonomia que permitiria o povo Tchokwe de construir um futuro melhor para a sua comunidade”, e que a acção do regime tirânico e colonizador serviria de um grande exemplo para outros estados em África e também na Europa.


Mais de 9 meses já passaram, e o Presidente José Eduardo dos Santos, continua no seu silêncio absoluto, ignorando todos estes apelos. Pelo mundo fora, vai enviado a falsa ideia de que, ele é um homem de paz e do diálogo, conforme o atesta seu discurso em Março de 2013;  ser convicção sua, que no contexto do mundo actual, em que os Estados democráticos e de direitos se afirmam cada vez mais e se envidam cada vez mais esforços no sentido do respeito dos direitos, liberdade e garantias dos cidadãos, a regra da resolução de conflitos deve ser o diálogo e o debate franco e aberto, como forma de alcançar o consenso, quando discursava na abertura do fórum Pan-africano fundamentos e recursos para uma cultura de paz, que decorreu de 27 à 28 de Março do pretérito ano de 2013, em Luanda, numa organização conjunta da UNESCO, União Africana e o Governo angolano”.



Para José Eduardo dos Santos o Presidente de Angola, “as questões de natureza interna, e mesmo as que possam ocorrer a nível internacional, não devem ser dirimidas por via da confrontação violenta, mas sim através da concertação e negociação permanentes, até se chegar a um acordo que dê resposta às aspirações das partes envolvidas, mas que ao mesmo tempo se conforme com os superiores interesses nacionais, tal como a soberania, a unidade e a integridade da nação e o respeito pela dignidade humana”.



Existem três coisas de grande valor ético na vida do homem, como politico ou como chefe de família: A humildade, A sinceridade  e  A amizade  com o compromisso, com eles ganhamos o respeito de todos, até do nosso adversário ou inimigo.



O Presidente José Eduardo dos Santos, a casta de Generais das Forças Armadas Angolanas que explora os diamantes da Nação Lunda Tchokwe, os seus filhos donos absolutos das minas e a elite do MPLA que também é parte integrante  da devastação da riqueza do nosso território, têm muita dificuldade e medo para a concretização do desejado “Diálogo”. O Presidente José Eduardo dos Santos, não tem como fugir  a carta da EUROPEAN FREE ALLIANCE e os apelos da Comunidade Internacional incluindo os da ONU sobre a Lunda Tchokwe.



O desafio é de que o Presidente José Eduardo dos Santos, tem de ser escravo das suas próprias palavras a de regra da resolução de conflitos deve ser o diálogo e o debate franco e aberto, como forma de alcançar o consenso, acreditamos piamente que ele não é um Tirano ou Ditador, porque os tiranos se sentem a encarnação de Deus na terra, se sentem poderosos, não respeita as leis que fazem adoptar, estão acima das constituições de seus paises, a crueldade no tirano não tem peso, nem medida e não pestaneja quando ordena a morte do opositor, cultivam sempre o culto a personalidade e a idolatria.



O povo Lunda Tchokwe vai continuar a sua luta até o estabelecimento da AUTONOMIA com o apoio de todos os povos do mundo amantes da Paz e da Justiça, como a EUROPEAN FREE ALLIANCE.