segunda-feira, 13 de outubro de 2014

FOI ENTREGUE EM NOVA YORK CARTA AO SECRETARIO GERAL DA ONU DA PRESIDÊNCIA DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE

FOI ENTREGUE EM NOVA YORK CARTA AO SECRETARIO GERAL DA ONU DA PRESIDÊNCIA DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE



New York – 11/10, uma carta da Presidência do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, fez entrada no Gabinete do Secretario Geral da ONU, Drº Ban ki-Moon em Nova York, Estados Unidos de América, esta é a terceira vez que o Movimento escreve para aquela Instancia das Nações Unidas.



O teor desta carta, segundo as nossas fontes, tem a ver com a solicitação de apoio da Comunidade Internacional para exercerem suas influências sobre o Presidente Angolano José Eduardo dos Santos a promover o “Dialogo”, pacifico com a Nação Lunda Tchokwe a sua Autonomia.



Aquando da passagem do Secretario de Estado Americano, John Kerry no primeiro semestre do corrente, por Angola, este foi portador de uma carta para o Presidente Barack Obama do Movimento do Protectorado, onde se pedia da Comunidade Internacional em particular os chefes de estados e de governos Africanos á conferencia Afro-Americano de Washington em Agosto passado, que abordassem a “Questão da Lunda Tchokwe”, com o estadista Angolano, que não se fez presente no acto daquela conferência.



O mundo hoje assiste impávidos os conflitos onde era impensável; Ucrânia, Síria, Iraq, RCA, RDC, Gaza, Estado Islâmico, tudo porque, os instrumentos da cultura de PAZ emanados pela Comunidade Internacional, simplesmente suas regras convivem na conivência dos fabricantes de armas, pelos interesses económicos e o controlo das riquezas mundiais pelos chamados multinacionais, pertenças a esta comunidade internacional em torno das Nações Unidas e seus organismos.



A ONU que defende a resolução de conflitos por via pacifico e pelo diálogo, tem agora o “DOSSIER LUNDA TCHOKWE” em sua posse, um processo pacífico em que a Comunidade Internacional é chamado a dar provas de que é capaz de fazer sentar a mesa partes conflituantes sem que haja violência armada.



A “Questão Lunda Tchokwe”, é um grande desafio para o SG da ONU, senhor Ban ki-Moon e a Comunidade Internacional; Estados Unidos de América, Reino Unido da Inglaterra, França, Alemanha, Rússia, China, Japão e os países Africanos que no quotidiano fazem apelos a resoluções pacificas e exigem o dialogo na “Conferencia dos Grandes Lagos” de que é José Eduardo dos Santos o Presidente em Exercício, onde terá despachado mais de 2000 soldados Angolanos a envolverem-se em conflitos alheios, tudo por falta da capacidade de dialogo.



Uma fonte Diplomática ocidental baseada em Luanda, que pediu anonimato, disse que a “Questão da Autonomia da Lunda Tchokwe”, tem muito a ver com os interesses económicos de grandes Monopólios internacionais sobre esta região e as desconfianças do Presidente José Eduardo dos Santos, de perder o peso de sua influência na tomada de decisões em termos de grandes investimos, o que poderia reduzir a sua influência no contexto das imposições que faz sobre vários líderes africanos.



A mesma fonte diplomática ocidental, reconhece que é necessária a AUTONOMIA da Lunda Tchokwe, para o bem da alternância política de Angola, o fim do poder monolítico ditatorial em Africa, o fim da violação aos direitos humanos, para além de que as autonomias aceleram mais o desenvolvimento.



E há um outro aspecto importante: os parceiros estrangeiros, grandes grupos económicos, que fizeram investimentos ou absorveram investimentos no solo LUNDA TCHOKWE, os grupos muito poderosos de forças económicas e políticas, a nível interno que aconselham o Presidente José Eduardo dos Santos a não promover o diálogo sobre a autonomia, já não tanto porque acreditam nas suas políticas, mas como forma de preservarem os seus negócios, os seus próprios interesses. Ele agora passa a ser refém dos interesses externos e daqueles que o rodeiam.



Se na Lunda Tchokwe haver guerra e violência descontrolada, José Eduardo dos Santos, será sacrificado por aqueles que hoje o aconselham a não promover o “Dialogo” sobre Autonomia, enquanto ele defende os caprichos de interesses económicos destes grupos.



Finalmente, os representantes da Missão Externa do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe a nível da Europa, fará entregue de cartas idênticas aos Governos dos estados Unidos de América, Reino Unido, Portugal, França, Bélgica, Alemanha, Rússia, China e o Vaticano com os mesmos objectivos.



Ao senhor Presidente José Eduardo dos Santos, cada crise tem os seus próprios desafios. Porque todo o mundo o aponta como único intransigente nos processos políticos internos? Como o único que, nem o seu próprio partido escuta? Como o único que, interferem em tudo e todos?



Mobuto Sese Seko, Jean-Bédel Bokassa, Idi Amin Dada, Mengistu Haile Mariam, Kamuzu Banda, Muamar Kadafi entre vários, foram testas de ferro e de ditaduras sangrentas em Africa, o fim deles foi o que todos nós conhecemos, viver os erros do passado para corrigir o nosso presente…