FOI ENTREGUE EM NOVA YORK CARTA AO SECRETARIO
GERAL DA ONU DA PRESIDÊNCIA DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE
New
York – 11/10, uma carta da Presidência do Movimento do Protectorado Lunda
Tchokwe, fez entrada no Gabinete do Secretario Geral da ONU, Drº Ban ki-Moon em
Nova York, Estados Unidos de América, esta é a terceira vez que o Movimento
escreve para aquela Instancia das Nações Unidas.
O
teor desta carta, segundo as nossas fontes, tem a ver com a solicitação de
apoio da Comunidade Internacional para exercerem suas influências sobre o
Presidente Angolano José Eduardo dos Santos a promover o “Dialogo”, pacifico
com a Nação Lunda Tchokwe a sua Autonomia.
Aquando
da passagem do Secretario de Estado Americano, John Kerry no primeiro semestre
do corrente, por Angola, este foi portador de uma carta para o Presidente
Barack Obama do Movimento do Protectorado, onde se pedia da Comunidade
Internacional em particular os chefes de estados e de governos Africanos á
conferencia Afro-Americano de Washington em Agosto passado, que abordassem a “Questão
da Lunda Tchokwe”, com o estadista Angolano, que não se fez presente no acto daquela
conferência.
O
mundo hoje assiste impávidos os conflitos onde era impensável; Ucrânia, Síria,
Iraq, RCA, RDC, Gaza, Estado Islâmico, tudo porque, os instrumentos da cultura
de PAZ emanados pela Comunidade Internacional, simplesmente suas regras
convivem na conivência dos fabricantes de armas, pelos interesses económicos e
o controlo das riquezas mundiais pelos chamados multinacionais, pertenças a
esta comunidade internacional em torno das Nações Unidas e seus organismos.
A
ONU que defende a resolução de conflitos por via pacifico e pelo diálogo, tem
agora o “DOSSIER LUNDA TCHOKWE” em sua posse, um processo pacífico em que a
Comunidade Internacional é chamado a dar provas de que é capaz de fazer sentar
a mesa partes conflituantes sem que haja violência armada.
A
“Questão Lunda Tchokwe”, é um grande desafio para o SG da ONU, senhor Ban ki-Moon
e a Comunidade Internacional; Estados Unidos de América, Reino Unido da
Inglaterra, França, Alemanha, Rússia, China, Japão e os países Africanos que no
quotidiano fazem apelos a resoluções pacificas e exigem o dialogo na “Conferencia
dos Grandes Lagos” de que é José Eduardo dos Santos o Presidente em Exercício,
onde terá despachado mais de 2000 soldados Angolanos a envolverem-se em
conflitos alheios, tudo por falta da capacidade de dialogo.
Uma
fonte Diplomática ocidental baseada em Luanda, que pediu anonimato, disse que a
“Questão da Autonomia da Lunda Tchokwe”, tem muito a ver com os interesses económicos
de grandes Monopólios internacionais sobre esta região e as desconfianças do Presidente
José Eduardo dos Santos, de perder o peso de sua influência na tomada de decisões
em termos de grandes investimos, o que poderia reduzir a sua influência no
contexto das imposições que faz sobre vários líderes africanos.
A
mesma fonte diplomática ocidental, reconhece que é necessária a AUTONOMIA da
Lunda Tchokwe, para o bem da alternância política de Angola, o fim do poder monolítico
ditatorial em Africa, o fim da violação aos direitos humanos, para além de que
as autonomias aceleram mais o desenvolvimento.
E
há um outro aspecto importante: os parceiros estrangeiros, grandes grupos
económicos, que fizeram investimentos ou absorveram investimentos no solo LUNDA
TCHOKWE, os grupos muito poderosos de forças económicas e políticas, a nível
interno que aconselham o Presidente José Eduardo dos Santos a não promover o diálogo
sobre a autonomia, já não tanto porque acreditam nas suas políticas, mas como
forma de preservarem os seus negócios, os seus próprios interesses. Ele agora
passa a ser refém dos interesses externos e daqueles que o rodeiam.
Se
na Lunda Tchokwe haver guerra e violência descontrolada, José Eduardo dos
Santos, será sacrificado por aqueles que hoje o aconselham a não promover o “Dialogo”
sobre Autonomia, enquanto ele defende os caprichos de interesses económicos destes
grupos.
Finalmente,
os representantes da Missão Externa do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe
a nível da Europa, fará entregue de cartas idênticas aos Governos dos estados
Unidos de América, Reino Unido, Portugal, França, Bélgica, Alemanha, Rússia,
China e o Vaticano com os mesmos objectivos.
Ao
senhor Presidente José Eduardo dos Santos, cada crise tem os seus próprios desafios.
Porque todo o mundo o aponta como único intransigente nos processos políticos internos?
Como o único que, nem o seu próprio partido escuta? Como o único que,
interferem em tudo e todos?
Mobuto
Sese Seko, Jean-Bédel Bokassa, Idi Amin Dada, Mengistu Haile Mariam, Kamuzu
Banda, Muamar Kadafi entre vários, foram testas de ferro e de ditaduras
sangrentas em Africa, o fim deles foi o que todos nós conhecemos, viver os
erros do passado para corrigir o nosso presente…