FLEC MAIS DIVIDIDO - ANNY DA SILVA KITEMBO
VICE-PRESIDENTE, DIZ NÃO VAI MAIS FAZER GUERRA E CONDENA OS EXILADOS DIRIGENTES
CABINDAS
Bruxelas - NOTA DE
IMPRENSA N°007 / VP-FLEC / 2014: Através desta nota de imprensa o
Gabinete do Vice Presidente da FLEC, leva ao conhecimento do povo de Cabinda e
à comunidade internacional o que segue:
Fonte: FLEC
Depois de Quarenta anos de
luta armada e de tanto sacrifício do sangue dos nossos compatriotas mortos pela
a defesa das aspirações legitimas do povo de Cabinda, cujo o resultado continua
a nos trazer destruição de aldeias, famílias, falta de educação, pobreza
extrema, exílio etc. ...
Eu Anny António da Silva
Kitembo, na qualidade de vice-Presidente eleito da FLEC segundo as disposições
estatutárias que regem a Frente de Libertação do Estado de Cabinda, a afirmo
aqui perante vocês , povo mártir de Cabinda o seguinte.
1 - O tão desejado dialogo
Inter Cabinda, o combate do respeito dos direitos humanos e a consolidação da
paz em Cabinda que todos queremos contribuir, é um conjunto de problemas graves
e sério que já não pode ser feito remotamente, longe das pessoas que
supostamente representam-nos, longe das realidades no terreno e com armas
na mão.
2 - Razão pela qual, ao
nosso pedido junto das autoridades angolanas de nos dar a oportunidade de se
reunir com nossos irmãos do FCD, foi aceite e aprovado pelo Chefe do Estado Sua
Excelência Presidente José Eduardo dos Santos que , pelo seu espírito de
abertura autorizou o contacto com o encontro de Brazzaville , através uma directiva
interna enviada ao Presidente do o Fórum Cabindes para o Dialogo ( cujo copia
em anexo), onde fomos afirmar o nosso compromisso com o dialogo em detrimento
da violência armada.
Se a FNLA e a UNITA que
num passado recente eram grandes movimentos de lutas de libertação como nos, se
comprometeram a de baixar as armas e virar as costas para a guerra para
defender democraticamente as suas ideias, por que razão, nos a FLEC não podemos
fazer o mesmo e tornar mais digno e credível a forma de defender as nossas
reivindicações?
E com esses termos que
declaro através desta nota de imprensa para o vosso conhecimento que a suposta
reunião de família que teve lugar em Paris, de quatro membros de uma família
não pode decidir sobre a exclusão de qualquer membro da FLEC em sua ausência,
no momento que estamos a falar da necessidade da união e coesão no seio da
FLEC, pensar e agir diferente nunca foi crime nem acto de traição, CHEGA DE
MENTIRAS E MANIPULACAO NO SEIO DO POVO.
Digo e repito que
doravante, nenhum líder Cabinda, independentemente de sua posição tem direito
de mandar ou instruir os filho e filhas de Cabinda a pegar em armas e ir morrer
na floresta ou viver nos campos de refugiados, sob o pretexto de defender
Cabinda, enquanto eles e suas famílias vivem longe beneficiando do Estatutos e
tudo tipo de apoio a custo do sangue de Cabindas.
A direcção política da
FLEC, menos os quatro membros da única família, decidimos dar a
credibilidade e dignidade a nossa luta, junto do povo e em Cabinda, de
trabalhar num quadro e estrutura responsável reconhecido pelo governo e
pela comunidade internacional, o Fórum Cabindes pelo Dialogo , estrutura que o
FLEC-FAC é cofundador...
SEPARATISMO OU TRIBALISMO?
A FLEC que em 1963 era uma
representação das três famílias políticas de Cabinda, MLEC, CAUNC e ALIAMA não
pode hoje se tornar num sucursal familiar que decide tudo e por todos. BASTA DE
SEPARATISMO.
Juntos com o Estado Maior
General, soldados, combatentes quadros e intelectuais Cabindas e outras
personalidades amantes da Paz e justiça, vamos continuar as iniciativas de
Brazzaville com o FCD para a Consolidação da PAZ em Cabinda sob a legítima sob
a responsabilidade da instituição do Estado e do governo de Angola, de acordo
com as recomendações da comunidade internacional e da União Europeia, em
particular …
Responsabilidade,
credibilidade e maturidade política obriga.
Feito em Bruxelas, em
sábado, Outubro 11, 2014
Anny Antonio da Silva
Kitembo
Vice-presidente da FLEC
Coordenador do pensamento
político do grupo e Moderador do novo projecto